- Marcio de Lima Leite, presidente da Anfavea - Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores - afirmou que a política industrial do presidente Lula impulsionou investimentos dos fabricantes de carros e caminhões. Medidas do governo federal já possibilitou 107 bilhões de novos investimentos.
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Economia
Setor produtivo apoia Dilma
A presidente Dilma Rousseff, que se reuniu hoje terça (15) com presidentes de centrais sindicais e representantes do setor produtivo no Fórum da Previdência, ganhou o apoio dos empresários contra o golpe. O presidente da Anfavea - Associação Brasileira dos Fabricantes de Veículos -, Luiz Moan, disse que a entidade não vai seguir o caminho da Fiesp - Federação da Indústrias de São Paulo -, que se posicionou favorável à perda do cargo da presidente: "A Anfavea pensa no Brasil". César Prata, presidente da Abimaq - Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos -, foi na mesma linha, afirmando que a instituição não é um partido político. O ministro do Trabalho, Miguel Rosseto, disse que "reunião fortalece o ambiente de diálogo positivo para o governo, para a presidente Dilma Rousseff, a partir de uma agenda de crescimento econômico".
Produção e exportação de veículos aumentam de setembro para outubro
Produção e exportação de veículos aumenta de setembro para outubro
Marli Moreira - Agência BrasilDepois de dois meses consecutivos de queda, a produção de veículos no país aumentou 17,4%, em outubro, na comparação com setembro. No mês passado, foram fabricadas 205.020 unidades. Em relação a outubro do ano passado, porém, houve queda de 30,1% e, no acumulado desde janeiro, redução de 21,1%.Os dados foram divulgados hoje (6) pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos automotores (Anfavea). Em termos de exportações, o desempenho de outubro também foi melhor do que o de setembro, com avanço de 3,7% em unidades, o equivalente a 837,4 mil veículos. O total obtido com as exportações passou de US$ 837,4 milhões para US$ 868,1 milhões.No mercado interno, as vendas continuaram desaquecidas, caindo 4% sobre as de setembro último e 37,4% em relação a igual mês do ano passado. Foram vendidas no país em outubro 192,1 mil unidades. No acumulado desde janeiro, o número é 24,3% inferior ao registrado no mesmo período de 2014.O presidente da Anfavea, Luiz Moan, disse que o pequeno avanço na produção está associado a um ajuste dos dias trabalhados, e não a uma tendência de retomada do crescimento dos negócios. Apesar disso, Moan mantém a expectativa de que as promoções de vendas neste semestre possam atrair novos clientes. Entre esses eventos, ele citou a Fenatran – 20º Salão Internacional do Transporte Rodoviário de Carga, de segunda (9) a sexta-feira (13) próximas, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo.Moan ressaltou que o setor de caminhões “continua em uma situação bastante delicada”. Em outubro, as vendas destes veículos caíram 52,5% com maior retração no caso dos caminhões semipesados, com a procura 57% abaixo da do mesmo mês do ano passado.Segundo Moan, com o crédito mais restrito e a economia em baixa, não há, por enquanto, uma projeção sobre quando o setor conseguirá retomar o crescimento. Para Moan, a reversão no ritmo de desaquecimento do setor deve ocorrer em 2016. Ou seja, as montadoras poderão ainda registrar menos produção e vendas, mas com quedas inferiores às registradas neste ano.O presidente da Anfavea manteve as previsões, revisadas no mês passado, de fechamento deste ano com redução de 27,4% nas vendas e de 23,2% na produção. Também foi mantida a alta estimada em 12,2% nas vendas ao exterior. “Estamos com empenho bastante forte nas exportações e uma evolução de quase 17% [no ano] com alguns países em que o governo trabalhou no acordo bilateral do comércio como o México, por exemplo, em que já evoluímos em 73% as nossas exportações e com a Argentina, com aumento de 5%.”Edição: Nádia Franco
É a crise: produção de automóveis cresceu 13,7% em setembro
A produção nacional de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus cresceu 13,7% em setembro e superou a marca de 300 mil unidades pela primeira vez no ano, segundo dados divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), nesta segunda-feira (6), em São Paulo.
Na avaliação de Luiz Moan Yabiku Junior, presidente da entidade, os resultados registrados até agora confirmam a tendência de melhoria do segundo semestre com relação ao primeiro. “Ainda precisamos esperar o próximo mês, mas o vetor agora aponta para crescimento, tanto é que setembro foi melhor que agosto em produção e licenciamento. As medidas de estímulo ao crédito começaram a surtir efeito ao longo do mês e esperamos que se intensifiquem ainda mais no último trimestre do ano”, afirmou ele.
Segundo a Anfavea, as 300,8 mil unidades produzidas no nono mês de 2014 representam alta de 13,7% sobre agosto passado, quando saíram das linhas de montagem 264,6 mil produtos.
