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Os versos mortais de um poeta minúsculo


  1. As porcas que não virgens são as que mais procriam
  2. As brechas do meu pé condenam o sapato. E o crime é péculato
  3. Os advogados de focas e baleias terminam nadando
Os versos acima foram inspirados nos imortais versos do maiúsculo poeta Carlos Ayres Britto

Veja os originais:

  • "As matas virgens são as que mais procriam"; 
  • "As fendas do ipê condenam o machado. E o crime é peculato"; 
  • "Os advogados de porta de cadeia terminam entrando".

Dilma fulmina oposição


Faz algum tempo que a palavra crise não aparece no noticiário político, ao contrário do que aconteceu durante todo o primeiro ano de governo de Dilma Rousseff, na época da chamada "faxina", quando a presidente teve que demitir oito ministros acusados de irregularidades diversas.
Desta vez, a presidente Dilma Rousseff agiu de forma fulminante para espantar uma nova crise envolvendo denúncias sobre uma rede de corrupção no governo federal.
Supreendida pela Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, deflagrada na sexta-feira, Dilma não esperou o fim de semana passar.
Convocou ministros para uma reunião de emergência no sábado, no Palácio da Alvorada, e determinou a demissão ou afastamento imediato dos funcionários denunciados, entre eles a chefe do escritório da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Nóvoa de Noronha, e o advogado-geral-adjunto da União, José Weber Holanda Alves.
Demitir Rosemary, funcionária indicada no começo do primeiro governo do ex-presidente Lula e mantida no cargo por Dilma a pedido do ex-presidente, indiciada pela Polícia Federal por suspeita de envolvimento com uma quadrilha que traficava pareceres técnicos de orgãos públicos, foi a decisão mais delicada tomada pela presidente até agora.
E foi mais um sinal de que ela continua implacável com os autores de "malfeitos", como costuma dizer, quaisquer que sejam os seus nomes e ligações políticas. "Se ela faz isso com uma indicada de Lula, imagina o que não fará com um dos nossos", comentou um preocupado ministro do PMDB, segundo a coluna Painel publicada na "Folha" desta segunda-feira.
Entre os 18 indiciados pela Polícia Federal, oito são servidores públicos e cinco estão presos. É mais uma demonstração de que as instituições estão funcionando plenamente no país, um dos motivos que podem explicar a alta popularidade do governo, apesar das dificuldades vividas pelo PT em consequência do julgamento do mensalão.
Prova disso é a pesquisa espontânea do Ibope sobre a sucessão presidencial, divulgada no último fim de semana, em que Dilma aparece com 26% das intenções de voto, pela primeira vez à frente do ex-presidente Lula (19%) e bem distante dos possíveis candidatos da oposição, José Serra (4%) e Aécio Neves (3%).
Dos 2002 eleitores ouvidos pelo Ibope entre 8 e 12 de novembro, 55% indicaram espontâneamente a sua preferência  _ e 4 entre cada 5 eleitores citaram os nomes de Dilma ou Lula.
O saldo positivo do governo de Dilma saltou 19 pontos entre julho de 2011, no meio da "faxina", e setembro deste ano, com o índice de bom e ótimo passando de 48 para 62 pontos percentuais.
A 22 meses da sucessão, a presidente eleita com o apoio decisivo do ex-presidente Lula, que deixou o governo com mais de 80% de popularidade, ganha agora vôo próprio para enfrentar as turbulências que vêm pela frente no caminho da reeleição.
À oposição só resta repetir um velho ritual cada vez que aparecem denúncias envolvendo membros do governo: convocar ministros e pedir explicações. Só que Dilma chegou antes e antecipou as providências.

Lulofóbicos e sem votos

É impressionante o júbilo com que é celebrada pelo 1% qualquer notícia que possa servir de munição contra Lula, o lulismo, o lulo-petismo e outras designações criadas pelos obsequiosos porta-vozes de um grupo pequeno mas barulhento que torce e trabalha para que o Brasil jamais se torne uma Dinamarca, ou uma Noruega, ou uma Finlândia.

São sociedades harmoniosas, não divididas entre 1% e 99%, como o Brasil. Apenas para registro, o Brasil campeão mundial da desigualdade – com todos os problemas decorrentes disso, a começar pela criminalidade – foi obra exatamente deste grupo.

O Estado brasileiro foi durante décadas uma babá do 1%. Calotes em bancos públicos eram sistematicamente aliviados em operações entre amigos – mas com o dinheiro do contribuinte. Cresci, como jornalista, nos anos 1980, com o Jornal do Brasil transformando dívidas com o Banco do Brasil em anúncios.

Este é apenas um caso.

O BNDES foi sequestrado, também, pelo 1%: a inépcia administrativa de tantas empresas familiares malacostumadas pela reserva de mercado era premiada com operações de socorro financeiro. Sempre com o dinheiro do contribuinte.

Apenas para registro também, lembremos que a reserva de mercado sobrevive ainda – não me pergunte por que – na mídia que tanto clama por competição, mas para os outros.

O 1% detesta Lula, não porque Lula tenha nove dedos, ou seja metalúrgico, ou fale errado, ou torça pelo Corinthians. Detesta Lula porque ele não representa o 1%. Se representasse, todos os seus defeitos seriam tratados como virtudes.

Não votei em Lula nem em 2002 e nem em 2006. Portanto, não tenho mérito nenhum na sua chegada à presidência e na consequente, e fundamental, mudança de foco do governo – ainda que cheia de erros — rumo aos 99%.

