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Não dou sinal ao mercado

A Presidenta Dilma Rousseff fez duros comentários sobre a Operação Lava-jato ao comparar as investigações feitas nos governos do PT com as do PSDB, período em que Fernando Henrique Cardoso presidiu o país. "(As denúncias) Não são um ponto fora da curva. É que antes não se investigava. Quem não investiga, não acha", declarou a candidata à reeleição em coletiva no Palácio da Alvorada nesta segunda-feira (13).

"Onde estão todos aqueles envolvidos em escândalos anteriores como Sivam e o da Pasta Rosa?  Estão todos soltos", continuou Dilma para quem a Lava-jato "tem que ser aberta, pois tudo deverá ser investigado".

No inicio do mandato do turcano, denúncias de corrupção e tráfico de influências em um contrato de US$ 1,4 bilhão para a criação do Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam) chegaram a derrubar um ministro e dois assessores presidenciais. Logo depois, a Procuradoria-Geral da República arquivou  os processos da chamada "pasta rosa". Era uma alusão à pasta com documentos citando doações ilegais de banqueiros para campanhas eleitorais de políticos da base de sustentação do governo. 

Confrontada com a intenção de Aécio Neves (PSDB) de acabar com a reeleição, Dilma enfatizou: "Quem propõe o fim da reeleição foi quem criou, em um processo que não houve investigação. Hoje, estão todos soltos. Quero saber que negociação é esta que está por trás da proposta. É uma negociação dos tucanos? Essa é uma proposta que deve vir à mesa de forma clara. Não existe uma proposta teórica sobre reeleição. Tem que ter uma proposta muito concreta. Ninguém consegue fazer um governo efetivo em quatro anos."

A presidenta participou na tarde de hoje de um ato de mobilização pela reforma política, bandeira do partido após as manifestações de junho de 2013. "Concordo com o fim do financiamento empresarial de campanha, o financiamento deve ser de pessoas físicas. É muito relevante o fim das coligações proporcionais. O mais relevante é o fato que não é possível reforma política sem apoio popular", defendeu a petista para completar: "Considero que a reforma política é a condição para um efetivo combate à corrupção".

"Não posso me posicionar sobre uma Assembleia Constituinte porque represento uma coligação, tenho que consultá-la. O centro pra mim é um plebiscito. Quem tem que votar é o povo brasileiro", ponderou Dilma.

Questionada sobre a declaração de Marina Silva (PSB), que comparou Aécio Neves a Lula, quando o Presidente assinou a Carta aos Brasileiros, Dilma opinou: "A comparação  é infeliz, seja pela trajetória, seja pelo que realizaram. O que Lula fez pelo Brasil foi crescer, empregar. O que Aécio fez foi deixar uma dívida monstruosa no Estado. Lula fez uma revolução. Aécio deixou um estado endividado, sem investir 7 bilhões na saúde e R$ 8 bilhões na educação", disse.

Dilma também foi perguntada sobre uma carta, que ela enviou a Fernando Henrique Cardoso, em 2011. "Eu mandei mesmo uma carta ao Fernando Henrique Cardoso. A estabilização da moeda é um ganho, mas não significou estabilização da economia. Estabilizar a moeda não é estabilizar a economia. Eles quebraram o país três vezes. Ele deixou o país com desemprego elevado. Vamos separar os cumprimentos, não foi pelo mandato geral dele. Eu não concordo em proibir escolas públicas federais. Os tucanos proibiram", esclareceu a Presidenta.

Por fim, Dilma afirmou que não divulgará sua equipe econômica do segundo mandato e comentou a atual conjuntura no setor. "Eu não tenho que dar sinal para o mercado, como fez o Aécio, eu tenho que dar sinal para o povo. Nós teremos uma política duríssima contra a inflação, como já tivemos e vamos ter ainda mais. Não tem mágica a fazer. Querer que a gente tenha como impedir que haja flutuação de preços está descartado", encerrou.


A seguir, outras frases da Presidenta:



Eu concordo com financiamento público de campanha

Não haverá reforma política sem o povo pressionando

Tenho interesse em receber manifestação das diferentes entidades

O Lula tentou três eu tentei uma (vez passar a reforma). É difícil porque essa é uma estão q divide. Só quem pode decidir isso é o povo.

