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*Roberto Requião: a nova Geni

Confusão e criminalização de uma atividade pública fundamental
Alguns críticos estão querendo transformar o BNDES em uma nova Geni. Na ânsia de criticar a instituição chegam a cometer erros graves. Um deles me chamou atenção em particular, porque tem sido muito citado nas audiências públicas que participo no Senado Federal.
Estou me referindo aos empréstimos externos do BNDES. Os empréstimos para apoiar exportação de serviços e equipamentos são absolutamente comuns no mundo. Nossos concorrentes inclusive usam esse instrumento de forma muito mais agressiva e em volumes muito maiores do que o Brasil, sem nenhuma contestação interna. E mesmo no Brasil, eles já existem há quase 40 anos. Mas inesperadamente se transformou em algo “pecaminoso”, para alguns, para alegria dos países concorrentes do Brasil. Ainda não consegui entender a razão. Mesmo porque as explicações para esse suposto “pecado” são notadamente precárias.
Uma crítica, em particular, me assustou pela precaridade, mas de tão repetida, contaminou alguns parlamentares e virou tema de debates recorrentes no Congresso Nacional. Eu me refiro à diferença entre a taxa de juros Selic e a taxa de juros dos empréstimos externos do Brasil.
Estranhamente, os críticos estão fazendo confusão entre empréstimos em dólar e em real. Até outro dia, era de conhecimento comum que as taxas de juros em diferentes moedas são sempre diferentes por dois motivos muito simples: (1) sempre existe expectativa de alterações nas taxas cambiais e (2) a conjuntura econômica diversa em cada país faz com que a política monetária deles não seja igual a cada momento. Ou seja, as leis do mercado fazem com que as taxas de juros em moedas diferentes sejam sempre diferentes.
Portanto, os empréstimos em dólar feitos pelo BNDES aos importadores de produtos brasileiros, por seguirem em termos gerais as regras de mercado, só podem ter taxas de juros inferiores à Selic, pois as taxas de juros do dólar hoje são extremamente baixas. São baixas porque o Banco Central dos EUA, diferentemente do nosso, faz grande esforço para manter o desemprego baixo.
Como mostraremos a seguir, é certo que isso não implica em si em subsídio por parte do governo brasileiro nem aos exportadores nem aos países importadores de nossos bens e serviços.



Resposta do BNDES à revista Era


"Os 2 milhões da montadora Caoa para o operador de Pimentel", "Época" manipula grosseiramente informações para tentar lançar suspeitas sobre o BNDES em negócios com os quais o Banco não tem qualquer relação. A reportagem não se sustenta, simplesmente porque o BNDES não concedeu financiamento para a Caoa.

O texto relata que o BNDES concedeu um crédito de R$ 218 milhões para a fábrica da Hyundai no Brasil, e a partir daí faz, no mesmo parágrafo, menções ao suposto relacionamento da Caoa com o governo, supostos benefícios recebidos pela empresa e pagamentos que teriam sido feitos pela Caoa a firmas do empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, investigado na operação Acrônimo. A verdade é que o BNDES não concedeu financiamento para a Caoa. Procurado pela reportagem da revista, o BNDES explicou de maneira clara que a Caoa e a Hyundai são empresas distintas, e o financiamento do BNDES foi para a Hyundai, não para a Caoa. O crédito para a Hyundai foi, inclusive, objeto de release e está disponível para consulta por qualquer cidadão no site do Banco. http://bit.ly/1SRugpx

A manipulação feita pela revista fica mais evidente na ilustração usada como material de apoio ao texto. Com o título "As empresas de fachada teriam recebido mais de 2 milhões", a matéria menciona o crédito do BNDES para a Hyundai e dá a entender que os recursos para o pagamento das tais "empresas de fachada" teriam sido provenientes do Banco, o que é totalmente falso.

O BNDES lamenta a publicação por "Época" de mais uma reportagem com acusações falsas ao Banco e reitera que seus procedimentos de concessão de crédito são técnicos e impessoais, sendo analisados por mais de 50 pessoas e passando por órgãos colegiados.



Economia

Empréstimo:
Antes de emprestar dinheiro a um amigo, escolha qual dos dois é mais importante para você.
É o dinheiro?...
É o amigo?
Decida!

