Clik no anúncio que te interessa, o resto não tem pressa...

Maluf rejeitou fazer aliança com Serra


Cortejado pelo candidato tucano à sucessão paulistana, Paulo Maluf rejeitou fazer aliança com José Serra, alegando "razões de ordem ética".
Em nota distribuída à imprensa, Maluf diz ser "um homem coerente, de reputação ilibada, reconhecida internacionalmente". E completou: "Depois de 50 anos na vida pública, não posso me misturar com uma candidatura que usa a fachada vistosa dos tucanos para abrigar aves de rapina. O PR de Valdemar Costa Neto e Alfredo Nascimento está além dos meus limites morais", disse Maluf.
Num lance de desespero para conquistar o aliado, Serra prometeu recriar a Paulipetro e disse que destinaria a Severino Cavalcanti, corregilionário de Maluf, "uma diretoria de furar poço".
"Será uma indicação por notória competência; é hora de acabar com o loteamento despudorado do Estado patrocinado pelo petismo", disse o tucano.

 

"Vamos colocar a Rota na rua; bandido bom é bandido morto", prosseguiu Serra, levando à boca uma corrente de ouro e beijando a imagem de Ave Maria antes de fazer três vezes o sinal da cruz.
Diante das dificuldades de convencer o aliado do PP e para evitar mais desgastes, o tucano organizou um evento à meia-noite de hoje no cemitério do Morumbi, em frente ao túmulo de Jânio Quadros.
"Vamos selar o apoio dos janistas à nossa candidatura. Eu preferia marcar às duas da manhã, achei meia-noite um pouco cedo, mas o partido me convenceu de que o horário é mais simbólico. Farei o possível para atrasar só uma hora", disse o tucano, abraçado a uma vassoura.
No final da tarde, Adilson Laranjeira, assessor de Maluf para Encrencas Variadas, divulgou um comunicado oficial: "Paulo Maluf não tem nem nunca teve contas no exterior e também não é responsável pela falência da Grécia".
Piauí Herald apurou com exclusividade que Maluf aceita ser vice de Serra.

Artigo semanal de Delúbio Soares: "Rio+20"

RIO+20

O planeta irá debater o seu futuro. Assim podemos resumir a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. A proposta brasileira de sediar a Rio+20 foi aprovada pela Assembléia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em sua 64ª Sessão, em 2009. Foi o governo do presidente Lula, naquela oportunidade, que deixou patente a vontade brasileira de sediar o encontro, continuando o trabalho realizado em 1992, quando quase duas centenas de governantes de países dos cinco continentes na exitosa ECO 92, também realizada no Rio de Janeiro, debateram conjuntamente e pela primeira vez a importantíssima questão ambiental. E agora, sob o comando da presidenta Dilma Rousseff, o Brasil sediará outro encontro histórico e que, certamente, há de nortear as ações de tantos países em relação a um tema que, seguramente, é o mais importante nos dias de hoje e para o futuro da humanidade.

 Não há como se negar que os avanços do planeta na defesa de seu meio-ambiente, na preservação da própria existência humana, se tornaram mais efetivos depois da emblemática ECO 92. Mas, ainda não foram o suficiente: continuam os crimes contra o meio-ambiente, as depredações minerais e devastações florestais, a poluição que transforma grandes cidades em verdadeiras câmaras de gás de lentíssima ação, o degelo persistente das calotas polares, as evidentes mudanças no clima, o aquecimento do planeta, a sentida piora na condições de vida de bilhões de pessoas.

 O país que mais polui e atenta contra o meio-ambiente é justamente o que se recusa a enfrentar corajosamente a questão que se coloca de forma clara e dramática: o planeta está agonizando. A posição dos Estados Unidos, marchando na contramão da história, ao obstaculizar o Protocolo de Kyoto - não o assinando durante a malfadada gestão de George W. Bush - é prova disso. Fugiram do compromisso de redução da emissão de gases que provocam o 'efeito estufa' e, por conseguinte, o aquecimento global.

