O PSDB é um partido que bota prá quebrar.
FHC quebrou o Brasil três vezes.
Aécio quebrou Minas Gerais.
Beto Richa quebrou o Paraná.
@Pedrozacaro
Um blog comum, igual a todos, diferente de cada um
O PSDB é um partido que bota prá quebrar.
FHC quebrou o Brasil três vezes.
Aécio quebrou Minas Gerais.
Beto Richa quebrou o Paraná.
@Pedrozacaro
Dizem que tudo que escrevo é mentira ou fingimento.
Não!
Simplesmente transcrevo o que sinto.
Não minto.
Não invento.
Imagino, penso e coloco no papel.
Se vem da mente, da imaginação, não sei.
Mas, é certo que passa pelo coração.
Divulgado, hoje pela manhã, pelo IBGE, o índice de desemprego no Brasil em novembro, de 4,6%, é um emblema dos tempos em que vivemos, em muitos sentidos.
Na seara civilizatória, equivale dizer que em meio a um mundo assombrado pela falência múltipla das maiores nações capitalistas, o Brasil se impõe como um modelo econômico ao mesmo tempo sólido e solidário, com antenas voltadas para o futuro e raízes firmes na realidade presente.
Somos um país que compra aviões de caça de última geração, mas que tem como bandeira fundamental a erradicação da fome, da pobreza e da injustiça social.
No entanto, embora os dados de novembro do IBGE revelem a menor taxa de desemprego da história do Brasil, essa circunstância serve também para expor, ainda mais, o depositório de ressentimentos que virou boa parte da mídia brasileira.
Conservadora, reacionária e alinhada ao antipetismo mais rasteiro em circulação nas redes sociais, a mídia brasileira embaralha os conceitos de liberdade de imprensa e de expressão para esconder suas verdadeiras intenções. Esconder que, ao se vender como oposição política, faz oposição ao Brasil.
Não a qualquer Brasil, mas a este Brasil da última década, o Brasil de pleno emprego, o Brasil dos governo do PT.
O Brasil de todos.
É preciso ler o primeiro parágrafo da matéria publicada, hoje, na Folha de S.Paulo, sobre o menor desemprego da história do País, para se entender a dimensão desse ressentimento sem fim.
Diz a Folha, primeiro:
"Apesar do menor ritmo da economia no terceiro trimestre, da freada do consumo e do crédito restrito, as empresas não lançaram mão ainda de demissões e a taxa de desemprego segue em níveis baixos."
Trata-se de um "nariz-de-cera", como se diz no jargão jornalístico, montado para desmerecer e desqualificar uma notícia que os pobres leitores da Folha ainda terão que procurar muitas linhas abaixo, até chegar na profecia da Cassandra escolhida para anunciar o fim da tragédia.
Diz a matéria da Folha, em seu último parágrafo:
"Um dos indicadores que já sinalizam uma piora é a renda. De outubro para novembro, o rendimento, estimado em R$ 1.965,20, subiu 2%. Já em comparação com novembro de 2012, houve expansão de 3%, num ritmo menor do que nos meses anteriores."
Ou seja, a piora virá porque, no último mês, a renda subiu 2% – ou 3%, se comparado a novembro de 2012.
Não é só ridículo, é perigoso.
Apesar dos pesares, quis dizer o jornal, no fim das contas, ainda não conseguimos destruir os sonhos nem restaurar o medo.
Triste constatar que, levados a este inferno de mágoas eleitorais pelas mãos de seus patrões, muitos jornalistas brasileiros se transformaram em especialistas na arte de transformar boas novas em presságios de mau agouro.
Parecem não perceber, mas vagam miseravelmente perdidos no vão ideológico em que se meteram, cada vez mais ignorados pela gente do País que mal disfarçadamente desprezam.
George Sylvester Viereck: Por quê?
S. Freud: "Porque são tão mais simples. Não sofrem de uma personalidade dividida, da desintegração do ego, que resulta da tentativa do homem de adaptar-se a padrões de civilização demasiado elevados para o seu mecanismo intelectual e psíquico. O selvagem, como o animal, é cruel, mas não tem a maldade do homem civilizado. A maldade é a vingança do homem contra a sociedade, pelas restrições que ela impõe. As mais desagradáveis características do homem são geradas por esse ajustamento precário a uma civilização complicada. É o resultado do conflito entre nossos instintos e nossa cultura. Muito mais desagradáveis são as emoções simples e diretas de um cão, ao balançar a cauda, ou ao latir expressando seu desprazer. As emoções do cão (acrescentou Freud pensativamente) lembram-nos os heróis da Antigüidade. Talvez seja essa a razão por que inconscientemente damos aos nossos cães nomes de heróis antigos como Aquiles e Heitor."
1 – O que motivou a escolha dos caças suecos Gripen NG para a Força Aérea Brasileira (FAB)?