Dilma fez bem não ir a Carta Capital

Mino Carta: 'Temos de tapar os ouvidos ao rentismo'

Ontem na entrega do prêmio "As empresas mais admiradas do Brasil" realizado por Mino Carta (Carta Capital), a ausência da presidente Dilma Roussef foi muito criticada. 

Mas, por que e para que a presidente perder tempo com conversas, sarameleques com a classe empresarial brasileira?

O que eles querem?...

Até eu sei de cor.

Dinheiro, dinheiro e mais dinheiro para investir no mercado financeiro, e com o fluxo de caixa e juros recebidos investir um pouco. 

Comem numa ponta e na outra também.

Vejam o que disse o empresário Abílio Diniz:

"...Temos muito a reivindicar, temos muito a exigir. Temos direito a pedir que diminua as incertezas. Pior ou melhor que seja o futuro, tire as incertezas da frente".

As incertezas para a matilha empresarial é Dinheiro subsidiado, ponto final.

Bem fara Dilma se usar o dinheiro do orçamento e dos bancos estatais (Bndes, BB, CEF, Banco do Nordeste etc) para investir na infraestrutura. E se, sobrar algum emprestar a iniciativa privada.

Economia - Saia do SPC e Serasa

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A oposição e o BNDES

Dilma em entrevista crítica oposição e elogia o BNDES




“Das mil maiores empresas, 783 têm financiamento do BNDES e representam 84% dos investimentos na indústria. Ele não é um banco qualquer, é um banco de grande porte e está sendo tratado com leviandade nessa campanha”
“O BNDES dá lucro, sim. No último ano foi de 5,5 bilhões de reais. O banco é focado em infra-estrutura e indústria e sem ele é muito difícil ter obra na área de energia elétrica, por exemplo"



“BNDES tem papel estratégico na estruturação de projetos de longo prazo e é uma temeridade a discussão da diminuição do papel dos bancos públicos. Política das campeãs nacionais é um factoide para carimbar algo errado, que beneficiaria esse ou aquele”

Marina mente sobre o BNDES

O BNDES é um dos principais instrumentos que o governo brasileiro dispõe para implementar sua política econômica. É o governo em exercício que escolhe as áreas prioritárias e as linhas de atuação do banco, que as executa por meio de um rigor técnico garantido por seu capacitado corpo funcional.




Para ficarmos em apenas dois exemplos: no governo Fernando Henrique Cardoso, o BNDES teve um papel fundamental nas privatizações e no governo Lula, respondendo à forte crise iniciada em 2008, expandiu o crédito à indústria e à infraestrutura.
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Blablarina mente sobre o BNDES

O BNDES é um dos principais instrumentos que o governo brasileiro dispõe para implementar sua política econômica. É o governo em exercício que escolhe as áreas prioritárias e as linhas de atuação do banco, que as executa por meio de um rigor técnico garantido por seu capacitado corpo funcional.

Para ficarmos em apenas dois exemplos: no governo Fernando Henrique Cardoso, o BNDES teve um papel fundamental nas privatizações e no governo Lula, respondendo à forte crise iniciada em 2008, expandiu o crédito à indústria e à infraestrutura.

É, portanto, absolutamente legítimo que o papel do BNDES seja debatido na campanha eleitoral. O próximo presidente terá a responsabilidade de manter ou modificar as prioridades do banco nos próximos anos, decisão que poderá afetar todo o financiamento ao setor produtivo brasileiro.

Mas esse necessário debate eleitoral seria mais proveitoso para o país se fosse lastreado por um correto diagnóstico por parte dos candidatos. Como corrigir rumos se não conseguimos entender a atual direção? Esse parece ser o caso da candidata do PSB à Presidência, Marina Silva. Senão, vejamos.




Nesta quinta-feira (25), em entrevista ao programa “Bom Dia Brasil”, da TV Globo, a candidata disse que “o que enfraquece os bancos é pegar o dinheiro do BNDES e dar para meia dúzia de empresários falidos, uma parte deles, alguns deles que deram, enfim, um sumiço em bilhões de reais do nosso dinheiro”. O número de imprecisões só dessa frase é impressionante.

