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Mensagem III

Mensagem II

Faz bem a humanidade ter Dirceus, Valérios, Vaccaris, Joãos, Genoinos e muitos outros mais homens e mulheres honestas e de vergonha, como a presidente Dilma Rousseff.

Entrevista com Dilma

- Lula?

- Dilma Rousseff: “Eu acredito que tem um quadro de golpe continuado. Este quadro tem como objetivo principal impedir que na eleição de 2018, o Lula participe da eleição como candidato. Acho que há um objetivo claro de condená-lo na segunda instância para inviabilizá-lo como candidato. Se ele vai ou não ser atingido é uma questão que a gente não tem como chegar a uma conclusão objetiva hoje. Se prenderem, eu acho que criam uma situação muito difícil para o País. Acho que a prisão do Lula será vista como um ‘corolário do golpe’ que resultou no meu impeachment”...Leia mais>>>

O que aconteceu com Eduardo Cunha?

Dilma Rousseff:
“O grande líder desse grupo era o Eduardo Cunha, aliás, é interessante perguntar, o que aconteceu com Eduardo Cunha? Onde está Eduardo Cunha? Na verdade, ele não teve nenhuma consequência pelo fato de ter descoberto que ele tinha contas no exterior e etc. Enquanto isso, se persegue outras pessoas que a suspeita ainda tem que ser provada. Parece que a Procuradoria tinha provas efetivas, mas voltando, ele hegemonizou esse Centro pela direita. Tanto é assim, que acredito que para votar a PEC 241 foi feita uma ampla negociação e a mídia se cala sobre isso. Cala sobre que tipo de negociação. Quem é quem nos cargos federais hoje, então, é uma situação que nós não aceitávamos certos níveis de imposição do senhor Eduardo Cunha. Hoje eles estão sendo aceitos, não são revelados e ninguém sabe do que se trata”, salienta.



Contra Lula a Receita é um The Flash

A velocidade da Receita contra Lula e o sonegador de R$0,06

Este blog vai publicar um trecho da nota de esclarecimento do Instituto Lula sobre a velocíssima decisão da Receita Federal de cancelar a isenção fiscal do instituto,apenas 24 horas depois de este ter apresentado suas justificativas e documentos.
Antes, porém, deseja, já que o blogueiro é um cidadão comum como o ex-presidente, reivindicar igual presteza nas providências da Receita sobre a notificação em que foi acusado de sonegar R$ 0,06 (seis centavos) que, acrescidos de multa e mora, representaram uma autuação de R$ 0,11 (onze centavos).
Embora o lançamento seja ridículo e não pague nem o papel e tinta que nele se gastou, a Receita tem o direito de errar e o cidadão de corrigir, se lhe apontam o erro, se de fato houve.
Estes prepotente blogueiro aqui recorreu em 2008 e teve seu caso julgado em 2012 (quatro anos depois, portanto) e como não é sonegador nem de centavos, apurou-se que a Receita é quem lhe devia, cerca de R$ 6 mil. Mais quatro anos se passaram e nada de pagarem, até hoje.
Agradecerei, penhorado, se a Receita Federal tratar-me com 0,000001% do “rigor” e da “celeridade”com que trata o cidadão Luis Inácio Lula da Silva.
A morosidade (sem trocadilho) deixem para a Globo, cujo processo de  autuação bilionária sumiu e só apareceu quando houve, apenas por coincidência, um Refis para mitiga-lo e parcelado até as calendas.
Não pensem que estou cobrando, não. É que ficaria feliz, na minha consciência democrática, em não ver a máquina do Estado, tão ineficaz em tantas ocasiões,  acionada, sem nenhum pudor, para perseguir um homem.
Com relação ao processo administrativo promovido pela Receita Federal, que resultou na suspensão de suas isenções fiscais relativas ao exercício de 2011, o Instituto Lula tem a dizer o seguinte:
O Instituto Lula é uma associação da sociedade civil sem fins lucrativos, que descende de entidades nascidas em 1991, com longo histórico de contribuições para a causa da democracia e inclusão social. 
A notificação entregue em 30.08.2016 pela Receita Federal questiona despesas que representam apenas 2,74% das receitas (doações) auferidas pelo Instituto Lula no ano de 2011.
O valor somado das despesas questionadas é substancialmente inferior ao valor do benefício representado pelas isenções fiscais que se pretende revogar e inferior, ainda, aos tributos recolhidos ao Estado de São Paulo, incidentes sobre as referidas doações.
A maioria desses desembolsos diz respeito a despesas de viagem de integrantes do Instituto, merecendo destaque o valor de R$141,41, relativo ao pagamento de seguro-viagem de Paulo Okamotto, e de R$ 62,65, relativo a pagamento de seguro-viagem de Clara Ant, ambos diretores do Instituto, o que demonstra uma clara tentativa de ferir a qualquer custo a imagem do ex-presidente.
Todas as despesas mencionadas na notificação da Receita Federal estão comprovadas por documentos, que foram fornecidos pelo Instituto Lula ao referido órgão durante o processo de fiscalização.
No dia 29 de setembro, por intermédio de seus advogados, o Instituto Lula apresentou à Receita Federal sua manifestação, acompanhada de extensa documentação, demonstrando a inexistência de desvio de finalidade e a integral aplicação dos seus recursos nas suas atividades, destinadas precipuamente à divulgação e preservação da memória, do legado e do acervo do personagem histórico que é o ex-presidente Lula, tarefas essas de cunho eminentemente cultural.
O Instituto Lula não é utilizado para outros propósitos, nem tampouco concede ou propicia qualquer tipo de benefício ao ex-presidente.
O Instituto Lula foi notificado acerca da decisão de primeiro grau da Receita Federal, suspendendo sua isenção fiscal relativa ao ano de 2011.
Dado o pouco tempo passado entre a apresentação da defesa e a superveniência da decisão, fica confirmado o jogo de cartas marcadas já mencionado na peça defensiva, especialmente em virtude do indeferimento da produção complementar de provas, o que é direito de qualquer contribuinte.
A decisão da Receita Federal é ilegal e o Instituto Lula apresentará recurso às instâncias superiores.
O processo administrativo corre em sigilo, imposto por lei, que o Instituto Lula gostaria de ver respeitado, ao invés dos seguidos vazamentos ilegais feitos por funcionários públicos para a imprensa.

