Difícil manter a calma, mas fazer o quê?
Tô sentadinha, numa distância boa de ver canalha voando, esperando as informações que andam abalando a vice-República de Curitiba.
O que já se tem é digno de pena. Pena de prisão perpétua para todos os envolvidos.
Hoje passou o último capítulo da Lava Jato. Morreu.
Aras enterrou o elenco todo do trambique com uma pazada só. Apavorado, quer saber até aonde a corda estica. A PGR pergunta o que Lewandowski deu pro Lula ler?
Zanin agora bate na Suíça. Quer saber o que agentes do ministério público de lá faziam aqui ilegalmente.
Quem pagava o turismo do suíço? O governo suíço? O cofrinho gordo do agente?
Stefan Lenz é o nome do ex-procurador suíço que procurava vaga de emprego na Petrobras, pra roubar a empresa. O que a justiça Suíça tem a declarar?
Culpada!
O PIB suíço é evasão de riquezas e divisas.
É do acordo sigiloso que a Lava Jato fez com agentes estrangeiros corruptos, que o povo precisa saber.
A cada atualização do caso, a vida pede de nós coragem.
Enquanto os arquivos revelam toda a sordidez dos agentes de Curitiba, esperamos justiça.
Os tucanos sabem que não ficará pedra sobre pedra. Se antecipam e pedem laudo ao Gilmar que diz: "Lula merece um julgamento justo!".
Tão bonito o discurso do demônio!
Na armadilha tucana, Gilmar quer julgar Lula duas vezes pela mesma acusação falsa.
Haja paciência com essa gente que deveria estar na cadeia pra nunca mais tirar o sossego da gente.
A sordidez não tem fim e tem classe.
Hoje, foram os diálogos sobre dona Marisa que deixaram a gente triste.
A classe de procuradores tinha ódio de classe.
Não encontraram iate, dólar, joias, lençóis de seda...
Riram.
Lula era culpado daquela breguice toda, daquela pobreza toda, daquela falta de bom gosto e sofisticação que aqueles funcionários públicos encontraram no sítio do Bittar.
Se a "mulher brega" não era chique, onde estava o roubo das galáxias? Onde Lula ocultava o patrimônio que ninguém achava? No galinheiro?
Que gente mais baixa!
Por ingressos num parque aquático, se vendiam.
Por promoções e boquinhas, se vendiam.
Venderam denúncias, processos e sentenças.
Assaltaram casas, contas, ações, caixas de empresas...
Em conluio com bandidos da Suíça e EUA, toda a movimentação da quadrilha enriqueceu acionistas bilionários. Agentes públicos advogando para o Mercado privado. Fazendo de cargos públicos, negócio bilionário.
Eles riam.
Dallagnol queria ficar rico e sabia que Lula não tinha patrimônio. Dallagnol e seus amigos, moradores de bairros nobres, sabiam que Lula era um pé rapado.
Riam daquele homem sem classe, da sua esposa sem classe, que dispensavam "presentinhos" de resort de luxo.
Riam da maldade que construíam. Da mentira que inventavam. Da crueldade que eram capazes de cometer.
No enterro da Lava Jato, ninguém foi. O preço do caixão foi de milhões de empregos, trilhões em prejuízo.
Rosângela Moro recorre ao "Fachin é nosso!".
Advogando em defesa do marido, ela pede que Fachin tome o processo da mão de Lewandowski, alegando que o "Fachin é nosso!" é o dono do processo de Lula.
Só se enrolam...
Agora, é sentar e esperar que tem muito podre desses agentes públicos chiques vindo aí.
Malu Aires