Em primeiro lugar, o BNDES não “dá” dinheiro a ninguém, ele empresta. Isso significa que o banco recebe de volta, corrigidos por juros, os seus financiamentos. Sua taxa de inadimplência é de 0,07% sobre o total da carteira de crédito, segundo o último balanço, sendo a mais baixa de todo o sistema bancário no Brasil, público e privado.

Isso nos leva a outra imprecisão da fala da candidata. A qual “sumiço” de recursos ela se refere se o BNDES recebe o dinheiro de volta e obtém lucros expressivos de suas operações? O lucro do primeiro semestre, de R$ 5,47 bilhões, foi o maior da história do banco.

Em relação aos empresários “falidos”, talvez a candidata, em um esforço de transformar em regra a exceção, esteja se referindo ao caso Eike Batista. Se isso for verdade, temos mais uma imprecisão: seja por causa de um eficiente sistema de garantias das operações, seja porque grupos sólidos assumiram algumas empresas, o BNDES não sofreu perdas frente aos problemas enfrentados pelo empresariado.

Por fim, nada mais falso do que dizer que o BNDES empresta para “meia dúzia”. No ano passado, o banco fez mais de 1 milhão de operações, sendo que 97% delas para micro, pequenas e médias empresas.

Embora o BNDES não tenha a capilaridade dos bancos de varejo, a instituição aumentou seus desembolsos para as pequenas empresas de cerca de 20% do total liberado na primeira década de 2000 para mais de 30% no ano passado. Se retirássemos as típicas áreas onde os pequenos não atuam (setor público, infraestrutura e comércio exterior), os financiamentos para os menores representariam 50% dos desembolsos do banco.

Das cem maiores empresas que atuam no Brasil, 93 mantém relação bancária com o BNDES. Entre as 500 maiores, 480 são seus clientes. Como sustentar que o BNDES escolhe “meia dúzia” se o banco apoia quase todas as empresas brasileiras dos mais variados setores de nossa economia?

A candidata Marina lembrou recentemente que uma mentira repetida diversas vezes não a transforma em verdade. Isso também vale para o papel que o BNDES vem desempenhando nos últimos anos.

FÁBIO KERCHE, 43, doutor em ciência política e pesquisador da Fundação Casa de Rui Barbosa, é assessor da Presidência do BNDES. Foi secretário-adjunto e secretário de Imprensa da Presidência da República (governo Lula)

Economia

O endividamento é uma armadilha

Liberdade sem independência financeira...isso não existe!

endividamento progressivo e irremediável de toda uma classe econômica é uma das mais perfeitas ferramentas de controle social jamais inventadas. 

247 - Dilma rebate oposição

Em discurso feito hoje pela manhã sexta-feira (11/04/14), Porto Alegre (RS), a presidente Dilma Rousseff rebateu as críticas sem sentido da oposição. 

"Muitas vezes você é criticado por ter o cachorro e outras vezes por não ter o mesmo cachorro. É uma crítica interessante que acontece no Brasil", disse Dilma.
A presidente destacou medidas tomadas para que o País enfrentasse a crise internacional sem que os efeitos caíssem sobre o mercado de trabalho. "Jamais enfrentamos a crise à custa do trabalhador, ou do empreendedor. Nós reduzimos sim impostos, principalmente sobre a folha de pagamentos, porque era uma forma de melhorar a produtividade. Nós fizemos políticas de sustentação do investimento sim de expansão da infraestrutura, sim", disse Dilma.
A presidente justificou que "um projeto não é financiado a qualquer taxa, tem que ter juros mais baixos e prazos mais longos, se não o prefeito não consegue pagar", citando o prefeito José Fortunati (PDT). Dilma lembrou ainda a situação de baixa vulnerabilidade da economia brasileira, com reservas de US$ 378 bilhões e dívida líquida sobre o Produto Interno Bruto (PIB) de 33,8%. "Portanto, Brasil também tem robustez fiscal", reforçou.

