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Blog do Charles Bakalarczyk: Cachoeira elogia o combativo parlamentar da Veja

Blog do Charles Bakalarczyk: Cachoeira elogia o combativo parlamentar da Veja: Conforme inquérito da Polícia Federal, a “fonte” mais fidedigna da velha mídia empresarial, o “empresário de jogos” Carlinhos   Cachoe...

“Veja: De repente o interesse por escândalos refluiu...”


Tempos estranhos esses em que vivemos. Com uma imprensa sempre ávida por escândalos de corrupção, roubalheira e malfeitos, eis que temos a principal revista semanal de informações, Veja, editada pelo Grupo Abril, abordando como principal tema de capa de suas quatro últimas edições assuntos no mínimo amenos, para não dizer insossos do ponto de vista do valor-notícia, da noticiabilidade.
e 29 de fevereiro de 2012, quando a Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público Federal em Goiás e com apoio do Escritório de Inteligência da Receita Federal, deflagrou a Operação Monte Carlo, tendo por objetivo desarticular organização que explorava máquinas de caça-níqueis no estado de Goiás, o Brasil que frequenta a grande imprensa não fala de outra coisa: CPI do Cachoeira, gravações comprometedoras envolvendo o senador Demóstenes Torres, o governador goiano Marconi Perillo, a construtora Delta e uma penca de personagens menores, deputados federais, delegados de polícia, arapongas, funcionários públicos. E a cúpula da revista Veja em Brasília, especialmente o jornalista Policarpo Junior.
No rastro dos meliantes aquosos encontramos de tubarões a bagres. Confidências de alcova, palavreado de quinta categoria recheado por imagens escatológicas, tráfico de influência na modalidade “livre, leve e solta”, somas vultosas entrando em várias contas e reduzindo a pó reputações até bem pouco não apenas acima de qualquer suspeita como também incensadas como próceres da moralidade pública, formidável contraponto midiático “a tudo o que aí está”, e certeza de opinião abalizada sobre todo e qualquer assunto que afete à sociedade brasileira – da luta contra os malfeitos na máquina governamental central, federal, até a defesa sempre insustentável da quimera de uma democracia racial que jamais existiu no Brasil, mas que sempre encontrou abrigo nas principais revistas e jornais do país.
Vitrine semanal
A operação Monte Carlo é como suntuoso banquete para 700 talheres. Banquete inesperado e farto para todos os que se acreditam e autodenominam “jornalistas investigativos”. A operação consiste no cumprimento de 82 mandados judiciais, dos quais 37 mandados de busca e apreensão, além de 35 mandados de prisão e 10 ordens de condução coercitiva em cinco estados.
Não obstante a junção de tantos ingredientes e condimentos em uma mesma vasilha que se leva ao fogo, fato é que nossa principal revista semanal de informação – Veja –, decantada em verso e prosa como detentora do jornalismo de mais elevada qualidade jornalística, guardiã de tudo o que já se escreveu sobre ética, moral e bons costumes, pois bem, o carro-chefe da Editora Abril não encontrou qualquer interesse jornalístico no bojo da Monte Carlo, qualquer valor-notícia nas muitas quedas da cachoeira de crimes, ilicitudes, ilegalidades e contravenções que vêm sendo revelados à sociedade brasileira a cada dia e a cada hora. Ao menos o assunto não chegou perto de merecer uma daquelas explosivas capas da revista, sempre tão pródiga em brandir o cassetete da justiça e da moral sobe qualquer sinal de fumaça de corrupção.
Observamos, com misto de perplexidade e desencanto as quatro últimas reportagens de capa da revistaVeja. São elas:
1.Edição 2264, de 11/4/2012, capa com “Os filhos da inovação”, tratando dos jovens brasileiros na “vanguarda da revolução digital”. Se optasse por levar à capa uma bela foto do Mosteiro dos Jerônimos e da Torre de Belém, em Lisboa, não faria grande diferença na vida ordenada do sistema solar;
2.Edição 2265, de 18/4/2012, capa com “Mensalão – A cortina de fumaça do PT para encobrir o maior escândalo de corrupção da história do país”. É como se por trás da cortina brilhasse a questão de fundo: “Por que abandonar nosso querido escândalo de estimação por outro que... ainda nem disse a que veio?”;