Mas não sou cego para não enxergar o avanço. O maior problema do Brasil – a abjeta desigualdade social – começou ao menos a ser enfrentado sob Lula.

Hoje, quando homens públicos em todo o mundo elegem a desigualdade social como o mal maior a debelar, parece óbvio que Lula tinha mesmo que prestigiar os 99% ao se tornar presidente.

Mas nenhum presidente na era moderna nacional viu o óbvio. Mesmo ao erudito poliglota Fernando Henrique Cardoso – de quem ninguém pode subtrair o mérito por derrubar a inflação – escapou o óbvio. Tente encontrar alguma fala de FHC, na presidência, sobre o drama da iniquidade social. Em qualquer uma das múltiplas línguas que ele domina. Zero.

É dentro desse quadro de colossal ódio a Lula que se deve entender a forma com quem está sendo tratado o caso de Rosemary Nóvoa de Noronha, indiciada por corrupção pela Polícia Federal em suas funções como chefe do escritório do gabinete da presidência em São Paulo.

Rosemary foi demitida imediatamente por Dilma, e agora vai responder pelas suas supostas delinquências, como um cruzeiro e uma plástica na faixa, pelo que foi noticiado.

Mas ela é personagem secundária na chamada Operação Porto Seguro. O protagonista é Lula. Nos artigos sobre a história, Lula ocupa o pedestal. “A mulher do Lula”, escreveu alguém, embora ela tenha sido secretária por muitos anos de José Dirceu. Foi para Dirceu, e não para Lula, que, segundo agentes policiais, ela ligou desesperada quando a PF chegou a seu apartamento na prosaica 13 de Maio, bairro das cantinas italianas em São Paulo. Nada existe de luxuoso no apartamento, ainda de acordo com a polícia.

Rosemary é uma escada pela qual, mais uma vez, se tenta pegar Lula. Estaria Lula envolvido na plástica suspeita de Rosemary? E no cruzeiro? O dinheiro terá vindo do valerioduto?

Chega a ser engraçado.

Tenho para mim o seguinte. Se os lulofóbicos dedicassem parte da energia que consomem em odiá-lo na procura honesta de formas de convencer os eleitores de que são mais capazes que Lula para combater a desigualdade social, eles já estariam no Planalto a esta altura, e do jeito certo, numa democracia: pelas urnas.

Autor: 
 

Pedido de casamento

Rose, revela quem te comprou, revela

Demitida pela presidente Dilma Rousseff, Rosemary Novoa de Noronha, ameaça falar tudo que sabe. A ex-chefe do escritório em São Paulo afirma: 

" Não cairei sozinha. Revelarei os nomes de todos que nos corromperam". 

Ótimo, maravilhoso, excepcional. Rezemos para que desta vez a ameaça se concretize. E assim o país veja no GAFE - Globo, Abril, Folha, Estadão - , estampado em manchetes garrafais os nomes e rostos dos Poderosos sem aspas.

Fala Rose, fala tudo. 

Mensalão: a estória faz água por todos os lados


A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal, a Procuradoria-Geral da República (PGR) e os comentaristas da “grande imprensa” estão tão satisfeitos uns com os outros e tão felizes com a história que montaram sobre o “mensalão” que nem sequer se preocupam com seus furos e inconsistências.
Para os cidadãos comuns, é daquelas que só fazem sentido quando não se tem muito interesse e basta o que os americanos chamam de big picture. Quando, por preguiça ou preconceito, ficam satisfeitos com o que acham que sabem, mesmo que seja apenas uma “impressão geral”.
A história faz água por todos os lados.
Se fosse preciso apresentá-la de forma simplificada (e dispensando as adjetivações raivosas típicas dos comentaristas de direita), ela conta que José Dirceu e José Genoino criaram um “esquema” entre 2004 e 2005 para desviar recursos públicos, comprar votos no Congresso e assim “perpetuar o PT no poder”. Para secundá-los, teriam montado uma “quadrilha”.
Mas, e se alguém quisesse entendê-la melhor? Se perguntasse, por exemplo, em que sentido a noção de recursos públicos é usada? Se fosse além, tentando perceber o que os responsáveis pelo plano fariam com os votos que pagassem? Se solicitasse uma explicação a respeito de nosso sistema político, para compreender a que esse apoio serviria?
Em qualquer lugar do mundo, a ideia de “desvio” implica a caracterização inequívoca da origem pública e da destinação privada do dinheiro. Alguém, indivíduo ou grupo, precisa ganhar – ou querer ganhar – valores surrupiados do Tesouro. S­enão, o caso muda de tipificação e passa a ser de incompetência.
A história do “mensalão” não faz sentido desde o primeiro postulado. Só com imensa forçação de barra se podem considerar públicos os recursos originados da conta de propaganda do Visanet, como demonstra qualquer auditoria minimamente correta.
A tese da compra de apoio parlamentar é tão frágil quanto a anterior. O que anos de investigações revelaram foi que a quase totalidade dos recursos movimentados no “mensalão” se destinou a ressarcir despesas partidárias, eleitorais ou administrativas, do PT.
Todos sabemos – pois os réus o admitiram desde o início – que a arrecadação foi irregular e não contabilizada. Que houve ilegalidade no modo como os recursos foram distribuídos. Só quem vive no mundo da lua ou finge que lá habita imagina, no entanto, que práticas como essas são raras em nosso sistema político. O que não é desculpa, mas as contextualiza no mundo real, que existia antes, existiu durante e continua a existir depois que o “mensalão” veio à tona.
A parte menos importante desses recursos, aquela que políticos de outros partidos teriam recebido “vendendo apoio”, é a peça-chave de toda a história que estamos ouvindo. É a única razão para condenações a penas absurdamente longas.
Não há demonstração no processo de que Dirceu e Genoino tivessem comprado votos no interesse do governo. Simplesmente não é assim que as coisas funcionam no padrão brasileiro de relacionamento entre o Executivo e o Congresso. Que o digam todos os presidentes desde a redemocratização.
Os dois líderes petistas queriam votos para aprovar a reforma da Previdência Social? A reforma tributária? É possível, mas nada comprova que pagassem parlamentares para que o Brasil se modernizasse e melhorasse.
A elucubração mais absurda é de que tudo tinha o objetivo escuso de “assegurar a  permanência do PT no poder” (como se esse não fosse um objetivo perfeitamente legítimo dos partidos políticos!).
Os deputados da oposição que ficaram do lado do governo nessas votações são uma resposta à fantasia. Votaram de acordo com suas convicções, sem dar a mínima importância a lendas sobre “planos petistas maquiavélicos”.
E o bom senso leva a outra pergunta. Alguém, em sã consciência, acha que o resultado da eleição presidencial de 2006 estava sendo ali jogado? Que a meia dúzia de votos sendo hipoteticamente “comprados” conduziria à reeleição?
O que garante a continuidade de um governo é o voto popular, que pouco tem a ver com maiorias congressuais. E a vitória de Lula mostra quão irrelevante era o tal “esquema do mensalão”, pois veio depois do episódio e apesar do escândalo no seu entorno.
Os ministros da Suprema Corte, a PGR e seus amigos se confundiram. A vez de comprar votos na Câmara para permanecer no poder tinha sido outra. Mais exatamente acontecera em 1997, quando, sob sua benevolente complacência, a emenda da reeleição foi aprovada.

