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De bem intencionados

 
...o inferno tá cheio

Neste mundo politicamente correto em que a gente vive, fazer o bemvirou produto, não é mesmo? E aqui na França, então, virou produto chique.

Comércio justo, agricultura sustentável, embalagens não-geradoras de lixo – basta dar uma olhadinha nas gôndolas do supermercado para ver que o apeloda caridade e da preocupação com o meio ambiente são fortes argumentos de marketing para a população francesa.

É normal você conhecer gente que não compra roupa nas grandes redes mundiais de moda para não financiar o trabalho escravo na China.

A agricultura orgânica, então, é um fenômeno: mais de 20 mil produtores engajados e um público consumidor eventual de mais de 40% da população. Sete por cento dos franceses são consumidores diários de produtos orgânicos – que aqui, como aí, são bem mais caros que a média.

O problema, para mim, começa quando o marketing fica maior do que a boa intenção – e o consumo consciente vira uma marca que, paradoxalmente, vende exatamente o seu contrário.

O primeiro exemplo que me choca aqui em Paris é a loja-conceito Merci (entendeu o nome?), instalada no Boulevard Beaumarchais. Linda, ultra-design, os três andares da loja só vendem produtos éticos, feitos com produtos orgânicos, numa escala de produção “humana”, etc.

Tudo lá é lindo – e caro. E quase tudo é fútil. Um garfo de bambu para saladas, papel de presente em duas camadas de papelão reciclável, móveis de luxo, roupas de tecidos finos, bijouterias.

Se eu entendi bem o que me ensinaram sobre consumo responsável, a primeira lição é justamente evitar consumir, certo? Reciclar, usar o que a gente tem em casa, gerar menos lixo, dar nova vida aos antigos objetos. Fazer um templo do design não vai meio na contramão disso tudo?

Segundo exemplo – outra boutique na rue de Thorigny, no Marais, que vende objetos “de arte” feitos com latinhas de alumínio recicladas, bijouterias em papel jornal confeccionadas por uma comunidade na Malásia. Menos mau, me parece.

Na vitrine, vejo um cartaz: na compra de seis pulseiras (de artesanato com plástico, por seis euros o conjunto), um dólar será revertido para a comunidade produtora.

Fiquei pensando se isso era um argumento válido...

Se é realmente comprando mais uma pulseira (desnecessária) por um euro e ganhando de brinde uma dose de boa consciência que eu posso de fato mudar a realidade de alguém.

Por mais que eu acredite que se cada um fizer a sua parte o mundo vai ser um lugar melhor, tenho minhas dúvidas se isso passa por tomar parte nesta febre consumista que se esconde por trás de etiquetas verdes com o desenho de uma folhinha.

Agora sim

Nada como o primeiro segundo amor
Mãos dadas espremidas
Caras de cansados
Nada como tentar amar daquele jeito
Procurando os restos
dos corações mastigados
Nada como viver tudo de novo
Histórias meio esquecidas
Quase ciúme de tudo passado
Nada como acreditar que agora sim
sem tanta ilusão, sem tanta sede
sem tanto medo, sem tanta fé
Nada como deixar tudo ser
e o amor ter o tempo
que só o tempo quer

Estrela Leminski – Escritoras Suicidas

Blog do Charles Bakalarczyk: Como administração tucana (não) combate surto de d...

Blog do Charles Bakalarczyk: Como administração tucana (não) combate surto de d...: "Surto de dengue em São Luiz Gonzaga, mas Prefeito segue em férias! Dengue: pneus do Parque Centenário acumulam água Clique no título (..."

Phitirus Pubis

Um chato de galocha

Um erro para ser corrigido e um artigo a ser lido

Professor do Centro de Estudos Sindicais e Economia do Trabalho (CESIT) e do Instituto de Economia da UNICAMP, Eduardo Fagnan,i autor do artigo "O PT e a Constituição de 1988" publicado hoje pela Folha de S.Paulo comete um sério equívoco, um erro histórico ao afirmar que o PT não assinou a Carta de 1988, resultado do trabalho de dois anos de nossa última Assembléia Nacional Constituinte.

Assinou, sim, professor! O PT assinou e participou dela como poucos partidos o fizeram. Apresentou inclusive um anteprojeto de Constituição e foi o único partido a fazê-lo. Meu partido disputou ponto por ponto de cada capítulo na elaboração, discussão e votação da Carta vigente.

O PT mobilizou e participou, ativamente e como nenhum outro partido, de todas as iniciativas populares. Foi o responsável por transformar e fazer daquela Constituinte um movimento nacional e popular. O que acontece é que para marcar e demarcar sua posição, o PT votou contra o texto com uma declaração de voto em separado, na qual explicava exatamente porque teve e mantinha aquela posição.

É este voto em separado que, desde então (1988) induz a erro sobre a posição do partido. E leva muitos a confundir e a embarcar na lenda criada e difundida à exaustão pelos nossos adversários e pela oposição em geral, de que o PT não assinou a Carta de 1988.

Seria importante para o autor do artigo a leitura dessa declaração de voto em separado do PT, até porque este erro não invalida seu excelente artigo, que vale a pena ser lido. Por isso, a ele eu peço essa leitura do voto do PT; aos meus amigos leitores aqui do blog eu recomendo que vejam o texto publicado pelo professor na Folha de S.Paulo hoje.

Banco Pérola

Jovens empreendedores como Alessandra França, querem juntar em uma mesma iniciativa eficiência financeira, lucro e busca por melhorias sociais


FALTAVA DINHEIRO
Alessandra França fundou o Banco Pérola aos 23 anos para ajudar jovens empreendores das classes C, D, E a conseguirem capital para financiar seus projetos
Todo mundo já jogou ou sabe como funciona a dança das cadeiras: há sempre um lugar a menos do que o número de jogadores e quando a música para e as pessoas se sentam alguém sobra e é excluído da brincadeira. Agora imagine o mundo como uma grande dança das cadeiras, só que em vez de um, faltam quatro bilhões de lugares. Quatro bilhões de pessoas - cerca de dois terços da população mundial - sobraram, não conseguiram sentar e foram excluídas da sociedade contemporânea. Zygmunt Bauman escreve sobre essa condição no livro Vidas desperdiçadas, publicado em 2004. Bauman chama as pessoas que sobraram de “refugo humano”. De acordo com o sociólogo polonês, esse é um efeito colateral "inescapável" do progresso econômico. Por isso a ideia de que o planeta está cheio: o que falta não é espaço, mas "formas e meios de subsistência" para seus habitantes.

