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Distorções no combate a corrupção

- Ao contrário do que corruptos e corruptores querem nos fazer crer, não vivemos o auge da corrupção, mas um momento emblemático de combate e punição da corrupção -

na Carta Capital


A presidente Dilma Rousseff assinou decreto que regulamenta a Lei Anticorrupção e enviou ao Congresso um conjunto de medidas com as quais pretende, entre outros, tornar crime o enriquecimento ilícito de servidores públicos, a prática de caixa dois e a lavagem de dinheiro para fins eleitorais. Promessa de sua campanha à reeleição, as propostas foram apresentadas também como resposta do governo às demandas da sociedade.

A centralidade do tema da corrupção nas manchetes dos jornais, fruto de uma relação complexa que a mídia estabelece com casos mais rumorosos, acompanhada de uma onda moralista e conservadora que tem contaminado o ambiente político e social, explica a extrema relevância que o tema vem ganhando na agenda pública.

Não há dúvidas de que há méritos nas medidas anunciadas, mas o combate à corrupção no Brasil já tem se intensificado muito desde a redemocratização e, em especial, a partir do governo Lula, que, além de garantir maior autonomia ao Ministério Público Federal, valorizou significativamente a carreira dos delegados federais, atraindo para a Polícia Federal os melhores quadros, conferindo à instituição autonomia no exercício de suas funções nunca antes vista. O Judiciário tem acompanhado esse movimento e, ao contrário do que diz o senso comum, existe hoje no plano federal uma máquina de combate à corrupção muito mais independente, autônoma, e ativa – realidade que não se espalhou para a esfera dos Estados e municípios.

Essa inegável melhoria ocasiona, como primeira consequência, maior percepção da corrupção pela população. Apesar de ser um fenômeno que acompanha o Estado brasileiro desde antes da sua origem, hoje, a prática de corrupção tem maior visibilidade justamente porque é mais punida. Não vivemos o auge da corrupção, como muitos querem acreditar, mas um momento emblemático de punição daqueles que cometem crimes de corrupção.

A exposição da corrupção, ao mesmo tempo que, em alguma medida, inibe sua prática, também gera distorções, quando a ideia de um sistema impessoal de combate à corrupção é substituída, na narrativa da mídia, pela figura do “justiceiro”, ou seja, de um determinado agente do judiciário, do MP ou da polícia, apresentado como autor de uma operação ou de um procedimento que, na verdade, tem como sustentáculo uma engrenagem de que ele é apenas uma peça.

Essa sinergia estabelecida entre mídia e órgãos de apuração, em muitos casos, envolve inclusive cometimento de crime pelo agente público, que, para assumir o protagonismo midiático de um determinado caso, vaza informações sigilosas, prejudicando o próprio curso da apuração e vulnerabilizando os direitos fundamentais dos acusados. Na mídia, a narrativa da defesa tem voz nitidamente reduzida e é o espaço antes do linchamento do que do julgamento público.

A título de combater a impunidade e a corrupção, o MP tem defendido mudanças no Código de Processo Penal, para que provas ilícitas possam ser consideradas para fins de condenação, quando isso atender ao interesse público. Ou seja, propõe a flexibilização de um direito fundamental, que é o direito de só ser acusado ou condenado mediante provas lícitas, em favor de um conceito indeterminado de interesse público, que, na prática e no caso concreto , será determinado pela vontade arbitrária da autoridade, uma distorção característica de regimes de exceção.




Antes de exigir que a corrupção seja combatida a qualquer custo e por quaisquer meios, é preciso revisitar a história e lembrar que foi sob o pretexto de extirpar a corrupção que Robespierre instituiu o Terror e o genocídio na França, a Alemanha nazista produziu o Holocausto e a ditadura militar brasileira torturou e matou seus opositores. O que uma sociedade que vive sob um real Estado Democrático de Direito precisa perseguir é o equilíbrio entre um sistema impessoal de combate à corrupção e a garantia aos direitos fundamentais do acusado. Só assim será possível afastar o perigo da barbárie e da incivilidade que nos ronda.


Autor: Pedro Serrano

Reforma política

Cada um tem a sua. Essa é a minha.
  1. De preferência financiamento público e exclusivo de campanha. Não passa? Então que seja misto. Doações de empresa seriam depositados em um fundo. A distribuição seguiria as mesmas regras do financiamento público.
  2. Fim de coligações partidárias.
  3. Os parlamentares seriam eleitos proporcionalmente a votação do candidato ao executivo - prefeito, governador, presidente -. Isso garantiria a maioria no parlamento (governabilidade).
  4. Extinção do Senado.
  5. Fidelidade partidária.
Deixe suas sugestões nos comentários. Obrigado!