Educação moderna

E depois reclama de ser jogado num abrigo qualquer

50 Tons Mais Escuros

Eu te amo. 

Eu farei tudo que possa para protegê-la.


Eu não posso imaginar minha vida sem você.



Ensino profissionalizante para os jovens é prioridade do governo


A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje segunda-feira (26), no programa de rádio Café com a Presidenta, que uma das prioridades de seu governo é ampliar o acesso e estimular o interesse dos jovens para a educação técnica e profissionalizante. Segundo ela, o objetivo é formar técnicos e qualificar os trabalhadores para aumentar a competitividade da indústria brasileira.
“Precisamos de uma indústria forte e competitiva para garantir o crescimento do país e a criação de oportunidades de trabalho para os brasileiros e as brasileiras. A indústria gera tecnologia, cria novos produtos e serviços, e estimula outros setores da economia, como o comércio e os serviços. Mas, para ter uma indústria forte, o país precisa de mão de obra qualificada e de técnicos bem formados”, disse.
No programa, a presidenta falou sobre o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego, o Pronatec, como exemplo de política pública voltada para a educação técnica e profissionalizante. Segundo Dilma, até 2014 serão criadas oito milhões de vagas em cursos técnicos.
“Com esse programa, nós vamos criar 8 milhões de vagas nos cursos técnicos e de qualificação profissional até 2014. Hoje, nós já temos 2,2 milhões de jovens e trabalhadores nos cursos do Pronatec. Uma iniciativa importantíssima, dentro do Pronatec, é a parceria estratégica que nós firmamos com o Sistema S, principalmente com o Senai (…) Do ano passado para cá, 1,1 milhão de jovens e trabalhadores fizeram a matrícula para estudar de graça no Senai, nos cursos técnicos, nos cursos de aprendizagem profissional e nos cursos de qualificação”, explicou.
Dilma falou ainda sobre a Olimpíada do Conhecimento, competição que desafia os alunos do Senai a encontrar, com rapidez e eficiência, soluções para os problemas que aparecem todos os dias nas empresas.
“Eles usam tudo aquilo que aprenderam nas aulas práticas e nos laboratórios para solucionar os problemas e melhorar o processo produtivo. Isso é ótimo, porque, quando a gente estimula a criatividade dos jovens para buscar soluções para os problemas, eles criam, eles inovam. O que a Olimpíada do Conhecimento faz é estimular a capacidade dos nossos jovens de criar tecnologias para a indústria do futuro”, afirmou.

O porque a oposição está desesperada


Pesquisa espontânea (aquele em que não são apresentados nomes de candidatos), divulgada pelo Ibope no fim de semana (domingo), sobre a eleição presidencial de 2014 mostra a presidenta Dilma Rousseff com 26% das intenções de voto na disputa de sua reeleição e o ex-presidente Lula com 19%.

O levantamento aponta o os dois muito à frente de qualquer outro potencial ou eventual candidato da oposição ao Palácio do Planalto no pleito daqui a dois anos.

O fato, então, é que a pesquisa mostra a fragilidade eleitoral da oposição na próxima disputa eleitoral - ela que já foi derrotada no pleito municipal deste ano em número de votos e quanto ao crescimento do número de prefeitos eleitos, e que perdeu as quatro últimas eleições no país. Leia mais>>>

Holocausto do século 21

Mulheres bah

Verdade e sofisma


A VERDADE e o SOFISMA se enleiam entre si.
O SOFISMA e VERDADE são expressões que se entrelaçam entre elas.
Resumindo VERDADE E SOFISMA nada mais é que slogan de justificativas para a supervivência do ser humano no solo em que pisamos.  