Dilma, Paz e Amor!

Eu não tive ódio de torturador, por que Eu vou ter ódio de traidor?...



Roubalheira legalizada

A Câmara Federal pretende pretende acelerar o PL - Projeto de Lei - que permite um novo Refis - Programa de Recuperação Fiscal - que parcela e abate dívidas de impostos de empresas. Parlamentares querem estender por 20 anos o prazo de pagamento dos débitos. A criação do mais novo Refis foi incluída no projeto que regulamenta a venda de créditos da dívida ativa ativa da União, Estados e Municípios. Líderes dos partidos na Câmara assinaram requerimento de urgência para votação das duas propostas...Leia mais>>>

Atraso está antes no Judiciário que em recursos da defesa, por Janio de Freitas

Um caso excepcional, pela variedade de atos criminais reunidos, em operações entre governo e sistema financeiro, e pelo forçado desfecho libertário dado às condenações. Improbidade, falsidade ideológica, desvio de finalidade, associação ilegal, fuga e, claro, corrupção. Mas excepcional não só por isso, senão sobretudo pelo desafio ao argumento do Supremo Tribunal Federal para determinar, na semana passada, a prisão de condenados em segunda instância, ainda que tenham direito a recorrer aos níveis superiores.

A modificação repentina do valor do real, no que ficou conhecido como o "estelionato eleitoral" de Fernando Henrique, ao iniciar seu segundo mandato com um ato contra a tese central da campanha, gerou o célebre escândalo com o Banco Central e os bancos privados Marka e FonteCindam. Como os dois quebravam com o aumento do dólar, o BC vendeu-lhes a preço reduzido uma fortuna da moeda, salvando-os da intervenção e da liquidação.

Não houve como livrar de processo os dirigentes dos dois bancos, embora salvar banqueiros ao custo de bilhões para o Tesouro Nacional fosse parte da peculiar moral do governo. Dirigentes do BC, por sua vez, deixaram rastros de conexões pessoais com os dois bancos, sendo por isso incluídos nos processos.

De 1999 a 2005, investigações múltiplas, processos, julgamentos e recursos não consumiram tempo anormal, considerados os tempos no Judiciário brasileiro. Naquele último ano, obtida uma redução das penas para quatro anos, a defesa recorreu ao Superior Tribunal de Justiça em busca de mais vantagem. Não a recebeu em razão do recurso. Mas recebeu.

