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Os últimos cangaceiros

 Através da revelação de um casal de ter integrado o banco de Lampião e Maria Bonita e apoiado por fato material de pesquisa, o cineasta Wolney Oliveira resgata, em Os Últimos Cangaceiros, um pedaço da memória do cangaço e o insere a história do País
Alguns detalhes tornam precioso o documentário Os Últimos Cangaceiros, de Wolney Oliveira. Primeiro, trazer de volta a memória de uma época, através da revelação de José Antônio Souto e sua mulher, Jovina Maria da Conceição, de terem integrado o bando de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião. Segundo, ampliar o conhecimento do que foi o cangaço na história nordestina, e, terceiro, integrar à história do cangaço esses dois personagens anônimos que guardaram o seu segredo durante 70 anos. A revelação de José e Jovina ultrapassa os limites de um mero segredo familiar para se tornar um importante retorno à época do cangaço e lançar-lhe novas inserções sobre a integração de homens e mulheres à liderança de Virgulino em sua jornada pelas terras nordestinas e sua relação com a igreja e os políticos.
José e Jovina eram nomes falsos. Na verdade eles se chamavam Antonio Ignácio da Silva e Durvalina Gomes de Sá. Eram conhecidos pelos apelidos de Moreno e Durvinha. Durvinha entrou para o congaço cansada de apanhar do “mestre”, o professor, e da severidade de seu pai. Moreno, após levar uma surra da polícia, tornando-se um cangaceiro tão corajoso quanto violento, tendo, segundo ele mesmo, atirado em 21 almas. Isso, no início dos anos 30. Lampião, Maria Bonita e seu bando saíram do cenário das caatingas do Nordeste em 1938. Moreno assumiu o bando após a morte de Lampião, mas abandonou o cangaço após as mortes de Corisco e Dadá, em 1940. Passaram ainda dois anos perambulando entre Pernambuco e Alagoas, até decidirem sair no Nordeste através do rio São Francisco. Assumiram nomes falsos e durante três meses percorreram 1.352 quilômetros, de Tacaratu, no interior de Pernambuco, até Augusto de Lima, em Minas Gerais. Ali constituíram família, mas não revelaram, sequer aos filhos, quem realmente eles eram.
Mas, como do passado ninguém se livra, em 2005, a filha Nely resolveu localizar o irmão que tinha sido entregue pelos pais a um padre em Pernambuco. O aparecimento de Inácio trouxe a verdade à tona. Verdade escondida que passou para os livros (“Moreno e Durvinha: sangue, amor e fuga no cangaço”, do historiador baiano João de Sousa Lima) e agora chega ao cinema com o trabalho de Wolney. É essa a maior importância de Os Últimos Cangaceiros: resgatar um pedaço desconhecido da história do cangaço e dar-lhe a merecida dimensão histórica. No entanto, o filme se enriquece com o relevante material de pesquisa, especialmente em termos de imagem.
Além de utilizar com conhecimento o acervo filmado por Benjamin Abrahão, também relembrado por Moreno e Durvinha, Wolney faz uso de cenas de filmes como O Cangaceiro (1951), de Lima Barreto, Memória do Cangaço (1964), de Paulo Gil Soares, Corisco e Dadá (1996), de Rosemberg Cariry, A Mulher no Cangaço(1974), de Hermano Penna; Baile Perfumado (1997), de Lírio Ferreira e Paulo Caldas, além de imagens de época de várias cidades pelas quais os cangaceiros transitaram.
Louve-se, ainda, o fato do cineasta ter percorrido diversos estados – Alagoas, Bahia, Pernambuco, Sergipe, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo – em busca da registro e da autenticidade dos fatos. O resultado é um documento importante sobre um pedaço desconhecido da história do cangaço que desde já se insere no processo histórico do Brasil.
Mais informações
Os Últimos Cangaceiros (Brasil-Ceará, 2011), de Wolney Oliveira. 88 minutos. Livre.
Confira uma reportagem sobre a passagem de Moreno, Durvinha e Aristéia por Fortaleza.

Boletim do Zé Dirceu

DESTAQUES DO DIA


por Zé Dirceu

Até quando, até quando vamos, sociedade e governo, tolerar os juros praticados no Brasil? Não há qualquer necessidade para esse sacrifício.

