Mostrando postagens com marcador secult. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador secult. Mostrar todas as postagens

Juvenal Galeno - O pioneiro do folclore nordestino

Vivo fosse o contista, poeta e teatrólogo cearense Juvenal Galeno estaria completando 174 anos. Comemorando a data a  Secretária de cultura do Estado do Ceará - Secult - lança sua obra completa.

Bibliografi:
QUEM COM FERRO FERE,COM FERRO SERÁ FERIDO (1859 - 1ª edição); e canções da escola (1871 - 2ª edição) - Até hoje não publicada, os originais de "Quem com ferro fere..." estavam sob a guarda do teatrólogo Ricardo Guilherme. O texto dramatúrgico denuncia e critica o abuso da autoridade dos delegados nas cidades do interior. Alguns pesquisadores acreditam que a peça teria sido o primeiro trabalho teatral cearense, escrito e encenado aqui. Já o segundo título, "Canções da Escola", é obra adaptada pelo Conselho de Instrução Pública do Ceará para uso nas aulas do curso primário. Visava incentivar a alegria das crianças pelo estudo e deixava clara a posição contrária de Juvenal Galeno ao uso então corrente da palmatória;
A MACHADADA: Poema Fantástico (1860); A PORANGABA (1861 - ambos em 3ª edição) - "A Machadada" é, provavelmente, a primeira obra literária impressa no Ceará. Já o segundo texto, "A Porangaba", é uma lenda contada por um caboclo a Juvenal Galeno, conforme explica o próprio autor. Nas páginas, relatos da história trágica de Porangaba, bela índia tabajara, oferecida, aos 15 anos, a um português visitante sem nome;

LENDAS E CANÇÕES POPULARES (1865 - 5º edição) - É considerada a obra-prima de Juvenal Galeno, e traz suas ideias abolicionistas e um forte protesto contra as injustiças sociais, tema que percorreu grande parte de sua obra;

CENAS POPULARES (1871 - 4ª edição) - A obra é tida como marco inicial do conto no Ceará. O professor Sânzio Azevedo, que assina a apresentação do trabalho, destaca a "simpatia do autor pelo povo simples, trabalhador e religioso povoa todas as narrativas desse livro, passadas ora na praia, ora no Sertão";

LIRA CEARENSE (1872 - fac-símile - 2ª edição) - Poesias publicadas no periódico homônimo, que saía aos domingos, com produções poéticas, datadas de 1866 e 1872;

FOLHETINS DE SILVANUS (1891 - 3ª edição) - Livro de sátiras e críticas de costumes, em verso e prosa, trata -se de uma coletânea de textos extraídos do jornal´A Constituição´, onde Juvenal Galeno publica sob o pseudônimo de Silvanus. Os textos mostram a mudança dos tempos no final do século XIX ;

CANTIGAS POPULARES (1969 - 2ª edição) - Livro póstumo lançado pela Casa de Juvenal Galeno, em comemoração aos 50 anos de sua fundação. A data registrada no final do livro mostra que sua concepção aconteceu quando o poeta já estava completamente cego;

MEDICINA CASEIRA - (1969 - 2ª edição) - Livro póstumo lançado pela Casa de Juvenal Galeno, em comemoração aos 50 anos de sua fundação. São poesias sobre medicina caseira e suas práticas;

CRONOLOGIA COMENTA - Da de juvenal galeno (2010 - 1ª edição) . Os 10 volumes da Coleção são ilustrados por fotos, telas, capas de partitura de músicas com letras do poeta, manuscritos, fotos de objetos e mobiliário da Casa de Juvenal Galeno.
Mais informações:
 na Casa Juvenal Galeno 
Fone (85) 3252.3561

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Memorial Rachel de Queiroz

Clique para AmpliarUm presente especial para Rachel de Queiroz no seu centésimo aniversário. A Fundação Cultural de Quixadá pretende comemorar a data inaugurando o Memorial em homenagem a primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras. As obras de restauração do Chalé da Pedra, construído sobre um enorme monólito, no Centro desta cidade, foram iniciadas. Dentro de 64 dias o público poderá apreciar peças do acervo pessoal e literário da imortal escritora na exótica moradia transformada em espaço histórico-cultural.

De acordo com a presidenta da Fundação Cultural, Sandra Venâncio, estão sendo investidos R$ 187 mil na restauração e adaptação do imóvel histórico. Os recursos são oriundos da Secretaria de Cultura do Estado (Secult), através do Fundo Estadual da Cultura com contrapartida da administração pública local. O prazo para execução do projeto seria de 90 dias, mas foi readaptado para dois meses. Os serviços deverão estar concluídos um dia antes de 17 de novembro, data dos 100 anos de nascimento da ilustre escritora cearense.

Os trabalhos estão sendo realizados por uma equipe especializada. O restaurador Antônio Moça Velha cuida da recuperação dos traços ecléticos do imóvel desgastados pelo tempo. A arquiteta e museóloga Lídia Sarniento elabora o designer interior, adaptando os cômodos em ambientes de exposição. Um deles será utilizado para exibições videográficas. O bibliófilo José Augusto Bezerra seleciona e cataloga o material a ser exposto, dentre eles a máquina de escrever, um vestido preferido e dezenas de fotografias raras.

O projeto de implantação do Memorial teve início em 2007, quando a Fundação Cultural era presidida por Irisdalva de Almeida, a Dadá. Na época ela foi ao Rio de Janeiro, onde fez levantamento dos pertences da escritora disponibilizados pela família para apreciação pública. A principal exigência era a climatização do espaço destinado ao Memorial. Em fevereiro daquele ano o Chalé foi tombado como patrimônio histórico de Quixadá, através do Conselho Municipal Histórico Cultura e Ambiental.

