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Padre Fábio de Melo: Ser pessoa, processo de devolução

\'O desafio de ser pessoa\'. O termo \'pessoa\' sempre foi muito usado, principalmente pelos gregos. \'Pessoa\', no contexto grego, significa a máscara que o ator usava para interpretar no teatro.


Eu tenho que ser eu. Uma pessoa só pode ser pessoa, se ela é dona de si. Nós temos que tomar posse do que somos. Quantas coisas você possui e ainda não tomou posse? O amor é a capacidade de descobrir no outro o que ele ainda não viu que tem. É como se você tivesse uma grande propriedade e não tivesse a capacidade de andar por ela para demarcá-la, e não a conhece na totalidade. Mas aos poucos vai sendo dono daquilo que já é seu.

Ser pessoa é ser dono de você mesmo, e saber lidar com seu jeito de ser, de amar, de sentir, de pensar, de ter suas limitações e saber o que você pode. Quantas vezes você se dispôs a ser o que não era, dizendo \'sim\' onde era para dizer \'não\'? Você não teve consciência do que não podia. É o que Jesus sempre fez com as pessoas. Fazendo-as tomarem posse do próprio território, de si mesmas. \'Eu sou dono de mim, e não abro mão\'.

Quem é o \'prefeito\' de sua \'cidade\'? Tenha coragem de dizer aos inimigos: \'Aqui nesta cidade tem prefeito (eu), e aqui não tem lugar para os bandidos. Eu não abro mão do meu território\'. E é aqui que Deus trabalha em nós para celebrar a Eucaristia, é para Deus que nos entregamos de novo. Eu sou pessoa, e me recebo de Deus o tempo todo. E Ele diz: "Cuide do que você é. Você não tem o direito de deixar as pessoas lhe roubar". E tem pessoas que te \'devolvem\'. A experiência com Deus sempre diz: "Eu lhe devolvo".

Não tenha preguiça de conhecer seu \'território\' e saber quem você é realmente. O total desconhecimento de si, não pode acontecer. A pessoa que não é \'pessoa\', não tem assunto e sabe tudo o que acontece na vida do outro, mas não sabe de si mesma.

As pessoas que vivem preocupadas com as novelas da vida, se desgastam com pessoas que nem conhecem. Não é fácil compreender o território humano. Se investigar e conhecer o \'porquê\' de algumas reações, o \'porquê\' aquela raiva foi tão grande naquela hora, o \'porquê\' eu explodi com aquela pessoa... É descobrir o \'porque\' do afeto que tenho dentro de mim. Você deixa de ser explosiva demais quando toma posse do que é. Tudo isso porque você está em processo de construção. Deveríamos estar com placas dizendo: \'Estamos em obra, cuidado!\' É o seu processo de \'feitura\' de ser pessoa.

\'Não tenha preguiça de conhecer seu ‘território’ e saber quem você é realmente\'

Enquanto você viver haverá partes deste \'território\' para conhecer. Tantas coisas nos foram entregues, mas se elas não vêm à tona, e nem as investigarmos, tudo o que temos dentro de nós fica sem uso. Quanta coisa preciosa você tem dentro de você e não sabe por quê fica só na superficialidade do conhecimento de si? Quando é que você sabe que uma pessoa se ama? Você só sabe que ela se ama quando ela se cuida, quando tem disciplina.

Que você não morra com seus valores ‘engavetados’, pois Deus lhe dá talentos para que você os use, e não para deixar guardado.

\'Eu sou um dom de Deus\'. Todos os dias há alguma coisa para você ir atrás e descobrir. Você se recebe de Deus, Ele que me deu esta obra todos os dias. Temos que ser bom naquilo que a gente faz para nos colocarmos à serviço dos que necessitam. Uma pessoa só é pessoa quando se disponibiliza aos outros. Aquilo que recebo de Deus coloco à disposição dos outros. E nisso temos a integração de uma personalidade saudável.

Ser pessoa não é só contemplar o que sou e tenho de melhor, mas ser pessoa é descobrir e cultivar o que tenho de melhor para que outros sejam beneficiados. Como Jesus fazia o tempo todo em sua capacidade de se doar e ensinar, é preciso se doar também. É necessário tomar cuidado para outra pessoa não tomar posse do que você é, pois a partir daí você não terá mais domínio sobre o que é seu. Se não sou capaz de tomar conta de mim, perco meus talentos e não me possuo mais. Quantas vezes você foi machucado nesta vida e pessoas lhe roubaram? Quando não me possuo, tenho dificuldade de ser para o outro, e corro o risco de não ser o que devo ser.

Estabeleça o seu limite. Seja firme!

Bispo disse que cura hétero, heteras e assexuados na inauguração do Reino de Deus

A inauguração da Igreja Salomé, a sede da Igreja Homossexual do Reino de Deus, que aconteceu ontem segunda-feira (03/08), na Jurema - distrito de Quixeramobim -, foi marcada pela vista inédita do suntuoso espaço e pela presença de políticos e celebridades.

Mas quem imagina que foi falado apenas de "amor ao próximo" se enganou redondamente.

Durante o sermão do bispo Romério Fornicome, a heterossexualidade entrou em questão e ele afirmou que está acostumado a "curar heteros e heteras sexuais".

Em sua fala o bispo garantiu que conseguiu largar o vício em drogas por meio da fé e que a Igreja é mais eficaz que qualquer outro tratamento médico.

"Eu cheirava uma tonelada de cocaína, mil pedras de crack, amazônias de maconha e via as paredes derretendo". 

Depois engatou dizendo que conseguia curar qualquer tipo de vício e convidou "heteros, heteras e assexuados e assexuadas" para o tratamento. 

Prometeu que mais cedo do que tarde todo mundo assumirá que é gay, lésbica e bissexual. 

"Ser hétero é uma doença. Mas tem cura. O sangue do capitão gay tem poder. Só a viadagem nos libertará", concluiu eufórico.

Pode perguntar, Aécio não responde

Entrevista estranha, com - e sem - perguntas esquisitas. Dá para resumir assim a sabatina de Aécio Neves ao G1, que aconteceu hoje (4/8) pela manhã.