Vamos levar em conta o levantamento feito pela Cruzeiro do Sul Corretora. O estudo informa que só o Brasil e mais 9 países, dentre 40, têm juro real positivo. Lideramos o ranking do juro real mais alto, muito à frente do 2º colocado. Nossa taxa média é de 6,8 ao ano. O 2º lugar é do Chile, pratica um juro real de 1,5% anual. Nada mais justifica essa realidade, é preciso mudar e rápido.Vejam a diferença: de 6,8 para 1,5%%. Por isso mesmo, ainda bem que existe o crédito dirigido e subsidiado dos bancos públicos.


O caso dos Estados
O pior dessas taxas é que impedem as várias instâncias de governo de investirem em infra-estrutura, educação, saúde, justiça e segurança. Vejam a situação das cidades, dos transportes, do saneamento, as áreas de risco, as habitações insalubres e de alto risco.


O caso mais emblemático é o dos Estados: pagam em média 13% 15% da sua receita líquida para a União, para abaterem uma dívida que é puro papel, uma mera questão contábil. Pior. Esses mesmos Estados pagam a dívida calculada em um índice caduco. Nem isso muda. Tudo vai parar nas reservas do governo ou no superávit. E para quê?

Facebook cria ferramenta que mostra atualizações em tempo real

O Facebook começou a testar um recurso que mostra as atualizações dos usuários em tempo real.

 A novidade está disponível apenas para um pequeno grupo de internautas.

O "Happenining Now" vai aparecer em uma barra no lado direito da página inicial e irá mostrar uma lista de coisas que seus amigos estão fazendo, em tempo real como, por exemplo, compartilhando links, adicionando amigos e fazendo check-in.

A ideia é que os usuários vejam como seus amigos estão interagindo uns com os outros sem precisar sair da página principal. Amit Misra foi um dos internautas que receberam a nova atualização e enviou prints das páginas com a nova ferramenta para o Mashable.

No entanto, o Mashable ainda não soube dizer se as atualizações que aparecem na barra ao lado tem limites de caracteres como o Twiiter, mas o que dá para perceber, diante das imagens, é que o recurso traz preview de visualização quando o usuário passa o mouse em cima da mensagem.

Veja, nas fotos abaixo, como vai funcionar a nova ferramenta da rede social.

Diário de um avô

Um gênio. Ou uma pestinha

 - Pai – choramingou Sofia ao telefone.
- Diga minha filha.
- Estou com vontade de desistir...
- Do quê? Do seu marido?
- Não, pai, de ser mãe. É muito duro...
- E você imaginava que seria fácil?
- Pai, eu vivo de fracasso em fracasso.
- Isso dá samba-canção, minha filha.
- O quê?
- Já deu. Esqueça. Adiante.
- Criei um monstro, pai...
- Como?
- Sabe da última de sua neta? Da última, não, da penúltima? Eu a repreendi, nem me lembro mais por quê. Fui para meu quarto. Depois de algum tempo ela veio atrás e disse: “Eu já pedi desculpas. Por que você tem de criar toda essa confusão?”
- Ela disse isso? Gênio!
- E sabe da última?
- Conte logo!
- Ontem à noite, antes de ela ir dormir, eu disse; "Luana, seu pai vai apresentar amanhã a monografia dele para poder se formar em administração. Você vai assistir comigo. Haverá uma porção de pessoas por lá. Teremos que fazer silêncio. Você não pode falar nada, entendeu?"
- E aí? - perguntei
- Ela respondeu que sim. Mas hoje, depois de estar pronta para sair, até de bota ela estava, chegou pra mim e disse: "Mãe, eu não vou. Não consigo ficar calada muito tempo". E não foi, pai, não foi!
- Minha neta é superdotada!
- Pai, se com três anos e pouco ela fala assim o que não falará quando tiver 10, 12?
- Quem manda você tratar Luana como se ela tivesse mais idade do que tem?
- Sabe o que ela fez na semana passada? Sabe? Pegou o controle remoto da televisão e bateu na cabeça de Felipe.
- E você, o que fez?
- Eu disse que bater com o controle dói, que Felipe tem menos de dois meses de vida, que não se deve bater em ninguém.
- Só? Não a pôs de castigo?
- Não. Não quero que ela fique com raiva de Felipe.
- Por que não bateu com o controle na cabeça dela?
- Pai!!!. Você está maluco?
- Brincadeira. Mas preste atenção: se Luana faz algo errado, você a adverte e ela volta a fazer, tem de ser castigada. Agora, você não pode aplicar nenhum castigo que não possa sustentar. Só na base da conversa não resolve. Ele não tem idade para entender tudo o que você diz.
- Sei disso – suspirou Sofia.
Ouvi quando em seguida ela gritou para Luana:
- Não morda seu irmão. Não morda. Luana! Estou falando com você.
E desligou sem se despedir.

