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Maluf rejeitou fazer aliança com Serra
Artigo semanal de Delúbio Soares: "Rio+20"
RIO+20
O planeta irá debater o seu futuro. Assim podemos resumir a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. A proposta brasileira de sediar a Rio+20 foi aprovada pela Assembléia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em sua 64ª Sessão, em 2009. Foi o governo do presidente Lula, naquela oportunidade, que deixou patente a vontade brasileira de sediar o encontro, continuando o trabalho realizado em 1992, quando quase duas centenas de governantes de países dos cinco continentes na exitosa ECO 92, também realizada no Rio de Janeiro, debateram conjuntamente e pela primeira vez a importantíssima questão ambiental. E agora, sob o comando da presidenta Dilma Rousseff, o Brasil sediará outro encontro histórico e que, certamente, há de nortear as ações de tantos países em relação a um tema que, seguramente, é o mais importante nos dias de hoje e para o futuro da humanidade.
Não há como se negar que os avanços do planeta na defesa de seu meio-ambiente, na preservação da própria existência humana, se tornaram mais efetivos depois da emblemática ECO 92. Mas, ainda não foram o suficiente: continuam os crimes contra o meio-ambiente, as depredações minerais e devastações florestais, a poluição que transforma grandes cidades em verdadeiras câmaras de gás de lentíssima ação, o degelo persistente das calotas polares, as evidentes mudanças no clima, o aquecimento do planeta, a sentida piora na condições de vida de bilhões de pessoas.
O país que mais polui e atenta contra o meio-ambiente é justamente o que se recusa a enfrentar corajosamente a questão que se coloca de forma clara e dramática: o planeta está agonizando. A posição dos Estados Unidos, marchando na contramão da história, ao obstaculizar o Protocolo de Kyoto - não o assinando durante a malfadada gestão de George W. Bush - é prova disso. Fugiram do compromisso de redução da emissão de gases que provocam o 'efeito estufa' e, por conseguinte, o aquecimento global.
Não basta verbalizar pretensas preocupações com o presente crítico e um futuro catastrófico que pode ser evitado, muito menos fazer vagas promessas de participar do esforço que se impõe na defesa da vida humana e da preservação do planeta: é preciso agir com transparência e efetividade. E não tem sido assim, desgraçadamente, já que a política da maior potência mundial não mudou muito: com Bush ou com Obama, os Estados Unidos continuaram poluindo e ignorando a consciência ambientalista que felizmente se expande mundo afora, conquistando mentes e corações.
A situação que enfrentamos não é nada confortável, mas a demonstrada disposição de reverter seus contornos dramáticos é alentadora. A temperatura média da superfície terrestre aumentou 0,74 º C em pouco mais de dois séculos. Parece pouco, mas é um absurdo. Um aumento entre 1,8°C a 4°C até o ano de 2100 é esperado a continuar tal ritmo. Mesmo ocorrendo apenas a elevação mínima que se prevê, ela ainda ultrapassará qualquer subida de temperatura registrada nos últimos 10.000 anos! Resultados? Drásticas alterações climáticas, com brutais repercussões na vida do planeta: enchentes, inundações, secas, percalços de toda ordem não só climáticas, mas também sociais, e econômicas, piorando a existência humana e a vida das nações caso não se tomem as medidas que se fazem urgentemente necessárias.
E tem mais. O nível dos oceanos apresentou uma impressionante subida situada entre 10 a 20 centímetros apenas no século XX, e o aumento de 18 a 59 centímetros é absolutamente possível até o (até agora, pelo menos) fatídico ano de 2100. As temperaturas que se elevam provocam o aumento do volume dos oceanos e, por conseguinte, o derretimento das calotas polares; assim, o degelo aumenta ainda mais o nível da água. Países densamente povoados, como Bangladesh, por exemplo, podem ser varridos do mapa, submersos como modernas Atlântida, ao custo de centenas de milhões (ou bilhões?) de vidas. Não é o que desejamos às futuras gerações.
