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Zanin no STF


Se a GAFE (Globo, Abril, Folha, Estadão) não quer
Se Sérgio Moro não quer
Se Deltan Dallagnol não quer
Se Joaquim Barbosa não quer
Se a bancada ruralista não quer
Se a bancada evanjegue não quer
Se a extrema direita terrorista não quer
Significa que o advogado Cristiano Zanin é um excelente nome para ocupar a vaga deixada por Ricardo Lewandowski no STF (Supremo Tribunal Federal).

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Estadista é outro nível

O STF - Supremo Tribunal Federal - impediu Lula de ser ministro da Casa Civil da presidenta Dilma Rousseff. 
O STF não permitiu que Lula desse entrevista quando estava preso.
O STF proibiu Lula de concorrer a presidência em 2018.
Lula tinha direito de ser ministro, de dar entrevistas e de ser candidato em 2018. 
O maior ataque que Lula fez a Corte foi afirmar que seus membros - ministros - estavam "acovardados.
O tempo mostrou que ele estava certo.
Estadista é outro nível!

Com STF com tudo

Luís Roberto Barroso, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) confessa que endossou um golpe. O STF falhou no seu papel no sistema de freios e contrapesos. O Brasil não é parlamentarista para derrubar governo por motivo político. Isso se faz nas urnas. Além do judiciário a maioria da grande(?) imprensa também apoiou um golpe parlamentar. Deu no que deu. Um verme desgovernando o país. 


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Frase da década

‘Dentre milhares de habeas corpus que a 1 e 2a Turmas julgam no ano todo, por que o do ex-presidente Lula tem que ir ao plenário? Será que o processo tem nome?"

Moro recebe sua parte do botim

Por contribuir para o golpe contra a presidenta Dilma Rousseff, destruir a engenharia brasileira, desmantelar a indústria de óleo e gás e ajudar a eleger Bolsonaro serjumoru vai receber 140 mil mensais e mordomias de empresa estadunidense que afirmou taxativamente que o tal triplex de Guarujá era propriedade da construtora OAS. Nunca, jamais foi do expresidente Lula.

Pior que mesmo depois de ministro do candidato que ajudou a eleger e agora ser sócio de empresa que presta serviço a empreiteiras que quebrou, o STF não reconhece a parcialidade do juiz ladrão.

É, "com supremo com tudo"?

Corja!
Vida que segue

O que mais precisa acontecer para o STF reconhecer a parcialidade de Moro?

Depois de condenação baseada em "ato indeterminado, depois de expulsar o adversário e ir jogar no time do beneficiado pela expulsão e quebrar empresas e se associar a firma que vai administrar a massa falida, o que o STF - Supremo Tribunal Federal - esperar para anular a sentença do juiz ladrão contra Lula?

Essa demora para julgar o habeas corpus (2 anos) faz a gente sentir uma pulga atrás da orelha, será que o golpe foi mesmo "com supremo com tudo?"

Pode até não ser. Mas, que parece, parece.

#AnulaSTF 

Vida que segue

Artigo do dia

 E o Lula ein?... Rep e esculhambação no "supremo com tudo"

Dizem que a elite quando não suja na entrada, suja durante e na saída. O juiz Marco Aurélio reafirmou esse ditado, e, querendo ou não, deu a senha para aumentar a histeria. No passado, já tinha dito que que “se o texto da lei é claro, ler de outro jeito é reescrever a Constituição”. Assim, fez leitura ao pé da letra e perdeu o “brilho”.

Festejado pouco antes, nas despedidas pela aposentadoria, teve minutos de glória na TV Globo. Depois virou demônio, ao soltar André do Rap que se escafedeu. Tinha tudo pronto, pois dava como certa a decisão de Marco Aurélio. Aos colegas de cela dizia que “não passaria o Natal aqui dentro” (na cadeia).

Policiais Civis revelaram à Folha de S. Paulo que em conversas monitoradas pelos serviços de inteligência, já se cogitava em agilizar o pedido de soltura, pois o ministro iria se aposentar em meados de 2021. Não citavam o nome de Marco Aurélio, mas os advogados de André certamente conheciam o perfil garantista.