Essa massa de pessoas que sobraram é um dos principais problemas da nossa sociedade. A abordagem dos séculos passados era de mandar as pessoas que sobraram para lugares subdesenvolvidos e fingir que aqueles “lixões de refugo” não existiam. Com a globalização, entretanto, até mesmo os lugares mais atrasados começaram a sofrer pressões modernizantes: o mundo todo entrou na dança. Para o capitalismo do século 21, é necessário criar novos lugares para o maior número de pessoas possível. Por outro lado, não é novidade o discurso de que as classes sociais mais baixas têm um potencial econômico imenso. O desafio é tornar esse investimento atrativo e balancear rentabilidade e impacto social. Uma possível resposta para isso pode estar em algo conhecido como "negócio social".


Um negócio social tem lucro mas busca ao mesmo tempo exercer um impacto positivo na sociedade: uma espécie de híbrido entre uma empresa capitalista e uma ONG. Para Marcio Jappe, diretor executivo da Artemisia, empresa que treina pessoas para desenvolver e criar novos modelos de negócios, a pergunta por trás dessas iniciativas é: como transformar problemas sociais em oportunidades de negócios que promovam desenvolvimento humano? Jappe afirma que não é preciso escolher entre ganhar dinheiro ou fazer a diferença no mundo, você pode ter os dois ao mesmo tempo. A ideia é juntar o melhor do segundo e do terceiro setor: a eficiência econômica das empresas capitalistas com os impactos sociais planejados de ONGs e outras associações civis.


Um exemplo de negócio social brasileiro é o Banco Pérola. A microfinanciadora foi fundada em 2009 por Alessandra França, então com 23 anos, com ajuda da Artemisia. Trabalhando na coordenação de uma ONG, Alessandra percebeu que a falta de dinheiro e de crédito era um dos principais empecilhos para jovens empreendedores das classes mais baixas. Esse é exatamente o público-alvo do Pérola: pessoas de 18 a 35 anos das classes C, D e E. “Queremos ir à comunidade que a sociedade considera ferida, que quer botar para fora, e encontrar esses jovens talentos, as pérolas”, afirma. “Isso quebra o paradigma de que jovens não pagam e não têm comprometimento.” O Pérola emprestou mais de R$ 40 mil em 2010 e começa 2011 como correspondente de microcrédito da Caixa Econômica Federal.


Para criar o Banco Pérola, Alessandra foi inspirada pela iniciativa mais famosa - e pioneira - dos negócios sociais: o banco popular Grameen, de Bangladesh, criado em 1976 por Muhammad Yunus. Com a ideia simples de emprestar dinheiro para as camadas mais baixas e marginalizadas da população (quase a totalidade de seu país), Yunus, que ganhou o Nobel da Paz em 2006, inventou o microcrédito. Hoje, o Grameen já emprestou mais de US$ 8 bilhões para os pobres e serve de referência para uma nova geração que começa a desenvolver a ideia do negócio social e encarar sustentabilidade como uma vantagem competitiva. Os exemplos são abundantes e se espalham pelo mundo - sistemas de irrigação baratos no Quênia, um hospital de olhos na Índia, uma associação de produtores de alimentos ecológicos em São Paulo, entre outros.


O desenvolvimento desses negócios está em aberto e ainda não há muitos modelos consolidados. Nem mesmo o que fazer com os lucros é um consenso. No livro
Criando um negócio social, em que conta o surgimento do Grameen, Yunus defende que nesse tipo de iniciativa - que ele considera importante para o futuro do capitalismo - os lucros devem ser totalmente reinvestidos no negócio. Vikram Akula, por outro lado, fundador do SKS Microfinance, maior banco de microcrédito da Índia, afirma que "não há conflito entre ambição social e econômica". O SKS está até na bolsa de valores: a empresa realizou um oferta pública de ações em 2010, o que resultou em críticas pesadas de Yunus, que diz não acreditar ser possível manter o foco no impacto social tendo que apresentar lucro para acionistas.

Dentro dessa diversas abordagens, parece existir uma ideia original: algo diferente de empresas e atividades sem fins lucrativos clássicas, que se relaciona com uma atual cultura de criar coisas novas a partir da convergência de práticas conhecidas. Embora as últimas décadas tenham visto o aumento do número de ONGs e o fortalecimento da filantropia, e agora empresas cada vez mais usem termos como “sustentabilidade” e “responsabilidade social”, uma abordagem própria na direção em que caminham os negócios sociais é importante. Essa diferença pode ser essencial para o desenvolvimento da sociedade do século 21. O próximo passo é colocar cada vez mais lugares na dança das cadeiras do mundo. 

por Renan Dissenha Fagundes

Emprego

Boa parte das primeiras colocadas no ranking das melhores empresas para líderes no Brasil estão em fase de expansão da equipe local. 

A GE contratou 2,9 mil funcionários na América Latina em 2010 – e espera repetir o feito neste ano, com parte das oportunidades concentradas no Brasil. 

A Ambev, que abriu 1,9 mil vagas no ano passado, prevê pelo menos mais 1,4 mil para 2011, em uma expectativa conservadora. 

A Votorantim vai começar a preparação da equipe para 11 novas fábricas a serem abertas nos próximos anos.

A Braskem vai triplicar sua área de pesquisa até 2015. Já a 3M, que tem 4.350 funcionários no País, prevê uma expansão de até 9% até dezembro.

Lixo

Este ano, o documentário "Lixo Extraordinário" mostra o contato do artista plástico Vik Muniz com os catadores de material reciclável do Aterro do Jardim Gramacho, maior da América Latina, localizado no Rio de Janeiro. O filme está causando grande impacto e vem em um bom momento onde todos na sociedade devem considerar a questão de forma séria e pragmática. 
O lixo, apesar da aprovação da lei de resíduos sólidos no ano passado, ainda não tem a devida atenção de autoridades e da sociedade. Nem é visto como uma fonte potencial de riqueza.
O desinteresse no tratamento da questão é patente. Em Brasília, por exemplo, temos uma universidade localizada ao lado de estações de lixo e de tratamento de esgoto. Estudantes já se acostumaram com o mau-cheio periódico.
No Rio, o colunista Ancelmo Góes (Globo, 23.02.11) trouxe a foto de uma creche onde as crianças usam máscaras para reduzir a exposição ao mau-cheiro exalado por um lixão no Complexo da Maré.
Muitos aeroportos do Brasil estão em permanente situação de risco por conta de urubus que proliferam em lixões. O Brasil , a frente de México e China, é o maior produtor per capita de resíduos eletrônicos entre os países emergentes, de acordo com estudo da ONU sobre o tema.
O Rio de Janeiro tem uma coleta per capita de lixo de mais de 445 quilos em 2009! Na cidade de São Paulo, das 15 mil toneladas de lixo recolhidas por dia, cerca de 35% são materiais recicláveis e menos de 1% é reciclado.
Cada paulistano produz diariamente 1,2 kg de lixo, em média, que vão para as montanhas dos lixões ou aterros sanitários. Os dois aterros sanitários de São Paulo recebem , em média, 5.000 toneladas de lixo por dia e estão com a capacidade praticamente esgotada. São quase dois milhões de toneladas de lixo por ano na cidade de São Paulo.
Leia a íntegra do artigo Aqui

Banco Palmas

Um grupo de pesquisadores japoneses da Hokkaido University, com PhD em Economia, estão desde o último sábado, dia 19, em Fortaleza, estudando o funcionamento do Banco Palmas, no Conjunto Palmeira. Eles estão interessados em conhecer experiências bem sucedidas de combate à pobreza espalhadas pelo mundo.