Como já foi
por Ricardo Noblat

O filé e o osso

A ameaça de privatização dos Aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília mobilizou o Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina) a realizar assembleias nestas unidades, nos dias 7, 8 e 9. Em todas, os trabalhadores sinalizaram entrar em greve, caso o governo federal siga com a iniciativa de privatização. Também foi discutido o aumento do piso salarial, a revisão do Plano de Carreira e melhoria nas condições de trabalho da categoria.

De acordo com o Sindicato, entre essas unidades estão as que apresentaram os melhores resultados     econômicos entre as 67 administradas pela Infraero. Em 2008, Guarulhos teve R$ 340,7 milhões e Campinas, R$ 108,3 milhões. A maioria dos demais  aeroportos tem resultados insuficientes para remunerar o capital que seria investido pela iniciativa privada.

A Federação Nacional dos Trabalhadores na Aviação Civil (Fentac) também já se manifestou contrária à privatização. De acordo com seu presidente, Celso Klafke, o governo tem condições e dinheiro para seguir administrando esses aeroportos que são “muito rentáveis”. Ele criticou o modelo de privatização proposto pela Agência Nacional de Aviação Civil pois o Estado ficaria com as unidades não-rentáveis: “privatiza o filé e estatiza o osso?”.
Entidades cobram Governo
Klafke endureceu a crítica ao lembrar do período eleitoral: “Um dos grandes discursos nas eleições foi, mais uma vez, a questão das privatizações, a diferença entre a posição do governo que aí está e da oposição, que defendia claramente a privatização. Para nós é dolorido fazer essa discussão, mas temos que fazer e vamos discutir (…) Para isso teria sido legal ter elegido o Serra, com todo respeito, porque isso a gente sabe que o Serra ia fazer”.


Tanto o Sina quanto a Fentac são filiados à CUT. O presidente da Central, Artur Henrique, já se declarou contra a privatização: “privatizar o que já está pronto, e dando lucro, é crime”. De acordo com ele, a diretoria da entidade se reunirá em breve para tirar um posicionamento em relação à questão.

Por que razão manter juros tão altos se agora temos deflação?

Isso mesmo.
Image 
A primeira prévia do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) da Fundação Getúlio Vargas indicou um recuo de 0,09% nos preços. 


O indicador aponta para um "período de calmaria", acredita o coordenador de Análises Econômicas da FGV, Salomão Quadros. 


"O resultado já estava previsto em larga medida. Já havia expectativa de que depois de alguns meses de pressão, os preços viessem mais baixos", disse o economista. Continua>>>


Em todos os estágios do Índice de Preços ao Produtor Amplo ( IPA), o fenômeno se repete. Há deflação de 0,57% nas matérias-primas brutas, 0,52% em bens intermediários e 0,5% em bens finais. Outro índice revela deflação – o Índice de Preços ao Consumidor, de 0,18%. O movimento tem origem nas quedas de 1,11% em transportes e 0,82% em alimentos.

Oração

do 
perdão

Banco do Nordeste será presidido por cearense

Saiu no Diário Oficial da União de hoje (10) a  nomeação do novo presidente do Banco do Nordeste. 
Jurandir Santiago, cearense, natural de Russas, foi nomeado. 
Ele foi servidor da CEF - Caixa Ecônomica Federal -, secretario de Cidades no Ceará e presidente da Cagece.
Jurandir Santiago, subistitui Roberto Smith, que estava à frente da insitituição desde 2003.

Tim proibida de Vender chips no Ceará




A justiça cearense decidiu proibir a venda de novos chips celulares da operadora de telefonia móvel Tim. Segundo a decisão, as lojas revendedoras vão ter que fechar e não poderão mais comercializar até que seja atendida a demanda.