Em parte, o que garante que o brasileiro possa colocar carne, ovo, leite na mesa é que nós criamos empregos

Eles sempre desempregaram. No meu governo foram criados 5 milhões de empregos

É importante lembrar como era antes: a fila dobrava o quarteirão por uma vaga de emprego

Antes de Lula passou por um momento em que as crianças não tinham o que comer

A campanha em questão era composta pelo PSB e pela Rede. O PSB não apóia totalmente uma ou outra. O Coutinho está com a gente

A eleição é algo democrático. Todo mundo tem direito de escolher quem vai apoiar

Todos os debates são importantes para dar uma métrica e esclarecer o eleito

Só tem um jeito de saber quem teve mais apoio, é no dia 26 de outubro

Eu não tenho nenhuma manifestação sobre pesquisa. Não é papel de presidente da república se manifestar sobre isso

Acho que pesquisa é importante. Mas todo mundo que conhece estatística sabe que varia

Eu já cumprimentei o Evo Morales e vou falar com ele amanhã. Ele é um grande presidente

tem muita demagogia em eleição. A imprensa é muito compreensiva com a crise de abastecimento de água de SP

Havendo seca, afeta o preço dos alimentos aqui, nos EUA, em todos os lugares. É temporário. E não tem mágica

Metrô de São Paulo lança Cartão Fidelidade para mídia aliada

Higienópolis - Preocupada com a possível fuga de clientes VIP, a diretoria de abastecimentos ilícitos do Metrô de São Paulo lançou um cartão de fidelidade para mídia aliada.

"Cada centavo desviado se transforma em pontos, que podem ser trocados por viagens a paraíso fiscais - embarcando no Aécioporto, Minas Gerais -, jantares de luxo na Ilha de Caras, passeios de iate e ingressos para visitas guiadas ao iFHC - Instituto Fernando Henrique Cardoso -.

Insatisfeitas com as condições do programa, Marina Silva e Renata Campos enviaram lobistas para negociar - sem nenhum interesse -quilômetros de vantagem.

"Queremos que 10% de cada contrato seja revertido para ações de nossa sustentabilidade", exigiram as duas não políticas.

A mídia aliada - Globo, Abril, Folha, Estadão - pleiteia ainda um sorteio mensal batizado de Assinatura Premiada.



O ódio, é só o ódio!

por Mario Persico - Facebook

 O sujeito diz que não vota no PT porque é contra a corrupção, aí você mostra com dados que o PSDB é o partido mais corrupto do Brasil. 
O sujeito diz que o PT não investe em educação, aí você cita o Prouni, as Cotas, o Pronatec, o Ciências sem fronteiras, as dezoito universidades federais e as mais de duzentas escolas técnicas. 
O sujeito diz que é contra o Bolsa Família, que tem que ensinar a pescar e não dar o peixe, aí você explica com toda a paciência o que é o Bolsa Família, que a criança tem que estar na escola, que ninguém vive com R$ 77,00 por mês. 
O sujeito diz que conhece uma amiga da amiga da empregada da vizinha que ganha quase um salário mínimo sem fazer nada, aí você explica que se essa mulher existe deve ser presa, porque está burlando o programa. 
O sujeito diz que o PT quer transformar o Brasil em Cuba, aí você explica que vivemos em uma democracia plena, tanto que batem no PT diariamente nos jornais e nunca mandaram prender nenhum colunista da Veja. 
O sujeito então diz que o PT quer calar a mídia e você mostra que quem manda recolher computadores na casa de jornalistas e tenta calar sessenta e seis (66) blogueiros é o mocinho de Minas. 
Aí o sujeito apela e diz que votaria até no Levi Fidelix pra tirar o PT do seu projeto de poder. 
Aí você se convence que o ódio realmente não tem explicação lógica ou fundamento... 
O ódio é só o ódio!



O fracasso da Abril e os negócios da Globo por trás dos ataques à Dilma, por J. Carlos de Assis

Veja, o grupo Abril está em processo de quebra. Depois de duas reestruturações, uma no ano passado e outra em meados deste ano, com demissões de centenas de empregados, despeja o fel de seu fracasso empresarial contra o atual Governo, na esperança de que um novo governo, nomeado por ele, lhe venha salvar os negócios. A fonte do ódio é uma só, dele e do Sistema Globo: uma ligeira queda, ou mais propriamente, uma falta de crescimento das verbas publicitárias oficiais canalizadas para os dois grupos.