Bico de tucano não fica vermelho

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Fernando Brito, via Tijolaço
O PSDB não dá para ser levado a sério. Perdeu completamente qualquer compostura e racionalidade na hora de criticar o governo Dilma. Só não é exposto ao ridículo porque a mídia brasileira também é ridícula e simplesmente repete o que as “notas oficiais” aecistas publicam no site do partido.
Depois do “mico aéreo” e do “mico da conta do restaurante”, agora o PSDB parte para o “mico cubano”, publicando – com farta reprodução nos jornais – um comunicado em que critica os empréstimos do BNDES às obras do Porto de Mariel, em Cuba e diz que os “recursos que vão para a ilha da ditadura castrista – e também para a Venezuela chavista e para outros países, notadamente os ideologicamente alinhados – são os mesmos que faltam para obras estruturantes no Brasil, em especial as de mobilidade urbana nas nossas metrópoles”.
Ontem [28/1eu tratei a sério disso, aqui, mostrando que o dinheiro é emprestado – tem sido pago em dia – para aquisições de mercadorias e serviços no Brasil. Mas tem limite a cara de pau.
Qualquer dia eu vou começar a imprimir e guardar as notícias das coisas que o governo tucano fazia e a posição “indignada” do PSDB sobre as mesmas coisas no governo petista. E esta é uma delas.
Fernando Henrique diretamente e o BNDES, sob seu comando, fizeram empréstimos a Cuba, aliás muito corretamente. Aqui está o memorando de entendimento entre Brasil e Cuba para financiar a compra de alimentos com recursos orçamentários – reparem, orçamentários, diretamente da União – por meio do Proex (leia-se Banco do Brasil) em US$15 milhões, firmado em 1998.
Mas foi comida, aí era humanitário? E o que dizem do financiamento a ônibus de turismo para a ilha de Fidel, como está consignado norelatório de atividades do BNDES do ano de 2000?
[...] o apoio do BNDES a exportações de ônibus de turismo e urbanos para Cuba somou cerca de US$28 milhões. Cabe destacar o financiamento concedido para a aquisição de 125 ônibus Busscar com mecânica Volvo, utilizados na dinamização da atividade turística desse país, no valor total de US$15 milhões”
Mas teve também para a “Venezuela chavista” de que fala a nota do PSDB:
“Projeto da Linha IV do Metrô de Caracas (Construtora Norberto Odebrecht S.A.) – Construção do primeiro trecho, com extensão de 5,5 km. O investimento total do projeto soma US$183 milhões, sendo o financiamento do BNDES de US$107,5 milhões, correspondentes a 100% das exportações brasileiras de bens e serviços e ao seguro de crédito às exportações.
Uai, igualzinho ao Porto de Mariel? E com a mesma empreiteira, a Odebrecht?
É verdade que os tucanos fazem uma ressalva: “Fosse o Brasil um país que esbanjasse dinheiro e com questões de infraestrutura e logística resolvidas, poderia até ser compreensível.”
Fico imaginando a cara de Aécio Neves diante de algum repórter que lhe perguntasse se no governo FHC podia-se emprestar dinheiro à Cuba e à Venezuela porque não existiam problemas de logística e infraestrutura no Brasil dos tucanos.
FHC_Fidel_Chavez02
Aos que, pateticamente, ficam contando os dedos de FHC para sugerir que a foto é montagem, outra, para ficarem cheios de dedos…
***

Marina Silva, muito à vontade como eco da direita

A atuação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) nos últimos dez anos, desde que o PT chegou à Presidência da República, vem sofrendo críticas enviesadas de parte da grande mídia e da oposição -- e, mais recentemente, da "nova heroína" desses dois grupos, Marina Silva, que engrossa o coro da propagação de mitos e desinformação sobre nosso banco de fomento. Mas o fato é que o BNDES segue como propulsor do desenvolvimento nacional.
Recém-filiada ao PSB, Marina Silva agiu como se fosse desinformada e declarou, no início de outubro, que o BNDES só financia "alguns ungidos" e que o governo escolhe "meia dúzia para receber dinheiro do banco, que é público".
Marina dá nova demonstração de que está muito à vontade em seu novo papel, o de ecoar o discurso dos colunistas e comentaristas alinhados à direita e da oposição mais reacionária. Presta, assim, um desserviço ao país, colocando-se no campo dos adversários das políticas desenvolvimentistas.
O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, em recente entrevista ao "Valor Econômico", demonstrou como a crítica da ex-senadora está equivocada. Em linhas gerais, relatou que, das cem maiores empresas do Brasil, 91 receberam algum tipo de financiamento do BNDES (91%). Das 500 maiores, 406 receberam apoio do banco (80%). E, das mil maiores empresas do país, o BNDES financiou o extraordinário número de 783 (78,3%).
Como uma postulante ao cargo de presidenta da República (ou de vice-presidenta) pode levianamente dizer que o financiamento de 80% das mil maiores empresas brasileiras é o mesmo que beneficiar "meia dúzia"?
A presidenta, Dilma Rousseff, estava absolutamente certa ao dizer, no mesmo dia em que Marina proferia as infelizes declarações, que quem pretende concorrer à Presidência da República "tem de se preparar, estudar muito, ver quais são os problemas do Brasil e apresentar propostas".