A intenção dos pesquisadores estrangeiros, que permanecerão na Capital cearense até amanhã, é aprender técnicas simples de geração de renda e produtividade para replicá-las em pequenas províncias japonesas, distantes dos grandes centros urbanos do gigante asiático, que estão sofrendo com problemas de desemprego e estagnação econômica.

Honra em contribuir
Para o coordenador Geral do Banco Palmas, Joaquim de Melo Neto, é um orgulho para os moradores do bairro receber doutores de uma das principais universidades do Japão. "É uma honra essa visita. Eles estão em busca de experiências que deram certo. É também uma prova de que o modelo adotado aqui é comprovadamente efetivo no enfrentamento à pobreza, através do crédito de produção e de consumo", conta.

Segundo ele, a principal fonte de estudo dos japoneses concentram-se nas ações de microfinanças, em especial, o modelos das moedas sociais. "Eles têm bastante interesse em descobrir o desenvolvimento desse tipo de trabalho que acontece aqui, através do Banco Palmas. Querem que, inclusive, a gente vá lá visitar o Japão, posteriormente, para acompanhá-los. Eles estiveram na França e, agora, no Brasil, nos procuraram para que a gente possa contribuir com suas pesquisas", afirmou.

Os doutores japoneses também estiveram com representantes do governo estadual, na Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social do Estado (STDS) para identificar outras estratégias de apoio à economia local aplicados no Estado.

Modelo internacional
Segundo Joaquim, estão agendadas visitas de estudiosos espanhóis, em abril, e de professores do Canadá, em junho deste ano.

O modelo de economia solidária no Conjunto Palmeira foi criado pela associação comunitária do bairro na década de 1980. Desde então, passou a ter reconhecido internacional. Conforme o coordenador geral do Banco Palmas, pesquisadores dos Estados Unidos da América, Inglaterra, Alemanha, México, Portugal e países africanos.

ILO SANTIAGO JR.REPÓRTER

As Organizações Globo estão enfrentando sua Primeira Guerra Mundial

...desde que tiraram da Tupi o cetro de emissora de maior audiência do país - nos longínquos anos 70.

Nos próximos dias será decidida a questão da transmissão do campeonato de futebol brasileiro. 

Não se trata de um mero evento esportivo. 

Se perder a disputa, a Globo colocará em xeque toda sua programação do horário nobre – baseada no hábito diário de acompanhamento de novelas e de jornais televisivos.

Pela primeira vez, poderá perder a liderança de audiência no país.
***

Salário mínimo

A oposição, quando no governo, impediu, de todas as maneiras, que o salário mínimo alcançasse o equivalente a cem dólares. Hoje, quer que ele chegue a 600 reais. O engraçado é que Lula, em seus oito anos de administração, sem assustar o establishment, elevou o Mínimo para mais de 300 dólares.

Com isto, tirou da indigência dezenas de milhões de brasileiros. Não ia era dar passada maior que suas pernas, para não ter de fazer recuo vergonhoso, ao final do qual quem sairia perdendo, seria o pequeno brasileiro, o menos favorecido. Na mesma linha, vai Dilma Rousseff para reduzir a miséria no Brasil, com firmeza, segurança, sem receio de recuos.
Lustosa da Costa

Google Chrome

O navegador está com novidades. 

As configurações do gerenciamento de opções foi refeita e ficou mais fácil de usar. 

Agora, há uma página de configurações totalmente nova e simples. 

Tudo ficou mais intuitivo e fácil de usar.

O país registra as menores taxas de desemprego em um mês de janeiro

Image Duas pesquisas sobre desemprego no país, feitas pelo IBGE e pelo DIEESE, indicam que começamos e vamos terminar o ano bem, em relação aos índices nessa área. Principalmente, se considerarmos que o Brasil desde o final do ano passado adota medidas para conter o aquecimento da economia. 
 
A taxa de desemprego média no Brasil, em janeiro, foi de 6,1%, segundo o IBGE - e de 10,4% segundo os números do DIEESE. São as taxas de desemprego mais baixas para um janeiro desde que os dois órgãos começaram a fazer pesquisas. Continua>>>

Charge

A evolução de um homem

Repassando

 Tenha CUIDADO - olhe bem este aparelho!

Olá,

 

    vale a pena saber...

 


  Repassando

 Tem gente bandida para tudo, veja isto...

Reparem neste aparelhinho,

Veja-o muito bem! 

  Se você tiver necessidade de ir a um cibercafé, lan house,  OU USAR o computador de um hotel,

discretamente, veja se você encontra este "aparelhinho" conectado atrás da CPU.

 

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  Novo dispositivo conectado no final do cabo do teclado do PC.

Este dispositivo guarda todas as SUAS SENHAS

 inseridas como teclas QUANDO você utiliza o equipamento.

Ele pode está INSTALADO em:  cibercafés, exposições, aeroportos e hoteis, especialmente onde se utiliza internet, contas bancárias,
 
Ao entrar

Este dispositivo armazena TUDO o que você teclou.

Assim, examine o PC que você utiliza em sítios ou lugares públicos,
e busque qualquer peça suspeita instalada atrás da CPU.

Caso o encontre, sem "dar bandeira", antes de qualquer reclamação, CHAME DE IMEDIATO as autoridades, pois esta PEÇA é facilmente removida.

 

Por favor, reenvie A TODOS OS TEUS CONTATOS para

avisá-los desta fraude!

 

 



Benefícios das frutas vermelhas

Quando pensamos em frutas vermelhas, logo nos vêem à cabeça frutas como framboesa, morango, amora e mirtilo e seus poderosos antioxidantes, que ajudam na prevenção de doenças.

Além, é claro, de render saborosas receitas! Porém, os antioxidantes presentes nelas não são a única vantagem dessas frutas - pelo contrário, elas fazem muito pela nossa saúde.

Conversamos com dois nutricionistas, que nos contaram por que é tão importante incluir essa turminha no cardápio.

