Temer: corrupto, golpista e caloteiro

Para se safar de investigação o ladrão Michel Temer passou "cheques" aos seus cúmplices da Câmara Federal. Agora passado alguns dias os deputados foram descontar os ditos cujos e...surpresa, não tinha fundos.

É, vai ficar bem difícil barrar outra denúncia, caso Janot faça - o que duvido -.

Entardecer

Foto

A cada final de tarde o céu nos brinda com novos tons de cores
Vem a noite 
Chega a madrugada
E somos novamente agraciados com outros tons de cores
Agora com gosto de amanhecer
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Um golpe a deriva, por Fábio de Oliveira Ribeiro


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(...) A divisão política das elites na atualidade é evidente. Elas concordam com as reformas, mas não conseguem encontrar um único líder para comandá-las. Geraldo Alckmin comanda o Estado mais rico da federação e tem ambições presidenciais, mas está sendo obrigado a enfrentar o sorridente prefeito de São Paulo que rapidamente conquista a preferência da mídia. Bolsonaro é o candidato da direita retro e certamente retirará alguns milhões de votos de qualquer concorrente ao cargo no campo da direita. José Serra e Aécio Neves ainda não disseram se pretendem ou não disputar a presidência. Marina Silva continuará sendo a eterna candidata do Banco Itaú.
Dória Jr. é cortejado pela imprensa e já se apresentou como opção do mercado, mas é desconhecido fora de São Paulo e será sabotado por Alckmin. Ciro Gomes sonha ser o candidato do centro, mas é mais conhecido no nordeste e não tem musculatura partidária para alcançar seu objetivo. Tudo bem pesado, Doria Jr. é um Ciro Gomes com discurso pró-mercado e Ciro Gomes é um Doria Jr. com propostas desenvolvimentistas.
Lula não apoiou o golpe e continua sendo o candidato presidencial preferido dos brasileiros. Se for excluído das eleições o trauma político será terrível e comprometerá o governo do candidato vitorioso, seja ele de centro ou de direita. Se ganhar a eleição e demolir as reformas pró-mercado de Michel Temer, o petista enfrentará dura resistência dos setores políticos, empresariais, financeiros e midiáticos que arquitetaram e ajudam a consolidar o golpe de 2016.
O cenário político pós-golpe de 2016 não propicia a construção de coesão social mediante o uso da força e sob o comando de militares (como ocorreu após 1964). Os próprios militares tentam se desvencilhar de qualquer compromisso com o aprofundamento do golpe.
Impedidas de cancelar as eleições presidenciais, as forças que lideram o golpe sugerem a adoção do Parlamentarismo. O problema é que a mudança de regime esbarra na preferência popular pelo Presidencialismo. Além disso, os regimes parlamentares são frágeis e raramente conseguem se sustentar durante períodos de depressão econômica e instabilidade política. A República de Weimar desmoronou abrindo espaço para o III Reich nazista. A adoção do regime parlamentar neste momento poderia provocar um resultado semelhante, pois a violência do movimento liderado por Bolsonaro só poderá ser minimizado e/ou derrotado através de um regime forte.
Um novo presidencialismo: é disso que o Brasil precisa. O problema é que os ideólogos e líderes do golpe 2016 não tem interesse em fortalecer o Estado. Muito pelo contrário, eles fragilizam o Estado acreditando que assim ocorrerá um florescimento natural do mercado (muito embora o mercado esteja encolhendo a olhos vistos). Além disto, os golpistas nem mesmo tem um único candidato capaz de levar adiante as reformas pró-mercado.
O contexto político e econômico gerado pelo golpe de 1964 favorecia a preservação do regime infame que foi criado. O contexto criado pelo golpe de 2016 só propicia uma coisa: sua superação. Todavia, o Brasil ainda pode sair totalmente dos trilhos com a adoção do parlamentarismo, sob o comando de um cretino como Doria Jr.* ou nas mãos de um maníaco genocida como Bolsonaro. Gostem ou não, os golpistas dentro e fora do Poder Judiciário serão obrigados a fazer um cálculo racional: o Brasil ficará ruim com Lula ou pior sem ele. Melhor para o povo, pois caso seja eleito Lula ao menos conseguirá restaurar a fé dos brasileiros nas urnas. 



