Boa noite

Que essa nitoe vnhea savue e peurfamda que o amroa da aergila e da paz etsejam por tdoos os ldaos. Que Dues anebçoe e gradue nssoa fmíaila e aimogs. Aémm!

"As vezes caio, mas me levanto e sigo em frente, nunca desisto, porque a mão que me ampara não é a do cão, é a de Cristo"
Vida que segue...

Se fizer a reforma da previdência o país quebra”, diz Maria Lucia Fattorelli


Voz dissonante na narrativa dominante da necessidade inapelável da reforma da Previdência, Maria Lucia Fattorelli, coordenadora da Auditoria Cidadã da Dívida, afirma que a reforma não apenas não é a salvação da economia como, na verdade, se implantada ela quebrará o país.


Fundamentada em dados estatísticos e cálculos objetivos, a auditora fiscal tem argumentos suficientemente sólidos para desmentir a campanha publicitária tão maciça quanto ludibriadora de que os mais pobres pagarão menos ou que militares ficarão de fora (no trajeto feito para o encontro com a entrevistada, num intervalo de 9 estações de metrô, a propaganda – paga com recursos públicos – foi veiculada três vezes nos monitores do vagão).
Qual é o objetivo da reforma?
“O principal objetivo dessa reforma é introduzir um sistema de capitalização numa modalidade muito específica em que só o trabalhador contribui para uma conta individual e que não exige que as empresas participem. A participação patronal é colocada na PEC como uma ‘possibilidade’. É claro que essa possibilidade não vai acontecer porque se uma empresa contratar só pela capitalização o custo dela vai ser mais baixo. Até por uma questão concorrencial nenhuma empresa vai ser boazinha, pois o produto fica mais caro. O projeto ainda proíbe a participação governamental. Ou seja, é uma conta individual. Considerando a vantagem que trará para as empresas, todas as vagas que forem abertas colocarão essa condição de contratação. Diante dessa crise fabricada pelo Banco Central, o trabalhador vai aceitar a proposta da vaga com opção pela capitalização. A partir daí não tem volta, terá que se aposentar na modalidade capitalização.
A senhora tem dito que a reforma poderá quebrar o país caso seja aprovada. Por quê?
“Vamos pegar um exemplo de um trabalhador desempregado que já teve carteira assinada e tenha contribuído durante 15 anos para o INSS. Ela não pode entrar zerada numa continha, pois ela já pagou, o INSS recebeu 15 anos de contribuição. É evidente que o Estado terá que fazer um aporte a essa conta individual.
E é um universo grande…
Enorme, estamos falando de cerca de 60 milhões de brasileiros que estão na informalidade ou desemprego. No Chile, que implantou esse modelo e que tem um contingente de trabalhadores muito menor que o Brasil, o custo dessa transição foi de 136% do PIB. Esse parâmetro aqui – e arrisco que será mais – estamos falando de mais de R$ 9 trilhões. Quem vai pagar isso? É impagável. Por isso falo que ao contrário do que o governo diz, se aprovar a PEC 6/2019 o Brasil quebra.”
Além do Chile, outros 29 países já testaram a capitalização e quase todos se arrependeram. Quanto tempo demora para sentir o impacto da mudança?