Aécio falou mas não explicou direito sobre aeroportos, recriação de um ministério da era Collor e sobre uma estranha sensação de segurança jurídica que tem que reinar novamente sobre o Brasil.

O candidato acha que o número de ministérios é muito alto, e vem propondo sua redução – muito embora a gente já tenha contado aqui que reduzir ministérios não necessariamente reduz o custo Brasil. Ele deixou escapar hoje que pretende juntar uma série de pastas de perfil econômico e recriar o ministério da Infraestrutura, criação original do governo Fernando Collor – que não deu muito certo e foi logo extinto.  

Aécio também teve que responder sobre os aeroportos de Cláudio e Montezuma. Voltou a repetir que a pista de Cláudio é muito importante, pois atende a várias indústrias de fundição locais. Mas como uma pista de avião de pequeno porte vai atender a um setor que trabalha com ferro fundido, material pesado por definição, ele não explicou – também, ninguém perguntou. O aeroporto serve à indústria ou aos empresários? Ninguém perguntou. Também não houve perguntas sobre as chaves do aeroporto de Cláudio que, segundo consta, ficam sob tutela dos donos do terreno e não da prefeitura.

Para o candidato, tudo o que ele fez está dentro dos conformes, não há nada irregular. O problema é a Anac, que não homologou o aeroporto. Outra vez, ele não respondeu como a Anac pode homologar um aeroporto sem que se apresente a documentação necessária para isso, caso da pista de Montezuma. E, outra vez, ninguém perguntou isso.

Aécio contou, ainda, que construiu um total de 29 pistas regionais durante seu governo. Não citou nenhuma. A uma pergunta do internauta sobre por que Minas estava tão endividada, Aécio respondeu que pôs as contas do estado em dia, mas a dívida pública é que é muito alta, e a culpa é da União, que cobra juros muito altos.

Mas o momento mais pitoresco dessa sabatina foi a seleção de uma pergunta de um internauta, que quer saber se Aécio vai reduzir o preço dos games no Brasil.

O candidato entabulou uma resposta sobre redução de impostos. Disse que é muito importante baixar impostos e isso tem que ser resolvido, e vai mandar proposta para o Congresso etc e tal.

O que Aécio não contou é que para se conseguir uma reforma fiscal é necessário que os governos federal, estaduais e municipais entrem em acordo para isso. Sem diálogo e acordo mútuo, não há reforma – e, na maioria das vezes, o gargalo está no governo estadual. Foi assim em 2003 e em 2008. Ele também não contou quais foram os governadores que não permitiram que a reforma trbutária fosse levada adiante em 2008. Nós encontramos a resposta aqui,  mas se você estiver com preguiça de clicar, a gente conta: foram os governadores de São Paulo, José Serra, e de Minas Gerais, Aécio Neves (terceiro parágrafo). Mas isso talvez ele explique melhor em outra ocasião, né?

Com relação aos Games, um dos primeiros posts do Muda Mais fala sobre isso. O problema não é a tributação, mas a margem de lucro. #ficadica.

Voltando à sabatina, Aécio citou várias vezes que é necessário reduzir a sensação de impunidade penal que reina hoje no Brasil. Não explicou o que é isso. Mas disse que o fim de tal sensação vai permitir a retomada do crescimento. Também falou de, no setor de segurança pública, estabelecer parcerias com as Forças Armadas, como se as Forças Armadas não fossem parte do Governo Federal.

Aí cabe a pergunta: Aécio realmente sabe do que está falando?

texto publicado originalmente no Muda Mais

O que é O Teatro Mágico?


Ninguém pode falar sem nunca ter ouvido,  
Ninguém pode falar sem nunca ter sentido. 
Talvez se entendêssemos de que se trata esse ‘tal Teatro Mágico’ Perderíamos a Graça, a Claudia, a Marta. 
O Teatro Mágico não é pra se entender 
O Teatro Mágico é pra se sentir, para se viver. 
Teatro Mágico é aquele sorriso involuntário voluta o ario lutario rio sem medir. 
O choro de vida da senhora guardado no coração corar a são 
É dar a mão, o pão, deixar-se levar pela emoção 
Deixar livre o coração, a imaginação. 
É a união do \'serumano\' Ser humano 
O Teatro Mágico é cada um de nós 
É conhecer o seu eu, teu, ateu, tua, nua, pura, rua. 
Vamos cada um de nós, fazermos o nosso Teatro Mágico De risos, choros e abraços compartilhados. 
Cantos e encantos e momentos tantos. 
Vamos camarada Vamos pra luta. 
Mas não a luta armada 
E sim a luta amada 
A luta daqueles que têm no coração o poder da criação, A força da imaginação. 
Vem, vem que eu seguro a tua mão.

Fernando Anitelli

Josias de Souza - Aécio e Campos apostam na vitrine da Globo

Esse Josias é um pandega. Confiram abaixo a veia humorística do rapaz:

A partir desta segunda-feira (4), equipes do Jornal Nacional, da TV Globo, farão a cobertura sistemática dos principais candidatos à sucessão presidencial. O telejornal de maior audiência do país exibirá diariamente reportagens sobre o vaivém de Dilma Rousseff, Aécio Neves e Eduardo Campos. Exibirá à sua audiência um resumo de um minuto do dia de cada contendor.
Menos conhecidos do eleitorado, Aécio e Campos enxergam essa janela semanal de seis minutos como uma oportunidade a ser aproveitada. Ambos ajustarão suas respectivas agendas às lentes da Globo. Com isso, esperam atenuar o déficit de exposição em relação a Dilma, que faz do exercício do cargo uma vitrine em que os atos da presidente se misturam às conveniências da candidata.
Segundo o último Datafolha, Dilma é conhecida por 99% dos eleitores, dos quais 53% afirmam que a conhecem muito bem; 32%, um pouco, e 15%, só de ouvir falar. Aécio é conhecido por 81%. Mas apenas 17% dizem conhecê-lo muito bem; e 37% só ouviram falar dele. A taxa de conhecimento de Campos é ainda menor: 59%. Conhecem-no muito bem só 7%; de ouvir falar, 34%.
Aécio costuma dizer que “a presença da presidente da República nas mídias de massa é avassaladora”. Na sua definição, o que houve até aqui foi “um monólogo”, não uma disputa real. Coordenador nacional da campanha tucana, o senador José Agripino Maia (DEM-RN), deu uma ideia do tipo de evento que será provido à Globo e às outras emissoras que se dedicam a acompanhar os candidatos.
“Vamos aproveitar o aumento da exposição para estabelecer um diálogo com a sociedade. No Rio Grande do Norte, por exemplo, Aécio visitará a fábrica da Guararapes [confecção do Grupo Riachuelo]. Já teve 17 mil funcionárias. Hoje, por conta da competição com produtos vindos da China, tem apenas 10 mil. Perdeu a capacidade de crescer. E se tornou um símbolo de resistência. É uma história a ser contada. Aécio será recebido pelas operárias. E terá a oportunidade de dizer o que fará para elevar a competividade das empresas brasileiras e impedir a perda de tantos empregos.”
Presidente do PSB de São Paulo e candidato a vice-governador na chapa tucana de Geraldo Alckmin, o deputado federal Márcio França disse que, também no caso de Campos, o aumento da exposição televisiva potencializará a divulgação das propostas do candidato. Avalia, de resto, que será uma chance para informar a quem ainda não sabe que a companheira de chapa de Campos é Marina Silva, uma ex-presidenciável de 20 milhões de votos. Os dois devem realizar mais eventos conjuntos.
Já nesta segunda-feira, Campos e Marina dividirão os holofotes num ato político organizado para fisgar a atenção do pedaço do eleitorado que encheu as ruas em junho de 2013. Lançarão um documento batizado de “Carta das Juventudes”. A peça contém as diretrizes do programa de Campos para os jovens. Coisas como a escola em tempo integral e o polêmico passe livre para estudantes nos transportes públicos.
O comitê de Dilma não está alheio à movimentação dos rivais. A agenda da postulante à reeleição também será ajustada de modo a aproveitar a audiência da Globo. Com uma diferença: Dilma terá de combinar a rotina do Planalto com os interesses eleitorais. Até aqui, atos de campanha vinham sendo camuflados na agenda da presidente como eventos oficiais.
Nesta nova fase, a legislação eleitoral é mais restritiva. Mas a capacidade da marquetagem de se ajustar tende ao infinito. Nesta segunda, por exemplo, Dilma deve posar para as lentes ao lado de profissionais cubanos do Mais Médicos em visita a uma unidade de saúde de Guarulhos, na grande São Paulo.
Dentro de 15 dias, será possível aferir os efeitos das aparições dos candidatos no horário nobre, antes da novela das nove. Os institutos de pesquisa se equipam para divulgar novas sondagens às vésperas do início da propaganda eleitoral no rádio e na televisão, que começa no dia 19 de agosto.
A plateia saberá, então, se o aumento da taxa de conhecimento dos rivais de Dilma resultará em elevação do índice de intenção de votos. Até aqui, Aécio (20% no último Datafolha) e Campos (8%) não se mostraram capazes de capturar, na proporção que necessitam, os votos que Dilma (36%) deixou escapar. Para complicar, o tempo de propaganda da presidente é quase três vezes maior que o de Aécio e seis vezes maior que o de Campos.
Quarto colocado nas pesquisas, o pastor Everaldo (3%), presidenciável do PSC, também merecerá alguma atenção do Jornal Nacional. Ele ganhará um minuto de exposição por semana, provavelmente às sextas-feiras. Para a oposição, é vital que o nanico cresça. Ajuda a consolidar a perspectiva de um segundo turno. Além do dia dos candidatos, a Globo fará oportunamente, entrevistas com todos eles na bancada do seu principal telejornal.