Afortunadamente, o planeta que se discutirá a se mesmo na Rio+20, com suas preocupações e esperanças, através de seus governantes, é bem diverso do que em 1992 apenas despertava para a tão delicada e premente questão ambiental. Em pleno século XXI nos defrontamos com os mesmos problemas de então, alguns até agravados, porém e felizmente já com um imenso elenco de realizações, medidas, iniciativas, projetos, legislações e políticas de governos que vão ao encontro do que a Terra, que tanto nos dá, espera que façamos por ela.
Presidente Dilma lamenta morte do jornalista Ivan Lessa
A presidenta Dilma Rousseff lamentou hoje (9) a morte do jornalista Ivan Lessa. Em telegrama, Dilma afirma que o Brasil perde um de seus cronistas mais talentosos. Leia abaixo a íntegra do telegrama:
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A presidenta Dilma Rousseff enviou hoje (9) telegrama de condolências para a família do sociólogo Antônio Flávio Pierucci, que morreu nesta sexta-feira (8), em São Paulo, aos 67 anos. Leia abaixo a íntegra do telegrama:
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Tudo o Que Você Não Queria Saber Sobre Sexo
Singela homenagem a Ivan Lessa
Esquizofrenia ou humorismo?
FHC foi releito depois de governar. Você continua com memória curta a seletiva. FHC depois de governar foi eleito no primeiro turno. Lula depois de governar só foi eleito no segundo turno.
Se hoje Lulla Collor e FHC fossem candidatos quem seria eleito? FHC claro, foi quem governou melhor, tanto que por duas vezes foi eleito no primeiro turno pela maioria absoluta do povo brasileiro.
Collor saiu do poder por corrupção, e o governo Lula é considerado o governo mais corrupto de nossa história.
Quanto as informações truncadas, não é como entendo, é como você escreve. Quando diz que o processo do mensalão mineiro estáno STF há mais tempo do que o mensalão do Lula não é uma questão de interpretação, é uma questão de datas e fatos.
Você age com dois pesos e duas medidas. Condena a Veja pelo que você entende e não pelo que Veja escreve.
Mas falta de coerência já é uma marca registrada do seu blog.
Postado por Laguardia no blog Blog do Briguilino em 09 Junho, 2012
A vida é brincalhona
BRINCA DE SAÚDE E DOENÇA
BRINCA DE ESPERTO E BOBO
BRINCA DE SUBIR E DESCER
BRINCA DE ENTRAR E SAIR
BRINCA DE IR E VOLTAR
BRINCA DE BATER E APANHAR
BRINCA DE ACREDITAR E DESACREDITAR
BRINCA DE COMER E PASSAR FOME
BRINCA DE SER EDUCADO E SER MAL EDUCADO
BRINCA DE FICAR EM PÉ E FICAR SENTADO
BRINCA DE DAR E RECEBER
BRINCA DE SER HONESTO E SER DESONESTO
BRINCA COM A ESCOVA DA MENINA E ELA BRINCA COM O CABO DO MENINO
A NATUREZA BRINCA DE VIVER E MORRER
TEMOS MUITO MAIS PESO PARA CARREGAR NESTE MALUCO MUNDO DE NINGUEM.
É do Tesão que nasceu a evolução
Essa atração fatal é, na verdade, um instinto de sobrevivência. Para psicólogos, biólogos e neurocientistas que estudam o que move o desejo de homens e mulheres, nossa capacidade de identificar parceiros “quentes” com um simples olhar foi decisiva para nosso sucesso evolutivo, e não faltam esforços para mapear o que está por trás desse encanto à primeira vista. Só no ano passado, foram concluídas mais de 300 pesquisas científicas sobre o assunto. “O que nos desperta o tesão são sinais de que aquele ser humano nos daria uma prole capaz de sobreviver melhor e levar a espécie adiante”, diz Cláudio Soto, psicólogo da Universidade de Colúmbia, nos Estados Unidos.