Na atual reestruturação, o Grupo criou sintomaticamente, entre as quatro novas unidades, a unidade de “Notícias e Negócios”. Isso sim. Para a Abril, notícia é negócio, e negócio é notícia. É manipulando notícia que ela faz negócio. Daí, a necessidade de colocar sob a mesma autoridade executiva os dois segmentos. Não se pode separá-los. Noticia-se o que dá dinheiro, e negocia-se a notícia. O Grupo Abril atingiu a perfeição em sua nova reorganização. Sua estrutura reflete sua ética jornalística, sua peculiar liberdade de imprensa.
Dilma paga um preço alto, na forma de uma conspiração golpista jurídico-midiática capitaneada por Veja e Globo contra sua candidatura, por conta de reduzir, mesmo que ligeiramente, a mamata do dinheiro público que alimenta as receitas milionárias dessas duas mídias responsáveis pelos mais torpes ataques nessa campanha. A reorganização da verba publicitária iniciada no Governo Lula infelizmente não foi muito mais longe com Dilma, mas só a ameaça de isso ser retomado no próximo mandato põe os golpistas em pânico.
Teme-se também um novo marco regulatório da mídia, que espalha o pavor entre os grandes oligopólios da comunicação no Brasil, em especial os televisivos. Na verdade, quando se fala em regulação todos eles tremem nas bases. Afinal, prevalecem de estruturas oligopolistas que transformaram a comunicação no Brasil num campo de manipulação de algumas famílias privilegiadas, usando, no caso do rádio e televisão, meios públicos de difusão estruturados sobre concessões do Estado.
O eventual Governo Aécio, se vier a acontecer, é a salvação dos grupos Abril e Globo. Aécio literalmente comprou a aprovação de seu Governo mediante manipulação por parente próxima de verbas publicitárias do Estado em conluio com grande parte da imprensa mineira, uma das mais corruptas do país. É um peixe gordo que, se cair na rede da Abril e da Globo, alimentará fartamente toda a mídia venal, garantindo, porém, os nacos mais saborosos para as duas instituições que, junto com Estadão e Folha, estão na frente campanha pró-Aécio.
 


*Economista, doutor pela Coppe/UFRJ, professor de Economia Internacional da UEPB.

Xico Sá desabafa, declara voto para Dilma e pede "demissão" da Folha de São Paulo

do Jornalista e Escritor Xico Sá no Twitter:

"Phoda-se o PT, a merda é q ñ há a mínima manchete contra os outros. ai tá a putaria jornalística e eu,lá de dentro, sei cuma funciona", escreveu Xico Sá no Twitter. "Amo encher a boca e dizer IMPRENSA BURGUESA. é q só há um lado a fuder, nisso é desonesta, escrota, fdp. P q ñ investigar todos?", questionou em seguida.
"Nego acha q por trabalhar na imprensa burguesa desde os 18 anos ñ posso ser contra a orientação política dos chefes. oxi,ai q devo ser mesmo. um dia ainda vou contar tudo q a imprensa ñ deixa sair se for contra a orientação política dos grandes jornais. só podem os reinaldões etc", ameaçou, citando o colunista Reinaldo Azevedo, de Veja.
Sobre as eleições, publicou: "façam bonito, vcs são do jogo, mas o governo brasileiro foi muito importante para o meu povo e eu estou com meu povo. Dilma é foda!!!". E ainda: "se fosse votar por vcs burguês era Aécio até o talo; mas cuma prefiro votar pelo meu povo da porra e q necessita, é Dilma, carajo". Xico Sá criticou Aécio e perguntou: "na boa, do fundo del corazón, cuma alguém pode em Aécio? juro q não vou julga-lo por nenhuma das 50 escrotidões q poderia julgá-lo".



Economia: Psdb x PT






Inflação "sob controle" no desgoverno Fhc: 2002 = 12,53%

Inflação no governo Dilma: Roussef: *2014 = menos de 6,5%

E a inflação "fora de controle" é do governo petista

Durma-se com um barulho desse...





Amnésio Neves descobre a existência de negros e pobres, por Sebastião Nunes


O menino do Rio, imperador deposto das Minas Gerais, passeava com seu guru, EfeAgáCê, o Príncipe da Sorbonne, na praia do Leblon. Eram seis da tarde. O sol sumia. A noite descia. Os gatos miavam. Os cachorros
latiam. Os ratos lhes faziam companhia...

Naquele lusco-fusco, pintou na frente deles um negro que, não fosse a bermuda semitransparente, estaria pelado.
Amnésio cutucou o Príncipe:


– Olha lá, Mestre! Aquilo não é um crioulo?

– Oui – respondeu o Príncipe. – Mas você não deve chamar crioulo de crioulo, que é politicamente incorreto. Nem de preto ou negão. Se o pessoal do PT descobre, você tá ferrado. Chama só de negro.