A entrevista do presidente do BNDES, Luciano Coutinho, publicada no Valor Econômico de ontem é para ser lida e divulgada

...Acaba com mitos, como o repetido por Marina Silva de que o banco privilegia determinadas empresas escolhidas a dedo, os chamados campões nacionais, reproduzindo o que dizem a grande mídia e o tucanato.
Vejam o que Coutinho diz sobre os financiamentos concedidos pela instituição: “ O BNDES emprestou R$ 840 bilhões nesse período [2008 até agora], mas também acumulou R$ 45 bilhões de lucro, com o nível de inadimplência mais baixo de todo o sistema financeiro. Desse lucro, cerca de R$ 20 bilhões foram originados na BNDESPar. É uma empresa que, de maneira direta e indireta, apoiou mais de 300 empresas”.
E questionado se o BNDES escolhe setores e empresas, vai direto ao ponto: “Se eu olhar o apoio da BNDESPar e o creditício, das 100 maiores empresas brasileiras, 91 receberam apoio do BNDES. Se pegarmos as 500 maiores, 406 foram apoiadas pelo banco ou 81,2%. Se olharmos as 1.000 maiores, de acordo com dados do Valor 1000, o BNDES apoiou 783, quase 80%. Isso mostra que o banco é isento, técnico e aberto a todo o sistema empresarial brasileiro”.
“No período mencionado, o BNDES também realizou mais de três milhões de operações de crédito para micro, pequenas e médias empresas (MPEs) por meio dos cartões e do Finame. As MPEs representavam 20% do desembolso total. Hoje, em torno de 37%”, acrescenta Coutinho.
Não há perda de dinheiro
Mais do que isso, o presidente do BNDES também acaba com a falsa informação, repetida por Marina Silva, de que o banco perdeu R$ 12 bilhões com empréstimos às empresas de Eike Batista. Na verdade, só R$ 500 milhões ainda estão em risco – e com tendência a serem resolvidos.
“Aprovamos R$ 10 bilhões e liberamos R$ 6 bilhões. O grosso dos R$ 6 bilhões foi para a MPX, que é a empresa de energia e foi comprada pelo grupo alemão E.ON, que mudou o nome da empresa para Eneva. Outro empréstimo, dentro dos R$ 6 bilhões, foi para a MMX, que fez um porto, que está quase pronto, e foi comprada pelo Mubadala [fundo soberano de Abu-Dhabi] e a Trafigura [trading holandesa]. A LLX foi comprada por um fundo americano [EIG]. Só restou uma dívida de R$ 500 milhões da OSX, o estaleiro, com o BNDES. Mas essa dívida tem fiança bancária e o banco envolvido na operação já nos garantiu que, se houver ‘default’, honrará a fiança”, explica Luciano Coutinho.
Também vale a pena ler a entrevista para acabar com os mitos do crescimento da dívida bruta por causa dos repasses do Tesouro ao BNDES. Ele mostra com número e dados como o impacto do BNDES é pequeno e declinante na formação da dívida bruta.
O papel fundamental do BNDES para o desenvolvimento do país fica mais do que evidente com as declarações de Coutinho – inclusive para o aumento dos investimentos e da formação de capital fixo.
José Dirceu

O BNDES e as reservas

Depois de terem sido apanhadas de calças na mão pelas crises internacionais, as agências de qualificação voltam de novo sua nefasta atenção para o Brasil, desta vez para defender o enfraquecimento e o desmonte do sistema de financiamento público. E o nosso país, que deveria tratá-las como aos cães que ladram, enquanto a caravana passa, parece que vai  ceder à chantagem, e tolher a concorrência entre bancos públicos e privados, diminuindo o papel dos primeiros na expansão do crédito pessoal e de capital de giro — providência que nos salvou, desde o início da crise, em 2008, até agora.
 