 Não basta verbalizar pretensas preocupações com o presente crítico e um futuro catastrófico que pode ser evitado, muito menos fazer vagas promessas de participar do esforço que se impõe na defesa da vida humana e da preservação do planeta: é preciso agir com transparência e efetividade. E não tem sido assim, desgraçadamente, já que a política da maior potência mundial não mudou muito: com Bush ou com Obama, os Estados Unidos continuaram poluindo e ignorando a consciência ambientalista que felizmente se expande mundo afora, conquistando mentes e corações.

 A situação que enfrentamos  não é nada confortável, mas a demonstrada disposição de reverter seus contornos dramáticos é alentadora.  A temperatura média da superfície terrestre aumentou 0,74 º C em pouco mais de dois séculos. Parece pouco, mas é um absurdo. Um aumento entre 1,8°C a 4°C até o ano de 2100 é esperado a continuar tal ritmo. Mesmo ocorrendo apenas a elevação mínima que se prevê, ela ainda ultrapassará qualquer subida de temperatura registrada nos últimos 10.000 anos! Resultados? Drásticas alterações climáticas, com brutais repercussões na vida do planeta: enchentes, inundações, secas, percalços de toda ordem não só climáticas, mas também sociais, e econômicas, piorando a existência humana e a vida das nações caso não se tomem as medidas que se fazem urgentemente necessárias.

 E tem mais. O nível dos oceanos apresentou uma impressionante subida situada entre 10 a 20 centímetros apenas no século XX, e o aumento de 18 a 59 centímetros é absolutamente possível até o (até agora, pelo menos) fatídico ano de 2100. As temperaturas que se elevam provocam o aumento do volume dos oceanos e, por conseguinte, o derretimento das calotas polares; assim, o degelo aumenta ainda mais o nível da água. Países densamente povoados, como Bangladesh, por exemplo, podem ser varridos do mapa, submersos como modernas Atlântida, ao custo de centenas de milhões (ou bilhões?) de vidas. Não é o que desejamos às futuras gerações.

 Afortunadamente, o planeta que se discutirá a se mesmo na Rio+20, com suas preocupações e esperanças, através de seus governantes, é bem diverso do que em 1992 apenas despertava para a tão delicada e premente questão ambiental. Em pleno século XXI nos defrontamos com os mesmos problemas de então, alguns até agravados, porém e felizmente já com um imenso elenco de realizações, medidas, iniciativas, projetos, legislações e políticas de governos que vão ao encontro do que a Terra, que tanto nos dá, espera que façamos por ela.



Presidente Dilma lamenta morte do jornalista Ivan Lessa


A presidenta Dilma Rousseff lamentou hoje (9) a morte do jornalista Ivan Lessa. Em telegrama, Dilma afirma que o Brasil perde um de seus cronistas mais talentosos.

Leia abaixo a íntegra do telegrama:

"Ivan Lessa foi um escritor indomável. Foi irônico, mordaz, provocador, iconoclasta e surpreendentemente lírico – acima de tudo brilhante no trato com as palavras. Sua contribuição à resistência democrática está registrada nas páginas do Pasquim, um espaço de liberdade e crítica que Ivan e seus companheiros souberam abrir, com humor e astúcia, para toda uma geração de brasileiros, num momento em que isso parecia impossível. O Brasil perde um de seus cronistas mais talentosos."


A presidenta Dilma Rousseff enviou hoje (9) telegrama de condolências para a família do sociólogo Antônio Flávio Pierucci, que morreu nesta sexta-feira (8), em São Paulo, aos 67 anos.

Leia abaixo a íntegra do telegrama:

"O professor Antônio Flávio Pierucci deixa um legado intelectual precioso. A par de seus profundos estudos e criteriosa tradução da obra de Max Weber para o Português, Flávio Pierucci dedicou sua inteligência à compreensão de fenômenos sociais e políticos do presente, destacadamente no campo da Sociologia da Religião. Alunos, colegas e leitores reconhecem nele o talento do mestre e o compromisso generoso com a transformação social. É uma perda que lamento profundamente."