Marco Leite

O Olhar Digital e HP oferecem impressora em concurso cultural



Deskjet Ink Advantage
Quer concorrer a uma impressora multifuncional HP De skjet Ink Advantage? Então participe do concurso cultural que o Olhar Digitale a HP lançam neste domingo.

Ao longo de uma semana, os leitores poderão participar da promoção respondendo à seguinte pergunta: “Que momento da sua vida você deixaria impresso para sempre?” Quem enviar a frase considerada por nós a mais criativa, ganhará o prêmio.

Para participar, clique aqui e crie seu cadastro na Área Logada, espaço aberto para que os leitores façam parte da nossa comunidade. Depois, procure a aba "Concurso", localizada no menu, ao lado esquerdo da página, logo abaixo do seu nome e foto. A frase deve ser enviada por lá.

Participe! O vencedor do concurso será anunciado em uma semana. Fique ligado!

O que é vintage


Vintage significa algo clássico, antigo e de excelente qualidade. Trata-se de um estilo de vida que recupera os estilos dos anos 1920, 1930, 1940, 1950 e 1960, e aplica em vestuário, calçado, mobiliário e peças decorativas.
As roupas vintage são roupas antigas, clássicas, como as peças jeans ou roupas copiadas das décadas anteriores, como o vestido de estampa poá (bolinhas). A moda "pin-up" dos anos 50 e 60 (perfil de mulher clássica e feminina, mas com ar retrô, sedutor e ingênuo ao mesmo tempo) é um exemplo de "moda vintage".
Mas não são vintage apenas roupas antigas. Segundo jornalistas de moda estylists, roupas com tecidos propositadamente desgastados também são chamados vintage, justamente por terem uma aparência de usado, antigo, de outra época. Até mesmo as camisetas e shorts de rock dos anos 80/90 podem se enquadrar no conceito. As roupas vintage são facilmente encontradas em brechós.
Vintage é uma palavra anglo-francesa usada pelos enólogos para designar um ano de boa colheita de uvas, em que as condições climáticas e outros fatores favoreceram a produção de um vinho com qualidade diferenciada. O famoso Vinho do Porto recebe essa designação quando a colheita é de reconhecida qualidade. Também devido à grande capacidade de envelhecimento, o seu preço é bem mais elevado.
O termo também é usado para os automóveis antigos, charmosos e muito requisitados para as cerimônias de casamento.

Zé Dirceu no Roda Viva: os ratos se encolhem.

O Brasilianas.org discute, ao vivo, a diplomacia e geopolítica entre Brasil e EUA



Diante da nova eleição de Barack Obama e as recentes acusações do governo dos Estados Unidos à Organização Mundial do Comércio (OMC), afirmando que o Brasil adotou medidas protecionistas para garantir mercado aos produtos nacionais, além da política externa brasileira, marcada pelo multilateralismo, faz-se necessária uma discussão sobre os novos elementos presentes na relação entre os dois países. O programa fará um levantamento histórico da visão norte-americana em relação ao Brasil, debaterá as nuances da diplomacia dos EUA e o peso das questões comerciais na diplomacia.
Para discutir o assunto, o programa recebe o diretor do Departamento da América do Norte do Itamaraty, Carlos Henrique Moojen de Abreu e Silva; o professor do Departamento de Relações Internacionais da PUC-SP e coordenador de pesquisa do Observatório Político dos Estados Unidos, Geraldo Zahran; e o consultor de empresas americanas no Brasil e ex-consultor do IRI-International Republican Institute, braço externo do Partido Republicano, André Araújo.

Os fatores políticos externos na AP 470


Recomendo a leitura do especial que o portal Carta Maior publicou sobre a AP 470. 

A grande questão que as reportagens trazem é: o devido processo legal foi respeitado? Para o portal, não há dúvidas sobre um ponto essencial: o julgamento no Supremo Tribunal Federal entrou para a história “certamente por ter sido o processo mais influenciado pela pressão midiática e por fatores políticos externos”.


O especial acrescenta que o julgamento tem “uma estranha combinação de várias condenações baseadas em indícios e em uma teoria de responsabilização importada da Alemanha e penas muito mais pesadas do que a maioria das atribuídas a outros crimes no Brasil, incluindo aí o caso de homicídios e latrocínios”.


“As pressões externas sobre o Supremo Tribunal Federal foram uma marca desse julgamento desde o início. As alegações dos réus e de seus defensores foram, muitas vezes, rejeitadas de modo ríspido e expeditivo pelos magistrados. Muitas perguntas ficaram sem respostas e ainda merecerão atenção nas próximas semanas.”

A série de reportagens ajuda a refletir sobre o julgamento. “Não se trata apenas do destino dos réus, mas, principalmente, da observância do Estado Democrático de Direito, uma prática que, na história do Brasil, ainda tem muito o que avançar.