Briguilinks do dia

Missão impossível Por mais hercúleos que sejam os esforços para vencer desafios físicos nenhum deles tem força para ganhar do poder de sentimentos aparentemente simples como a paixão, o amor, a saudade. Nenhum desses tem uma forma definida, um tamanho mensurável, uma cor. Não adianta ser fisicamente forte, psicologicamente preparado para a complexidade das equações do conjunto de neurônios de
Que a Oía se transformou num fenômeno antes psiquiátrico do que propriamente midiático, disso já sabíamos. No entanto ela se supera a cada edição. Do psiquiátrico ela tem migrado para o escatológico. Do escatológico vai migrar para o escalafobético, o que fazer? O novo “escândalo” fabricado por ela revela o desespero de varrer o aecioporto para debaixo do tapete. Do que se trata o
Caro Nassif, não sabia que era tão irônico. O título desse excelente texto (abaixo) é ironia. Parabéns. Porém, sabemos que o dito sujo é um Grandessíssimo FH-C3 - Farsante Hipócrita Covarde Canalha Cínico -. Confiram abaixo mais uma pérola do meu "Cândido": Perguntam-me dos motivos para a implicância com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. São vários. O principal é que tinha base
Não sou cúmplice dessa covardia Não me omito diante dessa covardia Que exista o Estado de Israel Que exista o Estado da Palestina E que vivam em Paz!
Quando Sha-Chi nasceu, seu irmão mais velho, o Samuel insistia para ficar a sós com o bebê. Com medo que, como muitos irmãos mais velho, o Sam tivesse enciumado e quisesse maltratá-lo, os pais não deixavam. Mas Sam não dava mostra de ciúmes. Sempre tratava o maninho com carinho. Então os pais - Diego e Daniela -, resolveram fazer um teste. Deixaram Sam com o recém-nascido, e ficaram vigiando
Todo mundo que lida com política e eleição, seja governo ou oposição sabe que o financiamento de campanha por empresas é corrupção pura. É unânime a necessidade de uma reforma política que combata essa chaga. Muito bem, então vamos colocar os pingos nos is: Quem é contra o financiamento público e exclusivo, não quer combater a corrupção. Quem é a favor do financiamento público e exclusivo,
Tenho um amigo que é bom para sugerir pautas. Ele prefere não ser identificado. Sua última sugestão, na verdade, daria um bom quadro de humor. Perguntou para mim se eu costumava assistir aos programas de culinária. Vejo alguns. Ver todos é tarefa impossível. Daí começou a conversa que ajusto no tempo verbal para os leitores. Em algum programa vocês chegaram a ver o apresentador ou o
 A internet oferece uma infinidade de oportunidades aos usuários. Por meio dela, podemos expressar ideias, formar opiniões e dialogar com as pessoas. No entanto, este mesmo espaço tem sido utilizado para divulgar informações falsas. Independentemente dos motivos que levam ao seu compartilhamento na rede, a ideia do jornalista Edgard Matsuki é desmentir tais
Dois palpites curtos e grossos 1º) Para substituto do Ministro Joaquim Barbosa no STF a Presidente Dilma bem que poderia olhar com atenção para o jurista Pedro Serrano. Nas suas manifestações e análises públicas se mostra muito ponderado. Se não for uma camuflagem premeditada, como fez aquele juiz que matava no peito e proferiu algumas sentenças em favor de movimentos sociais para, tudo
Carta extraviada 3 Não é da minha natureza esperar que me dêem liberdade, não espero pelo pouco que há de essencial na vida. Sendo liberdade uma delas, eu mesmo me concedo. Ser livre não me ensinou a amar direito, se por direito entende-se este amor preestabelecido, mais me ensinou as sutilezas do sentimento, que,afinal, é o que caracteriza e o torna pessoal e irreproduzível. Te amo
Uma revista muito mais que frívola - tipo Caras - fez uma pesquisa para saber as "10 coisas que fazem a vida valer a pena", pela maioria dos entrevistados. Sem pensar demasiado, fiz a minha. Confira abaixo: - Esbarrar às vezes com certas comidas da infância, por exemplo: aipim cozido, ainda quente, com melado de cana que vem numa garrafa cuja rolha é um sabugo de milho. O sabugo dará um
O monge e a prostituta Vivia um monge nas proximidades do templo de Shiva. Na casa em frente, morava uma prostituta. Observando a quantidade de homens que a visitavam, o monge resolveu chamá-la. - Você é uma grande pecadora - repreendeu-a - Desrespeita a Deus todos os dias, e todas as noites. Será que você não consegue parar, e refletir sobre a sua vida depois da morte? A pobre mulher
De todas as vocações, a política é a mais nobre. Vocação, do latim vocare, quer dizer "chamado". Vocação é um chamado interior de amor: chamado de amor por um "fazer". No lugar desse "fazer" o vocacionado quer "fazer amor" com o mundo. Psicologia de amante: faria, mesmo que não ganhasse nada. "Política" vem de polis, cidade. A cidade era, para os gregos, um espaço seguro, ordenado e manso,
Esteja onde estiver Seja lá para onde for Lembre de carregar o amor Pois sem ele você não chegará a lugar algum.
Onde o presidente da República é investigado, poderá ser processado e sofrer impeachment por criar um arremedo de SUS - sistema único de saúde -, para os cidadãos que não tem condições de pagar um plano de saúde... Que país é esse?... Onde o presidente da República confessa o mais covarde dos crimes - a tortura - e não acontece nada? Essa aberração é os EUA, que a nossa direita tão imunda
Essencialmente, o que os conservadores estão dizendo é que a política econômica descarrilhou sob Dilma. Só Aécio salva, é a mensagem. O que a direita quer para a economia é, numa palavra, a receita thatcheriana. Os pilares da doutrina consagrada nos anos 1980 por Margaret Thatcher podem ser resumidos assim: privatizar, desregulamentar e reduzir ao máximo as despesas sociais. A busca, em
É difícil demais identificar alguma coisa complexa por apenas um aspecto. Essa lista (abaixo), arbitrária como todas as demais listas elaboradas por uma pessoa só, comete exatamente esse pecado discriminatório. Contudo pelo menos a gente avisa. Por vias tortas, já defendemos publicamente a opinião de que a cornagem é um tipo de virtude.  Agora, elaboramos uma coletânea de filmes a respeito do

Mercado editorial

Livros, do papel para o digital 
Aplicativo barateia a versão eletrônica de livros impressos
A companhia canadense BitLit pode ter dado o pontapé para uma bela solução para os que possuem uma extensa biblioteca e não querem pagar o preço cheio para adquirir a versão eletrônica dos livros que já têm. Um acordo com a editora HarperCollins permite que os donos dos livros usem um aplicativo da empresa para tirar uma foto da página que contém as informações de direitos autorais do título desejado, em que os donos devem escrever seu nome em tinta escura. Feito isso, uma tecnologia desenvolvida pela BitLit reconhece a autenticidade da página, evitando a necessidade de apresentar outros documentos, como Nota Fiscal, e permite que seja comprada uma edição eletrônica do mesmo livro com preço mais baixo que o normal.
“O BitLit oferece aos leitores um modo de engajamento com seus livros já comprados, e assim podem ler o conteúdo no formato que preferir. É um valor adicional que damos aos nossos consumidores com preço reduzido e isso também se transforma em mais vendas para nossos autores”, disse a gerente de conteúdo digital da Harper- Collins, Chantal Restivo-Alessi.
Os primeiros livros disponibilizados pelo programa são Halfway to the Grave, de Jeaniene Frost; Black Magic Sanction, de Kim Harrison; Cryptonomicon, de Neal Stephenson; Wicked, de Gregory Maguire; Os Princípios do Sucesso, de Jack Canfield, e 15 Seconds, de Andrew Gross. Cada título deve ter preço entre 2 e 3 dólares, com novo livro adicionado a cada semana pela editora.
E, como nem tudo no mundo da tecnologia é bem pensado, a Motorola lançou uma espécie de adesivo-tatuagem que se comunica com os smartphones Moto X e os desbloqueia. Basta um toque do dono com o smartphone contra a “tatuagem” para o que o telefone fique pronto para o uso, ou seja, logo teremos pessoas pelas ruas batendo com seus telefones contra o braço ou o pescoço sem que isso seja indício de tique nervoso. Cada tatuagem dura perto de cinco dias e a Motorola as vende em pacotes de dez unidades por cerca de 10 dólares. Mas elas não resolvem nada que um toque na tela não resolva. E de forma muito menos ridícula.
por Felipe Marra Mendonça - Carta Capital 