Tudo o Que Você Não Queria Saber Sobre Sexo

A vida sexual dos casais em gibi.

Um olhar divertido e irônico sobre a vida a 2.

Uma parceira literária do cartunista Adão Iturrusgarai e a antropóloga Miriam Goldemberg.


Preste atenção na seguinte queixa: “Mania feia! Transa e vai dormir”. Agora veja a replica: “Não torra!”. Ilustrado num colorido quadrinho, esse diálogo até muito pouco tempo atrás era a representação perfeita de uma insatisfação feminina. Mas no livro “Tudo o Que Você Não Queria Saber Sobre Sexo” (Editora Record), escrito pela antropóloga Mirian Goldemberg e ilustrado pelo cartunista Adão Iturrusgarai, quem reclama por mais atenção depois do sexo é o homem. Recém-chegada às livrarias, a obra trata dessa diluição de papéis nas relações afetivas contemporâneas e também de outros temas que permeiam a vida a dois, como a infidelidade e o ciúme.


Miriam, que é professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, faz um apanhado dos seus 25 anos de pesquisas sobre as diferenças entre homens e mulheres no amor e no sexo. Mas o tom da publicação passa longe do acadêmico e todas as questões são tratadas com humor, especialmente pela presença dos irreverentes cartuns de Adão.
Aliás, Miriam acredita que o humor é fundamental para um relacionamento progredir. “O riso ajuda você a lidar com as culpas e os medos presentes numa relação, ele é libertador”, explica a antropóloga. “Por exemplo, muitas pessoas optam pelo casamento, mas preferem não ter filhos. Mesmo feliz com a situação, essa pessoa se sente desconfortável porque não é esse o papel que a sociedade espera dela. Mas quando vê a sua situação retratada de forma bem-humorada, ela percebe que pode lidar com a circunstância de maneira bem menos angustiada”, completa.

Mas apesar do tom divertido, o livro não deixa de tratar das questões importantes nas relações atuais, e mostra como a ideia de que os casais são formados pela combinação de um machão insensível e de uma mulher ultrassensível não está se encaixando mais na realidade. “Na verdade, homens e mulheres estão cada vez mais parecidos”, aposta Mirian.

Outro tema que merece destaque nessa espécie de antropologia em quadrinhos é a infidelidade. Assim, é possível saber que 60% dos homens pesquisados por Mirian já foram infiéis. Entre as mulheres, a porcentagem cai para 47%.

Com relação às motivações para a “pulada de cerca”, eles citam: ‘natureza’, ‘pressão dos amigos’, ‘genes’, ‘DNA’, ‘carne fraca’, ‘índole’ e ‘não dá para comer feijão com arroz todos os dias’. Alguns motivos delas são: ‘solidão e carência’, ‘insatisfação com o parceiro’, ‘vingança’, ‘frustrações’, ‘problemas no casamento’ e ‘aumentar a autoestima’.

Além das questões específicas de namoros e casamentos, o livro traz uma amostra divertida das diferenças entre masculino e feminino. Um exemplo é a questão da inveja. Elas invejam a liberdade e força física deles, mas também o fato dos marmanjos poderem fazer xixi em pé e em qualquer lugar. E eles, o que gostariam de ter igual às moças? A reposta é cruel: nada.



por Ricardo Donisete

Singela homenagem a Ivan Lessa

Última publicação dele: 