3.Edição 2266, de 25/4/2012, capa com “Do alto tudo é melhor”, tratando da relação entre altura das pessoas e sucesso na vida. Se decidisse levar à capa uma milionésima imagem do Santo Sudário talvez conseguisse maior interesse por parte de seus leitores. Ao menos, as pessoas prejudicadas verticalmente, como nos ensina os politicamente corretos a denominar as pessoas de baixa estatura, não se sentiriam minimamente ofendidas com tamanha falta de assunto, ou melhor, desfaçatez mesmo;
4.Edição 2267, de 2/5/2012, capa com “As lições das chefonas”, tratando da ascensão das mulheres na vida profissional. Essa reportagem de capa deve ter vencido por alguns míseros pontinhos o outro tema a ser alçado à sua vitrine semanal: a vida e a obra de feminista e compositora brasileira Chiquinha Gonzaga. Talvez fosse dedicado espaço para a candente letra de “Abre Alas”.
Edição imperdível
Não precisa ser doutor honoris causa de Xique-Xique, no interior baiano, para perceber que as quatro capas tentam desfazer esse clima de mal-estar e vívido constrangimento que veio a lume com a revelação de que dezenas e dezenas de ligações telefônicas legalmente gravadas tinham como dialogantes o capoCarlinhos Cachoeira e o chefe da sucursal de Veja em Brasília, Policarpo Junior. A própria revista não hesitou em ver no teor das conversas, bem pouco jornalísticas por sinal, uma nova modalidade de exercer as artes de um vibrante e dinâmico jornalismo investigativo: jornalismo-criminoso, jornalismo-ao-arrepio-da-lei.
Chegam a ser patéticas as muitas investidas da revista visando dar cores de legitimidade ao que nasceu de forma espúria, fruto de delinquência a granel, reunindo em um mesmo affair contraventor dissimulado, altas autoridades do Poder Legislativo e dublês de empresários com escroques, sob a solene inércia de baluartes de nossa grande imprensa, aquela que acredita poder debitar tudo, do lícito ao ilícito, na conta da liberdade de expressão. Não causaria estranheza se legiões de leitores da publicação ingressarem nos tribunais com ações por perdas e danos, por terem comprado como fruto de trabalho investigativo o que não passava de gravações ilegais de conversas privadas, violação do direito humano comezinho à privacidade. Em melhor português, arapongagens.
Mesmo para o leitor ingênuo, parente consanguíneo da velhinha de Taubaté, algumas questões começam a ser formuladas e passam a exigir respostas que não agridam o senso comum:
** Quem pautava quem? A revista pautava Cachoeira ou Cachoeira pautava a revista?
** Como discernir da vasta sequência de escândalos publicados, com afinco, semana a semana, quais eram reais e quais eram pré-moldados, fabricados sob medida para constranger governos, ministros, autarquias e órgãos públicos?
** Não seria o caso de se proceder a uma prova dos noves, qual seja, submeter as matérias publicadas por Veja com os áudios legalmente fornecidos pela Operação Monte Carlo, relacionando os argumentos escritos com os contextos, as falas e as estratégias criminosas abordadas na conversas do submundo de Carlinhos Cachoeira?
** Desde quando tem sido este o expediente utilizado pela revista Veja para influir na vida política e social do Brasil? Um jornalista pode ser comparado a uma autoridade policial dentro de um Estado de direito? É lídimo construir reportagens (e conspirações) de natureza política a partir de informações obtidas de forma criminosa?
** Notícias plantadas, ardilosamente publicadas e tendo como origem pessoas que se locupletam com vantagens indevidas e que fazem do crime uma profissão, merecem livre e completo acesso aos meios de comunicação em uma sociedade democrática?
** Estarão em pleno funcionamento no Brasil outras redes criminosas que conseguem pautar órgãos de comunicação para atender aos seus interesses, sempre escusos e inconfessáveis, e que ainda não foram objeto das garras da lei?
Algumas dessas questões têm tudo para compor uma edição especial – e imperdível – de qualquer revista de informação semanal que se preze. Porque existem fronteiras que não podem nem devem ser rompidas.
[Washington Araújo é jornalista e escritor; mantém o blog http://www.cidadaodomundo.org]