Licenciamento e exportações
No licenciamento, o aumento foi de 8,7% ao se comparar as 296,3 mil unidades de setembro com as 272,5 mil de agosto de 2014. O de caminhões fechou setembro com 11,2 mil unidades, aumento de 3,7% em relação as 10,8 mil de agosto. Já as exportações de ônibus em setembro registraram crescimento de 24,1% – foram 577 unidades no nono mês do ano e 465 em agosto.
Máquinas agrícolas e rodoviárias
As 6,6 mil máquinas comercializadas em setembro de 2014 representam crescimento de 2,2% em relação a agosto, quando foram comercializadas 6,5 mil unidades, mas queda de 10,4% no comparativo com as 7,4 mil unidades de setembro do ano passado. Até o nono mês deste ano foram vendidas 52,4 mil máquinas, baixa de 18% frente as 63,9 mil em 2013. O segmento apresentou ligeira alta, de 1,8%, na exportação em setembro: 1,4 mil unidades saíram do País contra 1,3 mil de agosto.
ANFAVEA - investimento de 77 bi é Confiança no País
Do blog O Mundo em Movimento
Retração de vendas é resultado de “terrorismo” do mercado
Mantendo o tom otimista com que enxerga a economia, o presidente da Anfavea, Luiz Moan, disse no Congresso da Fenabrave, em Curitiba, que as dificuldades que o setor automobilístico está vivendo são pontuais e conjunturais. “Se não fosse assim a indústria não estaria investindo R$ 77 bilhões (de 2012 a 2018)'' , lembrou, argumentando que ninguém investe tanto dinheiro se não tiver certeza que o futuro do País será muito promissor.
O dirigente disse que a preocupação exagerada com eventuais problemas que poderiam ser provocados com a realização da Copa do Mundo acabou criando medo no mercado e levou muita gente a reduzir as atividades, enfraquecendo a economia. Culpou o que chamou de “terrorismo'' de mercado pela retração verificada no País durante o evento.
“O País viveu um efeito dominó. A expectativa pessimista contaminou os indicadores de confiança, que, na verdade são apenas uma percepção (e não realidade). Esse pessimismo levou a uma restrição de investimento, funcionou como freio da economia.
“Grande parte da queda de vendas no primeiro semestre foi resultado dessa postura de parte do mercado'', disse Moan, lembrando que, a visão de longo prazo mostra que estamos em franco crescimento, com aumento de 100% nas vendas de 2005 (quando foram vendidos 1,7 milhões de carros) para 2013 (3,8 milhões).
Segundo Moan, o baixo índice de carro por habitante indica que o Brasil tem tudo para crescer. Destacou que, apenas para chegar à mesma relação carro-habitante da Argentina precisaria aumentar a frota em 30 mil unidades de uma vez. Para ele, o desafio do setor é traçar políticas de médio e de longo prazo. Moan acha que é papel da indústria ajudar as autoridades do País a resolver o problema da mobilidade, caso contrário o setor será responsabilizado por gerar um produto que será o inimigo de grande parte da população, referindo-se ao caos que o grande número de carros provoca nos grandes centros urbanos.
A médio e a longo prazos temos que resolver o problema da mobilidade, disse, Moan, destacando que nenhum país que apostou no transporte coletivo teve queda nas vendas de carros. “O aumento dos transportes coletivos não atrapalha o transporte individual; o que é preciso é fazer um uso mais racional do carro'', definiu.
Retração de vendas é resultado de “terrorismo” do mercado
Mantendo o tom otimista com que enxerga a economia, o presidente da Anfavea, Luiz Moan, disse no Congresso da Fenabrave, em Curitiba, que as dificuldades que o setor automobilístico está vivendo são pontuais e conjunturais. “Se não fosse assim a indústria não estaria investindo R$ 77 bilhões (de 2012 a 2018)'' , lembrou, argumentando que ninguém investe tanto dinheiro se não tiver certeza que o futuro do País será muito promissor.
O dirigente disse que a preocupação exagerada com eventuais problemas que poderiam ser provocados com a realização da Copa do Mundo acabou criando medo no mercado e levou muita gente a reduzir as atividades, enfraquecendo a economia. Culpou o que chamou de “terrorismo'' de mercado pela retração verificada no País durante o evento.
“O País viveu um efeito dominó. A expectativa pessimista contaminou os indicadores de confiança, que, na verdade são apenas uma percepção (e não realidade). Esse pessimismo levou a uma restrição de investimento, funcionou como freio da economia.
“Grande parte da queda de vendas no primeiro semestre foi resultado dessa postura de parte do mercado'', disse Moan, lembrando que, a visão de longo prazo mostra que estamos em franco crescimento, com aumento de 100% nas vendas de 2005 (quando foram vendidos 1,7 milhões de carros) para 2013 (3,8 milhões).