O empresariado nacional só quer benesses

As entidades cartoriais do empresariado, notadamente a Fiesp, a Fecomércio e a CNI, vêm há tempos intoxicando a opinião pública brasileira com uma espécie de cocaína mental no que se relaciona com a estrutura tributária do país. Seríamos a nação que paga mais imposto no mundo, afetando sobretudo os pobres empresários que dessa forma perdem o incentivo a investir. Essa empulhação ganha foros de verdade porque tem ampla cobertura na mídia.
Vejamos os números. Tomando 15 economias, entre as quais as dez maiores do mundo, o Brasil tem uma relativamente baixa carga tributária (imposto em comparação ao PIB; ver tabela).  Na verdade, nove deles têm carga tributária maior do que o Brasil. O mais importante não é isso. O gasto público per capita no Brasil é o terceiro mais baixo de todo o mundo, acima apenas da China e da Índia, neste caso por razões óbvias (o elevado número da população no contexto de países ainda em desenvolvimento).
A turma da Fiesp, que diz ter uma honestíssima preocupação com a qualidade do serviço público no Brasil e não com a obsessão de fazer baixar os impostos em grande parte sonegados pelos ricos, costuma alegar que a carga tributária brasileira é alta em comparação com o serviço prestado pelo Estado. Será mesmo? Temos a maior rede pública de saúde do mundo, o SUS (mais de 300 milhões de consultas e mais de 12 milhões de operações por ano), e temos um dos mais amplos sistemas previdenciários (36 milhões de benefícios do por mês), sem falar numa extensa rede de ensino nos três níveis de governo.
É claro que no SUS estamos longe de um padrão de qualidade em comparação com o da Inglaterra. Entretanto, enquanto no Reino Unido o gasto público per capita alcança 12,640 mil dólares, no Brasil o gasto per capita é de 3,605 mil dólares. Como podemos ter um sistema com a qualidade do inglês se nosso gasto público per capita é três vezes menor? O mesmo se aplica à segurança. A estrutura policial brasileira nos três níveis de governo tem que ser imensa tendo em vista o tamanho do território. E isso se aplica a todos os serviços públicos. Em síntese, onde não temos serviço público de qualidade é porque os ricos pagam pouco imposto, além de sonegarem muito. Registre-se que sonegação no Brasil é um privilégio dos ricos, porque trabalhadores tem seu imposto descontado na fonte.
É simplesmente cretino o argumento de que grande parte do imposto é desviada para a corrupção. É claro que existe corrupção, como em todo o mundo, mas os números expostos na escandalogia de “Veja” soam ínfimos diante dos números do orçamento federal. Este ano, por exemplo, de um total de 2,48 trilhões de reais, 654,7 bilhões vão para refinanciamento da dívida (não é despesa de caixa, mas simples rolagem), 1,7 trilhão para Previdência e orçamento fiscal, e neste 105,6 bilhões para investimento de estatais (parte volta sob a forma de lucro para o acionista majoritário), 82,3 bilhões para Educação, 100 bilhões para a Saúde, 61,7 bilhões para o PAC. Acaso isso significa desperdício, ou base para roubos? Além disso, se a receita é cortar gastos para reduzir impostos, onde se deve cortar: na Previdência, na Saúde, na Educação, no investimento, no PAC? Esses são os maiores gastos, os demais são pouco expressivos. Pessoalmente, gostaria muito que se fizesse um corte fundo no refinanciamento da dívida através de uma redução drástica da taxa básica de juros, mas sobre isso o empresariado cartorial se cala porque ele, como os ricos em geral, é sócio dos juros altos.
Por causa da cantilena do empresariado cartorial, que prefere investir no lobby junto ao Governo para se apropriar de benesses públicas em vez de investir na produção, o Governo Dilma cometeu seu maior erro, cedendo a pressões para reduzir tributos segundo o mantra da desoneração. Isso terá sérias implicações para a gestão orçamentária futura mesmo porque a intenção parece ser a de manter ou aumentar o superávit primário, o que implica cortar na mesma proporção gastos públicos que são indispensáveis como contrapartida dos favores dados aos empresários.
O empresariado cartorial espalhou por várias capitais brasileiras os chamados impostômetros, que é uma forma direta de acusar o Estado de gastar muito, justificando a demanda por menos imposto. Isso é um ataque à estrutura do Estado, não apenas a governos. Mas o Estado, se o Governo acredita no que está fazendo em termos de política de bem-estar social, deveria espalhar, ao lado de cada impostômetro, um “serviçômetro” que dê conta, em termos quantitativos e não apenas financeiros, dos serviços que presta à sociedade.
Os trabalhadores são vítimas incautas dessa manipulação. Quando disse a um de seus dirigentes que deveria se colocar contra as pressões da Fiesp pela redução de impostos, pois isso implicava redução de serviços públicos para os próprios trabalhadores, recebi a resposta seca de que, como dirigente sindical, não podia se colocar contra a redução de impostos. Essa ambiguidade é bem explorada pelo empresariado cartorial: ele camufla a desoneração do andar de cima com pseudo-benefícios também para o andar de baixo.
A batalha pela redução dos impostos começou no fim dos anos 70 na Europa como reação da alta burguesia ao Estado de bem-estar social. Materializou-se em vários países nos últimos 30 anos de hegemonia neoliberal e chega ao paroxismo na atual crise. Em entrevista que deu quando assumiu a presidência do Banco Central Europeu, Mario Draghi disse abertamente que, para acabar com a crise, era necessário destruir o Estado de bem-estar social. Ninguém parece ter dado muito crédito a isso na época. O significado de suas palavras está manifesto agora, pelo menos para Grécia, Irlanda, Portugal, Espanha. E quanto a Itália e França, de te fabula narratur, diria Marx.
J. Carlos de Assis - Economista, doutor em Engenharia de Produção pela Coppe/UFRJ, professor de Economia Internacional da UEPB, autor de mais de duas dezenas de livros sobre economia política brasileira.