Gilmar Dantas: um cala boca de 8 milhões de reais


ANOTAÇÕES DE UM ESCÂNDALO ANUNCIADO
Para quem ficou surpreso com o destaque da Advocacia Geral da União nesse esquema bandido descoberto pela PF no escritório da Presidência em São Paulo, vale lembrar dessa ligação entre o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, com o onipresente ministro Gilmar Mendes.
Em junho passado, em matéria de minha autoria, CartaCapital revelou que o ministro havia sido acusado, em abril de 2011, por seu ex-sócio e ex-procurador-geral da República Inocêncio Mártires Coelho por desfalque e sonegação fiscal no Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP).
Estranhamente, mesmo sendo uma ação privada, Mendes recebeu, a seu favor, um PARECER assinado pelo advogado-Geral da União, Luís Inácio Adams, que validou o despejo de Mártires Coelho do cargo de gestor do IDP.
Para encerrar o assunto e calar o ex-sócio, Gilmar Mendes pagou 8 milhões de reais a Mártires.
Eu disse 8 MILHÕES DE REAIS.
E me calo por aqui.
Leandro Fortes

Recado da hora

Novela Salve Jorge: de protagonistas a coadjuvantes

Em reunião neste domingo (25/11) entre Gloria Perez e Marcos Schechtman - autora da novela Salve Jorge  e o diretor - , ficou decidido que o roteiro original do folhetim global sofrerá uma mudança radical. Pela primeira vez na teledramaturgia plimplim os protagonistas originais passarão a ser coadjuvantes.

Muito em breve o casal principal da trama será Bianca ( Cléo Pires ) e Zyah ( Domingos Montagner ).

A preocupação da equipe técnica é com a reação dos atores Rodrigo Lombardi ( Théo ) e Nanda Costa ( Morena ).

Entrevista com José Genoino

PHA – Deputado José Genoíno, o senhor foi condenado pelo fato de ter assinado dois cheques avalizando empréstimos considerados fantasmas, quando o senhor era presidente do PT. Como o senhor se defende disso?

Genoíno – Em primeiro lugar, Paulo Henrique, os dois empréstimos que eu assinei, um com o Banco Rural e outro com BMG, esse dois empréstimos foram registrados na contabilidade do PT junto à Justiça Eleitoral.
Quando eu saí da Presidência, eles foram cobrados judicialmente, inclusive com minha conta bloqueada, com a do PT. O presidente do PT que me substituiu, Ricardo Berzoini, negociou com os advogados dos bancos e com os advogados do PT o pagamento dos empréstimos em quatro anos. Eles foram pagos com aval judicial.

Portanto, a Justiça cobrou e a Justiça avalizou o pagamento em quatro anos. Não foi em 2011, foi de 2007 até 2011. Os empréstimos, portanto, são atos jurídico perfeitos e absolutamente legais.
PHA – O senhor foi condenado porém, por ter conhecimento,  domínio de fatos considerados ilegais e criminosos. Como o senhor avalia esse tipo de interpretação? De que o senhor tinha domínio dos fatos de uma ilegalidade, e, por fim, de uma criminalidade.

Genoíno – Eu sempre disse, desde a minha primeira defesa na apresentação da denuncia, que eu estava sendo acusado, e fui condenado, por ser presidente do PT. Não pratiquei nenhum ato ilícito nem criminoso. Os empréstimos são legais. E as reuniões que eu fazia eram para cumprir minha missão como presidente do PT. Não só em relação à base do PT, como em relação as forças aliadas. Portanto, eu fui condenado por ser presidente do PT.
Eu considero que isso é o que se chama no direito penal de “responsabilidade objetiva”.  E a “responsabilidade objetiva”,  que é uma releitura da teoria do domínio do fato,  não exclui a necessidade de ter provas. O próprio autor dessa”  teoria Roxin”,  um alemão [Claus Roxin], afirma que o domínio do fato exige prova concreta.
Portanto, eu me considero inocente, eu estou com a minha consciência tranquila. Cumprirei as imposições do Supremo Tribunal Federal. No Estado democrático de Direito, a gente cumpre o que as instituições e o que os poderes determinam.  Mas,  continuarei até o fim da minha vida a lutar pela minha inocência e pela história da minha vida.
A minha vida, Paulo Henrique, a minha vida, de 47 anos de militância sempre foi dedicada a causas. Movimento estudantil de 68, guerrilha do Araguaia, cinco anos como preso político, fundador do PT, 24 anos como deputado federal, e a minha vida não representou acumulo de riqueza e de bens. Eu tenho, portanto, a minha inocência e a minha dignidade pra defender e vou defender. Mesmo, democraticamente, cumprindo as determinações do Supremo Tribunal Federal.
PHA – O senhor tem como pagar a multa de 468 mil reais?

Genoíno – Eu não tenho bens. O único bem que tenho é uma casa que eu comprei com o BNH, quando assumi o cargo de deputado federal em 1983, e moro na mesma casa desde 1984. Não tenho outro bem e nenhuma fonte de renda. Eu vivo com uma aposentadoria complementar que eu paguei desde 83, portanto há 29 anos.
PHA – Como deputado federal ?