Propriedades nutricionais valiosas
As frutas vermelhas possuem uma tabela nutricional poderosa, confira os valores para cada 100g das frutas: 

AmoraFramboesaMorangoMirtilo
Calorias 53g57g36g43g
Proteínas 1,7g1,2g0,8g0,6g
Lipídeos 0,4g0,6g0,3g0,1g
Glicídios 12,2g13,2g8,5g9,8g
Fibras0,9g 3,9g1,3g1,7g
Cálcio 30mg34mg29mg12mg
Fósforo32mg 36mg29mg9mg
Ferro3,7mg 2,0mg 1,0mg-
Vitamina B1 0,3mg0,02mg0,03mg -
Vitamina B2 0,06mg0,04mg0,04mg-
Niacina 0,7mg0,5mg0,4mg-
Vitamina C5mg18mg70mg18mg


As frutas vermelhas têm um baixo teor de proteína e lipídeos, enquanto os níveis de carboidratos são bons, dando as frutas um sabor mais doce. Os teores de cálcio e fósforo são altos, tornando essas frutas uma ótima opção para o fortalecimento dos ossos. 
frutas vermelhas - Foto Getty Images
Dentre as vitaminas, o carro chefe nutricional fica a cargo da vitamina C, principalmente no morango, que tem 70mg do nutriente a cada 100g, tornando essa uma alternativa àqueles que não gostam das frutas tipicamente relacionadas à vitamina C, como acerola.

"Estas frutas também se caracterizam pela baixa quantidade de calorias, elevado teor de água e bom teor de fibras", explica o nutricionista José Fernando Durigan.

Já o seu o teor de ferro é baixo. Isso significa que as frutas vermelhas não são as melhores fontes para o tratamento da anemia e outras doenças envolvendo deficiência desse nutriente. 
frutas vermelhas - Foto Getty Images
"A atividade antioxidante proporcionada por essas frutas também nos protege contra os efeitos do envelhecimento, que estão associados aos radicais livres", explica Mayumi.

O envelhecimento também leva à fragilidade dos capilares sanguíneos, que estão associados à má circulação do sangue e às condições inflamatórias, como artrites.

"As antocianinas, principal flavonóide dessas frutas, protegem os capilares dos danos causados pelos radicais livres e estimulam a formação do tecido saudável, possibilitando a formação de novos capilares sanguíneos", esclarece José Fernando. 
frutas vermelhas - Foto Getty Images
Ação anticancerígena
Além dos flavonoides, a amora e a framboesa possuem uma substância chamada ácido elágico que, segundo José, tem ação antimutagênica, inibindo o aparecimento de tumores câncerígenos.

De acordo com o nutricionista, experiências têm mostrado que as antocianinas também induzem as células cancerígenas ao processo de autodestruição.

Melhoram a visão
O mirtilo e a framboesa carregam um nutriente da classe dos carotenoides chamado luteína, que ajuda a manter a boa visão. "As antocianinas, junto com a luteína, também melhoram as funções visuais", afirma Mayumi. 

Relaxando as artérias
E mais uma vez os créditos vão para os flavonoides. De acordo com José, eles podem afetar o processo de contração dos músculos, diminuindo a contração arterial causada pela epinefrina (hormônio do estresse).

"Dessa forma, eles proporcionam o relaxamento das artérias, regulando a pressão sanguínea e auxiliando na redução de doenças cardiovasculares" afirma José.

Flora Intestinal
Dentre as fibras presentes nas frutas vermelhas podemos destacar as pectinas. "Essa substância tem o poder de regular o peristaltismo intestinal, auxiliando os músculos digestivos a trabalharem melhor e maximizando a absorção de vitaminas hidrossolúveis pelo nosso organismo", explica a nutricionista. Entre essas vitaminas estão as C, B1, B2, B6 e B12. 
frutas vermelhas - Foto Getty Images
Estimulam a memória
Um estudo realizado pelo Salk Institute for Biological Studies, na Califórnia, constatou que a fisetina, flavonoide presente nessas frutinhas, em especial no morango, estimula área do cérebro responsável pela memória de longo prazo e o protege de doenças degenerativas como o Mal de Alzheimer e a esclerose múltipla.

Segundo os pesquisadores, a fisetina induz a maturação das células neurais, evitando que elas morram e auxiliando a fixação de novas conexões entre elas.

Com isso, a atividade cerebral não é afetada pela morte natural de células nervosas e a memória é estimulada com maior eficiência. 
frutas vermelhas - Foto Getty Images
Controlam a hipertensão
Uma pesquisa publicada no American Journal of Clinical Nutrition comprovou que a antocianina presente nessa turma é capaz de oferecer proteção contra hipertensão.

A equipe de cientistas estudou 134 mil mulheres e 47 mil homens durante um período de 14 anos. Nenhum dos participantes tinha hipertensão no início do estudo.

A incidência de hipertensão nos indivíduos durante esse período de 14 anos foi, então, relacionada ao consumo de flavonoides diferentes de diversos alimentos (frutas diversas, chás, legumes).

Quando os pesquisadores analisaram a relação entre o indivíduo, sua fonte de flavonoides e a incidência de hipertensão, eles descobriram que aqueles que comeram pelo menos uma porção das frutas por semana reduziram o risco de desenvolver a doença em 10%. 

Inclua essas frutinhas na dieta
Todas essas frutas podem utilizadas como ingrediente para uma infinidade de receitas, desde bebidas até geleias e tortas. Porém, para aproveitar o máximo delas, o ideal é que sejam ingeridas "in natura".

Usar as frutas como ingredientes para outras receitas pode tanto concentrar alguns elementos nutricionais, como os fenóis, quanto destruir outros, como as vitaminas hidrossolúveis, especialmente a Vitamina C.

Quanto à ingestão da fruta in natura, não há contra indicações a não ser nos casos de intolerância ou alergia. Inclusive, para que o efeito dos flavonoides seja plenamente efetivo, as frutas vermelhas devem ser ingeridas diariamente. 

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da Carta Maior

ORTODOXIA DELIRA E AMEAÇA O PAíS

"Para recuperar credibilidade, BC pode subir Selic em 0,75 ponto" (Valor, 23/02; sobre a reunião do Copom na próxima semana).

A taxa de juro no Brasil , 11,25%, é a maior do mundo: atrai capitais especulativos, valoriza o Real, incentiva importações, encarece exportações, aprofunda o déficit em contas correntes (US$ 50 bi em 12 meses), destrói cadeias produtivas locais pela concorrência externa e explode o gasto público mais deletério, o pagamento de juros da dívida pública, que atingiu o valor recorde de R$ 190 bilhões no ano passado -- 15 anos de Bolsa Família.  A idéia de combater  ameaças inflacionárias --reais, mas em grande parte decorrentes da especulação externa nas bolsas de commodities-- subindo ainda mais a Selic atende às necessidades do país ou à ganância rentista? Leia Aqui artigo do economista Fernando Ferrari que discute alternativas à rota de colisão entre  os interesses do mercado financeiros e os do Brasil.

por Zé Dirceu

Eletropaulo: recordes de ineficiência

Em 36 das 58 regiões atendimento inferior aos necessário...
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Alckmin

Em e-mail, um amigo confessa-se estarrecido com o que ouviu no jornal da Rádio Jovem Pan na manhã de hoje: a AES Eletropaulo, multinacional com origem americana que comprou do governo tucano de São Paulo a antiga estatal Eletropaulo está batendo recordes de ineficiência. É considerada uma das piores distribuidoras de energia do país.