A motivação teve caráter técnico. A partir da análise realizada pela FAB, chegou-se à conclusão de que a aeronave sueca era a melhor opção, tanto do ponto de vista operacional quanto do ponto de vista de custo. Dos três finalistas da concorrência, o caça sueco apresentou o melhor preço. Pesaram também na escolha aspectos relativos à transferência de tecnologia e às contrapartidas comerciais (offsets) oferecidas pela proposta sueca. A propósito do assunto, eis o que dispõe a Estratégia Nacional de Defesa (END):
"Consideração que poderá ser decisiva é a necessidade de preferir a opção que minimize a dependência tecnológica ou política em relação a qualquer fornecedor que, por deter componentes do avião a comprar ou a modernizar, possa pretender, por conta dessa participação, inibir ou influir sobre iniciativas de defesa desencadeadas pelo Brasil".
2 – Quantos caças serão adquiridos e qual o valor total da aquisição?
A oferta vencedora engloba o fornecimento de 36 (trinta e seis) aeronaves. Os investimentos são da ordem de US$ 4,5 bilhões, em um cronograma de desembolso que se estenderá até 2023.
3 – Como ocorrerão as negociações contratuais e quando se iniciam os desembolsos?
Com a decisão tomada, iniciam-se agora as discussões relativas aos contratos comercial e de suporte logístico. Também serão tratados os detalhes do acordo de offset entre a FAB e a empresa vencedora. Paralelamente, serão iniciadas as tratativas relativas ao contrato de financiamento, que cobrirá toda a aquisição. O prazo previsto para os acertos relativos a essa primeira etapa é de nove a doze meses. Portanto, não haverá desembolso imediato de recursos orçamentários.
4 – Quando deverá ser assinado o contrato de compra e quando a FAB receberá as primeiras unidades?
A primeira aeronave tem previsão de chegada em torno de 48 meses após a assinatura do contrato de financiamento que deve ocorrer em dezembro de 2014. Considerando que os prazos serão cumpridos, a primeira aeronave deverá ser incorporada à FAB no final de 2018.
5 – E até lá, como será feita a defesa aérea brasileira?
Até a chegada dos Gripen NG, a defesa aérea ficará, principalmente, a cargo dos caças F5-M que foram recentemente modernizados pela Embraer. Além disso, existe a possibilidade de o país vencedor do FX-2 colocar à disposição da FAB, como solução intermediária, um quantitativo de caças Gripen, modelo CD, para reforço da proteção do espaço aéreo brasileiro, em condições e prazos a serem definidos.
6 – O contrato de aquisição cobre apenas a compra dos aviões?
O contrato cobrirá também a logística inicial, o treinamento de pilotos e mecânicos e a aquisição de simuladores de voo. O contrato também contempla, como visto, os projetos de transferência de tecnologia e de offset, alinhado com o que dispõe a Estratégia Nacional de Defesa (END).
7 – O contrato prevê o desenvolvimento dos aviões de combate de 5ª geração?
A 5ª geração já existe em alguns países, mas os custos de desenvolvimento são naturalmente altos. O importante é que os aviões que estão sendo comprados no âmbito do FX-2 atendem, plenamente, as necessidades de defesa aérea do nosso País nesse momento. Obviamente, o Brasil estará atento ao desenvolvimento nesta área, inclusive no que se refere a potenciais parceiros.
8 – Qual a função dos novos caças no contexto da defesa aérea brasileira?
A tarefa primordial da FAB no contexto amplo da defesa é manter a soberania no espaço aéreo nacional para defender o País, impedindo o uso desse espaço para a prática de atos hostis ou contrários aos interesses nacionais. Para realizar essa tarefa, a Força precisa dispor de capacidade de vigilância, controle e defesa do espaço aéreo, com recursos de detecção, interceptação e destruição. Os caças Gripen NG são aviões supersônicos multimissão que cumprirão tarefas de interceptação, interdição e eventual destruição de alvos que possam atentar contra a soberania nacional. As aeronaves são projetadas para emprego em missões ar-ar, ar-mar e ar-solo. Elas também são dotadas de um sistema de reabastecimento em voo que permitirá a realização da defesa do espaço aéreo nos pontos mais remotos do Brasil.
9 – A aeronave já existe? Quais outros países a operam?
O Gripen existe, hoje, nas versões A, B C e D. O Gripen NG (NEW GENERATION) é uma evolução tecnológica destas duas últimas consagradas versões. O desenvolvimento do modelo NG deverá proporcionar à indústria brasileira ganhos diversos advindos da transferência de tecnologia inédita para o setor aeroespacial. Um dos aspectos a serem destacados nesse campo é a abertura dos códigos-fonte dos sistemas de armas que serão utilizados na aeronave. Entre os países cujas forças aéreas já operam com o Gripen podemos citar a Suécia, Hungria, República Tcheca, África do Sul e Tailândia.