Arrogância como arma de guerra

Com o massacre de Gaza, Israel despreza a opinião pública e sinaliza opção por guerra expansionista



Ao defender o massacre de Gaza, o comediante  norte-americano Bill Maher definiu um conceito que expõe o alcance do projeto ideológico da superioridade étnica predominante em Israel, onde 87% da população apóiam as operações bélicas de corpo e alma:
"Os judeus têm 155 Prêmios Nobel. Os muçulmanos têm dois. Isso parece uma espécie de grande vantagem para a equipe hebraica".
Este tipo de posicionamento está na raiz do sentimento de superioridade racial que hoje inspira segmentos hegemônicos das comunidades judaicas e dá suporte às ações genocidas em Gaza, numa internalização de símbolos dos seus algozes nazistas, o que tem assustado até a sionistas convictos, como Roger Cohen, que expressou essa preocupação no New York Times há alguns dias:
"O que não posso aceitar, no entanto, é a perversão do sionismo que tem visto o crescimento inexorável de um nacionalismo israelense messiânico reivindicando toda a terra entre o Mar Mediterrâneo e o Rio Jordão; que, durante quase meio século, produziu a opressão sistemática de outro povo na Cisjordânia; que levou à expansão constante dos assentamentos israelenses; que isola os palestinos moderados em nome de dividir para reinar; que persegue políticas que tornam impossível continuar a ser um Estado judeu e democrático; que busca vantagem tática ao invés do avanço estratégico de uma paz baseada em dois Estados; que bloqueia Gaza com 1,8 milhão de pessoas trancadas em sua prisão e depois é surpreendido pelas erupções periódicas dos detentos; e que responde de forma desproporcional ao atacar de uma forma que mata centenas de crianças".
Há uma estreita ligação ideológica entre orgulhar-se da "liderança" de judeus no Nobel e a arrogância com que Israel reagiu à atitude corajosa da presidenta Dilma Rousseff, que condenou os massacres recentes com atos concretos, seguida por outros países indignados. Mandar um funcionário do quarto escalão polemizar com a chefe de Estado do Brasil com insultos grosseiros reflete a convicção de Israel de que o Brasil é titica diante da superioridade emanada de um "Estado superior", inflado por uma estratégia colonial que visa o domínio total e absoluto de toda uma região rica em petróleo.  
A arrogância é uma perigosa opção de natureza compensatória, mas é também um calculado posicionamento destinado a informar ao mundo que Israel não está nem aí para a opinião pública internacional, para a ONU e até para Washington.  É como se estivesse mandando um recado sugerindo a existência de um esquema autônomo para dar continuidade ao projeto expansionista da conquista de novas áreas com vistas ao aumento da população israelense. Esquema que tem poderes inclusive sobre os Estados Unidos, que continuam derramando milhões de dólares nos subsídios de guerra ao aliado: na sexta-feira, dia 1, o Congresso norte-americano aprovou por unanimidade um reforço de mais U$ 325 milhões para gastos militares de Tel Aviv.
Essa arrogância calculada se fez sentir mais uma vez neste domingo, dia 3, quando uma terceira escola da ONU foi bombardeada, obrigando o secretário geral da ONU e o governo norte-americano a encenarem reprovações para o consumo da opinião pública.
O mais chocante é que a popularidade de Netanyahu em Israel e nas comunidades judaicas articuladas aumenta na proporção do maior número de vítimas civis entre os palestinos.
Em sintonia com o massacre, sionistas ocupam as redes sociais de todo o mundo com um bombardeio de postagens destinadas a dar cobertura ao que consideram atos de legítima defesa.  Isto é, apesar de algumas vozes discordantes, é com orgulho e determinação que os apoiadores assumem suas próprias trincheiras de comunicação, indicando o longo alcance dos objetivos do Estado de Israel.
Essa arrogância é responsável por um balanço que pode mudar a cada instante: Até este domingo, o número de mortos em Gaza desde o início da ofensiva chegou a 1.737 e o de feridos a 9.080, segundo Ashraf al Qidra, porta-voz do Ministério da Saúde. Na Faixa de Gaza, mais de 520 mil pessoas foram desalojadas, mais de um quarto da população local (1,7 milhão). 


Para ler a matéria completa  no BLOG DO PORFÍRIO. E publique sua opinião

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Olá Joel Leonidas Teixeira Neto,

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Qualquer dúvida sobre sua contribuição entrar em contato pelo e-mail doeagora@dilma.com.br.

Muito obrigado,

Equipe Dilma Rousseff



Fernando Brito: Folha fuça vida privada de Dilma. E produz lixo jornalístico

A "reporcagem" da Folha de São Paulo dobre os inquilinos de imóveis pertencentes a Dilma Roussef é uma das coisas mais ridículas da coleção de "folhices" que o jornal (?) paulista produz, sem o menor respeito a privacidade das pessoas.