Escândalo: petistas subornam Coca-Cola

[...] e exigem que a empresa faça propaganda do novo Ministro da Educação 




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@tiacarmela

Por que invadir a intimidade do outro nos fascina tanto?

Por que tanta voracidade para invadir a vida alheia?

Não é novo o desejo de bisbilhotar a vida alheia, mas a pós-modernidade deu ferramentas incríveis para isso acontecer. 
O anonimato digital fez com que as pessoas pudessem devanear sobre a vida das celebridades e dos anônimos próximos com mais agilidade, diminuindo o sentimento de culpa (ou de ser flagrado).
Estranhamente, o momento mais sagrado, no qual raramente você será invadido é quando vai defecar. Parece haver um consenso universal que toda a pessoa tem o direito de se resguardar de qualquer intromissão na hora que senta no vaso e se despede dos seus excessos. 
Um outro cenário, menos escatológico, é o quarto do sexo. 
Exatamente por sabermos que essas situações são praticamente invioláveis, queremos invadir essas peculiaridades do comportamento e da mente. Somos capazes de pagar para adentrar essas regiões invioláveis. 
A intimidade é esse espaço onde existe a verdade oculta de uma pessoa, aquela dimensão quase intocada, que promete revelar se ela é única em sua excelência ou tão vil quanto todos os outros. 
Ao olhar pelo buraco da fechadura, há a quase certeza de se surpreender com algum podre que poderá chocar moralmente e, ao mesmo tempo, aliviar o próprio lado obscuro. 


Pro bem ou pro mal, você sabe tudo o que faz na sua intimidade, mas será que o outro faz o mesmo?
Há quem fique só com a primeira parte, se detendo em criticar o quão hipócrita, falsa ou perversa é a outra pessoa desmascarada. Nessa hora, projetamos nossa vergonha pessoal sobre o outro e vemos queimar na fogueira o nosso próprio constrangimento. 
Aquela sensação de que somos uma fraude vem à tona por meio do outro ao ter os seus segredos revelados e isso diminui o próprio medo de ser flagrado. A farsa dele caiu, a nossa (ufa!) continua.
Além de tudo isso, invadir a privacidade de uma pessoa parece nos dar uma sensação de controle, como se eu tivesse tomado a senha da mente dela e conseguido olhar o que só pertencia a ela, como se agora detivéssemos algum poder de barganha, quase que um convite para uma chantagem. 
Invadir a privacidade, nesse sentido, é um atestado de nossa fragilidade, de como nos sentimos pequenos à ponto de precisar constranger o outro para obter o que desejamos. Não é à toa que esse é um dos primeiros passos de todo ciumento.
A verdade é que, numa sociedade na qual se cultiva a inveja, olhar e ser olhado são faces da mesma moeda. 
Quem olha quer ser olhado, quem inveja quer ser invejado. O mecanismo que opera dentro dessa lógica é o da comparação. 
Ao olhar o outro e especular o que se passa na sua intimidade queremos espelhar o mito (para parecer tão importante quanto ele) e derrubá-lo para nos sentir pisando no mesmo chão que a Gisele Bündchen, o Bill Gates, a Gabriela Pugliese ou qualquer figura que teimamos não achar humana por ter mais beleza, dinheiro, fama ou poder que nós. 
Não pense que isso só é válido para celebridades. Vale também para vizinhos, parceiros sexuais e afetivos, amigos e parentes. 
Estranhamente, a intimidade que queremos ver estampada em vazamentos é a mesma que nos amedronta. 
Quando estamos no nosso cotidiano, naquele sábado à tarde, decidindo o que faremos do fim de semana, podemos ficar paralisados, achando que nossa rota está mais sem graça que a do vizinho. Essa identidade acha que a nossa intimidade é sempre menos brilhante do que daquele que admiramos. Não importa quanta agitação, riqueza, beleza ou poder coloquemos na nossa vida, se nos posicionamos dessa forma, o tédio virá nos ameaçar.
O fascínio pela intimidade alheia é um jeito de se distanciar dos próprios medos, tristezas, fracassos, fragilidades. Ao mergulhar na vida dos outros, nos afastamos morbidamente da nossa. 
Amargo, mas confortável, pois há quem não precise de muito e há quem não consiga mais do que isso.
O desejo voraz pela intimidade alheia é uma tentativa de apaziguar a nossa condição humana comum, falha e cheia de teatros e incoerências.
Autor: Frederico Mattos