– Quanta frescura, né, Mestre? Mas o que será que esse cara tá fazendo aqui? Pedindo esmola? Se fosse assaltante – como é comum entre os criou... desculpe, entre os negros – com certeza estaria armado, né, Mestre? Hi, hi, hi!

PESQUISA ELEITORAL
– Bonsoir, mon ami – cantarolou o Príncipe da Sorbonne chegando perto. – Comment-allez vous?

– Como é que foi, Mestre? Você disse o quê?

– Só cumprimentei e perguntei como é que ele vai. Papo pra descontrair.

Amnésio, bestificado, ficou olhando o negro. Claro que conhecia negro, tanto ao vivo quanto na televisão. Só estava estranhando aquele negro na praia, àquela hora, que nem assaltante parecia. Seria o quê, hein? Algum africano extraviado?

O negro sorriu, mas não chegou perto. Foi sumindo, sumindo, sumiu.

SOCIOLOGIA PURA
Amnésio e o Príncipe fizeram caretas.

– Viu o que eu vi, Mestre? Os dentes dele estão cariados. Por que será que não procura um dentista? Fica feio um criou... perdão, um negro, andando por aqui, nesta praia tão bonita, com aquele bocão fedorento. Hi, hi, hi!

– É que dentista custa caro, pelo menos em Paris – solfejou o Príncipe. Nos meus desgovernos, a maioria deixava apodrecer, arrancava os cacos e botava dentadura. Estou achando que esse negro é um fantasma de pobre do meu tempo.

– Acha mesmo, Mestre? Mas pobre não vive é no subúrbio? Na fazenda do meu tio – aquela do avião, sabe? – tem muito pobre. Até já distribuí balas pra molecada. Ah, e dei um retrato autografado também. Eles adoraram! Hi, hi, hi!

– Fez bem, Amnésio. A gente deve cuidar dessa gente, nunca se sabe quando vamos precisar deles. Como eleitores, quero dizer. Sabia que eles também votam?

POLÍTICA SONHADA
– Isso eu sei, Mestre. Quando fui imperador de Minas... sabe Minas? É aquele Estado em que fui imperador duas vezes e depois nomeei o Anestésico meu sucessor. Tive voto que não acabava mais, até de criou... ah, sim!... até de negro.

– Conheço a história. Mas se não fosse a fama de seu falecido avô, a grana de sua família e certa pressão política e financeira... Bom, mas com isso lá na Pauliceia estamos acostumados, não é mesmo?

– Claro, Mestre. Também sei que é absurdo voto de pobre valer o mesmo que voto de rico, mas inventaram que é tudo igual, fazer o quê? Porém meu sonho é ser presidente de um país diferente, bem diferente. Hi, hi, hi!

– Como assim? Diferente em quê?

POLÍTICA APLICADA
– Pensa que sou bobo, Mestre? Veja só. Fui imperador de Minas durante oito anos e o Anestésico, amigão do peito, imperador mais quatro. Deitamos e rolamos. Alguém chiou? Ninguém. Praticamos direitinho o cala-boca. Hi, hi, hi!

– Bom, andei lendo e ouvindo por aí que professores chiaram, empresários chiaram, industriais chiaram, funcionários públicos...

– Tudo intriga da oposição! Esse pessoal quer mais é ver minha caveira! É tudo armação do PT, que detesta ver rico ficando mais rico. Armação! Mania de perseguição, como se pobre valesse o mesmo que rico. Hi, hi, hi!

EDUCAÇÃO & CULTURA
De repente irritado, Amnésio fez cara feia:

– Minas é o terceiro, quarto ou quinto Estado do país, não é? Tem riqueza de sobra. É só cavar buraco e achar minério. Faz mais de 300 anos que Minas vive de cavar buraco e tirar minério. Quantos Estados podem se dar a esse luxo?

– Mas o pessoal anda reclamando que educação e saúde – essas coisas que pobre aprecia – andam faltando em Minas. Reclamam, por exemplo, que vocês, os dois últimos imperadores, não compraram um único livro de literatura para distribuir nas escolas. E que os professores ganham uma merreca. Será verdade?

– Não deve ser verdade, não tô lembrado. Mas, se for, não faz mal. Pra que é que pobre precisa de educação e leitura? E professor deles ganhar bem? Se um cara vai ser peão, vendedor de loja, camelô, frentista, motorista, faxineiro, coisas do tipo – então pra que precisa aprender a ler? Pra reclamar depois? Pra fazer greve?

– Mas também falam de saúde. Que os doentes do interior abarrotam hospitais da capital. E falam de presídios privados... E de superlotação carcerária...