A medida foi tomada depois de uma sequência de panes da Tim no Estado, que prejudicou milhares de usuários.

Safra agrícola deve ser 7,8% maior ante 2010

A nova estimativa para a safra de cereais, leguminosas e oleaginosas mostra uma produção de 161,2 milhões de toneladas em 2011, um acréscimo de 7,8% ante a safra de 149,6 milhões de toneladas registrada em 2010, segundo o IBGE. Quanto a área a ser colhida, o total chega a 48,9 milhões de hectares, um acréscimo de 5,1% na comparação com 2010, e 0,7% maior que a informação de abril. Na análise regional, o Sul segue concentrando a maior parte da produção agrícola, com 68 milhões de toneladas.

Bolo de milho verde light

Ingredientes
6 espigas de milho
10 colheres de sopa de açúcar
1 xícara de chá de farinha de trigo peneirada
4 unidades de clara de ovo
1 xícara de chá de leite em pó desnatado
1/3 copo americano de leite de vaca desnatado
½ colher de chá de fermento.

Modo de preparo:
Ralar as espigas de milho e peneirar. Misturar o conteúdo que passou pela peneira com o açúcar, o leite em pó desnatado e o leite de vaca desnatado, gradativamente. Acrescentar a farinha de trigo, misturada ao fermento em pó e reservar. Bater as claras em neve e juntar a massa às claras. Colocar em forma de 25 cm de diâmetro, untada e polvilhada. Assar em forno médio (180 ºC) por uma hora.
Mais receitas Aqui

Combate a corrupção

no período de 25 a 27 de maio de 2011, no Centro de Convenções Ulisses Guimarães- Brasília-DF, ocorreu o IV Congresso CONSAD de Gestão Pública ( http://www.consad.org.br/) e neste foi apresentado o Painél 44- Transparência e Controle Social, ampliando os limites da democracia representativa; composto de três trabalhos:

1) EXERCÍCIO PLENO DA CIDADANIA: A TRANSPARÊNCIA COMO INSTRUMENTO DE CONTROLE SOCIAL. Por Mariana Delgado de Carvalho Silva, Coordenadora do Programa de Transparência do MJ;
2) O PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA TRANSPARÊNCIA E A SUA RELAÇÃO COM O MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO PÚBLICA. Por César Pereira Viana, Gerente do Prêmio Nacional da Gestão Pública da SEGES/MPOG;
3) A AUDITORIA GOVERNAMENTAL COMO INSTRUMENTO DE PROMOÇÃO DA TRANSPARÊNCIA. Por Marcus Vinicius de Azevedo Braga, da SFC/DS/DSEDU II.  
 
                Aproveito o ensejo para divulgar o trabalho de minha autoria, de número 3, que está disponível na Biblioteca Virtual sobre Corrupção da CGU, no endereço:
 

Aquela moça...

Aquela moça não caminha, desfila
Na passarela dos sonhos, no meu olhar.
Meu pensamento voa, se inspira
E conto os minutos para vê-la passar.
Ela passa e me olha, discreta
Talvez numa jura secreta
Ou simplesmente por nada, talvez...
Mas meu coração só por isso dispara
E para ter seu olhar, coisa rara
Já a espero passar outra vez...

Gator, o ganso fashion


Nada dos looks bizarros da Lady Gaga, ou dos modelos chiquérrimos da Gisele Bündchen.
Quem está agora no topo da moda, ditando tendências por aí é Gator, o ganso.
Explicando: ele entrou para o hall das passarelas por culpa de seus pais adotivos, Bob e Lauree Strouse.
Eles estavam extremamente preocupados com os possíveis "sofrimentos" que os pezinhos dele poderiam ter durante seus passeios pela cidade de St. Augustine, na Flórida (Estados Unidos), por isso tiveram uma grande ideia.
Para ajudar o pequeno ganso domesticado a suportar as agruras da cidade grande, deram-lhe um par de papetes.
O próprio casal desenhou o calçado que previne que Gator queime os pés com o calor do concreto do chão. Há também que ressaltar que o ganso anda de coleira, como um cachorro.
A ave foi encontrada pelo casal vagando pelo lago Roy, na cidade de Winter Haven, também na Flórida.
Eles temiam que os jacarés da região pudessem devorá-lo, então o levaram para casa. Nada mais justo!
"Nós o resgatamos há quatro anos", disse a senhora Strouse.
do  UOL Tabloide