Sem tem o que publicar contra a presidente, mandou a Porto Alegre, descobrir que ocupava os imóveis referidos pela Presidenta em suas declarações de bens e adquiridos antes de sua chegada ao cargo.
Claro, se detectasse algo de irregular ou escandaloso, como foi o aeroporto construído por Aécio Neves ao lado de sua fazenda, em terras do tio, isso seria jornalístico.
Mas, se não há nenhum sinal de irregularidade, se os imóveis são administrados por uma imobiliária – portanto, sem relação pessoal entre Dilma e os inquilinos – e se não há qualquer outra situação que possa ter interesse público, o que é notícia?
A vida e o voto dos inquilinos, ambos ocupando os imóveis há vários anos?
Se foi uma tentativa de “compensar” a revelação do aeroporto familiar de Aécio, o jornal quebra a cara.
O título – um pífio “Conheça os inquilinos dos imóveis de Dilma Rousseff” – já revela o nada que contém a matéria.
Mostra apenas que seus critérios éticos e, pior, os jornalísticos, foram há tempos transformados em puro lixo.
Com, claro, o “capricho” da repórter que se prestou a esse papel, de assinalar que o apartamento declarado pelo valor de compra (R$290 mil), exatamente como qualquer contador da esquina sabe que tem de ser feito no IR,  vale R$580 mil, mais de dez anos depois.
O apartamento de Aécio Neves no Leblon vale os R$ 109 mil declarados ou 30 vezes mais, a preço de mercado? O imóvel à beira-mar de Eduardo Campos, na praia do Jaboatão, vale os R$ 60 mil de sua declaração?
Se correspondem aos preços vigentes na ocasião da compra, obvio que não.
Qualquer que seja o valor, porém, será muito mais alto do que o deste tipo de jornalismo barato.
O que é feito sem notícia.

Paul Singer, o Abutre

"Cobrar dinheiro pode ser um negócio lucrativo: compra-se, barato, um título de dívida, depois obriga-se o devedor a pagar o valor de mercado. Mesmo ao custo da aplicação de violência. A diferença entre o preço de aquisição do título e o de sua recompra é o lucro. No cinema, é desta forma que os mafiosos ganham seu dinheiro. Na vida real, são os fundos multimercado (hedge) do executivo Paul Singer. Os mafiosos têm seus espancadores, que sabem como arrebentar a rótula de um devedor. Paul Singer tem juízes americanos, que sabem fazer muito mais: por exemplo,  jogar Economias inteiras ao precipício da bancarrota"...
Jacob Augstein - proprietário majoritário do Grupo Der Spiegel 

Aécio deve se preocupar mais com as ‘ilegalidades que comete’

O presidente nacional do PT e coordenador-geral da campanha de reeleição da presidenta Dilma Rousseff, Rui Falcão, em entrevista ao Estado de São Paulo, disse que o candidato tucano Aécio Neves deveria se preocupar mais com as ilegalidades que comete do que em tecer críticas a condução da política econômica do governo.

“O Aécio tem que se preocupar mais com as ilegalidades que ele comete, por exemplo de ter construído um aeroporto que representou uma extensão de suas propriedades, confundido o público com o privado”, disse. Rui, sobre as pistas dos aeroportos de Cláudio e Montezuma.

A crítica de Falcão ao adversário do PSDB foi feita após questionamento sobre o episódio Santander, no qual Aécio afirmou que teriam que demitir todos os analistas do país que, na sua avaliação, trabalham com um cenário pessimista para a economia brasileira caso a presidente Dilma seja reeleita. Para falcão, o episódio Santander está superado.

“Protocolamos duas ações públicas alegando que ele (Aécio) violou o código brasileiro de aeronáutica, incidindo em uma irregularidade que é colocar em risco a segurança dos voos”, disse Rui. “Entramos com as ações com base na entrevista que ele deu admitindo que usou a pista em dois aeroportos, em Montezuma e em Cláudio. Foi a confissão de uma irregularidade”, afirmou.

Da Redação da Agência PT de Notícias

Saiba quais são as empresas que mais vendem smartphone no mundo

Junto com seu levantamento trimestral sobre o mercado de sistemas operacionais móveis, a Strategy Analytics também divulgou um balanço acerca do setor de smartphones, com dados que se assemelham aos que a IDC mostrou recentemente.

Em seu relatório, a IDC chamava a atenção para as fabricantes chinesas, e agora a Strategy revelou o porquê. A Xiaomi, uma das principais marcas do país, demonstrou uma bela alta de vendas e assumiu a quinta posição entre as maiores do mundo.

No segundo trimestre do ano passado, a companhia vendeu 4,1 milhões de smartphones, mas em 2014 deu um salto para 15,1 milhões, deixando a LG para trás e quase alcançando a Lenovo. Veja como está o mercado:

A meca dos Quadrinhos em Fortaleza

Quando era menino, o pequeno Silvyo tinha um passatempo estranho aos amigos dos mesmos seis anos de idade. Ao voltar da escola ou em qualquer outro período livre, ele se dirigia à fábrica de sapatos perto de casa.
O dono destacava as páginas coloridas da revista O Cruzeiro, justamente na seção da charge "O Amigo da Onça", e as colava nas paredes. O mais velho emprestava uma escada ou um cavalete ao mais novo, para que pudesse escalar e, assim, se deliciar na leitura fácil e divertida.
Dali para os quadrinhos foi uma gradativa evolução. Aos dez anos, a coleção de gibis já ultrapassava dois mil números. Ainda garoto, fez loucuras para aumentá-la, como sumir uma tarde inteira no Centro de Fortaleza e só voltar para casa à noite, na companhia de um homem bem mais velho e desconhecido, em um carro antigo e abarrotado de revistas infantis que o outro lhe vendera. Quando adulto e já pai de família, chegou a vender um terreno de herança para comprar uma valiosa e extensa coleção que um amigo queria se desfazer.
"A loja foi uma maneira que eu achei de ficar perto das minhas revistas, do meu hobby", revela Silvyo Amarante, dono da Comic Shop Revistas e Cia, um verdadeiro paraíso aos amantes de quadrinhos. Nos fundos da loja e em outros quatro depósitos, ele guarda um catálogo de cerca de um milhão de revistas à venda. "Eu só tenho esse acervo porque eu sou colecionador", justifica.
Nesse gigantesco universo povoado por títulos atuais e antigos, japoneses, americanos e de outras nacionalidades a perder de vista, é difícil encontrar um exemplar mal preservado.
"A loja não é um primor em termos de conforto, mas eu priorizei a qualidade do material. Eu faço o que eu queria que tivessem feito para mim quando eu era garoto. Infelizmente a maioria das bancas não tem esse mesmo cuidado.", explica.
Experiência
Garimpar no Centro de Fortaleza por novas revistas, imerso em um verdadeiro mercado persa, quando ainda era um menino, garantiu um certo conhecimento de causa e experiência de compra e venda a Silvyo, antes mesmo de abrir sua gibiteria em 1995. É essa imersão no meio dos quadrinhos que o permite, por exemplo, especular se as novas aquisições vão vender ou vão encalhar nas prateleiras.
Os anos também ensinaram que, em termos de lançamentos e edições recentes, a prioridade das editoras e distribuidoras está nas livrarias de grande rede. "Como as grandes redes também não querem estocar, eu ataco onde elas não têm. Nas raras! Não adianta você ir na Siciliano, você não vai encontrar o Sandman número um. Você só vai encontrar comigo", garante Silvyo.
Esse mesmo jogo de cintura é o que garante a sobrevivência da gibiteria Fanzine, há 14 anos no mesmo ponto do Centro, embora seu dono, Alzir Fernandes, já esteja no ramo desde 1991. "Se alguém se interessa, eu baixo o preço para ter capital de giro. Outros não. Se esgota e fica difícil, a gente aumenta um pouquinho, mas não muita coisa, uns 40%", exemplifica. Quando começou a trabalhar com quadrinhos, somente em uma banca de esquina, já trabalhava com um cartão fidelidade: a cada dez compradas, uma era gratuita.
No acervo de quinze mil títulos somente de quadrinhos, fora os livros que também vende, Alzir ostenta algumas raridades no material disponível. Algumas remontam à década de 50; outras são mais icônicas, como a número um de Jornada nas Estrelas, datada de 1971. "Tem muita gente percebendo o quadrinho como fonte de renda. Eu tenho uns três, quatro clientes que compram para revender no Mercado Livre. Tem colecionador que sabe o valor do que tem. A Tex nº1 custa R$ 1 mil. Tem Ken Park que chega de R$ 500 a R$ 1 mil", detalha.
Lojas especializadas
Fanzine
Rua Pedro I, 583 - Centro
Fone: (85) 3252 3660