Superação da extrema pobreza é só um começo, afirma presidenta Dilma

"O governo não vai ser detido por nada. Vamos fazer o Brasil crescer, gerar emprego e manter essa expansão de programas sociais
"O governo não vai ser detido por nada. Vamos fazer o Brasil crescer, gerar emprego e manter essa expansão de programas sociais", afirmou a presidenta. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Durante inauguração de empreendimento do Minha Casa, Minha Vida (MCMV) em Capanema (PA), nesta segunda-feira (30), a presidenta Dilma afirmou que superar a extrema pobreza é só um começo. Ela declarou que o governo continuará atuando para garantir o acesso a infraestrutura básica e para que mais famílias faixas mais baixas de renda possam ter acesso a moradia e que tenham condições de arcar com um financiamento habitacional.
"Nós sempre dissemos que a superação da extrema pobreza é só um começo. E por que ela é só um começo? Porque o Brasil precisa assegurar não só infraestrutura social e urbana. Nós sabemos, portanto, que romper com isso é algo fundamental para o país. Porque o Brasil precisa de cidadãos e cidadãs que sejam tratados como cidadãos e cidadãs de primeira classe"


, afirmou.
Dilma explicou também que o MCMV é um programa estratégico para superação da pobreza. De acordo com ela, a primeira necessidade básica da família é a moradia e que é um passo muito difícil para famílias de baixa renda, pois impede que elas avancem na superação de outros desafios."Quando você não tem onde morar, então a coisa fica muito difícil", disse. A terceira fase do programa, que terá como meta a contratação de 3 milhões de novas unidades habitacionais, dará continuidade a esse processo. "Com isso, nós vamos diminuindo o grau de exclusão social de moradia, que talvez seja o mais grave", falou.
A presidenta tornou a ratificar que os ajustes fiscais do governo são para garantir a geração de empregos e expansão dos programas sociais existentes.
"Pode ter certeza que o Brasil é muito maior do que esses problemas que nós estamos passando. O governo federal não vai parar um minuto, não vai parar um segundo, não vai ser detido por nada. Nós vamos fazer o Brasil crescer, gerar emprego e manter essa expansão de programas sociais como é o caso do Minha Casa, Minha Vida", disse a presidenta. "Nós vamos seguir nessa trilha e nada no mundo vai nos tirar dela", garantiu.

Paulo Nogueira: Por que a Folha criticou a maneira amiga como a Justiça trata o PSDB?

Ora, e então vemos um alvoroço na internet com um editorial em que a Folha admite que a Justiça favorece o PSDB.

A razão do editorial foi o completo abandono do chamado Mensalão Tucano.

Bonito isso.

Agora, para ficar completo, só falta a Folha fazer um segundo editorial em que denuncie a proteção, pela mídia, do PSDB.

Ambas as proteções, a jurídica e a jornalística, caminham alegremente de mãos dadas, e servem para que milhões de analfabetos políticos sejam manipulados e acreditem que a corrupção é monopólio do PT.

Servem, também, para desviar o foco da sociedade. Nosso maior problema, uma real tragédia, é a desigualdade social, e a mídia e a Justiça se combinam para que ingênuos sejam levados a crer que o mal maior é a corrupção.

A mídia favorece o PSDB de diferentes formas.

A Veja é descarada, escandalosa, despudorada. É aquela marafona que anda pelas ruas com um cartaz no qual anuncia seu preço e condições.

Não pretende enganar ninguém.

A Globo é a marafona que faz algum esforço para disfarçar a sua atividade, e às vezes chega mesmo a vestir roupa de colegial, mas que mesmo assim deixa claro seu ofício e suas intenções.

Quer enganar, mas não engana ninguém.

A Folha é a marafona que se faz de virtuosa. Chega a dar lições de moral.

É, talvez, o pior tipo. Pois acrescenta hipocrisia ao vício.

Leva na bolsinha nomes como Josias de Sousa, Reinaldo Azevedo, Pondé, Ferreira Gullar, Demétrio Magnolli e editores capazes de dar uma manchete errada com Dirceu e repará-la, aspas, com uma nota de rodapé num espaço que ninguém lê.

De vez em quando, a Folha faz um editorial como este em que critica um antigo descalabro brasileiro – o caráter partidário da Justiça, algo que mina a crença da sociedade nos bons propósitos dos senhores magistrados.

Virou uma coisa tão indecente que já nem causa surpresa descobrir nas redes sociais juízes fazendo, ostensivamente, agressivas campanhas políticas antipetistas.

A Folha, eu dizia, de tempos em tempos, faz um editorial daqueles.

Mas apenas para que possa continuar a usar o marketing que diz que o jornal "não tem rabo preso com ninguém", e por nenhuma outra razão que mereça algum tipo de elogio.

(Acompanhe as publicações do DCM no Facebook. Curta aqui).
Paulo Nogueira
Sobre o Autor
O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

Zé Dirceu: Por que a mídia silência no escândalo do Carf?