Lula, com o mesmo orgulho cumprimenta rei e catador de lixo

 “eu sei de onde eu vim, e sei para onde eu vou…

Refeições para falar mal de Dilma

Na noite de terça-feira, depois da surpresa que foi o anúncio de Gleisi Hoffmann para a Casa Civil, caciques e índios do PMDB refugiaram-se no palácio do Jaburu, para jantar a convite de Michel Temer. Todos com pintura de guerra, para falar mal de Dilma Rousseff.  Não faltou sequer José Sarney. Como admitir que tivessem passado a tarde tentando salvar Antônio Palocci, imaginando agradar a presidente, quando desde a véspera ela  já havia convidado a senadora pelo Paraná para substituí-lo? Tratava-se de uma desconsideração com o vice-presidente, avisado  meia hora antes do anúncio formal, mas, pior ainda, da evidência de que o PMDB continuava à margem de qualquer participação nas decisões de  governo. Como ficaram até às quatro da madrugada, imagina-se que não tenham usado o tempo apenas para lamentos e más referências a Dilma. Traçaram uma estratégia de reação que poderá começar na próxima semana, no Congresso, com a votação do projeto  que limita as medidas provisórias e a aprovação integral, no Senado, do novo Código Florestal, inclusive o perdão aos desmatadores. O PMDB está em pé-de-guerra com o palácio do Planalto, abrindo-se a hipótese de fumarem o cachimbo da paz apenas se o partido for aquinhoado com nomeações aos montes, para o segundo escalão da administração federal. Não  basta ter nomeado o ex-governador do Paraná, Orlando Pessutti, para o conselho de administração de  uma estatal qualquer.

As refeições continuaram na ordem do dia como palco para choro e ranger de dentes  na base parlamentar aliada. Porque horas depois, na quarta-feira, foi o PT que se reuniu em  almoço na casa do presidente da Câmara, Marco Maia. A posse de Gleisi aconteceria pouco    depois e Marco Maia nem compareceu. Não apenas os filés com fritas foram estraçalhados pelos companheiros. O comportamento da presidente Dilma Rousseff, também. Da mesma forma que o PMDB, o PT  não foi consultado e muito menos participou da  escolha da nova inquilina da Casa Civil. Haviam os petistas se negado a expedir nota de solidariedade a Palocci, sendo preciso sangue frio  para não terem produzido um texto de desagrado diante da nomeação da senadora para a Casa Civil. Ignora-se qual o troco a ser engendrado pelo PT, mas boa coisa não será, ao menos no relacionamento com a presidente. Talvez manter distância de Gleisi, quem sabe entregarem às piranhas Luis Sérgio, da Coordenação Política.

Em suma, os dois maiores partidos de apoio ao governo frustraram-se ao perceber que a presidente os ignorou, rejeitando a submissão e demonstrando que quem governa é ela. Até o ex-presidente Lula encolheu-se, elogiando sem entusiasmo a nomeação de Gleisi mas disposto a dar um tempo para ver onde as coisas irão parar.
por Carlos Chagas