Meu amigo, que conhece a área, aponta pelo menos três motivos para a Eletropaulo ter descido ladeira abaixo: os investimentos preventivos da empresa, já há alguns, são inferiores às necessidades; a manutencao corretiva feita pela distribuidora é ineficiente, dentre outras razões, porque se processa com a Linha Viva - energizada, rede ligada; a empresa trocou seu diretor de operações, no posto há mais de uma década, por um engenheiro financeiro sem nenhuma familiaridade com o setor.

Resultado: segundo a notícia divulgada pela Jovem Pan, das 58 micro-regiões em que a Eletropaulo dividiu sua atuação em São Paulo, 36 estão com indices de atendimento muito inferiores ao mínimo exigido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Pior, a multa para estas situações é ínfima.

Com a palavra Alckmin, comandante das privatizações em SP

Perspectiva: "podemos esperar tudo isso aumentar exponencialmente nos próximos anos e quando a concessão chegar ao fim, teremos uma empresa sucateada para reconstituir e a alternativa para quem mora e/ou vive na regiao metropolitana de São Paulo (área de distribuição da Eletropaulo) de ter luz de vagalume", conclui o autor do e-mail.

Com a palavra a ANEEL, a AES Eletropaulo e o governador tucano Geraldo Alckmin que como vice-governador de Mário Covas foi o comandante das privatizações em São Paulo. Presidiu a Comissão Estadual de Desestatização, uma espécie de secretária de Estado para o assunto.

Depois disso, Alckmin ocupa o Palácio dos Bandeirantes pela 3ª vez e encaminha-se para bater o recorde como o governador que mais tempo permaneceu no cargo na história paulista. Tempo, portanto, mais do que suficiente para sanar o problema.

Lula seria eleito presidente até na Argentina

Na Folha de S.Paulo de hoje, uma pequena reportagem com Duda Mendonça - publicitário baiano que comandou a campanha eleitoral de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República.

Em Salvador, durante uma visita a um camarote de carnaval, Duda diz acreditar numa nova candidatura de Lula em 2014, porque a presidente Dilma Rousseff não parece ser uma política "ambiciosa" nem "vaidosa" para querer ficar mais tempo no poder.

"É simplesmente uma sensação. Todo mundo acha que político quer se perpetuar. Sinceramente, eu não vejo esse traço na Dilma", explicou o publicitário.

E disse mais, Duda Mendonça. Disse que há dois anos teve acesso a uma pesquisa e descobriu que "se  o Lula fosse candidato à Presidência na Argentina, ele ganhava".
Assino embaixo, Joel Neto

por Fernando Verissimo

Infalibilidade

Os reis estão mais seguros do que os ditadores no Norte da Africa e no Oriente Médio. No Marrocos e na Jordânia, pelo que se lê, a queda dos reis não está entre as reivindicações principais da rua. A revolta está custando a chegar à Arábia Saudita, protótipo de autocracia absoluta na região, e o poder dos aiatolás iranianos não parece estar ameaçado, por enquanto.

Já os ditadores estão caindo um a um, como jacas. Governavam como reis, mas sem a autorização divina, eram reis ilegítimos. Assim, curiosamente, ao mesmo tempo que dá um belo exemplo de conquista popular de democracia e modernidade, a sublevação endossa, indiretamente, a monarquia.

Constantino, que transformou o cristianismo de uma seita clandestina na religião oficial do seu império, escreveu certa vez numa carta que sua conversão tinha sido bem recompensada. "Recebemos da Providência Divina o supremo favor de estarmos eternamente livres de qualquer erro."

Os ditadores costumam acreditar que junto com o poder absoluto vêm, implícitos, no pacote, os favores que a Providência Divina concede de nascença aos reis, começando pela infalibilidade. Mas não funciona assim.

Para-infernália.
É pura implicância, eu sei. Mas tenho tanta antipatia por toda essa para-infernália eletrônica, que, enquanto nos facilita a vida, nos escraviza e nos humilha, que vibro a cada notícia de sua desmoralização, por menor que seja. Comemoro cada nova prova de que ela não é infalível. Agora mesmo surgiu um super-computador, chamado Watson, que venceu dois humanos jogando "Jeopardy" na televisão americana.

"Jeopardy" é um jogo de respostas que testa a memória e o conhecimento, e a capacidade do Watson de armazenar informação, reconhecer a informação que corresponde à pergunta e enunciá-la antes dos humanos representa um grande avanço sobre os computadores que, por exemplo, derrotavam campeões de xadrez, mas com os quais não se podia ter uma boa conversa sobre filmes, livros, a vida alheia etc.

O Watson não, o Watson sabe tudo. Leu tudo, viu tudo — mas (arrá!) tem uma falha. O Watson às vezes tem dificuldade em contextualizar. É o que seus construtores chamam de Síndrome de Paris Hilton. Se você alimentá-lo apenas com as palavras "Paris Hilton", o Watson se confunde, não sabe se a referência é ao hotel Hilton de Paris ou à herdeira maluquete dos Hilton, Paris. E é capaz de ficar mudo para não dar vexame. Um pequeno defeito para um computador, mas uma grande vitória para a humanidade. Eu não conseguiria vencer um computador nem num jogo de damas, mas jamais confundiria a Paris Hilton com um hotel. Ou vice-versa.
O PT não passou incólume por oito anos no poder e, se não alterar a rota, tende a acumular mais desgastes nos próximos quatro anos. Como já não se imaginava mais, o partido foi engrossado, nas bases, por um contingente de militantes lulistas - o partido de classe média intelectualizada, de esquerda, não apenas capturou eleitores na base da pirâmide social, como incorporou parte desse contigente em sua militância. Esse é o sonho de todo partido de trabalhadores, mas isso acontece no momento em que a legenda, totalmente institucionalizada, consolidou um processo de transferência de lideranças criadas na estrutura burocrática para o Parlamento e elas delimitaram territórios, ungidas por um sistema partidário uninominal que é intrinsicamente personalista. Esse descompasso se mostra mais agudo quando a direção nacional afrouxa e perde capacidade de unir a máquina partidária. As bancadas legislativas tendem a ocupar, então, maior destaque. Se não tomar um rumo, o PT pode perder o que tinha diferente em relação aos demais partidos, e a grande chance colocada, nesse momento, de renovação de quadros partidários.