Traços mantidos
Desde a sua construção o Chalé nunca havia passado por restauro. Ao longo dos anos várias camadas de tinta, de cores diferentes, foram encobrindo suas características originais. Os traços arquitetônicos foram mantidos. A planta foi copiada de uma construção existente ao fim da parede do Açude do Cedro. "Para receber as peças históricas doadas pela irmã caçula de Rachel de Queiroz, Maria Luiza Salek, foram necessários estudos museográfico, iluminotécnico e de climatização", explica Sandra Venâncio.

A expectativa agora é com a inauguração do Memorial. Será mais uma prova do carinho e admiração do povo de Quixadá à celebre escritora, que embora tenha nascido em Fortaleza e passado a maior parte da sua vida no Rio de Janeiro, tinha fortes raízes com este Município. O pai dela foi juiz de Direito da cidade. A família possui uma propriedade rural, a fazenda "Não me deixes", situada no distrito de Daniel de Queiroz. A maioria de suas obras foram inspiradas no convívio sertanejo.

Não bastasse tamanha afinidade de Rachel de Queiroz com a "Terra dos monólitos", Sandra Venâncio acrescenta mais peculiaridades: A mãe do restaurador Antônio Moça Velha era amiga pessoal da escritora; a museóloga Lili Samiento, como é mais conhecida, é esposa do arquiteto, natural de Quixadá. Ainda em vida, Rachel de Queiroz revelou a amigos e parentes o desejo de perpetuar seu nome na terra que lhe adotou como filha ilustre. Agora, Quixadá escolhe o Chalé da Pedra como seu acalanto memorial.

Quando for inaugurado, o novo espaço estará aberto ao público durante toda a semana. Entretanto, nos sábados, domingos e feriados, será necessário agendar as visitas. Os interessados poderão conhecer livros, troféus, medalhas, diplomas, objetos pessoais e fotografias que mostram a escritora em diversas fases da vida. O acervo estará dividido em três ambientes distintos: sala de exposição do acervo pessoal, sala de leitura e produção literária e sala de estudos sobre a vida e obra da escritora cearense.

A Fundação Cultural pretende realizar estudos técnicos para a viabilização de uma estrutura voltada para a inclusão social. O restauro também contribuirá para a conservação da paisagem urbana e sua transformação a partir do uso e do desenvolvimento de programas de preservação do patrimônio. Ações educativas poderão ser potencializadas e a economia local também será aquecida a partir do mais novo equipamento histórico-cultural da cidade.

Imóvel

Construído pelo industrial Fausto Cândido de Alencar, na década de 1920, o Chalé da Pedra está situado na Praça da Cultura, ao lado do Centro Cultural Rachel de Queiroz. São 356.96m² de área edificada. Inicialmente foi erguido com o intuito de moradia. Depois veio a maçonaria, nos anos 30, da qual o proprietário era membro. Após dez anos o Chalé serviu a funcionários do Banco do Brasil. Em 2007 a Prefeitura de Quixadá adquiriu o imóvel, passando-o a acervo da cidade.

Participação
"O Memorial surge de muitas mãos para manter vivo o reconhecimento à escritora."
Sandra Venâncio
Presidente da Fundação Cultural de Quixadá

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Ceará - Prêmio à literatura

Prêmiação para autor cearense foi anunciada ontem.


Foram anunciados os 110 vencedores do prêmio, que contempla a publicação de obras de escritores do Ceará, em 14 categorias, de poesia e romance até revista e livro de arte. No total, são R$ 2 milhões - de acordo com a Secult, o maior prêmio do País destinado exclusivamente à literatura.



A entrevista coletiva de anúncio dos vencedores, realizada ontem no Centro Dragão do Mar, contou com a presença do secretário de Cultura, Auto Filho; do Presidente da Associação Brasileira de Bibliófilos, José Bezerra; do Presidente da Academia Cearense de Letras (ACL), Pedro Henrique Saraiva Leão, e do Secretário da Casa Civil, Pedro Castelo.



Auto Filho destaca que o prêmio contempla toda a cadeia produtiva e deixa clara a grande capacidade de produção literária no Estado. Além do prêmio em dinheiro a algumas categorias, os contemplados ganham a publicação de mil exemplares de suas obras. Segundo o Secretário, todos os livros serão publicados até o final do ano.



MAIS INFORMAÇÕES:

Confira os selecionados no site www.secult.ce.gov.br

ADRIANA MARTINS - REPÓRTER
L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Artesanato - Cartilhas do corpo e da voz

 Reunindo mestres das culturas populares de vários estados brasileiros, o V Encontro Mestres do Mundo, em Limoeiro do Norte, foi espaço de troca e mostra de técnicas e saberes, além de evidenciar os muitos meios que os artistas do povo se valem para garantir a continuidade de suas tradições

Gravada pela lei, a expressão "tesouro vivo" evidencia a riqueza dos saberes e fazeres da tradição popular. Ilustram a ideia de fortuna, algo maravilhosa e encantada, que é preciso descobrir. Substituiu outra definição que não caiu em desuso: a de mestre (da cultura). É nesta que se reconhecem os quase 60 titulados pela Secretaria da Cultura do Estado (Secult) - o que é rico, para os mestres, é sua cultura, a tradição da qual são guardiães e promotores; e, para eles, não estão nada ocultos. A riqueza é para ser partilhada. Continua >>>