por Luis Nassif


O modelo político-gerencial



O caso Palocci permite uma boa discussão sobre modelos de governabilidade.
Vendeu-se a imagem para a opinião pública de que governo bom é aquele eminentemente técnico, que não faça concessões políticas.
A história registra dois casos eloquentes sobre esse modelo político: Jânio Quadros e Fernando Collor. Governaram sozinhos e caíram sozinhos. Os argumentos pró-impeachment foram apenas álibis para formalizar uma situação de fato.
***
Fernando Henrique Cardoso demonstrou a importância de manter a governabilidade. No início, não precisou se preocupar muito, devido à popularidade granjeada com o plano Real. No segundo mandato, o jogo de cintura político foi fundamental.
***
A partir das experiências históricas, o perfil do grande governante precisa conter visão de futuro, gestão mas, igualmente, habilidade política para compor maiorias e mesmo fazer concessões que não comprometam os objetivos finais de governo.
Essa é a lição maior desses cinco primeiros meses de governo Dilma.
***
Mesmo antes da denuncia, Palocci não vinha se saindo bem em suas funções de Ministro da Casa Civil.
Segundo um privilegiado observador do governo Dilma, o problema maior foi o acúmulo de funções. Ficou incumbido não apenas da articulação política como também da supervisão gerencial do governo - função um pouco estranha à sua formação.
No âmbito do governo, há duas formas de articulação política. Uma, a formulação das grandes alianças e da estratégia macro. Outra, a do atendimento do varejo, receber políticos, dar-lhes atenção, atender pequenos pleitos.
Em tese, esse varejo desfia ser feito pelo Secretario de Relações Institucionais Luiz Sergio Nobrega de Oliveira. Mas o embaraço de Palocci, sua falta de prática gerencial, acumulando muitas funções, sem dar conta, acabou comprometendo também o varejo.
Por outro lado, a presidente Dilma Rousseff também se isolou do mundo político, envolvida como estava na definição de sua estratégia de governo.
***
Não de pode dizer que havia uma desarticulação política. Embora no início, o governo conseguiu aprovar sem minuta dificuldade os principais projetos apresentados, como o trem-bala, o tratado com o Paraguai, o salário mínimo. O Código Florestal acabou emperrando em apenas um ponto.
***
Mesmo assim, a saída de Palocci permitirá um rearranjo e um aprimoramento do modelo.
Dilma trará para si as grandes formulações políticas. Aliás, desde a semana passada passou a abrir a agenda para bancadas aliadas.
A substituta de Palocci, senadora Gleise Hoffmann, cuidará exclusivamente das questões administrativas. O varejo político por enquanto ficará com Luiz Sérgio, mas por pouco tempo. Dilma pretende mante-lo em solidariedade aos ataques que sofreu nos últimos dias. Mas a tendência será substitui-lo.
O desafio derradeiro será pacificar a bancada do PT, que andou se engalfinhando nas últimas semanas. Há um conjunto de nomes experientes, dos quais poderá sair o novo líder da bancada. O importante será definir o quanto antes e pacificar as guerras internas.
Depois, tocar o barco para o que interessa: a construção de políticas públicas consistentes.

Sabonetes íntimos

A utilização do sabonete intimo auxilia  na limpeza dos órgãos genitais, evitando doenças causadas por bactérias, fungos e até o câncer. Utilize também após relações sexuais. 

A dica para as mulheres é verificar se o sabonete intimo contém ácido lático, que garante a manutenção do pH ácido vaginal.Mulheres e homens de todas as idades podem usar, porque não há contra-indicação. Inclusive, esse produto é bastante recomendado para as mulheres que estão na menopausa e grávidas.

Crie o seu personagem no mundo dos Simpsons!

Já pensou fazer parte de uma família de desenho animado? E se essa família fosse a do Homer Simpson? Com esse site, você cria um avatar que será a sua versão no desenho animado.

Para começar a se transformar em um dos personagens, entre no site e clique aqui. Selecione "Crie novo personagem" e escolha se quer fazer um homem ou uma mulher. A gente escolheu um jovem conhecido por todos para entrar na brincadeira, ninguém menos que Mark Zuckerberg, o criador do Facebook. Então, escolha a cor da pele do seu avatar, o estilo do corpo e passe para a próxima fase. Aqui você tem dezenas de opções de cabelos que vão desde o tradicional corte do Bart até os mais convencionais. Selecione um tipo, dê uma cor para os fios e passe adiante. Agora é a vez de escolher os olhos e, talvez essa seja a parte mais difícil, porque os olhos do nosso personagem são bem difíceis de copiar. A seguir, passe para os tipos de bigode e, caso seu avatar não tenha, siga para as opções de narizes, outra escolha difícil. Agora é a hora de selecionar os lábios e os dentes. Pronto. Com o rosto completo, falta vestir o seu avatar. Escolha a camiseta, a cor da calça e do sapato e pronto! Seu personagem dos Simpsons está criado.

Nosso Mark Zuckerberg na versão Simpsons não ficou dos melhores, mas com o tempo fica mais fácil pegar a manha e criar avatares cada vez mais parecidos com os personagens. Aí é possível salvar seu avatar, enviar para um amigo por email, fazer o download, imprimir e até fazer uma versão impressa para ser a capa de um box de DVD. O site ainda dá opções de criar avatares aleatórios, que são bem engraçados.