Hambúguer vapt-vupt

Ingredientes

  • 500 gramas de carne moída
  • 1 fatia de pão esmigalhada
  • 1 ovo
  • 2 colheres [sopa] de maionese
  • 2 colheres [sopa] de mostarda
  • 2 colheres [sopa] de molho inglês
  • 1 cebola média picada
  • 1 tomate picada
  • Sal, pimenta, alho e alface à gosto
Como fazer
Em uma tigela grande, junte a carne, o pão, o ovo, a cebola, a tomate, a maionese, a mostarda e o molho inglês. Misture bem todos os ingredientes. Prepare 7 hambúrgueres. Tempere-os com sal, pimenta e alho a gosto. Grelhe os hambúrgueres, ou frite-os em uma frigideira grande, em fogo médio, por 10 minutos ou até atingirem o ponto desejado. Monte e... bom apetite.


Hambúrguer whoosh


Ingrédients

  • 500 grammes de boeuf haché
  • 1 tranche de pain émietté
  • 1 œuf
  • 2 cuillères à soupe [soupe] de mayonnaise
  • 2 cuillères à soupe [soupe] de moutarde
  • 2 cuillères à soupe [soupe] de sauce Worcestershire
  • 1 oignon moyen, haché
  • 1 tomate, hachée
  • Sel, poivre, l'ail et la laitue au goût
Comment puis-
Dans un grand bol, mélanger la viande, le pain, l'œuf, oignon, tomate, mayonnaise, moutarde et la sauce Worcestershire. Mélanger tous les ingrédients. 7 Préparer les burgers. Assaisonner avec le sel, le poivre et l'ail au goût.  Faire griller les hamburgers, ou les faire frire dans une grande poêle à feu moyen pendant 10 minutes ou jusqu'à ce qu'ils atteignent le point désiré. Mount et ... bon appétit.

Governo federal promove interligação ferroviária em todo país


Conversa com a Presidenta
A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (1), na coluna Conversa com a Presidenta, que o governo está realizando investimentos no setor ferroviário para promover interligação ferroviária entre todas as regiões do país. Ela respondeu pergunta de Daniel Muniz de Alvarenga, gestor ambiental em Vespasiano (MG), sobre o uso de ferrovias como alternativas para transporte de longa distância. Segundo a presidenta, em 17 anos, entre 1986 e 2002, foram construídos apenas 215 km de linhas férreas. Nos últimos nove anos, foram entregues 753 km.
"Meu governo tem absoluta convicção da importância das ferrovias. Por isso, temos, hoje, mais de 3 mil km de ferrovias em construção. Estamos em um período de retomada dos investimentos no setor porque queremos, finalmente, promover uma interligação ferroviária entre todas as regiões do país. Além dos trechos em obras, foram concluídos projetos para mais de 3,7 mil km e estão em fase de elaboração estudos e projetos de ferrovias que somam mais 3,5 mil km. Em 17 anos, entre 1986 e 2002, foram construídos apenas 215 km de linhas férreas. Nos últimos nove anos, entregamos 753 km. Com a ampliação da malha que estamos promovendo, haverá uma participação muito mais efetiva das ferrovias na matriz de transportes do Brasil", disse a presidenta.