Orlando Porto. Taí um nome como outro qualquer. Podia ser corretor de imóveis, deputado, ministro, farmacêutico. Mas não é. Trata-se de um anagrama de um escritor francês - e ator e ilustrador bom e autor e figurinha difícil francesa e aquilo que se poderia chamar de "frasista".
Feio como um demônio, no meio da década de 50 cansei de dar com ele dando comigo lá pelo Boulevard St. Germain, cheretando o Flore, o Lipp, fazia uma cara que quem ia dizer algo importante e logo sumia na companhia do Jean-Pierre Léaud, aquele maluquinho dos filmes autobiográficos do Truffaut. Dupla estranha.
Os desenhos do - esse seu nome, artístico ou de batismo, Roland Topor - eram bacaninhas. Mas sempre foi Orlando Porto para mim. Fez cinema também. O Inquilino do Polanski, o Reinfeld de Nosferatu, do Werner Herzog. Até que bateu o que ocultava seus pés: umas botas estranhas como ele.
De vez em quando, numa revista esotérica, dou com ele. Ei-lo numa em inglês com "100 boas frases para eu matar agorinha mesmo". Se chegou ao fim, e chegou, foi pelo cachê. Meros galicismos literários. E aí trago à cena, mais uma vez, porque cismei, mestre Millôr Fernandes. Esse era profissional. Nada a ver com "frasista". Trabalhava com a enxada dura da língua. Nunca para dar a cara no Flore, principalmente com Topor e Léaud.
Reli umas 100 frases do Orlando, ou Topor, e não resisti à tentação de, em algumas delas dar-lhes uma ginga por cima e outra por baixo, à maneira do frescobol querido do mestre, só para exercitar os músculos muito fora de forma. Cem razões: Faço por bem menos, mas mais Copacabana e Leblon.
Algumas raquetadas minhas em homenagem ao mestre cuja falta continuo sentindo:
- Melhor maneira de verificar, antes, se já não estou morto.
- Mas não se mata cavalos e malfeitores?
- Pelo menos eu driblaria o câncer.
- Milênio algum jamais me assustará.
- Apanhei-te horóscopo! Pura enganação!
- Levo comigo a reputação de meu terapeuta.
- Pronto, agora não voto mais mesmo! Chegou!
- Aí está: uma cura definitiva para a calvície.
- Enfim cavaleiro do reino de sei lá o quê.
- A vida está pelos olhos da cara. Pra morte eles fazem um precinho especial, combinado?
- Enfim, ano bissexto nunca mais. Esses ficam para o Jaguar. O resto pro Ziraldo.
- Ao menos é uma boca de menos a sustentar.
- Só quero ver quanta gente vai sincera no meu funeral.
- Pronto! Inaugurei estilo novo: Arte Morta.
- Sabe que minha vida não daria um filme. O livro eu já escrevi. Deixem o desgraçado em paz, peço-lhes.
- Custou, mas estou acima de qualquer lei que vocês bolarem aí.
- Levou tempo, mas cortei enfim meu cordão umbilical.
- Roncar, nunca mais. Nem eu nem ninguém ao meu lado.
- Que desperdício nunca ter fumado em minha vida!
- Consegui preservar o mistério sempre giarando em meu torno.
- Maioria silenciosa? Essa agora é comigo.
- Na verdade, nunca me senti à vontade nessa posição incômoda de cidadão do mundo.
- Ei, juventude, pode vir que pelo menos uma vaga esrá aberta.
- Emagrecer é isso aqui.
- Agora é conferir se, do outro lado, sobraram tantas virgens assim.
E assim, cada vez que um "frasista" passar por perto de mim, leve uma nossa: minha e de Millôr. Dois contra um a gente ganha mole.

Esquizofrenia ou humorismo?

Imagem inline 1Depois da pergunta sobre se houvesse uma eleição presidencial hoje e Lula, Collor e FHC fossem os candidatos, o meu amigo Laguardia responder que o eleito seria FHC, o que me resta dizer?...
Amigo, vai se tratar teu problema de esquizofrenia é grave ou devo entender e rir da piada?... 

Comentário de Laguardia sobre a postagem "A tucademopiganalhada é jennial":

FHC foi releito depois de governar. Você continua com memória curta a seletiva. FHC depois de governar foi eleito no primeiro turno. Lula depois de governar só foi eleito no segundo turno.

Se hoje Lulla Collor e FHC fossem candidatos quem seria eleito? FHC claro, foi quem governou melhor, tanto que por duas vezes foi eleito no primeiro turno pela maioria absoluta do povo brasileiro.

Collor saiu do poder por corrupção, e o governo Lula é considerado o governo mais corrupto de nossa história.