No início de sua vida, o partido vivia o paradoxo de manter uma grande militância de classe média, de esquerda, nas ruas, mobilizá-la em torno das eleições mas, fechadas as urnas, enquadrar a representação parlamentar obtida ao restante do partido. A bancada parlamentar era o elo menos importante da organização partidária e os eleitos petistas, muitas vezes submetidos a decisões de outras instâncias que não tinham lógica na luta institucional. Essa dificuldade interna foi sendo resolvida aos poucos, na medida em que as lideranças passavam a postular cargos eletivos e se consolidava ideologicamente, no partido, o consenso em torno da via democrática de conquista do poder.

Ainda assim, as disputas ideológicas entre as diversas facções políticas mantinham paralelamente um debate político, ou seja, um confronto no campo das ideias. Oito anos de governo Lula, quatro deles sob intensa investida de seus adversários, neutralizaram as disputas políticas. A unidade passou a ser uma questão de sobrevivência e um quesito de governabilidade a partir do episódio do mensalão, em 2005. Houve uma dissidência, a que resultou na criação do P-SOL. Os grupos que se digladiaram nos momentos seguintes à revelação de um caixa dois do partido se recompuseram em seguida. O último Processo Eleitoral Direto (PED) do partido, embora disputado, esteve longe de ser um grande mobilizador de debate ideológico ou político. A escolha de Dilma Rousseff como candidata para suceder Lula à Presidência, pelo próprio Lula, não provocou discordâncias. Lula, afinal, era o grande bônus eleitoral de um partido já totalmente institucionalizado e livre dos debates intensos sobre a melhor via para o socialismo.

O crescimento parlamentar do PT, embora importante sob o ponto de vista da governabilidade e da convivência com partidos da base aliada de perfil tradicional, ocorreu sob um sistema político que é por definição personalista. Enquanto as disputas ideológicas se reduzem internamente, se acirram as disputas individuais por postos de comando. Na base, o PT vive um momento de grande oportunidade de renovação de quadros. Na cúpula, em especial do Parlamento, uma luta para manter os postos nas mãos de lideranças já consolidadas.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sempre teve bom trânsito entre todas as correntes partidárias. No Congresso, a habilidade do deputado João Paulo (SP) também mantinha sob controle as disputas por cargos.

Era mais do que prevista uma reacomodação interna no período pós-Lula. A presidente Dilma, alheia à máquina partidária, tende a colocar as coisas nos seus devidos termos: governo é governo, partido é partido; o partido é do governo mas deve acomodar as suas questões internas no ritmo da dinâmica partidária, e não demandar a mediação do governo para isso.

Esses paradoxos vão se revelar com clareza na hora do debate sobre reforma partidária. A avaliação de um integrante do partido é que se perdeu muito tempo nas disputas internas, quer por cargos no Congresso, quer por posições de governo. Enquanto isso, o vice-presidente Michel Temer, do PMDB, tomou a liderança do debate sobre reforma política, impondo à agenda a ideia do "distritão", que tem o poder de demolir eleitoralmente o PT. Ao mesmo tempo, a grande bandeira do partido, que é o voto em listas partidárias, perde interesse interno na medida em que tem o poder de acabar com os redutos pessoais de votos que foram se criando em torno de políticos petistas, e que produziram votos suficientes para elegê-los e mais alguns de seus colegas, pelo sistema de voto proporcional. O financiamento público de campanha, que é outra bandeira do partido, também interfere no equilíbrio de forças interno de hoje, já que tendem a adquirir muita influência aqueles políticos com maior capacidade de captar recursos financeiros para a sua campanha e para a dos candidatos majoritários do partido num sistema em que o financiamento de campanha é privado.

Se o PT não assumir o debate sobre reforma política, ele ficará restrito a uma bancada no Congresso que foi eleita sob as regras atuais e, como os parlamentares de outros partidos, terá problemas de sobrevivência com as mudanças. A direção das negociações ficará também a cargo das lideranças que se lançaram na disputa inicial por cargos no Poder Legislativo, fortalecendo a burocracia partidária deslocada para o parlamento. O debate ideológico, orgânico, ficará muito prejudicado com isso.

por Cesar Maia

INCENTIVOS E SONEGAÇÃO DO ICMS NO ESTADO DO RIO!

Ex-Blog do Cesar Maia


linha

        
1. Quarta-feira, este Ex-Blog citou um caso de empresa localizada em um município que ali produz módulos de UPA, mas os fatura em outro município em fábrica-fake, onde o ICMS é menor. Em seguida, este Ex-Blog recebeu dezenas de e-mails com mais e mais informações relativas, em vários municípios. O esquema funcionaria assim.
            
2. Há uma lei estadual-RJ- conhecida como Lei Rosinha e agora agregando Cabral, -Rosinha-Cabral-  que cria incentivos em municípios que são priorizados por razões econômicas de esvaziamento ou para indução à localização. O ICMS nesses municípios passa a ser de 2%, portanto, uma forte redução dos 18% nos demais municípios não incentivados.
            
3. Os municípios não incentivados reclamam que empresas de seus municípios se deslocam para aqueles de ICMS de 2% e, com isso, levam emprego e tributos. E que a grande maioria delas não vem de outros Estados, mas daqui mesmo. Naturalmente, a maior reclamação vem da prefeitura da Capital. Bem..., mas o fato é que essa indução pode ser parte de uma política econômica que tenha como objetivo racionalizar a localização dos investimentos.
            
4. Mas muitos municípios alegam que a escolha dos municípios com 2% de ICMS é critério político, pela lógica eleitoral de deputados estaduais. Bem..., quem sabe se só por interesse eleitoral.  Bem..., uma discussão que só se resolveria se o Governo do Estado explicitasse os critérios.
            
5. Porém, o problema mais grave é que muitas empresas compram ou recebem uma área nos municípios com 2%, constroem um galpão-fake, fazem uma movimentação cenográfica, continuam a fabricar no município de origem, mas FATURAM no município incentivado. Com isso, o valor agregado onde fabricam desaparece e quem tem seu coeficiente de ICMS aumentado é o município 2%.
            
6. Isso, para não falar de casos intermediários de empresas pequenas de um município 2% que se associam a uma grande de outro município e que a grande passa a faturar no município 2%, estabelecendo em contrato com a pequena uma participação que é mais um aluguel que outra coisa. E, em qualquer caso, a enorme perda do Estado.
            
7. Portanto, cabe à secretaria de fazenda do Estado do Rio ter um programa especial de fiscalização em uma a uma das empresas nos municípios incentivados com 2% de ICMS de forma a verificar quem realmente investiu e se deslocou para lá, e quem frauda o recolhimento. O município não incentivado perde o coeficiente de ICMS, mas o Estado perde 16% do valor agregado do faturamento.

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POLÍTICA-POLÍCIA-DELITO!
              
Trechos do artigo de Sergio Adorno, professor titular de sociologia da USP e coordenador do NEV - Aliás-Estado SP (20).
        