O ministro Aurélio era um garantista, ou seja, ao contrário do ex-juiz Moro ou do juiz Bretas, decidia de acordo com a lei, sem inventar nada, sem fazer contorcionismos jurídicos. Coerente com o preto no branco, até “ajudou” a tirar Lula da prisão arbitrária e sem provas, pois votou contra a prisão em segunda instância.

O garantismo é imprescindível sempre. Na turbulência democrática, mais ainda, caso do Brasil que viveu um golpe em 2016, com supremo e tudo. Eis que o garantismo então decadente, parece renascendo, desta feita para garantir as falcatruas do próprio golpe. Bozo mente quando diz que a corrupção acabou.

Fux, em quem a Farsa Jato “trust” (confia), mais realista que o rei (seus pares), revogou a decisão de Marco Aurélio e mandou prender André Rap, que fugiu. Os ministros bateram boca, o STF disse que Fux não tem poderes para revogar ato dos pares, mas reafirmou ordem de prisão contra Rap.

Não se sabe o pito que decano toca na banda do golpe. O que se sabe é que num Supremo Tribunal de aparências, alguns ministros cumprem funções específicas. Como toda unanimidade é burra, um tribunal com “pluralidade de pensamentos, divergências doutrinárias” fica melhor na fita. Sob chantagem, então, nem se fala!

Marco Aurélio sabia e sabe que se quisesse poderia, dentro da lei, não ter liberado o traficante André do Rap. Ele disse que “processo não tenha capa”, mas o se o “bão e velho Aurélio” tivesse lido os autos, veria tratar-se de perigoso meliante. No mínimo pediria informações ao juiz da causa e ou ao omisso Ministério Público.

André do Rap tinha direito líquido e certo, mas as circunstâncias tornariam esse direito pastoso e incerto, seja pela gravidade de seus crimes, seja pelo risco de fuga. Desse modo, o ministro querendo ou não acabou reabrindo o debate sobre prisão em segunda instância, vedada por cláusula pétrea constitucional. Aguardem!

O caso reflete esquizofrenia no mundo jurídico. Nesse espaço foram apontadas inúmeras contradições do STF, tipo voto assim agora e mais tarde votarei de outro jeito. Sou contra, mas vou seguir o colegiado; não tem provas, mas a literatura permite; desenhando costuras e gambiarras jurídicas para a plateia.

É tanta esquizofrenia justiceira, que Deltan Dalagnol tentou emplacar um juiz de aluguel na Farsa Jato. Gravações divulgadas pelo “The Intercept” mostram DD na ativa. Não se sabe se irá chamar o perito Molina para dizer que a voz não é dele. Pior, a Associação dos Juízes Federais não achou nada demais. Dá para crer?

De todo modo, a Cruzada Moralista está em crise. Moralismo, punitivismo e garantismo estão em conflito. Todas as facções respingam no ex-presidente Lula, que é a mosca na sopa do entreguismo sabujo, da hipocrisia do mercado, e salvo exceções, dos militares traidores da Pátria – capitães do mato das elites corruptas.

O problema é que para o golpe, é preciso garantismo. Como diz um amigo, não o “garantismo científico” (de Afrânio Jardim ou Ferrajolli, por exemplo), mas sim o de ocasião. Afinal de contas, o Centrão está comprado, o dinheiro está aparecendo até dentro de cuecas. A autoria, literalmente, se prova até com exame de fezes.

Diante do conflito garantismo, moralismo, punitivismo e oportunismo, não dá pra saber se vão desenterrar a Teoria do Domínio do Fato. É possível que nessa crise esquizofrênica o moralismo perca espaço, porque para as elites e as Forças Armadas, “o mais importante é que nossa bandeira jamais será vermelha”.

A “Cruzada Moralista” colou, sem nunca contemplar o STF, mesmo que nos bastidores fosse chamado de grande balcão de negócios. Nem com Fux sentado na liminar que garantia auxílio moradia para todos os juízes, num país onde movimentos de luta por moradia são criminalizados. Boulos e Carmem Silva que o digam!

Em meio a esquizofrenia justiceira, surge o Caso da Cueca. O juiz Luís Roberto Barroso (TSE) cassou o voto popular e afastou o senador Chico Cueca (amigo do Presidente) sem ouvir o Senado.