Genoíno – É, mas como previdência complementar. Tenho uma vida modesta, trabalho na minha casa, não tenho escritório, não tenho assessoria, trabalho na minha casa, onde moro há 28 anos e é isso… Minha família é muito simples. Aliás, o meu pai costuma dizer uma coisa: ‘meu filho, você é o filho mais velho, ia ser o doutor da família e ai a política lhe tirou da universidade’. Eu não me formei, o AI5 me excluiu da universidade, pelo (decreto) 477.  Eu queria sair da roça para estudar. Voltei para a roça pra fazer a resistência contra a ditadura na guerrilha do Araguaia. Depois, fiquei cinco anos preso,  virei deputado federal por São Paulo, um estado grande, que não conhecia e não fiquei rico. 
Portanto, Paulo Henrique, o meu destino é lutar. Eu sou um militante de ideias, eu sou um militante de causas, eu sempre fiz isso no Congresso, sempre fiz no movimento de fundação do PT, no movimento estudantil. Eu estou muito tranquilo, e eu vou – evidentemente, o processo não acabou, existe a fase de recurso, existe um processo ainda em curso – eu vou continuar sempre lutando pela minha inocência. Jamais aceitarei a humilhação e a subserviência. Respeito e cumprirei as imposições do Supremo Tribunal Federal, repito, mas sempre vou discuti-las.
PHA – O senhor cogita de recorrer a alguma instância internacional ?

Genoíno – Essa questão nós não discutimos ainda, eu não conversei com os meus advogados, porque nós temos um processo em curso no Brasil. O processo ainda não acabou. Nós temos a fase da publicação do acórdão. Depois temos a fase dos recursos na forma de embargos. Espero que esse clima de criminalização, esse clima maniqueísta, dê lugar a um clima de lucidez, a um clima de individualizar as condutas, de examinar prova.
O processo penal não pode ser binário. Nós não podemos ficar à mercê de uma grande mídia que fez campanha pela condenação. Nós não podemos ficar à mercê de um maniqueísmo do bem contra mal. Isso já
causou grandes prejuízos à humanidade. Eu sou um democrata, sou um militante de esquerda, sou um socialista. E dei a minha vida pela democracia. Por isso, eu respeito as instituições democráticas do meu país. O Executivo que é o poder que emana do povo, o Legislativo que é o poder que emana do povo, e o Supremo Tribunal Federal.  Eu não confundo as instituições com as pessoas das instituições.
PHA – O senhor sabe evidentemente que a maioria dos juízes do Supremo Tribunal Federal foi escolhida pelo presidente Lula e pela presidente Dilma, ambos do PT.  Como o senhor explica o comportamento do Supremo diante dos réus do PT?
Genoíno – Em primeiro lugar, eu não tenho elementos para examinar a conduta desse ou daquele ministro, e nem posso examinar. Eu tenho respeito pelo Supremo e não confundo a instituição com essa ou aquela pessoa. Em segundo lugar, isso é uma prova de que os governos do Lula e da Dilma não tiveram critérios partidários, nem políticos e nem ideológicos para escolher esse ou aquele ministro. Portanto, eu prefiro manter essa posição de equidistância em relação a avaliar as escolhas ou condutas desse ou daquele ministro. Eu, como democrata, respeito o STF, mesmo considerando minha condenação injusta, e me considerando inocente.
PHA – O senhor acha que o senhor vai assumir o mandato de deputado?

Genoíno – Isso não depende de mim, Paulo Henrique. O que dependia de mim foi conquistar 92 mil votos. Isso é um problema que depende da Constituição, artigo 55. Depende da Câmara. Eu entendo que haverá uma relação de independência e de autonomia entre os três poderes, que é fundamental na democracia. Nós que lutamos tanto pela democracia, queremos que os poderes tenham uma relação harmoniosa, independente e autônoma. Espero que isso tenha uma solução. Isso não depende de mim, o que dependia de mim, repito, foi concorrer à eleição e ter 92 mil votos.
PHA – Como o senhor vai continuar, depois dessa condenação, como político?

Genoíno – Olha eu sou militante político, independente do cargo, independente da roupa que vou vestir. Porque eu fui militante político quando eu estava na selva, eu fui militante político quando eu estive cinco anos preso, fui militante político quando dava aula em cursinho… Enfim, sou militante político. A política é a minha vida, a política tá no meu sangue, nos meus neurônios, eu não vivo sem a política, em qualquer situação eu vou fazer política. Às vezes é um gesto, um hino, às vezes é um olhar, às  vezes é um microfone, as vezes é uma fala. Teve épocas que a gente fazia política cantando, quando a gente  tava incomunicável. E apanhava porque cantava. Então, a vida nos ensina que a política pode ser feita das mais diferentes formas. Não há um padrão de como fazer política. Eu vou ser sempre um político, e me orgulho da minha história política. Não me arrependo do que fiz, sempre me dediquei às causas cem por cento, nunca tive medo do risco, nunca tirei a cara do risco, e nem coloquei a culpa nesse ou naquele companheiro. Eu só assumo as minhas responsabilidades.
PHA – O senho se referiu ao papel da imprensa no julgamento da ação penal 470, e eu lhe pergunto: como o senhor explica que  nem Lula nem Dilma tenha tomado qualquer posição institucional  em relação à hegemonia, por exemplo, da Rede Globo, que teve papel tão importante no julgamento do mensalão ?

Genoíno – Bem, Paulo Henrique, em primeiro lugar, eu conheci o lado poético e o lado sanguinário da mídia. Você sabe, teve uma época em que eu era a estrela da mídia. Inclusive quando eu conheci você pessoalmente, em um debate, quando eu representava a Câmara dos Deputados, em Nova York. E você me levou a um debate numa universidade.
PHA – Quando o senhor era o chamado de “o PT que pode entrar na Rede Globo”.