Como na fábula do lobo e do cordeiro — para a imprensa financeira e os arautos do capitalismo internacional — o país tem que estar indo sempre mal em alguma coisa. Se não estamos negativos no crescimento, que será de 2.5%  em 2013, mais de duas vezes maior que o do México — o aluno espionado, adulador e obediente do Consenso de Washington — talvez o problema seja com a inflação.
 
Mas como a inflação desceu para menos de 6% nos últimos 12 meses e o tomate não chegou a vinte dólares o quilo, como esperavam os “analistas”, o vilão da vez é a dívida bruta, que, no conceito do FMI, está em 68%, e que o governo diz estar em 58% — se descontarmos os títulos que estão em posse do tesouro. O FMI e as agências falam da dívida bruta mas se esquecem da dívida líquida, que é de apenas 34%, subtraídos os 375 bilhões de dólares que o país tem em reservas, a maior parte deles em títulos dos EUA, o que nos torna o terceiro maior credor individual dos norte-americanos.
 
Para evitar que o Brasil fugisse da restrição ao crédito imposta pelos bancos privados no auge da crise de 2008, o governo expandiu em 7% a dívida bruta, e essa é a principal razão para que ela tenha se transformado agora, na bola da vez, para as agências internacionais.
 
Essa é a principal causa de as agências internacionais terem rebaixado a perspectiva — vejam bem, por enquanto, apenas a perspectiva — da qualidade da dívida soberana do Brasil, de positiva para “estável” nas últimas semanas.

No virtual, o privatismo. Na vida real, o Estado paga

A cantilena sobre a excelência e as maravilhas da livre iniciativa são uma espécie de “pauta” do pensamento econômico da qual virou “pecado”, faz tempo, discordar.
Não há um que deixe de falar sobre o papel vital do agronegócio, da construção civil e das obras de infraestrutura – para aliviar o “custo Brasil” – em nosso país.
Qualquer beabá de economia sabe que, para os três setores, crédito é vital, pela lenta velocidade de retorno.
Um trator não se paga em uma colheita, uma casa não se paga em um ano e uma ponte não dá retorno econômico senão em muito tempo de acúmulo de benefícios de mobilidade e logística.
Então, cadê o dinheiro para investir?

Acreditamos que existe um outro jeito de fazer política


Um jeito com mais ar de sociedade, de participação e interação. Onde diferentes atores sociais ocupam espaços do fazer, e transformam a política em prática de vida, em debate constante, sem as paredes restritivas de assembléias, gabinetes, palácios ou repartições. É política de praça, de Domínio Público. Nessa primeira News do Blog, mostramos como política e financiamento colaborativo podem caminhar juntos.
Domínio Público
O cinema, principalmente o gênero documentário, tem como um dos seus papéis a denúncia e a exposição de temas políticos pouco discutidos. Parabéns aos realizadores da Paêbirú Realizações Cultivadas por terem alcançado sua meta no projeto Domínio Público!

O filme traz à tona um outro olhar sobre a especulação imobiliária que ocorre neste momento em um Rio de Janeiro pré-jogos. Bonito ver que muitos que se envolveram nesse manifesto político-cultural em forma de cinema, tanto apoiando o projeto quanto divulgando. Para quem não apoiou ainda, ou quer conhecer o projeto, só clicar no botão abaixo!
Conheça o projeto

Ongs: quem financia?


As causas às quais se dedicam e o investimento na sua imagem costumam imprimir uma aura de legitimidade, simpatia, respeito e poucas críticas. É raro serem questionadas pelos cidadãos, que, ao contrário, aplaudem suas iniciativas, apóiam-nas e as agradecem por cuidarem da sobrevivência e da segurança de todos os seres vivos.
O livro de Antonio Carlos Diegues vem em ótimo momento, na medida que apresenta sérias críticas, no intuito de aprofundar o debate, de rever aspectos que precisam ser mais bem desenvolvidos, de modo a recuperar o significado da necessária mobilização para conduzir ações que visam garantir o futuro do planeta. 
O livro é corajoso, pois ao denunciar as ONGs, simultaneamente, desaponta os simpatizantes. 
A crítica é dura, e, mais do que avaliar as BINGOS em geral, são feitas críticas às grifes do ambientalismo, acima de qualquer suspeita, aquelas que divulgamos em nossos carros, camisetas e bonés. Continua>>>