A grande mídia até deu no 1º dia – no da execução da Operação Zelotes desfechada pela Polícia Federal (PF) para apurar o que está sendo visto como o escândalo financeiro de maior volume da história do país. Os cálculos iniciais indicam que envolve nada menos que R$ 19 bilhões. A  roubalheira funcionava no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF) e era patrocinada por um conluio de funcionários da Receita Federal com grandes multinacionais e empresas gigantes nacionais.

O CARF é a instância que resolvia litígios tributários, o conselho a que podem recorrer os que se julgam – pessoas e empresas – grandes vítimas do Fisco nacional, que tenham recebido multas milionárias aplicadas pela fiscalização da própria Receita Federal. Lá, o recurso que interpõem é julgado por juntas presididas por servidores do Ministério da Fazenda e por mais três outros servidores públicos, mais outros três representantes dos sindicatos patronais.

No CARF, segundo um levantamento publicado ontem em sua coluna pelo jornalista Elio Gaspari, tramitam atualmente 105 mil processos com R$ 520 bilhões em autuações contestadas. Na ofensiva de agora para desbaratar a quadrilha a A PF já achou 70 processos com desfechos suspeitos. Qual a suspeita, praticamente confirmada: os grandes autuados com multas "engraxavam", pagavam por baixo do pano funcionários do CARF para que eles reduzissem as altas multas a pequenos valores.

Isso tudo a grande mídia, obrigada, deu no 1º dia da Operação Zelotes, na segunda metade da semana passada. E ficou por isso mesmo. De lá para cá fazem de tudo para esquecê-lo ou, se dão alguma notinha, o fazem de forma escondida.

Será que isso tem a ver com a lista de empresas que recorreram ao CARF? Vocês viram a lista? Tem nomes: Bradesco, Santander, Safra, Pactual, BankBoston, Ford, Mitsubishi, BR Foods, Petrobras, Camargo Corrêa, Light, grupo Gerdau, Rede Brasil Sul de Comunicações (RBS…e por ai vai.

Lama e sangue, por Aldir Blanc

Tucanos não diferem tanto assim de seus pares

Está uma confusão tão grande que a gente já não sabe quem é corrupto e quem também é.

Registro uma declaração do professor da PUC-SP, economista e consultor na ONU Ladislau Dowbor: "(O ataque à Petrobras) faz parte da mesma guerra que levou à invasão do Oriente Médio e às tentativas de desestabilizar a Venezuela, outra fonte de petróleo. No nosso caso, é o pré-sal que desperta o interesse internacional, apoiado por forças locais." O grifo é meu. As tais "forças locais" lutam, como já fizeram na privataria selvagem, roubalheira nos trens metropolitanos de São Paulo e sucateamento das empresas estatais, contra os interesses do povo brasileiro. Agora, manobram criminosamente pela volta da inflação. Retiraram, em operação de guerra, a Petrobras do índice Dow Jones, como se aqueles ladrões tivessem algo a ensinar. Quebraram o mundo, na monstruosa fraude de 2008, e ninguém foi preso.

Dito isso, meu abraço a Cid "Charise" Gomes, pela dança de pontapés contra os achacadores. É isso aí, mesmo: "Larguem o osso!" Poderia ter acrescentado: "Não cuspam no chiqueiro em que rebolam, não chutem as tetas em que mamam, porcos!", etc etc.

Também dei uma olhadinha na folha corrida do — me faz até gaguejar — Cucunha: foi aliado de Bumbum Garoto e seus pastores. Brigaram. Pulou com a varinha para a presidência da exemplar Telerj, envolveu-se com fundos de pensão, Furnas, Eletrobras, mutretas na hidrelétrica de Serra do Facão, rolos na também modelar Cedae, e enfiou os chifres numa jogada em Angra com traficantes colombianos. Dá-lhe, Cucunha. É o cara!

Passemos ao Exmo. Juiz Moro. Sr. Juiz, não tema uma Wanderléa barbuda e careca gritando "Pare, agora!" Também acho "assustador que Duque receba propina durante a Lava-Jato". Quanto ao confisco de 130 obras de arte do suspeito, data venia, nunca vi confiscarem CHONGAS de Mamaluf. A primeira vez em que li sobre a possível prisão desse lídimo representante da classe política foi em 1991!!! Em todo caso, um abraço sincero por ter visto indícios de tucanos envolvidos com propinas. Quebrou o tabu...

Tucanos não diferem tanto assim de seus pares. Até os filhos fora do casamento deram bafafá — embora, justiça seja feita, Lula e Réu-nan não tenham perseguido profissionalmente a mãe da criança gerada, como fez gente educadééééérrima... Coragem e isenção, Sr. Juiz!