“Há um estudo da Organização Internacional do Trabalho que analisou os 30 países que enveredaram por essa modalidade de capitalização e ali compreende-se que 18 já voltaram atrás e os 12 restantes estão entrando em colapso, estudando formas de sair. O Chile, que na época recebeu muitos elogios do FMI e do Banco Mundial por ter adotado o sistema, reimplantou a previdência única para dar algum amparo a seu povo já que 80% dos idosos recebem menos de meio salário mínimo. Ouvimos um representante chileno aqui na Frente Parlamentar da Previdência no Congresso Nacional e seu depoimento foi dramático. Aposentados chilenos estão precisando optar entre morar, ou comer, ou comprar remédios. O Chile tornou-se campeão de idosos indigentes pelas ruas, gente que era de classe média e que contribuiu a vida inteira. O número de suicídios entre eles é alto.”
O economista Eduardo Moreira fez uma conta e, segundo ele, nos próximos 20 anos a carga ficará somente para os mais pobres, aprofundando ainda mais a desigualdade.
“Isso. Na própria PEC há um documento chamado ‘Exposição de Motivos’. Isso é obrigatório, está lá, assinado pelo Paulo Guedes. Nesse anexo tem uma tabela que mostra de onde vai sair o R$ 1,2 trilhão que ele quer economizar. R$ 715 bi sairão do Regime Geral de Previdência que é onde estão as pessoas que recebem até 2 salários mínimos. Imensa maioria. Outros R$ 182,2 bi sairão do BPC que é pago a idosos miseráveis e deficientes físicos. Mesmo abatendo a redução da alíquota, isso representa mais de R$ 800 bi dos mais pobres. Mais de 70%. Então é mentira de que essa PEC será para combater privilégios.”
Por que é preciso essa economia?
“Esse pessoal que mente muito tem hora que deixa escapar uma verdade. Na posse do presidente do Banco Central ele disse com todas as letras que esse trilhão é para impulsionar a transição para o esquema de capitalização. Afirmou: ‘É pra isso que a gente precisa de um trilhão’. Então não vamos nos iludir, a proposta dessa PEC é implantar o sistema de capitalização. Mas é uma transição cara e, portanto, eles precisam de um trilhão logo de saída.”
Mas existe um déficit ou não?
“Quem fala em déficit nunca leu o artigo 195 da Constituição Federal. O modelo que temos não é de uma previdência isolada. É um sistema integrado que junta previdência, assistência e saúde. É uma seguridade social. Para se trabalhar é preciso ter acesso à saúde. Nossa previdência é para garantir uma assistência àqueles que estão à margem e para garantir uma aposentaria digna para aqueles que já cumpriram sua idade laboral. Além dos benefícios para todas as situações de vulnerabilidade: doença, invalidez, maternidade, desemprego, na orfandade. Nosso modelo é maravilhoso. A reforma que precisamos seria para melhorar isso.”
Não tem déficit?
“Desde 1988, promulgação da Constituição, até 2015 o conjunto de contribuições sociais que está previsto no artigo 195 foi mais do que suficiente para pagar as despesas com previdência. E o governo nem precisou participar com orçamento fiscal. A partir de 2016 o governo precisou pagar, mas isso está previsto na Constituição Federal! Então a história do déficit tem vários erros. O primeiro, abusivo, é quando se pega somente a contribuição da classe trabalhadora e da folha paga pelo empregador e esse total contribui com toda a despesa da previdência. Que conta é essa? Essa conta não tem amparo na CF. O segundo erro é afirmar que existe déficit na seguridade, ignorando que a CF prevê a participação do orçamento público.”
Se está previsto que deve completar, não pode ser considerado déficit. Entendi. E sempre teve sobras?
“Até 2015, sim. Durante vários anos sobraram mais de R$ 80 bi.”
E onde foi parar isso?
“É desviado por meio da DRU (Desvinculação da Receitas da União) e vários outros mecanismos para cumprir a meta de superávit primário e pagar juros da dívida pública que nunca passou por uma auditoria integral. Esse é o rombo que amarra o Brasil. Durante 20 anos, de 1995 a 2015, produzimos mais de R$ 1 trilhão de superávit primário. E nesse mesmo período a dívida interna saltou de R$ 86 bi para R$ 4 tri.”
O que fez a dívida explodir?


“Não foi gastança com servidor público, nem com a previdência, como diz o governo apoiado pela grande mídia que se locupleta desse sistema da dívida. O que faz explodir são os mecanismos que geram dívida e crise, assim o estoque da dívida aumenta, mas o dinheiro não chega no orçamento para que sejam feitos os investimentos necessários ao desenvolvimento socioeconômico. É um esquema que paga os maiores juros do planeta e evita que o dinheiro chegue ao crédito.”
Como se muda isso?
“Precisamos ter em mente que todo ano que alcançávamos superávit primário produzíamos um déficit nominal graças aos juros da dívida, ao custo financeiro, como a remuneração da sobra de caixas dos bancos, o que é um absurdo. A principal causa da quebra de empresas dos últimos anos foi a falta de acesso a crédito e isso levou milhões de brasileiros ao desemprego. Daí, empresa quebrada e trabalhador desempregado não pagam impostos. Quem ganha com isso? Só a cúpula dos mercados financeiros. Precisamos sair da caverna de Platão.”

Entrevista exclusiva do Diário do Centro do Mundo 

"As vezes caio, mas me levanto e sigo em frente, nunca desisto, porque a mão que me ampara não é a do cão, é a de Cristo" 
Vida que segue...