Só para lembrar, Delcídio Amaral (PT) foi preso e depois inocentado. A Justiça já tentou afastar Renan Calheiros, que se recusou a receber a intimação e se manteve no cargo. Aécio Neves foi afastado e voltou, depois que o Senado derrubou a decisão do STF. Isso tem a ver com a separação dos poderes.

Os Três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), são independentes e harmônicos, para que um não se sobreponha aos outros. Juiz algum pode transformar sua própria vontade em lei. Assim, uma lei aprovada pelo Congresso só vale se for de acordo com a Constituição. Do contrário, o STF pode anular.

O STF e Congresso patinam entre o garantismo e a tirania. Mas é preciso garantismo para garantir fidelidade do Centrão. Há quem pense que, no pré-golpe 2016, só a Presidenta Dilma foi bisbilhotada pela CIA, que as coniventes FFAA (exceções silentes) só tenham monitorado o MST.

Só mesmo uma Corte de Justiça sob chantagem rasgaria tantas biografias. O silêncio sobre a parcialidade de Moro é sintomático. Weintraub, hoje homiziado nos Estados Unidos, disse que se dependesse dele, “botava esses vagabundos todos na cadeia, começando no STF”. A gente volta à esquizofrenia semana que vem.



O autor do artigo é o jornalista e delegado da Polícia Federal Armando Rodrigues Coelho Neto, que também foi membro da Interpol.

Lula 2022

"Eu adoraria ser julgado pelo povo brasileiro outra vez"...

Duvido que os togados do STF permitam. 

A maioria deles tremem só em imaginar um jeep conduzido por um sargento acompanhado por um soldado estacionar defrente o elefante branco do judiciário. 

Covardes!

Bolsonaro não tem peso nem altura para presidir o país, diz Celso de Mello


"A ser verdadeira a postagem feita pelo Senhor Presidente da República em sua conta pessoal no “Twitter”, torna-se evidente que o atrevimento presidencial parece não encontrar limites na compostura que um Chefe de Estado deve demonstrar no exercício de suas altas funções, pois o vídeo que equipara, ofensivamente, o Supremo Tribunal Federal a uma “hiena” culmina, de modo absurdo e grosseiro, por falsamente identificar a Suprema Corte como um de seus opositores.
Esse comportamento revelado no vídeo em questão, além de caracterizar absoluta falta de “gravitas” e de apropriada estatura presidencial, também constitui a expressão odiosa (e profundamente lamentável) de quem desconhece o dogma da separação de poderes e, o que é mais grave, de quem teme um Poder Judiciário independente e consciente de que ninguém, nem mesmo o Presidente da República, está acima da autoridade da Constituição e das leis da República.
É imperioso que o Senhor Presidente da República —que não é um “monarca presidencial”, como se o nosso país absurdamente fosse uma selva na qual o Leão imperasse com poderes absolutos e ilimitados— saiba que, em uma sociedade civilizada e de perfil democrático, jamais haverá cidadãos livres sem um Poder Judiciário independente, como o é a Magistratura do Brasil."

Pior, que Bolsonaro chegou ao Planalto com o apoio ou covardia do STF, isso ninguém pode negar.


Votação no STF, por Benett

Ninguém mais poderá ser preso em segunda instância
exceto aquela pessoa que se chama Luis Inácio Lula da Silva
que acham dessa proposta de modulação para o inciso 57 do artigo
5º da Constituição brasileira?


Nelson Jobim: STF foi leniente com Lava Jato


Briguilino: Senhor acha que o Supremo Tribunal Federal cometeu erros em relação a Operação Lava Jato?