Legal, não é? Se você quer fazer a sua versão dos Simpsons ou até se arriscar em criar avatares do seus amigos, clique no link que acompanha esta matéria e boa diversão!
do Olhar Digital

Pig que demitir e indicar ministros

O comportamento da mídia, particularmente da Folha de São Paulo, no episódio, "Nome para substituir o ministro Luiz Sérgio", é simplesmente escandaloso. Constitui uma prova concreta da perda de pudor e da ousadia da nossa mídia. A pretexto de fazer análise política e dar notícia o que a Folha e os outros jornais vêm fazendo, inclusive em matérias assinadas, é política. Querem não apenas derrubar ministros como indicá-los, como se fossem eleitos para esse fim ou tivessem legitimidade. Continua>>>

Soltando fogo pelas ventas

Agora sim, o Brasil deixou de ser um país sério

Tudo neste país deixou de ser sério, nem na justiça podemos mais confiar. O STF deu um show de subserviência a esta cabada que está tentando destruir o Brasil e seu povo. Vejam o exemplo dos Livros do mec(minúsculo mesmo). Um juiz que condenou Daniel dantas a 10 anos de cadeia, baseado em provas ilegais,derrubadas essas pelo STF, foi promovido a desembargador,isto prova que para essa cambada o crime compensa. Nunca na historia desse pais bandido teve tanto privilégio. O bandido italiano é mais um exemplo.


Francisco Aloisio dos Santos 
Fortaleza - CE 

Tablet

Até que enfim: a HP vai lançar seu TouchPad.
Too little, too late? Image: HP.
Com concorrentes como Apple, Samsung e Motorola já disputando o mercado, a HP espera que o anúncio de lançamento em 1 de julho fará com que o novo tablet conquiste uma parcela do mercado -- apesar de ainda não ter muitas aplicações disponíveis.
Rodando WebOS 3.0, o TouchPad estará disponível em versões Wi-Fi de 16GB e 32GB, com preços de $499 e $599 respectivamente. Modelos 3G e 4G são esperados para o final do ano.