Segundo Moan, o baixo índice de carro por habitante indica que o Brasil tem tudo para crescer. Destacou que, apenas para chegar à mesma relação carro-habitante da Argentina precisaria aumentar a frota em 30 mil unidades de uma vez. Para ele, o desafio do setor é traçar políticas de médio e de longo prazo. Moan acha que é papel da indústria ajudar as autoridades do País a resolver o problema da mobilidade, caso contrário o setor será responsabilizado por gerar um produto que será o inimigo de grande parte da população, referindo-se ao caos que o grande número de carros provoca nos grandes centros urbanos.
A médio e a longo prazos temos que resolver o problema da mobilidade, disse, Moan, destacando que nenhum país que apostou no transporte coletivo teve queda nas vendas de carros. “O aumento dos transportes coletivos não atrapalha o transporte individual; o que é preciso é fazer um uso mais racional do carro'', definiu.
Automóvel
Crédito mais caro e prazos menores para o financiamento atrapalharam, mas não conseguiram conter as vendas de carros novos. O mês que terminou foi o melhor do ano para o setor e recorde para meses de maio, com 318,6 mil veículos vendidos, incluindo caminhões e ônibus. No ano, os negócios somam 1,43 milhão de unidades, 8,8% mais do que em igual período de 2010.
O resultado, segundo dados do mercado, é 10,2% maior que o de abril e 26,9% superior ao de um ano atrás. Só em automóveis e comerciais leves foi vendido 1,35 milhão de unidades, sendo 300,6 mil em maio. Sem o pacote de contenção ao crédito, adotado a partir de dezembro, “o crescimento teria sido maior”, diz Fernando Trujillo, consultor da CSM WordWide.
Ele calcula que as ações do governo impeçam a venda, até o fim do ano, de 100 mil a 120 mil carros. Ainda assim, prevê ano recorde, com vendas de 3,6 milhões de veículos, estimativa similar à da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
Trujillo ressalta que a competição entre as marcas, acirrada pela chegada dos importados, principalmente chineses e coreanos, tem ajudado a aumentar as vendas, pois os preços dos carros não estão sendo reajustados.
Pelo menos 20% das vendas são de modelos importados. Outro destaque é que o mês de maio teve 22 dias úteis e abril, 19. Por esse cálculo, as vendas diárias caíram 5%, de 15,2 mil unidades para 14,4 mil.
O resultado de maio pode ajudar o Brasil a recuperar o quarto posto no ranking mundial de vendas. Após conquistar a posição no ano passado, o mercado brasileiro caiu para a quinta e depois a sexta posição neste ano. Agora, deve superar Índia e Alemanha.
Dados preliminares desses países indicam que a Índia vendeu até maio 1,34 milhão de veículos e a Alemanha, 1,33 milhão. O Japão, prejudicado pelo terremoto de março, mantém-se no terceiro posto, com 1,56 milhão de unidades. Os Estados Unidos venderam 5,27 milhões de veículos e a líder China ainda não divulgou números.
por Cleide Silva
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Livre Mercado
[...] O curioso pedido de respeito
Não entendo toda essa polêmica (nota) com relação ao preço da gasolina (o combustível sobe, não sobe...). Se temos a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE), basta acionar seu mecanismo de compensação. Ela foi criada exatamente para evitar altas e baixas nos preços internos dos combustíveis em conseqüência da volatilidade do petróleo internacional.
O fato é que a reação do mercado surpreende. Diante do anúncio do ministro Wagner Rossi de uma política voltada ao etanol, o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos automotores (ANFAVEA), Cledorvino Belini, já apressou-se em destacar que a entidade é "a favor do livre mercado". Ele criticou a decisão do governo de intervir no álcool - decisão não tomada, ainda, e que não será intervenção propriamente.
"O empreendedor tem que escolher onde vai colocar os recursos. Na medida que se possa interferir, nosso receio é que haja uma inibição dos investimentos na área, principalmente na expansão da produção", completou Belini.
Muito curioso...
Não é muito curioso isto? Quando vai haver qualquer ação do governo no setor, invocam o livre mercado; esquecem-se completamente dele quando querem socorro, leis e ajuda financeira. Aí não existe o livre mercado e correm atrás do Estado, BNDES, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, do Minstério de Ciência e Tecnologia, do Itamaraty...
Meus caros, não tem sentido em plena guerra comercial e cambial no contexto mundial, e frente a tanto protecionismo europeu e americano em relação aos seus produtos, ouvirmos uma entidade que representa o setor das montadoras falar de livre mercado!
E nos termos em que foi colocado pelo presidente da ANFAVEA. Como se estivéssemos no século XIX, ainda! Aliás, um setor regiamente salvo pelo governo durante a crise financeira internacional de 2008/09.
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