Sobre as contas de brasileiros no HSBC, é curioso que recebam tanto destaque enquanto o estrondoso escândalo do próprio banco, 180 bilhões de dólares (por baixo, muito por baixo), não, hum, se distribua pelo espaço que merece.

E ainda temos que aturar o senadô ex-(são sempre ex) comunista Aloysio "Menopausa" Nunes querendo o sangue de Dilma. É considerado o pitbullshit tucano. Lulu Menopausa deve protagonizar a nova série "Crepúsculo — O apodrecer". Vai de Viagra, senadô! Os lugares secos recebem o tal sangue ansiado, pinta a saudosa ereção e o furor melhora.

Não desesperem. Como diz meu neto Pedro: "O Polenguinho agora abre mais fácil".

Aldir Blanc é compositor

Briguilinks

Raio X da crise: as sinucas políticas de Dilma, por Luis Nassif

Por base de apoio, entenda-se PMDB. Hoje em dia a base está esfacelada desde que Dilma Rousseff rompeu a aliança com o partido, e promoveu uma disputa radical pelo controle das ações públicas. Rebelado, o PMDB está ocupando todos os vácuos deixados pela Presidência.  E são muitos. Em 2013, as manifestações de junho e a redução do ritmo de crescimento da economia deflagraram um apagão geral no

Folha de São Paulo: Tanto faz que seja mentira ou verdade o importante é dar Manchete

Faz tempo que tanto a Folha quantos os demais grandes jornalecos, rivistinha, rádios e teleborçais das maviosas famílias brasileira não estão nem aí para os fatos. O que interessa é espalhar a versão que agrade aos patrocinadores da roubalheira nacional. E quem são estes "patrocinadores"?... A banca, os rentistas e demais grandes grandes agiotas nacionais e internacionais. Onde encontralos?...

Paulo Moreira Leite: Moro, MPF, doação ao Psdb é virtuosa?

- O que esperar de um juiz(?) que recebe prêmio da Globo? -

Segundo pesquisa, PSDB recebeu 42% das doações das grandes empreiteiras da Lava Jato aos partidos

A descoberta de que o conjunto das empreiteiras investigadas na Lava Jato responde por 40% das doações eleitorais aos principais partidos políticos do país – PT, PMDB, PSDB – entre 2007 e 2013 é uma dessas novidades imensas a espera de providências a altura.

Permite uma nova visão sobre as denúncias envolvendo a Petrobrás, confirma uma distorção absurda nas investigações e exige uma reorientação no trabalho da Justiça e do Ministério Público.
É o caso de perguntar: e agora, Sérgio Moro? O que vamos fazer, Teori Zavaski?

Explico.

Conforme o Estado de S. Paulo, entre 2007 e 2013 as 21 maiores empresas da Lava Jato repassaram R$ 571 milhões a petistas, tucanos, pemedebistas. Desse total, 77% saíram dos cofres das cinco maiores, que estão no centro das investigações: Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão, Camargo Corrêa, Grupo Odebrecht e OAS.

Segundo o levantamento, o Partido dos Trabalhadores ficou com a maior parte, o que não é surpresa. As doações ocorreram depois da reeleição de Lula. Cobrem aquele período do calendário político no qual Dilma Housseff conquistou o primeiro mandato e Fernando Haddad venceu as eleições municipais de São Paulo. Mas o PSDB não ficou muito atrás. Embolsou 42% do total. Repetindo para não haver dúvidas: conforme análise do Estado Dados, de cada 100 reais enviados aos partidos, 42 chegaram aos cofres tucanos.

Gozado, não?

Agora dê uma olhada na relação de beneficiários denunciados na Lava Jato e pergunte pelos tucanos. O personagem mais ilustre, senador Sérgio Guerra, já morreu. É acusado de ter embolsado dinheiro para inviabilizar uma CPI. Infelizmente, não está aqui para defender-se – o que permite imaginar até onde pode chegar a largura de suas costas.

O outro implicado é o senador Antônio Anastasia, aliado número 1 de Aécio Neves, forte candidato a um carimbo de “falta de provas” amigo nas próximas etapas do percurso.

Como chegaremos aos 42%? Alguém vai investigar, vai explicar? Ninguém sabe. Nem uma pista.

Onde estão as delações premiadas, as prisões preventivas?

Apoiado na delação premiada de Paulo Roberto Costa, que chegou à diretoria da Petrobras com proteção do lendário Severino Cavalcanti, do PP pernambucano, a investigação concentrou-se no condomínio Dilma-Lula e legendas aliadas. Esbarrou no PSDB, de vez em quando, quase sem querer, por acaso. E só.

A descoberta da fatia de 42% do PSDB na Lava Jato pode ser mais útil do que se imagina.