Revistas & Cia 
Avenida Pontes Vieira, 1843 - Dionísio Torres
Fone: (85) 3257-1057

Reportagem do Diário do Nordeste

Parafraseando Millôr

Democracia é quando alguém critica o PT, autoritarismo é quando o PT critica alguém.
A frase acima tem tudo a ver com o texto abaixo, do jornalista (?) Recardo Simlat. 

Retratos do autoritarismo, por Ricardo Noblat

O que tem a ver o caso da analista do banco Santander demitida na semana passada por exercer direito o seu ofício, com o caso do correspondente do The New York Times ameaçado de expulsão do Brasil em maio de 2004?
Os dois aconteceram no começo e no que poderá ser o fim do período de 12 anos de governos do PT. Foram protagonizados por Lula. E são casos exemplares da prepotência dele e de sua turma.
De volta ao futuro... Na época, pensei: o cara pirou. Só pode ser. Ou está de porre. Compreensível que tenha se sentido ofendido pela reportagem do The New York Times sobre seu gosto por bebidas alcoólicas.
Mas daí a determinar a expulsão do país de Larry Rother, correspondente do jornal mais importante do mundo? Sinto muito, era um flagrante exagero. Uma escandalosa arbitrariedade.
Foi isso o que Lula ouviu dos poucos assessores com coragem para confrontá-lo.
Um deles, durante reunião no gabinete presidencial do terceiro andar do Palácio do Planalto, sacara de um exemplar da Constituição e apontara o artigo que garantia ao jornalista o direito de permanecer no Brasil.
Então Lula cometeu a frase que postei em meu blog às 15h16 do dia 12 de maio de 2004, poucas horas depois de ela ter sido pronunciada.
Ele disse: “Fod.... a Constituição”.
Foi mais ou menos isso que você leu. Um ministro que ouvira a frase reproduziu-a para um assessor. E o assessor, que trabalhara comigo durante vários anos, me telefonou contando.
Esperei durante o resto do dia o desmentido que não veio. Ainda espero. Prevaleceu a opinião sensata de Márcio Thomaz Bastos, ministro da Justiça, que desaconselhou a expulsão por ilegal.
Impedido de consumar sua vontade, Lula tentou tirar proveito político do episódio se comportando como vítima. A presidência da República fora ultrajada por um irresponsável jornalista estrangeiro.
Mas, generoso e obediente à lei, o presidente desculpara o malfeitor depois que ele divulgou uma nota dizendo que não tivera a intenção de ofendê-lo. Quanto ao jornal... Recusou-se a desmentir o que publicara.
A coragem que sobrou à direção do jornal faltou à direção do Santander.
Em discurso para sindicalistas em São Paulo, Lula cobrou do banco a demissão imediata da analista, autora do boletim enviado para clientes de alta renda relacionando a queda de Dilma nas pesquisas de intenção de voto com a eventual melhoria do câmbio e valorização de ações de grandes companhias.
E a cabeça da analista foi oferecida de presente a Lula.
Um ato de subserviência. Que nem de longe parece ter envergonhado Emílio Botín, presidente mundial do Santander, amigo de Lula e admirador declarado de Dilma.
“O que aconteceu é proibido, pois não se pode fazer manifestações que interfiram na decisão de voto”, cobrou Rui Falcão, presidente do PT. Botín aquiesceu: “O boletim não representa a posição do banco”.
E se o boletim tivesse afirmado o contrário?
Se tivesse dito que a Bolsa de Valores subiria com o crescimento de Dilma nas pesquisas? Lula pediria a demissão do seu autor? Falcão recriminaria o banco por favorecer o voto em Dilma?
Lula e o PT aproveitaram a ocasião para fazer Dilma de coitadinha! De alvo preferencial dos poderosos. Perseguida como o fora durante a Copa do Mundo por uma elite preconceituosa que não respeita nem mesmo uma mulher. Imagine!
Esse tipo de jogada falsamente esperta e que aposta na ignorância coletiva, se repetirá à exaustão até que o país conheça em outubro seu futuro presidente.
Fiquem atentos para desmoralizá-la logo de saída.