Crediário recusado


Após queda de rendimento nas ações de todas as empresas terminadas em X - como OGX, BMX, MMX, McDonaldX, PhllipX e LeviX -, o megaempresário Eike Batista fez uso de seu network em busca de novas fontes de financiamento. Não logrou êxito no segundo páreo do Jockey Club, onde perdeu 150 reais, tampouco conseguiu arrecadar fundos com a venda de rifas no centro de São Gonçalo.
Aturdido e desencorajado, Eike tentou, em vão, recorrer a um crediário na Ricardo Eletro. "Não conseguiram aprovar meus comprovantes de renda", reclamou o bilionário.
Sem alternativas, Eike tentou acalmar o mundo através de uma vídeo-conferência traduzida para 73 idiomas e convertida, simultaneamente, para 65 moedas locais. "Eu me casei com a Luma e eduquei o Thor. Não há crise que eu não saiba superar", argumentou. Imediatamente, todas as bolsas mundiais entraram em convulsão.

Contrariado, Eike anunciou sua adesão ao comunismo de resultados: 
"Funciona para o Lula, pode funcionar comigo" 

Para salvar seu Império e conquistar mais tempo de TV, Eike cogitou uma coligação com Paulo Maluf. O ex-prefeito já mandou avisar: "Só se vier conversar e tirar foto comigo chez moi!".
No final do dia, Eike foi visto pedindo dinheiro emprestado a garçons do Cervantes.

Plano agrícola 2012


A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (28), durante cerimônia de lançamento do Plano Agrícola e Pecuário 2012/2013, no Palácio do Planalto, que não haverá restrições de recursos para a agricultura. Segundo ela, se os R$ 115,2 bilhões destinados para a safra 2012/2013 não forem suficientes, poderá haver novo aporte de recursos.
“Nós colocamos R$ 115 bilhões de recursos para dar suporte ao empreendedorismo e às iniciativas do agronegócio brasileiro e aqui eu quero assumir o compromisso manifestado pelo ministro Mendes Ribeiro. Não haverá restrições de recursos caso os R$ 115 bilhões sejam empregados de forma a não conseguir chegar ao final da safra. Não há restrições de recursos”, disse.
A presidenta disse que os produtores brasileiros também serão beneficiados pela redução das taxas de juros. O Plano Agrícola e Pecuário reduz de 6,75% para 5,5% a taxa anual de juros, o que representa uma diminuição de 18,5% nos custos dos financiamentos para o produtor rural.
“Nós estamos nesta safra oferecendo mais recursos com taxas de juros menores. A redução da taxa de juros, que é um movimento que estamos vendo ocorrer em toda a economia, é uma marca desse plano também. A agricultura também está sendo beneficiada por essa redução”.
Dilma afirmou ainda que o governo estuda a criação de uma agência de assistência técnica e extensão rural que trabalharia em conjunto com órgãos estaduais e as associações do setor agropecuário. De acordo com a presidenta, essa agência teria como função a disseminação das melhores práticas na agropecuária através de protocolos e pacotes tecnológicos, além da especialização de agentes públicos.

Crédito imobiliário aumenta 30,5

A CEF - Caixa Econômica Federal - concedeu mais de R$ 12 bilhões em crédito imobiliário em janeiro e fevereiro, até 28/02, um crescimento de 30,5% em relação ao mesmo período do ano passado. 

Este ano a expectativa da Caixa é de ultrapassar R$ 90 bilhões de financiamento em crédito imobiliário.
Somente em janeiro, a Caixa destinou à habitação R$ 2,7 bilhões provenientes da poupança, isto equivale a uma participação de mercado de 46,5% nesta modalidade. 
A participação um ano antes era de 32,3%. 
"O crédito imobiliário continuará sendo importante mecanismo de desenvolvimento, geração de emprego e renda", afirmou em comunicado à imprensa o vice-presidente de atendimento distribuição e negócios da Caixa, José Henrique Marques da Cruz, nesta quarta-feira.
A carteira imobiliária da Caixa encerrou 2011 em R$ 152,9 bilhões, 41,1% a mais do que em 2010.