Há pouco, a juíza Ana Paula de Carvalho, ao escavar na jazida judicial dos casos de corrupção em aberto, deu com o processo BC/Marka/FonteCindam. Para só poder aplicar-lhe a prescrição: o processo estava parado no STJ havia 11 anos, quase o triplo dos anos de condenação a serem rejulgados. Os processados do BC e dos bancos privados estão livres sem terem estado presos (com exceção de Salvatore Cacciola, preso preventivamente quando desfilava em Mônaco com sua garupa). Nem sequer devolução de uns trocados: o prejuízo de cerca de US$ 2 bilhões fica, todo, como um legado da feliz associação entre o governo Fernando Henrique e o Judiciário, ainda vigente com outros representantes do PSDB.

O argumento mais forte do Supremo, nos 6 a 5 votos com que estabeleceu a prisão precipitada, foi a dos recursos de defesa como causa da lentidão do Judiciário. Os últimos 11 anos do processo BC/Marka/FonteCindam dão prova inquestionável de que o atraso está antes no Judiciário. Mais que tudo, nas instâncias superiores.

Tijolada da hora

Para os pobres, corte à vista; para os ricos, calote à prazo

Os senhores e senhoras parlamentares, por imensa maioria, votaram esta semana o corte nos gastos sociais (Educação, Saúde, Segurança, Habitação, etc). Pau nos pobres e desvalidos do país.

Mas, para os que tem $$$$$$$$$...

Dá hoje o Estadão:
A Câmara dos Deputados quer acelerar o projeto que permite a abertura de um novo Refis, programa de parcelamento e abatimento de dívidas de impostos de empresas. Parlamentares querem estender por 20 anos o prazo de pagamento dos débitos.A criação do novo Refis foi incluída no projeto que regulamenta a venda de créditos da dívida ativa da União, Estados e municípios. Líderes dos partidos na Câmara assinaram requerimento de pedido de urgência para a votação das duas propostas.
Bem, você poderia argumentar que a coisa não está boa para ninguém e até é importante que, mesmo pela enésima vez, as empresas tenham a chance de se acertarem com o Fisco, em parcelas, em lugar de deixar este dinheiro “pendurado” anos a fio em disputas judiciais.
Sim, seria razoável se isso pudesse ser feito até um teto “X”, que não aliviasse com dívidas bilionárias de bancos e conglomerados empresariais que podem paga-las.
Mas tem alguns “pulos do gato” escondidos aí.
O primeiro é a venda das dívidas já explicado aqui, uma vez.
É assim: a dívida é 100 e o governo a leiloa no mercado e obtém, digamos 50. O novo credor vai em cima do devedor e aceita 70 pelos 100. Ganha 20 e o devedor ganha 30. Para fechar a equação, quem perdeu 50?
O outro é que, segundo o projeto que está sendo maquinado, as dívidas seriam corrigidas pela inflação, em lugar de serem, como agora, pela taxa Selic.
Então, o devedor aplica o que deveria pagar e não paga a juros de mercado e paga com correção de inflação, que é bem menor.
E é essa turma que fala em austeridade com o dinheiro público, preste atenção…
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Briguilinks



Conteúdo de Qualidade Superior>>>

Carta Maior - Editorial


Reprodução

Golpe quer apagar lamparina dos desvalidos

A PEC 241/2016 (PEC da Maldade) viola a Constituição de 1988 que sempre foi vista pela alfândega dos abastados como um bote apinhado de gente perigosa

por Saul Leblon

Em cinco de outubro de 1988, a nação que vivia desacolhida dentro do próprio país conquistou um bote para remar seu anseio por pátria e cidadania.
 
Com as virtudes e defeitos sabidos, a Constituição Cidadã, promulgada há 28 anos, esticou o pontão dos direitos sociais --no que tange à lei--  ao ponto mais avançado permitido pela correlação de forças que sucedeu à ditadura. Conduziu-a um impulso gigantesco de ondas políticas sobrepostas. A resistência heroica à ditadura, em primeiro lugar. Mas também os levantes operários surpreendentes registrados no ABC paulista, nos anos 70/80. Metalúrgicos liderados então por uma nova geração de jovens sindicalistas, afrontaram a repressão e o arrocho, paralisaram fábricas, encheram estádios e igrejas, tomaram praças e ruas. 

Comentários não faz tanto mal?

Resultado de imagem para juizuma mulher tanto falou que seu vizinho era ladrão, que o rapaz acabou preso. Dias depois, descobriram que era inocente. O rapaz foi solto - e processou a mulher.

“Comentários não causam tanto mal”, disse ela para o juiz.

“Escreva os comentários num papel”, respondeu o juiz. “Depois pique, e jogue os pedaços no caminho de casa. Amanhã, volte para ouvir a sentença”.