Quanto as informações truncadas, não é como entendo, é como você escreve. Quando diz que o processo do mensalão mineiro estáno STF há mais tempo do que o mensalão do Lula não é uma questão de interpretação, é uma questão de datas e fatos.

Você age com dois pesos e duas medidas. Condena a Veja pelo que você entende e não pelo que Veja escreve.

Mas falta de coerência já é uma marca registrada do seu blog.



Postado por Laguardia no blog Blog do Briguilino em 09 Junho, 2012



--


A vida é brincalhona

BRINCA DE ALEGRIA E TRISTEZA
BRINCA DE SAÚDE E DOENÇA
BRINCA DE ESPERTO E BOBO
BRINCA DE SUBIR E DESCER
BRINCA DE ENTRAR E SAIR
BRINCA DE IR E VOLTAR
BRINCA DE BATER E APANHAR 
BRINCA DE ACREDITAR E DESACREDITAR
BRINCA DE COMER E PASSAR FOME
BRINCA DE SER EDUCADO E SER MAL EDUCADO
BRINCA DE FICAR EM PÉ E FICAR SENTADO 
BRINCA DE DAR E RECEBER
BRINCA DE SER HONESTO E SER DESONESTO
BRINCA COM A ESCOVA DA MENINA E ELA BRINCA COM O CABO DO MENINO
A NATUREZA BRINCA DE VIVER E MORRER
TEMOS MUITO MAIS PESO PARA CARREGAR NESTE MALUCO MUNDO DE NINGUEM. 

por MARCO LEITE 

É do Tesão que nasceu a evolução

Tesão: Este instinto primitivo é que incentivou a evolução humana.

“Nossa, assim você me mata.” Esse verso veio à cabeça de Michel Teló ao ver uma mulher, na penumbra de uma balada cheia de gente. Nada de conversa, encontro ou jantar. Um flerte e ele já estava caidinho por ela. Imagine que, com o hit nas rádios, a cena se repete, a moça o reconhece e cai de amores pelo autor de “Ai, se eu te pego”. Os dois copulam e têm dezenas de telózinhos e telózinhas, passando seus genes adiante na história da civilização. 

Essa atração fatal é, na verdade, um instinto de sobrevivência. Para psicólogos, biólogos e neurocientistas que estudam o que move o desejo de homens e mulheres, nossa capacidade de identificar parceiros “quentes” com um simples olhar foi decisiva para nosso sucesso evolutivo, e não faltam esforços para mapear o que está por trás desse encanto à primeira vista. Só no ano passado, foram concluídas mais de 300 pesquisas científicas sobre o assunto. “O que nos desperta o tesão são sinais de que aquele ser humano nos daria uma prole capaz de sobreviver melhor e levar a espécie adiante”, diz Cláudio Soto, psicólogo da Universidade de Colúmbia, nos Estados Unidos.
Editora Globo

Fraude na escolinha do professor Gilmar Dantas

Na edição da Carta que chega essa semana às bancas, Leandro Fortes publica estarrecedora reportagem:

Cobras e lagartos – disputa empresarial – em um processo judicial conturbado, Inocêncio Coelho, ex-sócio de Gilmar Dantas (*) no IDP – Instituto Brasiliense de Direito Público – acusa o ex-Supremo Presidente Supremo de “desvio de dinheiro e sonegação” de impostos.

O título da capa é sugestivo: “Fraude na escolinha do professor Gilmar”.

Fraude. Sonegação. 
Desvio.


Desvio de conduta, também, porque um Ministro da Suprema Corte não pode ser empresário – só pode ser professor.

Tudo pronto para um impeachment !

Está tudo lá na estarrecedora reportagem de Leandro Fortes, que já tinha identificado as impressões digitais da Globo nas operações do Carlinhos Cachoeira.

