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Eleição 2014 - Lula nega candidatura a presidente

Qual a novidade?
Quem imaginou que ele assumiria?
Óbvio que é mentira.
Quem fala a verdade é: 


Lembram quando essa turma afirmou categoricamente que Lula queria o 3º mandato? Claro que Lula queria. Essa gente não mente, nunca. Se não aconteceu exatamente como eles disseram, escreveram, noticiaram a culpa é dos fatos, dos factoides, boatos e fofocas midiáticas, jamais. 

Se por um desses acaso da vida a presidente for candidata a reeleição e for reeleita no 1º turno, o problema é da verdade.

Pronto, falei.

Non sense e incoerência

Editorialzinho do Restadão

É cedíssimo para dizer, mas pode ser que a melhor decisão singular tomada pelo presidente Lula em seus oito anos no poder, depois de abrir mão da busca de um terceiro mandato, tenha sido a de escolher a ministra Dilma Rousseff como sua candidata à sucessão. Embora não tenha ainda completado nem 80 dias no cargo, a presidente já demonstrou que o que lhe faltava em carisma eleitoral – atributo suprido pela interposta pessoa que sairia do governo com índices estelares de popularidade – ela tem de sobra em matéria de sensatez e real interesse pela gestão do País.
É antes de tudo uma mudança de mentalidade o que emana do Planalto nesse começo de nova administração. Não se trata apenas da sobriedade em vez do espalhafato como marca pessoal. Mais do que isso, é a absorção pelo ofício tomando o lugar do distanciamento diante de suas inexoráveis servidões. Se, para Lula, a imersão em tempo integral na política representava em boa medida uma espécie de “fuga para a frente” das aborrecidas rotinas que confrontam os governantes, para Dilma, a julgar pelo que ela exibiu até agora, é da essência da função para a qual foi eleita olhar nos olhos das questões que disso dependem para ser resolvidas.
A mais recente indicação de que as diferenças entre os dois presidentes tendem a ser de substância, não apenas de estilo, está na caudalosa entrevista de Dilma à jornalista Claudia Safatle, do jornal Valor, publicada quinta-feira. A sabatina cobriu um extenso rol de temas – dos presumíveis efeitos da tragédia japonesa para o Brasil e a economia mundial às alterações em curso no programa Bolsa-Família. Sintomaticamente, a política em sentido estrito ficou de fora. Mas ela aproveitou uma pergunta sobre o pacote de medidas cambiais que estaria em preparo no governo para conter a apreciação do real para tachar de “absurdas” as especulações sobre mudanças na equipe ministerial. O sujeito oculto da oração é o titular da Fazenda, Guido Mantega, sobre cuja “fritura” circularam rumores.
O que mais chama a atenção nas declarações da presidente é o bom senso de seus juízos em relação aos assuntos sobre os quais foi inquirida. Embora, por exemplo, se possa discordar de sua crença de que o atual surto inflacionário não deriva da incapacidade da oferta agregada de bens e serviços de atender à expansão explosiva da demanda, a sua assertiva de que não se pode ser condescendente com um pouco de alta dos preços em nome de um pouco mais de crescimento transmite uma convicção lastreada em conhecimento de causa. Ela deixa a mesma sensação quando explica por que o seu governo pretende abrir à iniciativa privada, em regime de concessão, os aeroportos brasileiros. “Queremos uma verdadeira transformação nessa área”, anunciou.
Uma coisa que perpassa praticamente toda a entrevista é a certeza de que poucos países como o Brasil dispõem de tanto potencial para manter um crescimento consistente, a taxas superiores às das economias desenvolvidas. Dilma quer para o Brasil um salto nos moldes daquele que fez dos Estados Unidos – já a partir da independência – o que são hoje: o salto da educação massiva que lastreou a formação, a partir do final do século 19, de quadros científicos e tecnológicos para gerar inovação. Depois de um presidente que dizia que o País nada ou pouco tem a aprender com o mundo rico, é animador ouvir de sua sucessora que é “fundamental” investir na formação profissional de brasileiros em ciências exatas no exterior e que o seu governo tem planos nesse sentido.
Às vésperas da visita do presidente Barack Obama, a sua anfitriã esperava que os EUA se convençam de que o Brasil, pelos vínculos históricos comuns e pela proximidade geográfica, pode ser “um parceiro importantíssimo”. Não era bem essa a linguagem da diplomacia terceiro-mundista da era Lula. Por iniciativa própria, Dilma voltou a trazer à tona, nessa passagem, a questão dos direitos humanos. Com franqueza, condenou tanto o apedrejamento de mulheres (no Irã) como o aprisionamento indefinido de pessoas sem julgamento (em Guantánamo), para arrematar, no mesmo tom, que o Brasil não pode ficar “dando cartas” sem olhar para as suas próprias mazelas na matéria. Um avanço e tanto.