A mulher obedeceu, e voltou no dia seguinte.

“Antes da sentença, terá que catar os pedaços de papel que espalhou ontem”, disse o juiz.

“Impossível”, respondeu ela. “Já não sei onde estão”.

“Da mesma maneira, um simples comentário pode destruir a honra de um homem, e depois você não tem como consertar o mal”, respondeu o juiz, condenando a mulher à prisão.

Malba Tahan

Enquete - Sua família está passando por uma crise e você precisa cortar gastos, o que você faz?






  • Corta a cervejinha e o churrasco do fim de semana?
  • Corta a viajem de férias que tinha programado a tempos?
  • Corta o investimento que faz em educação e saúde para os seus filhos?
Se você escolheu a terceira opção, parabéns. Você apoia a PEC da Maldade e deve votar no Pmdb, Psdb, PR, PRB, PP e demais partidos que defendem e votam nessa imoralidade perversa, que retira recursos da educação, saúde, segurança, habitação e demais programas sociais para renumerar os coitadinhos dos banqueiros, rentistas e agiotas nacionais e internacionais.

O PT terá que cair na real e apoiar Ciro Gomes

O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, disse que "o PT terá que cair na real" e apoiar a candidatura do ex-ministro Ciro Gomes (PDT) à Presidência em 2018; em um balanço do primeiro turno das eleições municipais, Lupi lembra que o "PDT está maior que o PT" e manda um recado: "A candidatura de Ciro é irreversível"; Ciro tem buscado uma aproximação com o eleitorado do PT e tem dado demonstrações públicas de apoio a Lula e à ex-presidente Dilma Rousseff; segundo Lupi, Lula não descarta a possibilidade do partido apoiar outra candidatura; "Sinto o Lula com muita vontade de abrir"





247 - O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, disse que "o PT terá que cair na real" e apoiar a candidatura do ex-ministro Ciro Gomes (PDT) à Presidência em 2018. Em um balanço do primeiro turno das eleições municipais, Lupi lembra que o "PDT está maior que o PT" e manda um recado: "A candidatura de Ciro é irreversível", em entrevista à Folha de S.Paulo.

Ciro tem buscado uma aproximação com o eleitorado do PT. O potencial candidato do PDT tem dado demonstrações públicas de apoio a Lula e à ex-presidente Dilma Rousseff.

"Segundo Lupi, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva –potencial candidato do PT em 2018– não descarta a possibilidade do partido apoiar outra candidatura. "Sinto o Lula com muita vontade de abrir. Ele acha que o PT precisa recuar para se reconstruir", diz.

O presidente do PDT diz que "mais do que o PT, a grande derrotada da eleição é a Marina Silva", cujo partido, a Rede, teve fraco desempenho na disputa. "Cadê a Marina? Cadê a Rede?"

Ainda segundo Lupi, Ciro está "todo feliz" e tem se dedicado às campanhas no segundo turno, sendo Osasco e Ribeirão Preto os principais Segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o PDT elegeu 332 prefeitos no Brasil, crescimento de quase 10% em comparação a 2012. O PT elegeu 255 prefeitos neste primeiro turno. O PDT elegeu 3.749 vereadores, contra os 2.797 do PT.

Lupi rechaça ainda a tese de que Ciro não tem visibilidade nacional para a corrida presidencial. "Ele concorreu há 14 anos. É nacionalista e relativamente conhecido."

Moro: o Girolamo Savonarola seletivo brazileiro

Girolamo Savonarola, frei dominicano e fanático puritano, tornou-se ditador moral da cidade de Florença quando os Medici foram temporariamente expulsos em 1494. Enviado à cidade doze anos antes, ele construiu uma reputação de austeridade e sabedoria e tornou-se prior do convento de São Marcos (onde seus quartos ainda pode ser visitados). 

Visionário, profeta e formidável pregador apocalíptico, obcecado com a maldade humana e convencido de que a ira de Deus estava prestes a cair sobre a Terra, ele detestava praticamente todas as formas de prazer e relaxamento.

Seus adversários chamavam Savonarola e seus seguidores de "piagnoni" — chorões —, e ele reprovava severamente piadas e frivolidade, poesia e tavernas, sexo (especialmente a variedade homossexual), jogos de azar, roupas finas, jóias e luxo de todo tipo. 

Denunciou as obras de Boccaccio, pinturas de nus, imagens de divindades pagãs e toda a cultura humanista do Renascimento italiano. Pediu leis contra o vício e a frouxidão. 