Ontem e hoje


Sabe o pior dessa realidade? É que um bocado de gente que desfrutou dos bons tempos dos governos petistas hoje dizem que está melhor. Oh, prazer esse de se enganar.

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Maria vai com as outras

- Banqueiros, rentistas, agiotas
e milionários são a favor
da reforma da previdência, e tu?
- Eu também. Pelo menos
tô do lado de quem tem dinheiro.


"As vezes caio, mas me levanto e sigo em frente, nunca desisto, porque a mão que me ampara não é a do cão, é a de Cristo" Vida que segue...

Eu te amo - uma crônica, por Orlando De Souza

A gente pode nem se dar conta.
Mas viver é um fechar e abrir de ciclos.

A gente está sempre redesenhando novos fins e começos.

Verdade é que na vida, ciclos se fecham, independentemente das nossas vontades.

Depois que um ciclo se fecha, o que fica é a sensação do dever cumprido, isso em tese, ao menos.

Existe um sentimento que após a passagem de um ciclo permanece em nós: a saudade.

Tem gente por aí sentindo saudade do que não viveu, outros sentem saudade daquilo que nunca tiveram.

Soma-se ainda, os que sentem outro tipo de saudade: saudade do que não disseram.

E, como não disseram, há os que sentem saudade do que nunca ouviram.

Existem três palavras que, separadas, pouco representam e quase nada têm de significado.

Quando juntas, porém, formam uma poderosa sentença capaz de mudar a rota de uma vida, abrir novos horizontes e tracejar sorrisos na cara de quem a escuta.

Não se conta a quantidade dos que fariam qualquer coisa para ouví-la e sentir a força do seu extasiante poder.

Eis as tais palavras:
EU - a Primeira Pessoa do Singular. EU - não passo de um prenome. EU - falo de mim mesmo.

TE - vale um objeto indireto. TE - complemento do objeto indireto. TE – pronome pessoal oblíquo.

AMO – ato de amar. AMO – aquele que é servido, o dono da casa. AMO -  esposo da ama.

Ficou fácil a descoberta da palavra que encanta, que cura e liberta: EU TE AMO.

Tem gente que está em débito, não com a palavra “EU TE AMO”.
Tem gente que está devendo um EU TE AMO para o seu amor. Para quem caminha consigo e faz parte da sua vida.

É quilométrica a fila dos filhos que nunca disseram “pai, EU TE AMO. EU TE AMO, mãe.”
Na outra extremidade dessa fila estão os pais que nunca também disseram aos seus filhos: “EU TE AMO.”

Aliás, não se discute a fantástica e inexplicável magia florescedora que o “EU TE AMO” exerce sobre quem se sente amado ao escutá-la.
Todavia, é bom frisar, há os que jamais irão falar com palavras, mas manifestarão seu amor em ações simples e rotineiras, até.

A gente pode dizer “EU TE AMO” usando as variáveis formas existentes de expressão do amor, ensejando efetivamente o amar no sentido mais puro.
Faz pouco tempo, eu fiz uma postagem na qual se via que coar um café para alguém é uma forma de dizer “EU TE AMO.”

Uma pessoa está falando “EU TE AMO” quando faz um almoço com cuidado pra você.

Quando acrescenta uma fatia de queijo àquele pão quentinho no meio da tarde e te dá um sorriso numa hora qualquer do dia.

Um telefonema e um whatsapp no começo da noite é outra maneira de dizer “EU TE AMO.”

Às vezes a pessoa, por conservadorismo, complexidades de natureza ou mesmo por timidez não se sente livre nem à vontade para pronunciar a frase “EU TE AMO”.

Porém, ela tem um jeito todo especial de dizer isso e o faz com atitudes e gestos tão nobres que ela mesmo pode desconhecer, que aquilo é amor.

Que fique evidente: não falo restritamente do amor romântico, do sentimento de afeto e paixão. Falo também do amor afetivo na família, extensivo aos círculos de amizade envolvendo até amigos do trabalho.

Falar “EU TE AMO” sem usar a palavra ocorre num “descanse um pouco”, ou “já almoçou? Dormiu bem?”
Quando eu digo: “estou com saudade”, e “essa música me lembra muito de você” não precisa dizer mais nada. É “EU TE AMO” que estou dizendo.

Afinal, ninguém sente saudade do que não ama.

Quando o Sol dorme até mais tarde e amanhece chovendo não é nem um pouco fácil enfrentar o tempo lá fora. Nesses dias, eu sinto a minha mulher dizendo “EU TE AMO” nas entrelinhas de sua recomendação: “leva a sombrinha.”