Lula faz balanço de governo

Em café da manhã realizado hoje com jornalistas que cobrem o dia-a-dia do Palácio do Planalto, o presidente Lula fez um balanço dos 8 anos de governo.
Para Ele, o pior momento do governo não foi o episódio do mensalão, mas a cobertura feita pela imprensa sobre o acidente da TAM em Congonhas, ocorrido em julho de 2007.
Lula também falou de 2014 e afirmou que só não vai apoiar a reeleição de Dilma, se ela não quiser ser candidata.
Confira alguns trechos do bate-papo:
Desencarnar 
– Estou interessado em passar por um processo de desencarnar da presidência. Se você deixar a presidência e continuar fazendo política, logo em seguida, você vai estar sempre com a presidência na cabeça... Acho que não é correto.
Vou passar um tempo sem me meter em política, sem dar palpite, sem querer ficar julgando ninguém. E tentar voltar a normalidade...
Legado 
- Quando for estudar o que significa a minha passagem pela presidência acho que os mais cuidadosos vão perceber que sou resultado de uma sociedade em processo de efervescência que culminou com a minha chegada na presidência.
A única coisa que tenho consciência é de que eu mudei a relação de estado com a sociedade e do governo com os movimentos sociais. Isso mudou definitivamente.
Eleições 
– Em 2014 eu trabalho com idéia fixa de que a nossa companheira Dilma será outra vez a candidata à Presidência da República.
É justo e legítimo que quem está exercendo o mandato e está fazendo um bom governo continue governando. Então, a Dilma será a minha candidata em 2014.
Só existe uma hipótese de a Dilma não ser candidata, ela não querer ser candidata.
Terceiro mandato – Acredito muito na democracia e na necessidade de alternância, da mudança das pessoas, da inovação das pessoas. É preciso ter sangue novo. Por isso que não pleiteei, se vale para mim, vale para os outros.
Se você pede o terceiro quer o quarto. Você pede o quarto e porque não o quinto? Ai você esta criando uma ditadurazinha. É por isso que não quis. Quanto mais crescia na opinião publica, mas eu achava que tinha que ter um paradeiro em dois mandatos.
Mágoa com a Imprensa – A mágoa mais profunda que tenho [dos dois mandatos] foi do acidente do avião da TAM, aquele avião que pegou fogo em Congonhas.
Se vocês analisarem bem, nós fomos condenados à forca e à prisão perpétua em 24h. Jogaram nas costas do governo, com uma facilidade enorme, a culpa pelo acidente da TAM e depois ninguém teve sequer a sensibilidade de pedir desculpas.
Ali foi o momento mais difícil, de peso nas costas... Não esqueço nunca o editorial que saiu publicado jogando 200 cadáveres na costa do governo. Nenhuma erratazinha fizeram.
Mensalão - Do ponto de vista pessoal, aquele [o acidente da TAM] foi muito pior, porque o outro [o mensalão] foi um problema político. O outro [o mensalão] estava no âmbito da política. E da política os partidos que tratem de resolver. 
Controle da Mídia 
– Não defendo o controle da mídia, mas a responsabilidade da mídia. A mídia brasileira precisa parar de achar que não pode ser criticada. Ela se dá o luxo de criticar todo mudo, mas quando se critica a mídia fala que é censura.
O dono do jornal ou da revista fazer a matéria que ele quer, contar a mentira que ele quer, isso é liberdade de imprensa. E criticar, é censura? É preciso apenas balizar corretamente isso ai.
Relação com Fernando Henrique Cardoso 
- Sou um homem que não levo para cada as divergências. O que vocês precisam entender  é que os tucanos são os principais adversários do governo. É normal que haja acirramento nas relações.
Do ponto de vista pessoal, na hora que encontrar com o Fernando Henrique Cardoso, voltamos a ser  amigos... vou respeitá-lo e espero que a recíproca seja a mesma.
Política externa 
– Primeiro, a decisão nossa de diversificarmos nossas relações internacionais. Depois quando o Jacques Chirac (presidente da França) resolveu nos convidar para participar do G8. Depois tem a nossa proposta de negociação com o Irã.

UMA PLANTINHA TENRA



Terão seu registro negado os condenados por colegiados, leia-se, por tribunais, quer dizer, na segunda instância do Judiciário. Somarão 25% dos pretendentes às eleições de outubro, como supôs o senador Demóstenes Torres,  presidente da Comissão de Constituição e Justiça? Tomara que sim, mas não parece fácil. 