– Intriga! Mentira! Além do mais, pobre já nasce desnutrido, morre mais dia menos dia, pra que tanta frescura? E por acaso eu sou babá de bandido?

– Tá bom, Amnésio, deixa pra lá. Faz de conta que é tudo mentira e intriga. Mas agora, no segundo turno, prepara um programa bem bonitinho, dizendo que vai fazer no Brasil o que não fez em Minas. Se o pessoal acreditar...

– Acredita, Mestre. Criou... negro e pobre acredita em tudo. Hi, hi, hi!



Eleição divide empresários no sertão do Piauí

"Na última seca, ninguém foi para a rua, ninguém foi para o supermercado saquear, ninguém invadiu para roubar comida. Isso tudo acabou."
imagem não exibida
Eleição divide empresários no sertão do Piauí
Simpatizantes de Dilma dizem que programas petistas favoreceram negócios no Semiárido; para comerciante pró-Aécio, tucano tem mais experiência.>>>



*PIB tucano x PIB petista

Média do PIB brasileiro durante os desgovernos bicudos de Fhc: 991 bilhões

Média do PIB brasileiro durante o governo petista da Dilma Roussef: 4,4 trilhões

E para o GAFE - Globo, Abril, Folha, Estadão - e o Psdb o "pibinho" é o da Dilma.

by @pablovillaca

*Produto Interno Bruto


AÉCIO NEVES vota contra política de valorização do salário mínimo


Você também é contra a valorização do salário mínimo?
Você assim como o candidato e seu indicado para ministro da Fazenda - Armínio Fraga -, também acha que o salário mínimo esta alto demais?
Se concorda com ele?...
Dia 26 vote em Aécio Neves, simples assim!

Refrescando a memória

Quando da implantação do Sivam, o então presidente dos Estados Unidos Bill Clinton soprou no ouvido de Fernando Henrique Cardoso que tinha interesse pessoal na contratação da empresa estadunidense Reateon. Concluída a "licitação", FHC fez questão de telefonar a Clinton para dar a boa nova, revelando toda a sua subserviência e servilismo. São histórias como esta que muitas pessoas esquecem ou não tomaram conhecimento na época, todavia o fato é que nos tempos atuais os brasileiros não abaixam a cabeça para ninguém.

por Neno Cavalcante - coluna É - Diário do Nordeste

Luis Nassif: Uma pessoa é ela e suas circunstâncias. Um juiz é seu conhecimento e suas circunstâncias


Não confunda Sérgio Moro com Fausto de Sanctis


A Ajufe (Associação dos Juízes Federais), por eleição direta, indicou três juízes federais como seus candidatos para ocupar uma vaga no STF (Supremo Tribunal Federal). Dois deles que viveram a circunstância de julgar processos que mexiam com as entranhas do poder: Sérgio Moro, que toca a Operação Lava Jato, e Fausto De Sanctis, que tocou a Satiagraha.
É importante entender a diferença entre ambos, na análise de suas circunstâncias.
As duas operações envolviam o mundo político-empresarial brasileiro, grandes empresas e pessoas ligadas a todos os partidos. Qualquer operador de mercado sabe que nesse submundo dos negócios do Estado navegam PT, PSDB, PMDB, PP e a rapa.
A diferença entre ambos é que, ao não privilegiar nenhum lado, De Sanctis ficou do lado da Justiça. Na Satiagraha as circunstâncias do processo o levaram a enfrentar TODAS as forças da República – governo, poder econômico, STF, grupos de mídia.
Suas investigações bateram em Daniel Dantas – apadrinhado por José Serra e Fernando Henrique Cardoso – e em José Dirceu – então todo poderoso Ministro-Chefe da Casa Civil. Enfrentou a fúria de Gilmar Mendes e o esvaziamento promovido na Operação pela própria Polícia Federal do governo Lula. Pode ser acusado de radical, jamais de oportunista.
Mesmo com exageros, em nenhum momento tergiversou ou escolheu qualquer lado que não fosse o da Justiça. Naquele momento, perante a consciência jurídica do país, elevou ao máximo o respeito pelos juízes federais de 1a Instância. Daí o justo reconhecimento da Ajufe ao seu trabalho.
Sérgio Moro também enfrentou suas circunstâncias.
Avançou em duas operações delicadas, estudou-as, entendeu sua abrangência, percebeu que atingiam todos os lados do espectro político. E se viu com o poder extraordinário de controlar as informações de um tema que mexe com a opinião pública e até com o processo eleitoral.
É nesses desafios que se identifica a têmpera e os compromissos de um juiz.
De Sanctis foi grande: não cedeu.
Sérgio Moro escolheu lado. Não pensou na Justiça e na imagem dos seus próprios colegas, juízes federais, que pouco antes o haviam escolhido como representante da categoria. Sequer pensou que a eficácia de uma operação contra o crime organizado reside em identificar todos os elos, todo o mundo político. Só assim haverá força política para promover mudanças que eliminem o mal.
Nessa hora, o campeão da luta contra o crime organizado, pensou apenas em si e decidiu tentar ser peça decisiva em uma eleição que elegerá a pessoa – o presidente da República – que indicará Ministros ao Supremo. No momento em que o STF começa a se arejar com a discrição sólida de um Teori Zavascki, de um Luís Roberto Barroso, de Ricardo Lewandowski, de Celso de Mello, surge um novo Luiz Fux, um jovem Gilmar Mendes.
Então, para que não se cometa nenhuma injustiça em relação a De Sanctis, que se coloque a retificação. Um juiz é feito de conhecimento e de caráter. Juntando todas as peças, ele e Moro não são comparáveis.