Recentemente o prefeito de São Paulo proibiu as crianças de repetirem a merenda. Criticado ele disse que estava preocupado com a obesidade infantil, mas a verdade é que Doria Jr. conseguiu plagiar o personagem de Charles Dickens que impede Oliver Twist de repetir a refeição no orfanato. 
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Wanderley Guilherme dos Santos - ladrão tem que ter medo mesmo

Candidatos sempre aparecem; programas de governo é que são elas. A direita alucinada se angustia em busca de alguém capaz de derrotar Lula ou, se a sobrevivência exigir, macular a legislação eleitoral, alterando regras e suprimindo direitos. Não importa, nada resolverá o problema essencial de não ter o que dizer. Depois do vandalismo econômico e social promovido pelos conspiradores do Planalto, o que terá a oferecer o candidato a herdeiro de Michel Temer, Eliseu Padilha, Moreira Franco, Eduardo Cunha, Romero Jucá e Aécio Neves? Prometerão vender o que? Alugar, talvez, a Amazônia ao exército americano, possível invasor da Venezuela? Consertar a caótica urbanização criando passaporte interno? Construir prisões em substituição ao Minha Casa, Minha Vida? Iniciar um Plano Nacional de Água Fria para os sem teto do país? Reduzir o número de funcionários públicos, aumentando as filas nas repartições de serviços, os prazos para processamento de demandas, menos vagas em escolas para menor número de professores? Aumentar o imposto regressivo sobre itens do consumo popular para cobrir a perda de arrecadação com a dispensa do funcionalismo – o único grupo ocupacional com imposto de renda pago na fonte, extraído automaticamente do salário? Qual radiante programa embelezará o continuísmo da direita?


À esquerda, o problema não é agônico, mas exigente. Se não prometer a convocação de plebiscito autorizando o governo a revisar a legislação antisocial, eliminar a insanidade econômica e reparar as brechas abertas na aba militar da soberania nacional, se não for para isso, pode esquecer. A taxa de votos brancos, nulos e de abstenção baterá recordes. Retomar emprego e salário depende de investimento produtivo e circulação de mercadorias a baixo custo. As fontes de investimento são a poupança interna das empresas, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, que a direita alucinada quer reduzir a brechó, e o sistema financeiro. A empresa privada é dona do destino de sua poupança, mas a política do BNDES é responsabilidade do governo. Em acréscimo, cabe a um governo popular estrangular a exploração rentista beneficiando bancos, obrigando-os a prover empréstimos de longo prazo aos empreendedores, grandes e pequenos, com garantia de remuneração razoável fixada pelo mercado, que fingem respeitar, e não com os negócios especulativos que manipulam e controlam.



Aos ladrões apocalípticos, ao jornalismo de conveniência e aos reacionários de carteirinha não restará outra resposta ao programa popular além de pedir socorro ao boi da cara preta da insegurança jurídica. Cabe repetir à exaustão: de insegurança geral é vítima, hoje, a maioria esmagadora da população brasileira, inclusive as senhoras paneleiras e os indignados profissionais liberais, sistemáticos sonegadores do imposto de renda. Essa insegurança irá para o espaço, mas os ladrões, rentistas, sonegadores, chantagistas dos dois lados do balcão, esses, sem dúvida, não terão a menor tranquilidade. É para ter medo, mesmo.

Caricatura do dia

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Wagner Moura
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Destaque do dia

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Quadrilha de Curitiba cancela delação premiada da Andrade Gutierrez que denuncia Aécio Neves. É que não tem acusações contra Lula.

Força tarefa da farsa jato não se interessou pela roubalheira do trensalão tucano.

Nenhuma novidade.

Charge do dia


Sem graça***

Histórico político

Foi:
Malufista
Fernandista (Collor e Henrique)
Serrista
Alckmista
Aecista
Cunhista
Temista

Agora está indeciso entre Doria ou Bolsonaro

É, vida de coxinhas não é mole.

Oração de segunda-feira

“Todo-poderoso Deus, agradeço-te porque queres dar-me a Tua comunhão. Fala Tu a mim, quando eu não falar a ti. Vem Tu a mim, quando eu estiver longe de Ti e faze me perceber a Tua graça, quando eu não a esperar. Dá que eu esteja vigilante, sempre no aguardo de Ti.”