Genoíno – É, e eu conheci também o lado sanguinário, o lado perverso, o lado do julgamento, o lado da campanha, o lado do julgamento de qualquer jeito. Eu  lutei pela liberdade de imprensa na Constituinte  e vou continuar defendendo  a  liberdade de imprensa.
Segundo, eu acho que a informação é um bem público, nem estatal e nem privado, a informação é um direito da cidadania.
Terceiro, eu acho que tem que haver uma democratização. Não tem nada a ver com censura. A mídia não pode interditar esse debate. A mídia não pode, de maneira maniqueísta, dizer: ‘qualquer pessoa que discute esse assunto quer censura’. Ninguém quer censura. Quem se autocensurou, quem foi censurado – e a maioria da imprensa se autocensurou na época da ditadura – não fomos nós, que lutamos contra a ditadura. Portanto, eu fico muito à vontade.
Agora, sobre a posição dos dois governos, eu respeito as escolhas, as opções que são feitas. Acho que a questão também depende do Congresso Nacional.  Não se trata de ser contra A, B ou C, se trata de democratizar o acesso à informação. É disso que se trata, e acabar com essa visão maniqueísta, porque, no Brasil, a imprensa funciona como aquilo que o Gramsci fala: é o partido do status quo, o partido da ordem. Então, isso é um desafio que tem de ser enfrentado democraticamente, sempre reafirmando a liberdade de imprensa como um valor fundamental.



Clique aqui para ler “ quer dizer que o senhor é corrupto …”.

Dilma e Lula tem juntos 45% das intenções espontâneas de voto para 2014


  O conservadorismo personificado em Serra e Aécio, e a alternativa verde estampada em Marina Silva, adicionam ao balaio oposto 9% de menções.
A maiúscula atrofia do campo conservador explode na pesquisa do Ibope divulgada neste domingo. Não por acaso apresentada sob a pátina de uma irrelevante ultrapassagem de quem deixou o governo há dois anos por quem ainda o exerce.

O fato esférico é que a 24 meses das urnas presidenciais, 55% dos eleitores tem um nome de preferência estabelecido. Em 2010, oito meses antes do pleito, 52% dos eleitores não tinham candidatos (23% mencionavam Lula, inelegível).

Hoje, quatro em cada cinco referendam o bloco de forças progressistas que comanda a sociedade e o desenvolvimento do país desde 2003.

Um discernimento tão antecipado não significa voto líquido. Mas a musculatura de largada ilumina uma desvantagem que explica, e explicará cada vez mais, os métodos da tentativa conservadora de voltar ao poder.

Anote-se que o saldo favorável de Lula e Dilma supera inclusive os decibéis midiáticos que há quatro meses martelam hits da Ação Penal 470. Alguém poderá entender, como parece ter entendido pelos movimentos recentes, que não foi suficiente.

O que está em jogo, portanto, não é uma gincana de simpatias.
A resiliência eleitoral de Lula e Dilma apoia-se em pilares objetivos. A implosão da ordem neoliberal avança no seu 5º ano sem que os adoradores de mercado tenham sequer aprumado a capacidade de fazer autocrítica.

A exemplo das políticas que levaram ao desastre, o ajuste que praticam combate o fogo da depressão com o lança-chamas da austeridade.

A Europa já flambada mergulha no seu segundo round recessivo. O Japão aderna. Os EUA atolam no desemprego. Merkel augura: são necessários mais alguns anos de cozimento bem ajustado.

A Espanha completa um ano no caldeirão de Rajoy, do PP, que comunga as mesmas receitas reafirmadas cronicamente pelo aparato conservador brasileiro.

O que elas conseguiram no caso espanhol? O déficit público cresceu (por conta do PIB e arrecadação minguantes); a insolvência financeira empurra a 4ª economia europeia para um resgate ainda mais doloroso; 25% da força de trabalho está na rua --mais 800 mil demitidos irão se juntar a ela este ano.

O contraponto do cenário brasileiro explica o silencio conservador na disputa econômica.

A taxa de desemprego em setembro foi a menor para o mês dos últimos dez anos: 5,4%, segundo o IBGE.

A massa salarial (novas vagas + aumento real de poder de compra) cresceu quase 5% acima da inflação nas regiões metropolitanas, entre julho e outubro.

Apesar da frágil capacidade de indução estatal e da inexistência de planejamento público, em setembro os investimentos do PAC 2 atingiram 40,4% da meta prevista para o período 2011- 2014.

Quase R$ 386 bi foram aplicados nesse meio tempo em obras de infraestrutura e logística social e urbana.

Distinguir-se daquilo que seria o Brasil se o conservadorismo persistisse no governo é confortante. E pedagógico. Mas não suprime os desafios que a economia tem pela frente, marmorizados da luta pela sucessão.

O arsenal econômico acionado não é suficiente. O grosso do investimento do PAC concentra-se na construção civil (1,9 milhão de casas contratadas no Minha Casa, Minha Vida).

Projetos ferroviários e de infraestrutura mais geral rastejam.

O investimento da indústria brasileira anda de lado. Embora a taxa de juro real, sempre apontada como obstáculo à expansão do setor, seja a menor da história, o parque industrial registrou a 13ª queda seguida no nível de atividade em setembro (na comparação anual).

Sem planta manufatureira sólida nenhuma economia consolida sua autonomia externa. Sem autonomia externa não existe Estado soberano.

Não há Nação digna de usar esse nome sem que a sociedade tenha o comando do seu destino. Celso Furtado.