Aliás, seria instrutivo algum tracking junto aos associados da Ajufe para avaliar quantos votos Moro perdeu ou ganhou com seu gesto.


Bom dia!

Hoje, amanhã e sempre
Te desejo uma fé imensa
Em qualquer coisa, em tudo que for fazer

Que a tua esperança se renove a cada dia que o sol nascer
Tomara que você não desista nunca, jamais, daquilo que pretende fazer
Que você reconheça o valor do outro, sem esquecer do teu próprio valor

Tomara que apesar dos pesares todos, você continue valente suficiente para não abrir mão de ser feliz

Vai dar tudo certo!

Vai ter amor, vai ter fé, vai ter paz - o que de bom faltar, a gente inventa -
Será bom o que vem para você
Você será feliz!

Caio Fernando Abreu




Ricardo Melo: Fhc, o príncipe que virou sapo

Conforme previsto, boa parte da campanha eleitoral vem sendo dominada por vazamentos seletivos sobre a Petrobras. Neles ressaltam a falta de cuidado quanto às circunstâncias e alcance do que falam os "delatores". Um áudio ali, uma declaração aqui, documentos secretos acolá --vale tudo. O julgamento parece estar feito.

Personagens surgem e desaparecem subitamente. 
Cada um pense o que quiser.
Mas quem tocou no ponto central foi um candidato fora da cédula: Fernando Henrique Cardoso. Num tom quase que acusatório, disse que o voto do PT vem dos pobres. Claro, tentou tucanar o próprio preconceito. "O PT está fincado nos menos informados, que coincide de ser os mais pobres [sic]. Não é porque são pobres que apoiam o PT, é porque são menos informados".
Bem, caro ex-presidente, e antes, como explicar seus votos no Nordeste à custa de alianças com o finado PFL e oligarquias reacionárias? Pelo mesmo raciocínio, pode-se chegar à conclusão de que a derrocada tucana começou depois que os pobres se informaram. E não gostaram do que viram. Ou seja, o contrário do que deduz o ex-presidente. Isso sem falar que os bem ou mal informados, tanto faz, derrotaram o genérico Aécio em plena Minas Gerais. Danem-se as urnas: o outrora festejado "príncipe dos sociólogos" escolheu inverter a fábula e se transformar em sapo dos endinheirados.
Talvez o que mais incomode não seja propriamente a decomposição intelectual. É a soberba quando se trata de dar aulas de ética, moral e bons costumes. FHC protagonizou um dos maiores estelionatos eleitorais: promoveu a desvalorização abrupta do real, negada de pés juntos por ele durante a campanha de 1998. Para aprovar a reeleição, o esquema oficial subornou parlamentares a peso de ouro. Sua obsessão privatizante nem sequer gerou dinheiro em caixa, ao menos para o contribuinte honesto. Pelas contas do jornalista Aloysio Biondi, a liquidação estatal deu um prejuízo de cerca de R$ 2,5 bilhões ao povo. Para quem se interessar, os números estão lá, na página 100 do livro "O Brasil Privatizado".
Aécio parece ir pelo mesmo caminho. Inútil perder tempo com as caudalosas entrevistas do candidato. Bastam alguns exemplos de disparates. Com a modéstia habitual, Aécio compara sua candidatura ao movimento que derrubou a ditadura militar! Diz ainda que fará um governo dos pobres (mal ou bem informados?) e que pretende ser o presidente da educação. Silencia sobre o fato Minas Gerais pagar aos professores, com base na contabilidade criativa tão criticada pelos tucanos, um piso inferior ao nacional. Chega a afirmar que obras como o aeroporto familiar construído com dinheiro público visaram ao interesse coletivo. Parece galhofa.
Quantos ministérios vai cortar? A gasolina custará quanto? Quantos cargos serão eliminados? Respostas: "Não posso antecipar cenários específicos", "no momento em que anunciar o novo desenho da máquina pública", "encontraremos o caminho legal adequado". Para fechar com chave de ouro, diz opor-se "violentamente a qualquer tipo de cerceamento de liberdade [...] em especial a liberdade de imprensa." Os jornalistas de Minas que o digam.
Enfim, declarações que soam tão verdadeiras quanto a marquetagem do choque de gestão aecista. A esse respeito, vale ler a manchete da Folha deste domingo (12). O perigo é se informar e trocar de candidato.