Com 10 votos a favor STF aprova cotas raciais no futebol

do Niu Iorque Taimes
Por unanimidade os ministros do *STF consideraram constitucional o sistema de cotas raciais criado pela CBF para os jogadores profissionais.  A votação, que terminou com 10 votos favoráveis e nenhum contrário, foi encerrada por volta das 20h10 desta terça-feira com pronunciamento do presidente da Corte, Aires Brito. "O Brasil tem mais um motivo para se olhar no espelho da história e não corar de vergonha", disse o ministro ao proclamar o resultado.
O julgamento teve início na segunda-feira quando Ricardu Levandosqui, relator da ação do Movimento Branco contra o sistema de reserva de vagas do Clube de Regatas Flamengo, rejeitou o pedido do movimento e reconheceu a constitucionalidade do ingresso. 
O sistema do Flamengo prevê a destinação de 30% das vagas do time titular a jogadores autodeclarados branco ou amarelos. 
O Clube defendia que isso soluciona uma desigualdade histórica. 
O Movimento Branco, por sua vez, afirmava que o sistema fere o princípio da igualdade e ofende dispositivos que estabelecem o direito universal ao esporte.
A ministra Roza Ueber, por sua vez, afirmou: 
"A representatividade, na pirâmide futebolística, não está equilibrada. Se os brancos não chegam à seleção brasileira de futebol, por óbvio não compartilham com igualdade de condições das mesmas chances dos negros. Se a quantidade de brancos e negros fosse equilibrada, seria plausível dizer que o fator cor é desimportante. A mim não parece razoável reduzir a desigualdade futebolística brasileira ao critério econômico", disse a ministra.

CPMI: entre mortos e feridos

[...]  Sobram os empresários, na quadrilha do Cachoeira e em inúmeras outras quadrilhas semelhantes, até mais poderosas. Neles, a CPI não chegará senão retoricamente, podendo apontar um ou outro como agente corruptor e beneficiário da corrupção. Estarão todos, porém, muito bem blindados, até na teoria desligados de suas empresas. Até hoje, faltam exemplos de punição efetiva para os empresários corruptos.
                                             
Não se dirá que entre mortos e feridos salvar-se-ão todos, mas é quase isso. A exceção talvez venha a ser o próprio Carlinhos Cachoeira, como satisfação para a opinião pública. A CPI não deverá  poupá-lo, nem o Ministério Público, muito menos os tribunais. Isso caso  não venha a encontrar-se gozando de sua fortuna fora do país. 
Leia íntegra do artigo Aqui

Jogando combinados

Em 12 de Junho de 2009 escrevi o post Palitinhos falando sobre Lula ter pego a mão dos seus adversários - eleição -. O meu amigo Laguardia comentou que Dilma não passaria sequer para o 2º turno rssss.

Hoje o que vemos é que para oposição a coisa tá como a cantiga da perua de pió a pió. Não bastasse Lula para surrar esta oposiçãozinha caldo de bila, ele ainda joga combinado com a presidente.

É tuxrma dos 5%, Lula e o "poste" não matam. Mas, que maltratam...maltratam.

Todos são culpados

Vou publicar mais um comentário feito por meu amigo Laguardia sobre uma postagem minha. Mas, neste faço questão de esclarecer aos demais leitores do blog uma das característica "engraçada" dele. Se eu publico o texto, sou democrático. Se não publico, não sou democrático. kkkkk tem hora que ele me mata de rir. Leiam:

Briguilino

Você tem toda a razão com a sua revolta, Isto que acontece é um absurdo que tem que acabar no Brasil.

No entanto você erra o alvo ao culpar a oposição por isto. Todos são culpados.

Não se esqueça que o advogado do Carlinhos Cachoeira é o Sr. Marcio Tomaz Bastos do PT.

O pior é que o mesmo raciocínio acontece na saúde. O Brasileiro comum não pode se tratar no hospital Sírio Libanês em São Paulo. É muito caro.

Nós temos que nos contentar com o SUS.

Agora quando qualquer um destes nossos governantes ou "representantes" espirra em Brasília, a FAB o transporta para o Sirio Libanês em São Paulo.

Imagine um cidadão que more em Brasília e tenha uma dor no peito. Vai ter que se tratar em Brasília mesmo.

Agora José Sarney corre para o Sirio Libanês em São Paulo.

Um aposentado que more em Brasília e tenha uma pneumonia. Vai para o SUS em Brasília. Dilma Rousseff corre para o Sírio Libanês em São Paulo.

Um trabalhador em qualquer lugar do Brasil que sofra uma crise de pressão alta, vai ter que se tratar onde estiver, e se não tiver plano de saúde vai para o SUS.