A dependência de importações industriais não fragiliza apenas a contabilidade em dólares.

Ela sonega aos trabalhadores empregos de maior qualidade, aqueles cuja produtividade eleva os salários e permite reduzir a desigualdade intergeracional, a herança trazida da senzala, que requer simultaneamente reformas estruturais --a da terra, a urbana e a do capital acumulado.

O êxito inegável na condução da economia durante a crise não isenta o PT e o governo de encarar contradições crescentes. Compromissos sagrados nas urnas adicionam tensão ao elástico de um sistema democrático que autoriza mais do que os mercados estão dispostos a conceder --e a crise quer estreitar.

O conflito se evidencia na incapacidade de alavancar o investimento público --por indução estatal interditada e insuficiente; bem como em destinar recursos fiscais necessários à saúde e à educação. 'É preciso fazer mais com menos', retruca o mesmo editorial a cada 24 horas em algum meio de difusão.

O que o Ibope mostra não é propriamente uma resignação com esses limites --a luta para ir além deles está na pauta da sociedade brasileira.
O que ele faz de mais sólido talvez é sinalizar o profundo desencanto com as versões programáticas da casa grande em nossos dias.

Quando maior esse discernimento mais se impõe ao aparato conservador camuflar suas bandeiras amarrotadas em outras agendas de apelo popular.
A disputa desloca-se do campo estratégico para o uivo udenista.

A guerra aberta contra o PT testa os limites de um novo arsenal que consiste em destituir o poder, e os compromissos consagrados nas urnas, mas fazendo-o por dentro das instituições, sobretudo com a exacerbada manipulação da ferramenta judiciária.

A renuncia ao golpe de força é compensada pela força da hipertrofia midiática que se avoca inimputável para coordenar e ecoar a ofensiva.

Quem ainda insiste em delegar a defesa do projeto progressista brasileiro ao exclusivo sucesso econômico --que é crucial, de fato-- subestima as contradições políticas inerentes à travessia para um ciclo de crescimento sustentado num mundo em convulsão.

Apostar no discernimento compassivo da população diante desse horizonte de instabilidade e acirramento conservador implica não apenas em voluntarismo cocho.

Há outras coagulações perigosas implícitas. Uma delas consiste em assinar uma pax branca que concede ao conservadorismo o pleito da hegemonia intocável na esfera da comunicação.

É como se uma parte do PT e do governo Dilma não ouvisse os alarmes que soam de forma estridente e continuasse a perguntar: 'Que horas são?'.
'É tarde; é tarde' --responderá um dia o coelho dessa história.
por Saul Leblon

Charge do dia

João Santana: Lula é o melhor para São Paulo

Para João Santana, Dilma será reeleita já no 1º turno em 2014 e Haddad “tem tudo para ser presidente”

O marqueteiro preferido pelo PT desde 2006, João Santana, afirma que o melhor nome do partido para disputar o governo de São Paulo é o do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em entrevista a Fernando Rodrigues, o marqueteiro diz que, embora seja “imbatível”, Lula não aceita “nem pensar nessa ideia”.

Santana participou de sete campanhas presidenciais no Brasil e no exterior. Venceu seis. Comandou, por exemplo, o marketing da candidatura Dilma em 2010.

Para ele, a presidente será reeleita em 2014 no 1º turno e o prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad, “tem tudo para ser presidente em 2022 ou 2026”.

De acordo com Santana, o julgamento do mensalão transmitido ao vivo pela TV é “o maior reality show da história jurídica não do Brasil, mas talvez do planeta”.

Afirma que o “excesso midiático é um veneno”. “Se os ministros [do STF] não se precaverem, eles podem ser vítimas no futuro”, observa. 

da Folha

Dez jornalistas mais burros e reacionários do Brasil

Dez jornalistas mais burros e reacionários do Bras...:

Por Juremir Machado


É hora dos prêmios de 2012.
A divulgação sai mais cedo porque tudo pode acabar dia 12 de dezembro.
A lista dos mais burros e reacionários deu trabalho aos julgadores.
É muito difícil encontrar um jornalista de opinião política na grande mídia brasileira que não seja burro, reacionário ou as duas coisas.
Eu sou burro e reacionário.
Mas sou insignificante. A comissão julgadora não me classificou entre os mil primeiros em reacionarismo. Já em burrice eu poderia ter um lugar melhor.
Eis a lista dos grandes vencedores:
(para ler mais, CLIQUE AQUI!)

Desafio da semana: usar protetor solar

Com o verão chegando precisamos nos preparar não só para entrar em forma, mas também adotar hábitos saudáveis para nossos cabelos e pele. 


Um hábito muito importante é o uso diário do protetor solar, até mesmo em dias nublados.

Não é porque a luminosidade está reduzida que as pessoas não estão expostas aos raios UVA e UVB. 

A recomendação é de que ele seja passado 30 minutos antes da exposição e reaplicado a cada duas horas.

Abaixo separamos algumas matérias sobre o uso correto do protetor solar




Muita gente só se preocupa com a proteção quando está na praia ou na piscina sob o calor escaldante. Mas a verdade é que os raios solares podem atingir a pele mesmo em dias frios e nublados. Usar um bom produto todo dia só traz vantagens: ajuda a prevenir aparecimento de manchas, escurecimento das sardas, envelhecimento da pele (rugas e flacidez) e, o mais importante de tudo, evita o câncer de pele.
Quero participar do desafio!

Bom dia