Nelson Jobim: "No início, foi leniente. Ou seja, tolerou os exageros, os abusos que foram cometidos e agora estão ficando muito claros com essa história do Intercept. Houve casos de erros crassos, que depois acabaram se resolvendo. Agora o tribunal está começando a ter uma posição, digamos, mais garantista.
Todo mundo acha que as correntes garantistas são conservadoras. Todo mundo é contrário ao garantismo desde que a decisão lhe convenha. O dia em que estoura o raio nos pés ele vai adorar um garantista. E a posição do tribunal é ser garantista, garantir os direitos que estão na Constituição. Lembro, por exemplo, daqueles casos que eram aplaudidos e que eram, digamos, coisa de mídia, das conduções coercitivas. É uma invenção. O sujeito queria ouvir a parte, então mandava conduzir para ser ouvido. E o sujeito não tinha sido intimado nem se negado a ir. Mas aquilo criava um ambiente de pressão psicológica contra o depoente. Porque as conduções coercitivas se davam às 6h, estava toda mídia lá, assistindo àquilo e criando aquele ambiente. O fato também de o Ministério Público ter aquelas exposições com PowerPoint das acusações, como se aquilo já estivesse definido, criou um ambiente muito ruim, que agora aos poucos vai se compondo."
Judiciário, o mais corrupto dos poderes. Corrompe a ideia, o ideal de Justiça

Frase do dia


"Aha, uhu o Fachin é nosso"
Frase dita por Deltan Dallagnol, depois de um encontro de 45 minutos com o ministro do STF

Qual a chance que Lula ou qualquer outro réu teria num julgamento que o juiz atua como chefe da acusação? Nenhuma! É um jogo de cartas marcadas, onde o adversário foi escalado para perder.

Bandidos de toga e do ministério público formaram uma quadrilha para perseguir petistas. Isto é fato. E quem tem conhecimento do que eles (Moro, Dallagnol e cia) fizeram e ainda apoia é por ser tão corrupto quanto eles. 

Judiciário, o mais corrupto dos poderes. Corrompe a ideia, o ideal de Justiça

Definitivo só a morte

Nada é definitivo. Nem as injustiças, nem os segredos. Os segredos de Fachin, segredos de Cármen Lúcia etc. são segredos que Lewandowski diz não ter, nem temer. Uma turma vai brigar até o fim, porque tem, na prisão de Lula, uma última moeda de sobrevivência. Juízes morolizados temem e devem. Entraram nessa, porque querem guardar seus segredos, mesmo que isto custe a desgraça das suas biografias. Mas, agora, o que está em jogo, são suas liberdades. Estão contra a parede. Seriam criminosos como Moro? Estão atendendo os que não querem Lula livre, ou aqueles que querem os vazamentos contra juízes corruptos? Já não sabem mais.

A prisão política de Lula é escandalosa, por mais segredo que se queira sobre isso. Entraram pelo cano. Vão ter que dar um jeito que os comprometa o mínimo possível...
Malu Aires

Com supremo com tudo

- Moro fez tanta merda
que vamos ter de trocar...
- No rojão que o Intercept revela
ainda dá para usar esta porcaria 
até a volta do recesso de julho.

"As vezes caio, mas me levanto e sigo em frente, nunca desisto, porque a mão que me ampara não é a do cão, é a de Cristo"
Vida que segue...