A Ministra do Planejamento que teve uma crise de pressão alta em Brasília, vai as pressas para o Sírio Libanês em São Paulo.

Qualquer morador de Brasília que queira fazer um exame de check up vai para o hospital do convênio. Mas se é deputado senador ou ministro vai para o Sírio Libanês.

Briguilino, seja honesto. Culpe os tucanos pela culpa que tem, mas não livre a cara o PT da culpa que o PT também tem.

Você disse que não pertence ao PT e não recebe nada do PT. Então seja honesto. O PT também é responsável por esta situação.

Tenha a coragem de denunciar o PT também quando o PT tiver culpa. Nunca vi você culpar o PT de nada, o que deixa a impressão de que você também é um lacaio do PT.

Se você não tem coragem de falar, então publique este meu comentário. 

Ladrão de galinha não é humano

Em entrevista, advogado defende que criminosos de colarinho branco não cumpram pena no Brasil, porque as cadeias aqui são desumanas. Traduzindo: a corja dos "intocáveis" que fazem parte do poder judiciário consideram que os ladões de galinha não são humanos.

Para eles os ladrões barões deveriam serem condenados a cumprir pena em hotel 5 estrelas - e claro, às custas do Estado -.

Enquanto isto os advogados desta gente diferenciada devem receber milhões de honorários por defender estes criminosos sem que seja comprovada a origem lícita destes recursos.

Sem arrodeio: na realidade os advogados que recebem milhões de reais provenientes de roubos ao erário público são cúmplices da roubalheira. Porém, tudo dentro da mais completa legalidade.

Esta gente da tucademopiganalhada é Onesti$$ima.

Sim senhor.

Tilápia assada com batatas

Ingredientes

  • 1 kg de tilápia
  • 5 batatas médias
  • 5 ovos
  • 3 dentes de alho picados
  • 100 gramas de azeitonas picadas
  • Sal, pimenta-do-reino. cheiro-verde e azeite de oliva à gosto
Como fazer
Corte o tilápia em tiras no sentido das fibras. Tempere com sal e pimenta-do-reino branca e deixe tomar gosto. Corte as batatas em pedaços não muito pequenos e cozinhe em água com sal até ficarem macias, mas bem firmes. Cozinhe os ovos duros e corte em rodelas.  Corte a cebola em rodelas de meio centímetro e o alho, em lâminas finas. Num refratário grande, distribua em camadas, pela ordem, as batatas, o peixe, os ovos e a cebola. Espalhe as azeitonas, o alho e por último o cheiro-verde. Regue tudo abundantemente com azeite. Cubra com papel alumínio e leve ao forno a uns (200ºC). Tire o papel alumínio depois de 15 minutos e deixe assar até o líquido secar um pouco e a cebola ficar murcha.
 

O Dia do Trabalhador

por Delúbio Soares 


Desde que milhares de trabalhadores norte-americanos saíram às ruas de Chicago, em 1886, protestando contras as más condições de trabalho e exigindo uma jornada de oito horas contra o regime de quase servidão que os oprimia e os explorava, o 1º de maio tornou-se o “Dia do Trabalhador”. Em verdade, todos os dias devem ser consagrados aos que põe em movimento a máquina do mundo, aos trabalhadores dos campos, das cidades, do comércio, das indústrias, da educação, do serviço público. Nada jamais substituirá a força do trabalho.

 No Brasil das primeiras décadas do século passado, o 1º de maio era comemorado nos sindicatos que nasciam nas grandes cidades, ainda sem nenhuma expressão, mas reclamando direitos num país onde sequer legislação trabalhista existia ou os direitos elementares dos trabalhadores eram respeitados pelo capital. Somente com o advento da revolução liberal de 1930 e a chegada de Getúlio Vargas ao poder e após derrotar o levante da elite reacionária paulista em 1932, configurou-se o quadro político-institucional que permitiu o reconhecimento dos direitos e garantias dos trabalhadores brasileiros.

Com Getúlio, a carteira assinada e a legislação trabalhista. Com Jango, o 13º salário. Com Lula, a emancipação social. Três grandes presidentes que trataram a classe trabalhadora com o respeito que ela merece.