Deixando de lado, por um momento, a demagogia moralista que tenta convencer o país que todo político é ladrão cabe reconhecer um aspecto real e relevante.

Estamos falando de um sistema no qual todos os partidos se envolvem na busca de recursos financeiros para tocar as campanhas. Todos. São as mesmas empresas, com os mesmos clientes, com os mesmos doadores que se ligam às mesmas fontes.

Isso quer dizer o seguinte: ou todos são tratados da mesma forma, conforme regra elementar da Justiça, ou teremos, na Lava Jato de 2015, o mesmo tratamento preferencial dispensado aos tucanos do mensalão PSDB-MG. Não dá para dizer que um recebe “propina” e o outro ” verba de campanha,” certo?

Acho errado por princípio criminalizar as campanhas financeiras dos partidos políticos. Por mais graves que sejam suas distorções – e nós sabemos que podem ser imensas – elas envolvem recursos indispensáveis ao funcionamento do regime democrático. Mesmo a Nova República, que substituiu o regime militar, nasceu com auxílio de um caixa clandestino formado pelos maiores empresários e banqueiros do país, na época. Não conheço ninguém que, mesmo informado dessa situação, sentisse nostalgia da suposta — sim, suposta e apenas suposta — moralidade do regime dos generais.

Se queremos uma democracia emancipada do poder econômico, precisamos de novas regras – como financiamento público, como proibição de contribuições de empresas – para isso. E temos de ter regras transitórias para caminhar nessa direção, que não joguem fora a criança junto com a água do banho, certo?

Mas não é isso o que tem ocorrido. Pelo contrário. A tradição é criminalizar os indesejáveis, submetidos a penas rigorosas, e poupar amigos e aliados, através de uma prática conhecida.

Comparece-se a AP 470 com o mensalão PSDB-MG.Julgados pelo mesmo crime que conduziu importantes dirigentes do Partido dos Trabalhadores a prisão, os acusados da versão tucana sequer foram julgados – até hoje. Muitos já tiveram a pena prescrita. Não faltam acusados que dormem o sono dos justos com a certeza de que jamais correrão o risco de qualquer condenação. Os acusados tucanos que forem condenados – se é que isso vai acontecer um dia — terão direito a um julgamento com segundo grau de jurisdição, que foi negado aos principais réus do PT. A última notícia do caso é que a juíza que presidiu o julgamento em primeira instancia aposentou-se antes de terminar o serviço e ninguém foi nomeado para seu lugar. Se esse filme parece velho, lembre das denúncias que envolvem as obras do metrô paulista.

Muito instrutivo, não?

247 Brasil: Psdb e "vemprarua abraça o terrorismo econômico


O que o PT espera para mostrar essa falta de compromisso que a oposição tem com o trabalhar?:

- O Psdb e demais partidos e movimentos que defende o impeachtmen da presidente Dilma Roussef, também estão fazendo o impossível para desempregar quanto mais trabalhadores seja possível. Para isso contam com o apoio do MPF-PR (Ministério Público Federal do Paraná) e da mídia amiga. 

Ao usar os acordos de leniência que vêm sendo negociados entre as empresas envolvidas na Lava Jato e a União como pretexto para pedir o impeachment da presidente Dilma Roussef, o movimento 'vemprarua', braço tucano de mobilização nas redes sociais, assume a linha defendida pelo ex-governador Alberto Goldman: quanto pior, melhor; o objetivo é quebrar as empreiteiras, provocar desemprego em massa e, assim, com a deterioração econômica, criar as condições para um golpe; estratégia foi explicitada nesta segunda-feira por Rogério Chequer, empresário que até recentemente vivia nos Estados Unidos e tem ligações com a Stratfor, empresa americana de inteligência chamada de "CIA privada"; sobre os acordos de leniência, é evidente que qualquer governo minimamente responsável, em qualquer país sério, tentaria preservar empresas que empregam centenas de milhares de pessoas


Twitter das 10:30

A imprensa está dando à Operação Zelotes o mesmo espaço generoso dedicado a greve dos professores do Estado de São Paulo.

by Suposto primo - @humamad

Briguilinas da manhã

Wanderley Guilherme:
O Psdb é um túnel no final da luz.

Geraldo - linguísta tucano:
Não tem greve de professor em São Paulo. O que há é uma restrição laboral.






FHC adubou a corrupção

O primeiro sinal que a corrupção tinha terreno fertíl e a vontade no governo FHC (Psdb) ele deu logo que assumiu o mandato em 1995, extinguiu a CEI - Comissão de Controle Externo -, criada por Itamar Franco, para combater a corrupção.

O segundo passo foi a resolução 2.766 em 1995 do BC - Banco Central - presidido por Gustavo Franco. O que veio a dar no Suiçalão.