Recado do Nassif


O julgamento de hoje pode ser o strip tease final do STF
O Supremo fará Justiça ou confirmará o "com supremo com tudo"...
Ontem à noite, advogados de Lula e fontes ligadas ao PT celebravam a reinclusão do julgamento do habeas corpus do STF (Supremo Tribunal Federal) na pauta da Segunda Turma, que se reunirá hoje.
Baseavam-se, julgo eu, na declaração da Ministra Carmen Lúcia, de que não era responsável pela pauta. Durante todo dia, foi atribuída a ela a intenção de tirar o tema de pauta ou, ao menos, colocá-lo no fim da fila. Na nota distribuída, Carmen Lúcia mostrou que não é a presidente da turma, só assumirá a partir da sessão de hoje. Portanto, não tinha poderes sobre a pauta e, mais do que isso, insistiu que o julgamento tinha prioridade absoluta, por ser habeas corpus de uma pessoa pressa e com mais de 70 anos de idade.
A declaração de Carmen suscitou uma dúvida relevante. Se ela foi capaz de um gesto digno, então o STF não estaria  de todo perdido. Alvíssaras! Ainda ontem, Luis Roberto Barroso barrou a decisão de Bolsonaro, de transferir a Funai para o Ministério da Agricultura.
Ledo engano! Carmen Lúcia apenas jogou a bomba no colo de Gilmar Mendes, incumbido por seus pares de ser o responsável da vez pela manutenção de Lula na prisão.
Vamos decifrar a lógica do STF.
Para fora, passa a impressão de que há um grupo majoritário que atua politicamente, e um grupo minoritário que defende o cumprimento das leis. O primeiro grupo desmoraliza o Supremo, o segundo dignifica, e mostra que nem tudo está perdido.
Em toda votação, há suspense na Nação sobre o resultado. Sempre termina em derrota de Lula, mas com a bola raspando a trave no último minuto. Seria o destino conspirando contra a democracia? Ledo engano.
Se, hoje, Gilmar Mendes efetivamente pedir vistas do processo, impedindo seu julgamento, estará exposta publica e irretorquivelmente o método do Supremo para esconder sua parcialidade/vulnerabilidade: os legalistas votam quando há plena garantia de que seus votos serão meramente simbólicos, continuarão sendo minoritários, e Lula permanecerá fora do jogo.
É o supremo jogo de cena.
Ou seja, a grandeza de Lewandowski, Celso de Mello, Marco Aurélio de Mello e do próprio Gilmar era garantida pela vilania dos demais, a imbatível Carmen Lúcia à frente. Foi assim desde o começo, nos sorteios suspeitos, no uso do tal algoritmo do Supremo, na seleção das turmas, na mudança de voto de Rosa Weber no julgamento que poderia ter tirado Lula da prisão, citando autores alemães que ela nunca leu.
A declaração de ontem, de Carmen Lúcia, reforçando todos os argumentos a favor do julgamento do HC, aquela que é incapaz de qualquer gesto de grandeza, foi apenas a vingança, com requintes de crueldade, de todas as vezes em que ela foi o bode expiatório. Jogou no colo de Gilmar a bomba do adiamento e reforçou o grau de arbitrariedade da decisão, caso Gilmar leve a tática adiante.
Gilmar tem sido o mais corajoso obstáculo aos abusos da Lava Jato. Portanto, não se atribua ao poder da Lava Jato sua atitude. A vitória foi do antilulismo, do delenda Lula, ao preço da mancha indelével na reputação do Supremo.
Em todo caso, aguardemos o início da sessão.
"As vezes caio, mas me levanto e sigo em frente, nunca desisto, porque a mão que me ampara não é a do cão, é a de Cristo" 
Vida que segue...

Luis Nassif: Urgente, um habeas corpos de ofício para Lula


As instituições de Justiça de nosso país, especialmente a Procuradoria Geral da República e o Supremo Tribunal Federal, continuam ignorando as provas cabais que surgiram neste ano de 2019 sobre as ilegalidades e abusos de poder que fizeram de Lula um preso político.
Sempre se soube que a condenação e a prisão desse cidadão brasileiro não observaram o devido processo legal e nem qualquer princípio de isonomia ou de razoabilidade, mas as provas disso nunca haviam sido tão explicitadas. Se a cúpula da Justiça tem dificuldade de ordenar e ligar os pontos, eu posso fazer esse trabalho e divulgar aqui. Fiquem à vontade para utilizá-lo, mas não aleguem que o fato não é problema do STF.