Colocou um fim aos carnavais e festivais que os florentinos tradicionalmente apreciavam, substituindo-os por festas religiosas, e empregou jovens na rua como uma Gestapo júnior para farejar itens suspeitos. 

A famosa "Fogueira das Vaidades", em 1497, tinha jogos, cartas, máscaras de carnaval, espelhos, enfeites, estátuas, livros supostamente indecentes e imagens. O frei também desaprovava especulações financeiras e empresários.

Não surpreendentemente, Savonarola fez muitos inimigos poderosos. Entre eles estava o papa Borgia, Alexandre VI, que tinha boas razões para se sentir desconfortável com as denúncias de luxo da Igreja e de seus líderes e que acabou excomungando o dominicano. 

No Domingo de Ramos de 1498, o convento de São Marcos foi atacado por uma multidão e Savonarola foi preso pelas autoridades de Florença juntamente com dois frades que estavam entre seus seguidores mais ardorosos, frei Silvestro e frei Domenico. 

Todos os três foram torturados antes de condenados como hereges e entregues a dois comissários papais que viajaram diretamente de Roma em 19 de maio. "Teremos uma bela fogueira", disse o comissário mais velho, "pois trago a condenação comigo".

Na manhã do dia 23 daquele mês, uma multidão de florentinos se reuniu na Piazza della Signoria, onde um andaime havia sido erguido sobre uma plataforma (uma placa marca o local hoje). Um forca foi armada para para pendurar os três frades. Madeira para queimá-los foi acumulada embaixo.

Algumas pessoas da multidão gritaram xingamentos para Savonarola e seus dois companheiros, que foram deixados em suas túnicas, com os pés descalços e as mãos amarradas, antes de seu cabelo ser raspado, como era costume. Diz-se que um padre perguntou a Savonarola como se sentia sobre o martírio que se aproximava. Ele respondeu: "O Senhor sofreu o mesmo por mim", e estas foram suas últimas palavras registradas.

Frei Silvestro e frei Domenico foram enforcados primeiro, lenta e dolorosamente, antes de Savonarola subir a escada para ocupar o lugar entre eles. As chamas o engoliram e ele morreu de asfixia por volta das 10h. Ele tinha 45 anos de idade. Alguns dos espectadores explodiram em lágrimas e outros, incluindo crianças, cantaram e dançaram alegremente ao redor da pira, enquanto atiravam pedras contra os cadáveres. O pouco que restou dos três dominicanos foi atirado no rio Arno.

 Richard Cavendish - historiador

Noutras palavras, votar pra que?

Somos governados por todos que você não elegeu

POR FERNANDO BRITO

A Folha noticia que  Michel Temer "convidou para um almoço no Palácio do Jaburu nesta quarta-feira (12) o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, presidente de honra do partido. Também participaram do almoço o ministro Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) e Gilmar Mendes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), onde tramitam cinco ações contra a chapa Dilma Rousseff-Michel Temer".

Imagina-se o que deve ter sido o que se devorou neste banquete: a soberania nacional, a independência dos poderes, o espírito republicano e,num festim antropofágico dos "macunaíma" brancos,  carnes, ossos e espirito do povo brasileiro

O povo brasileiro que não votou neles para dirigirem o país.

Diz a Folha:

"Foi uma conversa de velhos amigos. Foi uma conversa geral, uma avaliação de momento. O pessoal está otimista com o bom resultado da eleição, da aprovação da PEC [que limita gastos públicos] para refazer a situação muito difícil do país", afirmou Gilmar Mendes, segundo quem FHC disse que era preciso "ter rumo, que as pessoas precisam sentirem uma liderança".

É isso, uma convescote entre velhos amigos determinado o (des)caminho em que o Brasil seguirá.

Contrário ao que apontou o voto popular em 2014, pouco importa.

A receita para nos salvar vem do homem que nos quebrou, três vezes, ante o FMI.

O golpe não se marca pela forma, mas pelo conteúdo.

Você e eu somos uns idiotas: achamos que a maioria escolhia os caminhos do país.

Ou nem tão idiotas, porque percebemos, como eles percebem, que a vontade popular foi outra, a  que eles usurparam.

Reuniram-se para delinquir, não contra a lei, mais contra o espírito da lei, que é a vontade popular.

Como tal, portanto, sujeitar-se-iam ao nome de quadrilheiros, não o fizessem de público, sem uma palavra de critica de nossos "democratas".

Para os quais a vontade popular é legítima, desde que  seja a sua própria.

A sua, caro amigo eleitor, não vem ao caso.