O terceiro passo foi o decreto 2745/98 que desobrigou a Petrobras a cumprir a lei de licitação. O que agora é revelado na Operação lava jato.

Como podemos ver, facilitar sonegação e a corrupção em geral, é especialidade dos tucanos.


Paulo Nogueira: a agonia do pig

Os fâmulos das grandes empresas jornalísticas – Merval e Reinaldo Azevedo à frente — continuam em sua patética campanha para levar todo o dinheiro da publicidade do governo para seus patrões.

Eles fazem à luz do dia o que os donos da mídia fazem na privacidade dos gabinetes de Brasília.

É uma luta insana pela manutenção de mamatas e privilégios de anos, décadas. E pelo atraso também. O que os fâmulos querem é que o dinheiro público seja torrado em mídias em acelerado processo de declínio.

Vejamos o caso pelo lado técnico.

O Guardian deu, neste final de semana, um levantamento esclarecedor sobre a publicidade no Reino Unido.

Metade de todo o investimento publicitário dos anunciantes britânicos, em 2015, será na internet.

Uma em cada duas libras de um total de 16 bilhões vai terminar na mídia digital, portanto.

Todas as demais mídias – tevê aberta e fechada, jornais, revistas, rádio – terão que dividir a outra metade.

Outros países seguem na mesma direção. Na Noruega, a fatia da internet no bolo publicitário já é de 45%. Vamos para mercados emergentes, como o Brasil. Na China, a internet  já responde por 43,6% de toda a publicidade em 2015.

Observe a tabela abaixo.

Digital ad spend percentage share of total advertising spend, by country, 2015.
1. UK 50%
2. Norway 45%
3. China 43.6%
4. Australia 43.3%
5. Denmark 43.1%
6. Netherlands 35.4%
7. Canada 34.3%
8. US 31.3%
9. Sweden 30.5%
10. South Korea 28.4%

E o Brasil nesta história?

Estamos consideravelmente atrasados. Não somos uma sociedade assim tão desenvolvida, é verdade.

Mas o principal fator de retardamento é a ação predadora das grandes empresas jornalísticas.

Elas sempre tiveram enorme influência junto aos anunciantes. A Globo, com sua propina legalizada, o infame BV, é um caso à parte.

Funciona assim. A Globo adianta para as agências a verba que elas planejam gastar no ano.

Muitas agências dependem desse adiantamento. E então elas se vêem compelidas a colocar dinheiro na Globo.

Isso ajuda a entender por que, com audiências em queda constante nos últimos anos, a receita publicitária da Globo, paradoxalmente, cresce a cada ano.

Até quando os anunciantes vão aceitar a parte ruim que lhes cabe num enredo em que apenas a Globo e as agências se dão bem?

Não eternamente, com certeza. Sobretudo quando a internet é uma mídia que cresce explosivamente entre os consumidores.

O pedaço da internet na publicidade nacional é ainda pequeno, embora crescente. Deve ser algo entre 12% e 15% em 2015, um terço do que acontece na esperta China.

Nas estatais, este índice é ainda pior. Algumas das maiores delas não colocam sequer 5% de seus investimentos publicitários nos meios digitais.

É, evidentemente, um problema que tem que ser resolvido. O mundo se digitalizou, e a Secom, até aqui, não.

Gerencialmente, não faz sentido.

Basta olhar para as melhores práticas no mundo. Ou mesmo observar o comportamento do público no Brasil. A internet é disruptora – vai liquidando todas as mídia, incluída aí aquela que pareceu inexpugnável: a tevê.

Até Silvio Santos disse que vê Netflix, e não tevê convencional.

As estatais — e não só elas, de resto — têm que se encontrar, em sua publicidade, com o presente e com o futuro.

Os fâmulos das grandes e decadentes empresas de mídia querem a Secom fixada num passado da qual elas foram absurdamente beneficiárias. Combatem o mau combate. Defendem a fortuna de seus patrões e seus próprios empregos.

Seus argumentos são indecentes — e por isso esses gerentes gerais do atraso não haverão de vencer.