1. Nos Estados Unidos, durante o reinado das máfias em grandes cidades como Nova York e Chicago nas primeiras décadas do século 20, o envolvimento de policiais e autoridades com o mundo do crime era algo escandaloso. Em um livro pouco conhecido - Politique et Crime -, Hans Magnus Ezensberger relata que, na folha de pagamento de Al Capone havia mais de 400 autoridades, entre as quais poderosos chefes de polícia. E os casos se acumularam ao longo de todo o século 20, em alguns momentos com maior intensidade, em quase todos, grandes ou pequenos, os departamentos de polícia, como os de Los Angeles, Denver, Detroit, Houston, Oakland, Newark.
        
2. Em sua raiz, o mesmo diagnóstico: mais do que conexões entre policiais e negócios ilícitos, os problemas decorrem das relações entre polícia e política, mais propriamente entre policiais poderosos e políticos profissionais. Exploração de negócios ilícitos é fonte de recursos para campanhas eleitorais, em especial se à sua testa estiverem policiais com poder de arbitrar, sem constrangimentos legais, quem deve ou não ser preso, investigado e indiciado. Em contrapartida, políticos profissionais oferecem proteção em momentos de crise, facilitam reivindicações corporativas junto às casas legislativas e gabinetes executivos, defendem policiais contra suspeitas de envolvimento em crimes. Com o encarecimento das campanhas eleitorais e a circulação monetária proporcionada pela globalização do crime, os problemas se agravaram.

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CURIOSIDADES SOBRE A LEI COMPLEMENTAR DO PRÉDIO DO BANCO CENTRAL!
            
(AR) "Para o terreno onde pretende construir o Banco Central, a Lei da Zona Portuária previu altura de 18m e 6 andares. Coef. de Aproveitamento Básico = 1 e Coefic. de Aproveitamento Máximo = 2,8. Mas No Projeto de Lei Complementar, menos de um anos depois, a altura passa para 30m e o número de andares para 7.   Significa que em vez de 6 andares com 3m de altura cada, conforme projeto, poderíamos ter 7 andares com 4,30m de pé-direito, por exemplo, (ou 1 andar com 30m de altura, se fosse uma catedral ou uma gare...).  Se a ATE máxima é a mesma, com coeficiente de 2,8, como serão calculadas as CEPAC?"

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SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO RIO-CAPITAL TIRA O DIREITO DOS ALUNOS 'ESPECIAIS'!
            
(AMS\BJ\JMA\TML) 1. Um absurdo o novo método aplicado pela prefeitura nas escolas municipais, depois de conquistar o direito a frequentar as classes regulares pelos alunos especiais. Foi dito que os mesmos teriam apoio pedagógico no contra-turno para dar suporte a estes alunos. Porém, tivemos a surpresa de ter TODAS as salas de recursos fechadas pela 9a CRE. Como nossas crianças poderão se desenvolver e conquistar um aprendizado consistente sem apoio algum?  
            
2. As classes regulares não possuem professores especializados, com conhecimento em libras ou braile por exemplo. Esses recursos ficavam disponíveis nessas salas especiais. Milhões foram gastos pelo MEC (governo federal) em equipamentos como computadores maquinais de braile, impressoras especiais, dentre outros materiais específicos, para suprir as necessidades das nossas crianças Especiais. Antes tivemos o pleno funcionamento dessas salas.
            
3. É urgente ajudar essas mães e crianças que precisam desesperadamente desses recursos. Por exemplo: a Coordenadoria de Educação de Campo Grande -9ª CRE- fechou as 100 turmas especiais, deixando ao léu muitas crianças especiais, que necessitam desse trabalho.

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PREFEITURA DO RIO IMPEDE DEFINITIVAMENTE O ENSINO RELIGIOSO NAS ESCOLAS!
            
Durante as campanhas eleitorais de 2008 e 2010, os candidatos do PMDB a prefeito, governador e senador, assumiram este compromisso. Receberam até apoio da alta hierarquia da Igreja Católica e de Igrejas Evangélicas por isso. Mas no Diário Oficial do dia 24 de fevereiro de 2011, foi publicada a decisão do Conselho Municipal de Educação, eliminado completamente essa possibilidade. Esse era um processo longo de discussão e amadurecimento. Era, e foi eliminado agora.

Conheça.












por Alon Feuerwerker

Um caderninho precioso

Resgatei uma preciosidade da estante, a apostila “MDB em ação nos comícios de rádio e televisão”. Foi a cartilha distribuída aos candidatos do então Movimento Democrático Brasileiro na preparação da campanha eleitoral de 1974.

Já faz algum tempo, então é bom explicar. O Brasil vivia uma ditadura meio jabuticaba, com Parlamento aberto e eleições periódicas, mas com a esquerda proscrita. As regras eleitorais e partidárias eram rígidas e na prática só permitiam dois partidos.

O do governo era a Aliança Renovadora Nacional (Arena), que havia vencido com folga a eleição de 1970. Fora beneficiada pelo milagre econômico, pela repressão e também por um detalhe: parte da esquerda votava nulo, ou branco, no auge das ilusões armadas.

A apostila tem a lista dos então dirigentes do MDB. Se cada um tem o direito de escolher seus herois, eu escolho aqueles homens e mulheres que, no meio da loucura geral, resolveram que o melhor mesmo para a volta da democracia era mobilizar pacificamente, aproximar-se da sociedade, construir diretórios partidários e disputar eleições.

Minha modesta homenagem a eles.

Olhei a lista e vi ali pelo menos dois que ainda estão na ativa.

Os deputados Henrique Alves (RN) e Waldomiro Teixeira (RJ), que depois virou “Miro” e hoje é do PDT. O atual líder do PMDB continua na Câmara dos Deputados ininterruptamente desde lá. O pedetista ficou quatro anos fora, foi candidato a governador do Rio pelo PMDB em 1982, perdeu para Leonel Brizola (PDT) e depois voltou ao Congresso para ficar.

Mas por que estou aqui escrevendo sobre uma apostila eleitoral de quase quatro décadas? Porque talvez nunca desde então uma oposição tenha aberto a legislatura tão enfraquecida.

Você lê a apostila e percebe o imenso esforço intelectual e organizativo que aqueles abnegados estavam dispostos a fazer para entrar em contato com os desejos mais profundos da sociedade, mesmo diante do apoio maciço que o regime recebia de um país que crescia e, para o senso comum, avançava.

A história subsequente é sabida. Vieram os problemas, como o primeiro choque do petróleo e a inflação. Mas mesmo assim o governo do presidente Ernesto Geisel confiava que venceria a eleição de 1974. Perdeu, e tão feio que deixou escapar o número necessário para promover legalmente reformas constitucionais.

Ali morreu o sonho situacionista de institucionalizar uma democracia manietada.

O governo acabou tendo que usar o AI-5 (Ato Institucional número 5) para fechar o Congresso Nacional em 1977, para mudar as regras e garantir mais sobrevida ao regime. Garantiu alguma prorrogação, mas só adiou o desfecho.