Laura Capliglione: Descanse em paz Marina Silva

Marina

Fundadora da Central Única dos Trabalhadores e organizadora do PT, além de amiga e fraternal companheira do líder seringueiro Chico Mendes, Marina Silva foi durante anos, dentro do campo da esquerda brasileira, a representante de uma utopia que tentou conciliar três vetores quase sempre desalinhados: o desenvolvimento econômico, a inclusão social e o respeito ao meio ambiente e às populações tradicionais.

Sua saída do PT, em 2009, empobreceu o partido e o debate interno sobre qual caminho seguir na busca por um mundo mais justo e solidário.

A figura frágil – sobrevivente da miséria dos migrantes recrutados para trabalhar na extração da borracha; nascida em uma família de onze irmãos (da qual oito se criaram); órfã aos 15 anos; sonhática (conforme a auto-definição); vítima da malária, da intoxicação pelo mercúrio dos garimpos e da leishmaniose (doenças da extrema pobreza) – pereceu no domingo, 12 de outubro, depois de lenta agonia.

Foi nesse dia que ela formalizou seu apoio ao tucano Aécio Neves no segundo turno das eleições presidenciais, contra a candidatura da petista Dilma Rousseff.

Como membro do Partido dos Trabalhadores, onde militou durante 23 anos, Marina ajudou a eleger e a implantar o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, em que exerceu o cargo de ministra do Meio Ambiente durante cinco anos e quatro meses. Foi um período importante, que consolidou as condições para o Ceará, terra dos pais de Marina, crescer mais velozmente do que a média nacional –3,4% ao ano, contra 2,3% da média nacional.

Anos também importantes para o Nordeste como um todo, que deixou de ser exportador maciço de mão-de-obra, já que criou oportunidade de emprego e renda "como nunca antes". Só para efeito de comparação, ainda hoje a atividade econômica nordestina cresce acima de 4% (nos cinco primeiros meses de 2014), resultado superior à média nacional (0,6%), segundo o Banco Central.

Exemplo de superação das dificuldades, Marina Silva conta em sua biografia com uma passagem como empregada doméstica. Dureza. Mas a contribuição de Marina no fortalecimento do governo do primeiro operário na Presidência ajudou a mudar a situação das empregadas domésticas.

Primeiro com a valorização do salário mínimo, que passou de R$ 200, no último ano do governo do tucano Fernando Henrique Cardoso, para os R$ 724 atuais.

Depois, com a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição das Empregadas Domésticas, de 2013, que ela, com seu exemplo e luta a favor dos oprimidos, ajudou (ainda que indiretamente) a garantir.

Mais de um século depois da Abolição da Escravatura, 7,2 milhões de empregados domésticos brasileiros foram incluídos na categoria de cidadãos dotados de mínimos direitos trabalhistas, entre os quais o controle da jornada de trabalho, definida em oito horas diárias.

Além disso, a categoria começou a receber horas extras, remuneradas com valor pelo menos 50% superior ao normal.

Marina estudou muito, de modo a formar-se como historiadora, professora e psicopedagoga, em uma época em que o país só oferecia aos membros da elite branca a possibilidade de conquistar um diploma de nível superior.

Como membro do Partido dos Trabalhadores e afrodescendente, Marina ajudou a fazer a revolução educacional que aumentou o acesso dos mais pobres e morenos aos bancos universitários.

Pela via da ampliação no número de vagas nas universidades federais, do ProUni e do Fies, o número de vagas no ensino superior mais do que duplicou de 3,5 milhões (em 2002) para 7,1 milhões (em 2013).