A história que Leandro conta essa semana mostra que Inocêncio Mártires Colho, último Procurador da República do regime militar, entrou na Justiça contra Gilmar, porque:


  • Gilmar atacava o cofre da empresa sob a alegação de que precisava custear festas familiares e fazia retiradas significativas;
  • atacava o cofre na esperança de cobrir depois, com “acertos futuros”- o que jamais acontecia e, portanto, praticava o que se chama de “evasão fiscal”;
  • Gilmar queria uma “vantagem diferenciada” na empresa,  porque se cansou de ser o “garoto propaganda” do IDP;
  • será que isso explica a obsessão pelos holofotes da Globo, essa “vantagem diferenciada”?;
  • apavorado com o processo judicial do ex-sócio, Gilmar contratou o segundo advogado mais poderoso do Brasil – Sergio Bermudes, aquele que aparece no processo de impeachment que o Dr Piovesan movia e move contra Gilmar (o primeiro é Marcio Thomaz Bastos, cujo escritório move, em nome de Daniel Dantas, uma ação contra Mino Carta);
  • da Alemanha, na edificante companhia do amigão Demóstenes Torres, Gilmar conseguiu “trancar” o litigio com Inocêncio e submete-lo a um providencial “segredo de Justiça”. Viva o Brasil !
  • segundo auditoria contratada no litígio, as “remunerações extras” – eufemismo usado pelos auditores para se referir a “retiradas ilegais” – do ex-Supremo chegavam a 14% (!) da receita bruta – não há negocio capitalista que resista a tal voracidade;
  • eram pagamentos “feitos por fora”, ou seja, sem recolhimento de impostos

Os sócios fizeram um acordo para encerrar o litigio judicial.

E ministro (ou ex-Ministro) do Supremo “indenizou” Inocêncio em 8 milhões e um Real – onde um ministro do Supremo consegue esse dinheiro, Ministro Celso de Mello, decano da Casa ?

Onde ? 
Onde um Ministro do Supremo levanta R$ 8 milhões ?

Leandro Fortes já demonstrou de forma irrefutável – e por isso mereceu ações judiciais movidas pelo ex-Ministro Supremo do Supremo – que o IDP  só existe porque:


  • recebeu um terreno do notável governador de Brasília, Joaquim Roriz, outra Catão do Cerrado, com um desconto camarada de 80%;
  • e obteve um empréstimo no Banco do Brasil do fundo de “para estimular a produção em zonas rurais”.

Quanto tempo dura Gilmar no Supremo ?

Ministro Ayres Britto, o senhor permitirá que este  
“empresário” se sente ao seu lado e vote o mensalão ?

É este o Catão de Mato Grosso que denunciou a chantagem do Nunca Dantes – chantagista que ele não processou ?


Ele pode continuar a “desonrar a Magistratura”, como previram dois brasileiros íntegros, Joaquim Barbosa e Dalmo Dallari ?



A reportagem de Leandro Fortes deveria ser dedicada a Fernando Henrique Cardoso.
Paulo Henrique Amorim

Tilápia assada com batatas e ovos

Ingredientes

  • 1 kg de tilápia
  • 3 batatas média
  • 1 maço de brócolis
  • 3 ovos
  • 2 cebolas
  • 3 dentes alho picado
  • 2 colher(es) (sopa) de salsinha picada(s) fininha
  • 100 gramas de azeitona preta picada

  • . Sal, azeite e pimenta-do-reino à gosto

    Como fazer
    Corte a tilápia em tiras no sentido das fibras. Tempere com sal e pimenta-do-reino branca e deixe tomar gosto. Corte as batatas em pedaços não muito pequenos e cozinhe em água com sal até ficarem macias, mas bem firmes. Cozinhe os ovos duros e corte em rodelas. Separe o brócolis em buquês pequenos, desprezando os talos. Corte a cebola em rodelas de meio centímetro e o alho, em lâminas finas. Num refratário grande, distribua em camadas, pela ordem, as batatas, o brócolis, o peixe, os ovos e a cebola. Espalhe as azeitonas, o alho e por último a salsinha. Regue tudo abundantemente com azeite. Cubra com papel alumínio e leve ao forno a uns  200ºC. Tire o papel alumínio depois de 15 minutos e deixe assar até o líquido secar um pouco e a cebola ficar murcha.