Isso é amor, pensa que não? Eu não tenho dúvida que é.

Era dia dos namorados e na aula, a professora pediu que os alunos definissem a palavra “EU TE AMO.”
Um menininho de oito anos aproximadamente levantou a mão e falou: Eu te amo é quando a mamãe faz o café pro meu pai e experimenta antes que é para ver se o açúcar tá bom.

Sabe tudo de amor aquele garoto.

Teve também o irmão mais velho que todo dia dizia, sem palavras, “EU TE AMO” para sua irmã mais nova.

Ele comprava chocolates para o lanche na faculdade.

Todo dia.

E todo dia, a irmãzinha ia lá, “assaltava” a mochila dele e se empanturrava de chocolate.

E todo dia, o rapaz tornava comprar chocolate e botava no mesmo bolso da mochila. E a pequena ia lá, assaltava a mochila...

O irmão sabia quem era a “assaltante” de seus chocolates. E porque sabia, botava, chocolate na mochila.   

Todo dia...

O objetivo mesmo desta crônica, talvez a mais simples que já fiz, é somente que você exercite e diga “EU TE AMO” para o seu pai, sua mãe, seu cônjuge, seu irmão, seu amigo.

A gente só dá valor depois que perde. Depois que se fecha as cortinas é que percebemos o quão vazia é a sala e como nos entristecemos na sua tristeza e na sua solidão.

Não deixe que um ciclo se feche.
E nunca permita que alguém a quem você ama sinta saudade de ouvir você dizer:

“EU TE AMO!”

(Orlando De Souza)

A arte de ser Avó


"Netos são como heranças: você os ganha sem merecer. Sem ter feito nada para isso, de repente lhe caem do céu... É como dizem os ingleses, um ato de Deus". Sem se passarem as penas do amor, sem os compromissos do matrimônio, sem as dores da maternidade. E não se trata de um filho apenas suposto. O neto é, realmente, o sangue do seu sangue, o filho do filho, mais que filho mesmo...
Cinquenta anos, cinquenta e cinco... Você sente, obscuramente, nos seus ossos, que o tempo passou mais depressa do que você esperava. Não lhe incomoda envelhecer, é claro. A velhice tem as suas alegrias, as suas compensações, todos dizem isso, embora você, pessoalmente, ainda não as tenha descoberto, mas acredita. Todavia, também obscuramente, também sentida nos seus ossos, às vezes lhe dá aquela nostalgia da mocidade. Não de amores com paixões: a doçura da meia idade não lhe exige essa efervescência. A saudade é de alguma coisa que você tinha e que lhe fugiu sutilmente junto com a mocidade.
Bracinhos de criança. O tumulto da presença infantil ao seu redor. Meu Deus, para onde foram as crianças?
Naqueles adultos cheios de problemas que hoje são os filhos, que têm sogro e sogra, cônjuge, emprego, apartamento e prestações, você não encontra de modo algum suas crianças perdidas. São homens e mulheres- não são mais aqueles que você recorda.
E então, um belo dia, sem que lhe fosse imposta nenhuma das agonias da gestação ou do parto, o doutor lhe coloca nos braços um bebê. Completamente grátis - nisso é que está a maravilha.
Sem dores, sem choro, aquela criancinha da qual você morria de saudades, símbolo ou penhor da mocidade, longe de ser um estranho, é um filho seu que é devolvido.
E o espanto é que todos lhe reconhecem o direito de o amar com extravagância. Ao contrário, causaria espanto, decepção se você não o acolhesse imediatamente com todo aquele amor recalcado que há anos se acumulava, desdenhado, no seu coração.
Sim, tenho certeza de que a vida nos dá netos para compensar de todas as perdas trazidas pela velhice. São amores novos, profundos e felizes, que vem ocupar aquele lugar vazio, nostálgico, deixado pelos arroubos juvenis.
E quando você vai embalar o menino e ele, tonto de sono abre o olho e diz: "Vo!", seu coração estala de felicidade, como pão no forno!

Rachel de Queiroz


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Cotidiano




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Pra desopilar



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Machismo


Mulher é bicho esquisito, por tudo se zanga
Vivem cobrando tratamento igual
Quando a gente lhe trata igualmente...
Dizem que somos machistas
Vai entender essa raça.

Joel Neto

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