Crônica de A. Capibaribe Neto

Quanto dura o nunca

Por mais que as lições amargas ensinadas pela vida sejam mostradas mil vezes por dia, alertando para os perigos das promessas de "para sempre" nas histórias dos amores, ninguém, ou a maioria, não as assimilam. Quando um homem ou uma mulher gravam a tatuagem com um nome do "pressuposto amor para toda a vida" na pele, têm consciência da dor do durante como preço à vista para uma promessa seja lá o que for. Depois, quando esse para sempre chega ao fim, também seja lá pelo motivo que for, a dor do tentar apagar é grande. Pode até apagar ou disfarçar, mas fica a cicatriz, e mesmo quando se consegue disfarçar o que se gravou ou gravar uma bobagem por cima, o próximo candidato ao novo "para sempre tua ou teu" não deixa de ficar zoado com a desculpa do quê esteve escrito ou prometido ali. Melhor tatuar o desenho de um coração, um trevo, umas estrelinhas, meia lua, por aí. Pior são as tatuagens em regiões mais reservadas, onde o que atualmente se ufana de ser o novo dono do pedaço está sempre diante de uma escritura de "cessão de posse" do para sempre antigo. Melhor teria sido confessar amor ou paixão fantasiada de para sempre em um dedo que nas imediações do que um dia foi exclusividade de outro. Nem toda a força do arrependimento exposto no prato mal lavado do que escreveu diminui o incômodo tolo das cobranças furiosas do que vem depois como o novo dono justificaria arrancar a pele de um dedo, imagine-se o quanto seria tolo exigir arrancar a pele na marca do biquíni, em cima de um colo farto as tolices de duplo sentido gravadas no couro da nuca. Por mais que o novo amor candidato a um novo "para sempre" exija ou determine, que o o antigo dono fique a trezentos metros ou trezentos quilômetros de distância da sua pretensa propriedade, nunca dará paz ao ciúme ruminante do que chegou depois, principalmente se é um inseguro. É impossível apagar um antes, um passado ou a consequência viva desse passado, enquanto é sempre fácil prometer um novo para sempre. Todo homem e toda mulher tem direito a um passado e ao pacote completo de erros e acertos ali cometidos e assumidos; e ninguém, por mais incivilizado que seja, pode alimentar a pretensão de apagar um segundo que seja desse passado onde os riscos foram assumidos ou mal calculados. Passados mal resolvidos, ou mesmo os bem resolvidos, os compensados, os aparentemente remendados, nunca deixam de estar lá, e dele, vez por outra, saltam fagulhas nos rompantes de cobranças pela insegurança que não desgruda. "Vida que segue", "a fila precisa andar"... Não interessa, o passado de cada um é uma tatuagem impossível de apagar, merece respeito. Existe uma tecnologia que emprega um tipo de raio laser para tentar apagar uma tatuagem arrependida, mas é apenas um remendo, um disfarce. Não existe nada capaz de apagar o que ficou gravado na alma, no coração, por mais irresponsável ou inconsequente que tenha sido a causa do arrependimento. Esse tipo de tatuagem, sim, é para sempre, só desaparece no derradeiro espetáculo do circo da nossa vida que chega ao fim, e onde cada um de nós fez, voluntariamente, o papel do domador, do leão, da bailarina, do trapezista e, na maioria das vezes, do palhaço. Como domador já fui acuado por inúmeras feras, inclusive raposas; como leão ou "leaozinho" só fiz rugir ingenuamente manso, na maioria das vezes, mas em outras fui passageiramente convincente na sessão fraca. Ninguém ruge para sempre, mas pode levar muito tempo a lamber as feridas de um machucado na vesperal.

Às vezes, basta um "meu amorzinho, desculpa, vai!" - e a gente senta, porque afinal o leão que pensamos que somos é geralmente muito manso. Como trapezista corri mil riscos das alturas e quase morri mil vezes, e em algumas me estatelei no chão e fui parar bem abaixo do picadeiro, no fundo de um poço que existe ali e precisei cuidar envergonhado dos machucados. Quando fiquei bom subi devagar e voltei acanhado para o mesmo picadeiro, para um novo espetáculo onde fui aplaudido, ovacionado tristemente vaiado quando a bailarina espelhosa foi embora dentro do mágico do telefone. "Basta um telefonema meu para fazer desaparecer uma pessoa!" - era a sua melhor apresentação. Foi na hora de fazer as malas e mudar de lugar, de cidade que o velho palhaço encontrou, no fundo de uma delas, escrito no pedaço do bilhete mais carinhoso, o resto de uma promessa do único "para sempre" que teve valor. Uma promessa assim, embora não tenha sido cumprida, foi a única que valeu a pena ficar remoendo resto de vida afora...

O nunca não sei quanto dura. Sei quanto dura o sempre.

Por que Luis Nassif faz o jogo da oposição?

O meu Cândido (Nassif) está jogando no time da oposição midiática do Brasil, tenho curiosidade, gostaria de saber, por que?...

Alguma razão ele deve ter. Qual?

De uns tempos prá cá ele critica a presidente por o que ela fez. Critica por o que ela deixou de fazer. Critica por o que está fazendo e também por o que ainda ainda possa fazer.

Eu só quero saber:

Nassif, por que isso meu Cândido?