Uma vida de vitórias, exemplos e superações.

Mas Marina Silva acabou no domingo 12 de outubro, quando virou as costas para sua própria trajetória ao declarar voto no candidato Aécio Neves, o representante de uma política econômica ostensivamente contrária à valorização do salário mínimo e à ampliação das políticas sociais e de inclusão.

Com o capital eleitoral que conseguiu reunir no primeiro turno (21,32 % do total de votos, ou 22.176.619 eleitores), Marina poderia ajudar sua Rede Sustentabilidade a se consolidar como a tal terceira via de que tanto falou antes.

Ela preferiu juntar-se a forças bem conhecidas dos brasileiros:

Que criminalizam os movimentos sociais;

que atentam contra a liberdade de imprensa;

que são apoiadas pela chamada "Bancada da Bala",

por Silas Malafaia e por Marcos Feliciano.

Sem contar que os votos de Levi Fidelix (PRTB, o idiota que fez do aparelho excretor um programa de governo), devem ir para Aécio também.

Marília de Camargo César, autora da biografia "Marina: a vida por uma causa" (editora Mundo Cristão, 2010), conta que, diante de um problema de difícil resolução, a ex-ministra costuma praticar a "roleta bíblica", que consiste em abrir a Bíblia aleatoriamente, para saber o que Deus recomendaria na situação.

Não é difícil imaginá-la nesse mister quando ela se saiu com a ideia de pedir que o PSDB reconsiderasse a campanha pela redução da maioridade penal, como condição sine qua non a seu apoio.

Aécio respondeu sem pestanejar: -Não!

E assim acabou-se mais uma 'convicção firmíssima' de Marina.

Descansa em paz, Marina!

A trincheira de cada um, por Pedro Porfírio

Marina Silva desbundou de vez, rendeu-se ao que há de pior. Em compensação ainda há lucidez no país

 



  
 Aqueles que estão comigo representam o meu projeto de país: de avanço. Os que estão do outro lado representam o retrocesso.
Dilma Rousseff
 
Depois de um mal produzido jogo de cenas, na tentativa de provocar um frenesi orgástico no ambiente político, a ex-petista (25 anos de casa) Maria Osmarina Marina Silva Vaz de Lima, nascida Maria Osmarina Silva de Souza, soltou um traque ao anunciar o óbvio: ela e Neca Setúbal, mais a tropa cartorial e  fisiológica do PSB pernambucano juntaram os seus trapos aos do Aécio Neves da Cunha, o menino prodígio que aos 25 anos já era diretor da Caixa Econômica Federal no trem da alegria tucano.
 
Pela demora de sua declaração de voto e pelas encenações iluminadas passo a passo por uma mídia amiga pode-se imaginar quantas cartadas rolaram entre 4 paredes: em público, ela ficou chupando dedo - a tal exigência do fim da reeleição evaporou-se  e agora a boa moça terá a cínica tarefa de dizer aos  que acreditaram na sua peroração de mudança que aquela resistência aos tucanos de alta plumagem, como Alckmin da "Opus Dei" ultrarreacionária, não passava de letra morta em sua obtusa catilinária de laboratório.
 
Agora o país terá na mesma nau do retrocesso do capitão Bolsonaro, direitista raivoso,  ao senador Cristovam Buarque (que decepção): do papo reto Eduardo Jorge ao homofóbico pastor Everaldo, nos uniformes de escudeiros daquelas cruzadas da inquisição com a missão de arrasar tudo o que se tentou para minimizar o sofrimento do povaréu, incluindo o imediato restabelecimento do ARROCHO SALARIAL e a mitigação de tudo o que arranhar a pirâmide social, conforme a exigência da burguesia e da alta classe média segundo a qual  o pobre tem de reconhecer o seu lugar de subalterno. 
 
Vale lembrar, a propósito, que o primeiro acordo de Aécio Neves da Cunha foi com a medicina mercantil, para desmontar o programa Mais Médicos, que está levando assistência a 50 milhões de cidadãos das periferias e mostrando que a saúde preventiva de baixo custo é o santo remédio que, para os mercantilistas, se tornou um grande purgante.
 
É a oxigenação com os gases da felonia, a ressurreição do capitalismo selvagem, a volta da intolerância dos nostálgicos da ditadura (que detonarão a Comissão da Verdade) a hegemonia do mercado especulativo e aquela velha receita do tempo em que o governo tucano resistia até a um salário mínimo de 100 dólares (R$ 245,00): isso esses políticos multifacéticos podem esquecer, o povo, não. 
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