Antes de Getúlio a massa trabalhadora era tratada com desdém e autoritarismo, num quadro desumano onde um trabalhador das fábricas, do comércio, da agricultura ou doméstico era demitido depois de décadas de trabalho e saia para a rua com as mãos abanando, vazias, sem qualquer indenização ou amparo, após labutar em regime assemelhado à escravidão. Os que criticam o saudoso Estadista, centram suas críticas na suposta inspiração de nossas leis trabalhistas na célebre ‘Carta del Lavoro’ da Itália de Mussolini. Mas omitem que o grande Ataturk, o fundador da rica e democrática Turquia de hoje, também nela se inspirou para modernizar as relações de trabalho em seu país. E no Portugal pré-Salazar, e na França democrática e em vários outros países do hemisfério norte, ela serviu de legislação trabalhista embrionária. Era, verdadeiramente, malgrado sua origem ideológica, um avanço para países onde os trabalhadores eram tratados (ou maltratados, melhor dizendo) de forma abusiva e sem o reconhecimento de qualquer direito, por mínimo que fosse.

Com o advento do 13º salário, projeto de lei do senador trabalhista Aarão Steinbruch prontamente sancionado pelo presidente João Goulart, uma nova vitória para a classe trabalhadora, com substantivo aumento de seus ganhos salariais e a reafirmação de seus direitos inalienáveis.

Durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após uma década de decadência econômica e de atraso social, quando o neoliberalismo representado pelo governo da coalizão PSDB/DEM esforçou-se por “sepultar a Era Vargas”, o que pode ser traduzido como “retirar ao máximo os direitos dos trabalhadores e entregar as riquezas nacionais ao capital especulativo”, os trabalhadores voltaram a ser respeitados e foram beneficiados pela maior mobilidade social que se tem notícia: 40 milhões de brasileiros deixaram as classes D e E em direção à classe média. Passaram a ganhar mais, consumir mais, morar melhor, construir, adquirir bens duráveis, viajar, comer e estudar como antes não tinham condições de fazer. Uma revolução social pacífica e democrática, que sepultou um Brasil injusto e excludente e deu lugar à jovem potência que emerge no século 21 diante do olhar de admiração e respeito das demais Nações.

Há muito a ser feito e o governo de Dilma Rousseff continua a obra gigantesca de Lula. Mas é imprescindível recordar o achatamento salarial a que todos foram submetidos nos governos que precederam a chegada do PT e dos partidos da base aliada ao poder. O tratamento desrespeitoso destinado aos aposentados, chamados de “vagabundos” por Fernando Henrique Cardoso. A humilhação permanente a que foram submetidos os funcionários públicos, tratados como inúteis e discriminados, quando na verdade são patrimônio nacional. Tudo isso, felizmente, mudou.

Lula recebeu um país falido e desmoralizado, onde o salário mínimo era de apenas R$ 200, deixando-o em R$ 510 ao final de seu mandato, com um aumento real de 155%, contra os pouco mais de 80% do governo tucano. Os números não mentem: os trabalhadores brasileiros ganharam um aumento real de quase o dobro se compararmos o governo Lula com o de FHC!

A chaga do desemprego foi extirpada, com o soerguimento da economia nacional, com o aumento de nossas exportações, com a absorção de mão-de-obra em todos os setores: indústria, comércio, agricultura e serviços. Há o pleno emprego em várias categorias profissionais ou em segmentos da economia. As filas de desempregados em busca de poucas vagas oferecidas é imagem cinzenta de um passado cuja volta não permitiremos.

Os trabalhadores estão mais conscientes e mais organizados, em seus sindicatos e suas centrais sindicais, ouvidos com respeito pelo governo de Dilma Rousseff e cientes de seu papel histórico na construção do grande país em que nos tornamos. A luta não tem fim, só continuidade. E ela se confunde com o futuro de um país que tanto amamos e que é fruto da força, do talento, da garra e do espírito de luta de seu valoroso povo trabalhador.

Viva o 1º de maio! Viva o trabalhador brasileiro!