O Clube dos 13

O "moleque" espertalhão e o exemplo argentino
Acabo de voltar da Argentina. Passei dias agradáveis em Buenos Aires. Sábado, fim da tarde. Depois de uma longa jornada de caminhadas por Palermo e Barrio Norte, parei com minha mulher num café. Na tela: Newell´s x Lanús. Só o garçon e eu parecíamos interessados na partida. O time de Rosário faturou, com um gol no finzinho: 2 a 1.

Cheguei ao hotel às 10 da noite, e liguei a TV. Já havia outro jogo, ao vivo, na tela: Racing versus Boca. Jogaço. O Racing (time pelo qual tenho simpatia, sabe-se lá porque – era o time do coração de Kirchner, e ele morreu do coração…) jogava melhor. Mas o Boca fez um a zero no contra-ataque, e segurou o resultado.

Acompanhei só o primeiro tempo (até porque me esperava um belo bife de chorizo com purê de papas). No intervalo, entrou propaganda institucional do governo argentino: “obras na província de Chubut”.  Anúncio curto. Fiquei esperando a propaganda privada. E nada. O sinal voltou ao estádio para os comentários e melhores momentos (os locutores argentinos são impagáveis, com aqueles ternos anos 70, com um lencinho pendurado do bolso). Novo intervalo: de novo, anúncio institucional do governo… E só então lembrei: na Argentina, os direitos de transmissão do futebol foram comprados pela TV pública!!! Mais um capítulo da briga entre Cristina Kirchner e as TVs privadas.

Nesse caso, parece que o público saiu em vantagem. Há jogos em horários variados: sábado à tarde, à noite. Domingo à tarde e à noite. Tudo pela TV aberta. Dizem-me que, antes do Estado entrar na parada, os jogos passavam só pela TV a cabo (agradeço se alguém trouxer informações mais detalhadas sobre isso…)  Não sei se os horários já eram assim quando a transmissão estava nas mãos das TVs particulares. Não vou mais longe nos comentários, porque não conheço os detalhes das negociações na Argentina. Mas claro que lembrei disso tudo quando voltei a São Paulo e dei de cara com essa barafunda no Clube dos 13.

O Corinthians, meu time do coração, acaba de se desfiliar do Clube dos 13. Andres Sanchez, com aquela cara de espertalhão mexicano de filme “B”, foi chamado de “moleque” e “advogado da Globo” pela direção do Clube dos 13.

Pra quem não acompanha a confusão: 
Pela primeira vez, a Globo corria o risco de perder a transmissão do futebol. É que, até hoje, a Globo sempre teve direito de “cobrir” a proposta apresentada por qualquer concorrente. Dessa vez, seria diferente: envelopes fechados seriam apresentados com as propostas. Para transmitir jogos na TV aberta, o lance mínimo seria 500 milhões de reais. Direitos da TV fechada, internet e pay-per-view (quando o telespectador paga pra ter direito a transmissão de jogos específicos): tudo isso seria negociado à parte.

A Globo corria risco sério. Alguns clubes alegavam que, mesmo com valor um pouco menor, valeria a pena aceitar a proposta da Globo, por causa do “tradição” da emissora, da “capilaridade da rede” (a Globo, de fato, tem uma rede bem montada e estruturada em todo o país). O Clube dos Treze, então, estabeleceu uma cláusula razoável: para vencer a Globo, os concorrentes teriam que oferecer ao menos 10% mais do que a emissora da família Marinho. Mas as ofertas seriam feitas no escuro, sem privilégios.

O piso salarial dos professores da rede pública de todo o país será de R$ 1.187,97 em 2011


O valor representa alta de 15,84% sobre os R$ 1.024,67 adotados no ano passado. O reajuste será referendado pelo Ministério da Educação (MEC) em documento que será publicado amanhã como forma de orientar Estados e municípios. Além disso, o ministro Fernando Haddad revelou que também divulgará instrução que flexibiliza critérios para a liberação de recursos federais a cidades sem capacidade de caixa para cumprir a lei do piso. A União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) estima que cerca de 500 municípios brasileiros terão problemas para cobrir o aumento – a regra contempla docentes com nível médio em jornadas de trabalho semanais de 40 horas.

Em conformidade com a lei do piso nacional do magistério – Lei 11.738, de 2008 -, o reajuste de 15,84% segue a variação, no período anterior, do custo anual mínimo por estudante, do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Apesar desse valor já ser conhecido desde dezembro de 2010, ainda há dúvidas sobre o percentual de aumento do piso e quando deve ser concedido.

Na opinião de especialistas em políticas educacionais, falhas na formulação da lei e ações na Justiça, somadas à revisão para baixo das receitas tributárias de Estados e municípios em 2009, causaram confusão sobre a interpretação da legislação, mesmo depois de três anos de sua entrada em vigor.

“Vamos fazer como no ano passado, divulgar uma nota sobre as regras de cálculo do piso, em resposta a consultas de entidades educacionais e governos. Como a lei não estabelece que o MEC decrete o aumento, nós respondemos às demandas e isso passa a ser referência”, explica o ministro da Educação. Haddad lembra que um projeto de lei do Poder Executivo, que altera a lei do piso, está em tramitação na Câmara dos Deputados e dará ao MEC a competência de decidir anualmente o valor do piso e mudar a vigência do reajuste, de janeiro para maio.

O assessor de financiamento educacional da Undime Luiz Araújo, ex-presidente do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), acrescenta que o projeto de lei prevê que a atualização do piso não poderá ser inferior à variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior à previsão do reajuste. “Se o custo mínimo por aluno do Fundeb for baixo, os trabalhadores terão pelo menos reposição da inflação.”

Apesar de considerar a lei do piso um avanço, Araújo diz que as regras apresentam “vazios legislativos” importantes. “Como fazem uma lei sem indicar quem decreta o reajuste? Além disso, a lei do piso não segue uma das metas do Plano Nacional de Educação, a de garantir reajustes ao magistério de modo a equiparar o ganho dos professores à referência salarial de outras categorias do serviço público, de acordo com a escolaridade.”

Junto com a divulgação do novo piso dos professores, o MEC vai anunciar a flexibilização dos repasses federais a municípios que não dão conta de cumprir a lei do piso. O secretário estadual de Educação de Sergipe, Belivaldo Chagas, disse que, dos 75 municípios do Estado, apenas 5 podem pagar o piso. “Para ter acesso aos recursos da complementação do Fundeb, o MEC exigia dos municípios gastos de 30% com educação, enquanto a Constituição exige 25%”, ilustra Chagas.

Haddad disse ao Valor que esse e outros critérios foram amenizados para que os municípios mais pobres tenham acesso à verba de cerca de R$ 1 bilhão, da complementação da União para garantir o pagamento de salários do magistério.

Luciano Máximo | VALOR