Fraude na escolinha do professor Gilmar Dantas
Cobras e lagartos – disputa empresarial – em um processo judicial conturbado, Inocêncio Coelho, ex-sócio de Gilmar Dantas (*) no IDP – Instituto Brasiliense de Direito Público – acusa o ex-Supremo Presidente Supremo de “desvio de dinheiro e sonegação” de impostos.
O título da capa é sugestivo: “Fraude na escolinha do professor Gilmar”.
Fraude. Sonegação. Desvio.
Desvio de conduta, também, porque um Ministro da Suprema Corte não pode ser empresário – só pode ser professor.
Tudo pronto para um impeachment !
Está tudo lá na estarrecedora reportagem de Leandro Fortes, que já tinha identificado as impressões digitais da Globo nas operações do Carlinhos Cachoeira.
A história que Leandro conta essa semana mostra que Inocêncio Mártires Colho, último Procurador da República do regime militar, entrou na Justiça contra Gilmar, porque:
- Gilmar atacava o cofre da empresa sob a alegação de que precisava custear festas familiares e fazia retiradas significativas;
- atacava o cofre na esperança de cobrir depois, com “acertos futuros”- o que jamais acontecia e, portanto, praticava o que se chama de “evasão fiscal”;
- Gilmar queria uma “vantagem diferenciada” na empresa, porque se cansou de ser o “garoto propaganda” do IDP;
- será que isso explica a obsessão pelos holofotes da Globo, essa “vantagem diferenciada”?;
- apavorado com o processo judicial do ex-sócio, Gilmar contratou o segundo advogado mais poderoso do Brasil – Sergio Bermudes, aquele que aparece no processo de impeachment que o Dr Piovesan movia e move contra Gilmar (o primeiro é Marcio Thomaz Bastos, cujo escritório move, em nome de Daniel Dantas, uma ação contra Mino Carta);
- da Alemanha, na edificante companhia do amigão Demóstenes Torres, Gilmar conseguiu “trancar” o litigio com Inocêncio e submete-lo a um providencial “segredo de Justiça”. Viva o Brasil !
- segundo auditoria contratada no litígio, as “remunerações extras” – eufemismo usado pelos auditores para se referir a “retiradas ilegais” – do ex-Supremo chegavam a 14% (!) da receita bruta – não há negocio capitalista que resista a tal voracidade;
- eram pagamentos “feitos por fora”, ou seja, sem recolhimento de impostos
Os sócios fizeram um acordo para encerrar o litigio judicial.
E ministro (ou ex-Ministro) do Supremo “indenizou” Inocêncio em 8 milhões e um Real – onde um ministro do Supremo consegue esse dinheiro, Ministro Celso de Mello, decano da Casa ?
Onde ? Onde um Ministro do Supremo levanta R$ 8 milhões ?
Leandro Fortes já demonstrou de forma irrefutável – e por isso mereceu ações judiciais movidas pelo ex-Ministro Supremo do Supremo – que o IDP só existe porque:
- recebeu um terreno do notável governador de Brasília, Joaquim Roriz, outra Catão do Cerrado, com um desconto camarada de 80%;
- e obteve um empréstimo no Banco do Brasil do fundo de “para estimular a produção em zonas rurais”.
Quanto tempo dura Gilmar no Supremo ?
Ministro Ayres Britto, o senhor permitirá que este
“empresário” se sente ao seu lado e vote o mensalão ?
É este o Catão de Mato Grosso que denunciou a chantagem do Nunca Dantes – chantagista que ele não processou ?
Ele pode continuar a “desonrar a Magistratura”, como previram dois brasileiros íntegros, Joaquim Barbosa e Dalmo Dallari ?
A reportagem de Leandro Fortes deveria ser dedicada a Fernando Henrique Cardoso.