O último ato coator que manteve Lula preso, apesar de já serem públicas as provas de nulidade e de abuso do poder, foi o acórdão do STJ, proferido em 23 de abril de 2019. Portanto, cabe ao STF o poder de anulá-lo.
Nulidade por “incompetência, suspeição ou suborno do juiz”
Todos sabem que não havia suporte para a competência da Vara de Curitiba e do TRF4 para o julgamento de Lula e que foi absolutamente forçada a conexão da suposta doação do tríplex com contratos celebrados pela OAS e a Petrobrás. Em sua sentença (pág. 35), Moro diz explicitamente que os processos sob sua presidência são conexos “porque têm por objeto o esquema criminosoque vitimou a Petrobrás investigado no âmbito da assim denominada Operação Lava Jato”. Não se tem conhecimento de nenhum caso com a competência determinada por motivo tão amplo e indeterminado quanto um “esquema criminoso”. Mas isso não é novidade.
Todos também sabem que, em 2004, Sérgio Moro escreveu um artigo sobre a Operação “Mãos limpas” na Itália. Muitas das artimanhas ali analisadas, nem sempre éticas e nem jurídicas (manter preso o possível delator para forçá-lo a falar o que a investigação precisa; soltá-lo rapidamente assim colaborar contando a versão esperada; vazar como uma peneira; atuar contra o lado que a mídia não gosta; etc.), tornaram-se o modo corriqueiro de atuação da Lava Jato. Ou seja, Moro (amigo de Aécio Neves) preparou o caminho para ter Lula como o seu réu favorito, condená-lo e prendê-lo, antes das eleições de 2018. Isto também não é novidade.
Mesmo praticando tantos absurdos, Moro ergueu uma imensa couraça de opinião pública favorável a seus atos, tornando reféns todos os demais julgadores que participaram do processo, nas instâncias acima, que confirmaram a fatídica sentença. É claro que também contou a seu favor ter em sua defesa boa parte dos desembargadores do TRF4 e de outros juristas movidos pelo desejo que uniu mais de 50% do país, e quem sabe quase 80% do Judiciário: o ‘antipetismo’ e o ‘antilulismo’.
A novidade chega apenas no final de 2018. Sérgio Moro deixou a toga para se tornar ministro do presidente da República que venceu as eleições de 2018 graças à manutenção de Lula na prisão. Essa é a prova definitiva de que a competência e a imparcialidade do Juízo nunca existiram.
E mais: nas últimas semanas, vieram a público informações de que o presidente eleito (graças à prisão de Lula) prometeu ao desembargador João Pedro Gebran Neto, do TRF 4, a primeira vaga que surgisse no STF, no caso, a de Celso de Mello. Bolsonaro disse que prometeu a Sérgio Moro, a segunda vaga, de Marco Aurélio de Mello. No dia 12 de maio, procurando agradar a Moro, Bolsonaro anunciou que seria dele a primeira vaga no STF, e não mais a segunda.
Já denunciei aqui (clique aqui) a trama que fez com que a composição da 8ª Turma (criminal) do TRF 4 fosse alterada ainda em 2015 graças a um entendimento questionável sobre a antiguidade de dois de seus membros, um deles aparentemente não favorável aos métodos Lavajato. Também falei sobre o fato de que a ação contra Lula deveria ter ido para a 7ª Vara, mas inusitadamente foi para a 8ª, tendo Gebran como relator.
Pouco tempo depois, em 2017, nova estratégia fez com que o decano fosse preterido e a presidência do Tribunal  ocupada por Thompson Flores, nitidamente pró Lava Jato. Assim, o Tribunal  se preparou para receber os recursos contra a sentença de Moro, proferida em meados de 2017.
O caso de Lula foi julgado pela turma de Gebran em aproximadamente 06 meses, um verdadeiro recorde. Casos graves e emblemáticos, como por exemplo o da Boate Kiss, que deixou 242 mortos e 623 feridos, a maioria pessoas jovens, aguardam julgamento no mesmo TRF4 há 04 anos.
Mas Gebran e outros membros do Judiciário antilulistas e antpetistas estavam empenhados em “salvar o Brasíl” da ameaça Lula. Moro, peça chave, recebeu e aceitou como recompensa o cargo de Ministro da Justiça. E tanto ele como Gebran agiram inspirados pelas promessas de virem a ser os próximos Ministros do STF.
A selvageria que se instalou no Brasil tem que ser interrompida por atos de coragem.  E a maneira mais objetiva seria um HC de ofício – isto é, sem ser provocado – que devolva ao STF a serioridade perdida nesses anos, acuado pelo clamor das ruas. É hora do STF voltar a ser Supremo.
***
A máfia de toga não concede o habeas corpus impetrado pela defesa...imagina de ofício. Os ratos togados são a especie mais covarde que existe no país. Fazem parelha com torturadores.

Vida que segue

Moro: se arrependimento matasse

- Vai cair, e como eu fico?
Sem toga, sem ministério, sem stf,
Prendi Lula para isso?
Como fui cair nessa esparrela? 

Vida que segue