por Rodrigo Viana

A queda de Palocci gerou debates acalorados na internet. Recapitulemos. O principal ministro do governo, acuado por denúncias de ter enriquecido 20 vezes enquanto exercia o mandato de deputado federal pelo PT, manteve-se calado por 20 dias. Quando resolveu falar, escolheu: entrevista exclusiva para a Globo.
O meio é a mensagem. Muita gente discutiu os argumentos do ministro naquela entrevista, as explicações, o tom “sóbrio”. O recado principal ali era outro: Palocci indicou que tinha (e tem) aliados poderosos no “establishment”. O meio é a mensagem. Falar à Globo – com exclusividade – é uma forma de dizer: eu sigo forte entre aqueles que mandam ou imaginam que mandam no Brasil. Isso era fundamental para que Palocci se sentisse mais “protegido” ao sair do governo.
Na segunda-feira, veio a decisão da Procuradoria Geral da República (PGR): o procurador não enxergou motivos (jurídicos) para investigar Palocci. Em alguns blogs e no twitter, choveram conclusões apressadas: “aí está a prova de que os detratores de Palocci estavam errados, ele é inocente, não há sequer indícios contra o ministro”. Espalharam-se ataques contra o jornalista Ricardo Kotscho, que havia escrito no blog dele, no dia da entrevista pra Globo:  “Palocci escolheu a guilhotina”. Kotscho errou feio, diziam alguns. Errou??
Outros blogueiros (entre eles esse escrevinhador), que escolheram o caminho da crítica (política) a Palocci, foram acusados de “traidores” e “oportunistas”. Um certo stalinismo de botequim espalhou-se por aí: quem não defende o governo unilateralmente é “traidor”. Hehe. Nessa, eu não caio.
Quem achou que a decisão da PGR era uma “vitória definitiva” de Palocci, desculpe-me, mas não entende muito de política. Palocci permaneceu no cargo durante mais de 20 dias justamente com esse objetivo: usar o cargo para evitar estragos maiores (especialmente na área judicial). Na segunda-feira, diante das conclusões apressadas dando conta da ”vitória jurídica” de Palocci, escrevi no twitter o que me parecia o óbvio ululante: a questão era – e continua a ser – política.
Agora que Palocci caiu, alguns blogueiros e tuiteiros que respeito muito dizem que “o governo acabou”. Bobagem…
Esse é um governo em disputa – ainda mais agora, com o rearranjo de forças. De minha parte, acho que o problema de Dilma não foi a queda de Palocci, mas sua nomeação numa função tão importante. Quando digo que a questão era, e é, política, refiro-me justamente a isso: a escolha de Palocci simbolizava a escolha de um nome completamente comprometido com o mundo financeiro e o grande capital. Em 2003, Lula precisava de um nome assim. FHC entregara o país à beira da bancarrota. Palocci cumpriu essa tarefa. Depois, foi derrubado pela soberba – no vergonhoso episódio do caseiro.
Dilma não precisava e não precisa disso. Ah, mas foi o Lula que indicou Palocci. E daí? Lula é um ser iluminado que não erra? Sigo a entender que Lula foi o melhor presidente da República, ao lado do Getúlio Vargas dos anos 50. Nem por isso deixaram (Vargas e Lula) de cometer erros.
A escolha de Palocci para a Casa Civil soma-se a outras escolhas da presidente Dilma – que apontam num rumo claro: o governo caminhou alguns graus rumo ao centro, na comparação com o segundo mandato de Lula – que foi razoavelmente avançado, um governo social-democrata clássico.
A saída de Palocci pode abrir caminho para um novo arranjo. Ninguém espera um governo “socialista” ou de “esquerda” na gestão Dilma. Claro está que a correlação de forças no Brasil exige acordos. Mas quem vai estar ao leme? Quem vai ter a hegemonia do processo? Num texto recente, escrevi sobre os risco das últimas escolhas de Dilma. Dizem por aí que as pesquisas já mostrariam certa queda no apoio à presidenta. Por conta do desgaste gerado pelo caso Palocci no noticiário. Isso é conjuntural. Mais grave pra mim é a corrosão de longo prazo: setores de esquerda sentem-se longe desse governo que prometia ser a continuidade de Lula.
O portal “Sul21″, que tem certa proximidade editorial com o governador petista Tarso Genro (RS), é muito claro na avaliação da queda de Palocci: “Soberba x Prestação de Contas”. Blogueiros como Idelber Avelar e Renato Rovai também escreveram texto curtos e precisos sobre o significado da queda de Palocci. Nenhum deles pode ser apontado como “traidor”, “oportunista”, ou  “agente infiltrado do PIG”.
A ideia de que a queda de Palocci significa a “capitulação” de Dilma ao PIG é simplista. Foi Dilma quem tentou um acordo com a velha imprensa, no início do mandato: foi à “Folha”, à Globo, e deu sinais indiretos de que não iria avançar na “Ley de Medios” preparada por Franklin Martins. Escolhas. Palocci, no centro do governo, certamente tinha muito a ver com essas escolhas.
Essas escolhas criaram certo mal-estar entre gente que apoiou e/ou votou em Dilma durante a dura batalha de 2010. A queda de Palocci pode ser o símbolo de uma fase nova no governo.
O PT e o governo, se deixaremde lado o medo e os acertos “por cima”, podem usar o episódio Palocci contra a oposição. Se Palocci caiu por “enriquecer sem explicações convincentes”, o que dizer de Aécio e sua frota de carros na rádio? O que dizer da filha de Serra?
Não é por outro motivo que Serra (e muitos tucanos) ficaram ao lado de Palocci nesse episódio. Palocci era uma ponte com os tucanos e o empresariado atucanado.
A ponte ruiu. Isso não quer dizer que o governo Dilma vai avançar nas áreas onde tropeça e cede ao conservadorismo (Cultura, Relações Internacionais, Meio Ambiente). Mas a chance existe.

Mobile commerce

[...] eletrônicos são os mais vendidos

Produtos eletrônicos são a categoria de bens mais vendida via dispositivos móveis, de acordo com relatório divulgado este mês pela comScore em conjunto com a Millennial Media. 

Dados do relatório “Mobile Intel Series: Retail” indicam que 31% dos consumidores que utilizam dispositivos móveis compraram algum eletrônico.

Seguindo no ranking das mercadorias mais vendidas em varejo via m-commerce estão roupas e acessórios na segunda posição com 29%, logo após estão os...Leia mais>>>