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Ricardo Ledwandowski, já declarou que a proibição vale para as condenações praticadas depois da promulgação da lei da ficha-limpa, ou seja, após o presidente Lula sancioná-la e em seguida à sua publicação no Diário Oficial.

Senão  uma ducha de água fria, ao menos um balde de decepção acaba de ser virado no plenário do Senado, interrompendo a euforia anterior. Mesmo assim, valeu a iniciativa parlamentar, iniciada numa subscrição popular e aprovada pela Câmara. O futuro Congresso deverá ser o último a apresentar  razoáveis percentuais de fichas-suja. Pode valer o mesmo para certos governos estaduais.


Otávio Mangabeira dizia ser a democracia uma plantinha tenra que devia ser regada todos os dias. Estava certo. Desde a eleição de Tancredo Neves e a posse de José Sarney que o país respira normalidade institucional,  uma constante desde 1985,  não obstante traumas variados. 

Muita gente imaginou a hipótese de uma ruptura, ironicamente gerada por excesso de democracia, ou seja, pela eleição de um operário que adquiriu tanta popularidade a ponto de ser sugerida sua continuação no poder. 

O terceiro  mandato do Lula equivaleria à implosão do processo, mesmo se fosse aprovada pelo Congresso. Coube ao próprio presidente cortar o mal pela raiz, lançando sua candidata e antecipando a campanha sucessória. 

Pelo jeito, agiu conscientemente, para desfazer ambições e ilusões imaginadas por companheiros. Mesmo sujeito a multas impostas pela Justiça Eleitoral, está de regador na mão.      

Até Tu, Uribe?


Trechos do artigo de Andrés Oppenheimer "A nova reeleição, uma proposta autodestrutiva".

1. O presidente da Colômbia, Alvaro Uribe, que goza de alta popularidade pela sua exitosa campanha contra os narcoterroristas, está a um passo de mudar a constituição e se apresentar a um terceiro mandato. Isso converterá a Colômbia em uma república bananeira.  Desde que Uribe assumiu a presidência o número de guerrilheiros das FARC reduziu-se de 23 mil a 8,5 mil e os sequestros de 2.900 casos anuais a 437. Pela primeira vez em muitos anos os colombianos podem viajar com tranquilidade por seu país.

2. A economia está crescendo, a pobreza diminuiu 11% em seis anos e o investimento estrangeiro alcançou um recorde ano passado com 10 bilhões de dólares. Os críticos da nova reeleição, e que reconhecem o bom trabalho, dizem que Uribe não deveria postular-se de novo, precisamente para garantir a continuidade de seus logros. Todos os pré-candidatos garantem a continuidade.

3. Da mesma forma que o narcisista-leninista Hugo Chávez, é provável que inclua a pergunta num plebiscito para dizer que o processo é legal. Frederick Jones, porta voz de John Kerry, presidente do Comitê de Relações Exteriores do Senado do EUA, me disse sobre a terceira presidência de Uribe: "O senador Kerry crê firmemente que a alternância no poder é uma característica fundamental de uma democracia funcional e saudável".  

4. Minha opinião é que uma terceira presidência consecutiva seria prejudicial para Uribe, para a Colômbia e para a América Latina. Para Uribe, pois terminará mal, como Menem e Fujimori, que tentaram ficar pela terceira vez. Para a Colômbia que se converteria numa democracia tramposa em função da popularidade. E para a América Latina porque desmontaria os argumentos das forças democráticas e permitiria que Chávez e seus discípulos autocratas o usassem como exemplo.

5. Por favor, presidente Uribe, converta-se num campeão da democracia e abandone esse projeto. É uma ideia que terminará destruindo a você e seu país.


Factoíde de 3º mandato enterrado na CCJ


Relatório de José Genoino (PT) foi aprovado por unanimidade
A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara arquivou ontem a emenda constitucional que abriria a possibilidade de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, governadores e prefeitos disputarem a terceira eleição consecutiva. O relatório do deputado José Genoino (PT-SP), que defendeu a inconstitucionalidade da emenda, foi aprovado por unanimidade, em votação simbólica na comissão.
- A votação por unanimidade do meu parecer mostra que conseguimos enterrar esse assunto - comemorou Genoino.
A votação provocou debate entre integrantes da comissão. Alguns deputados, como o secretário-geral do PT, José Eduardo Cardozo (SP), e o deputado Flávio Dino (PCdoB-MA) discordaram da interpretação de que a emenda é inconstitucional. Cardozo afirmou que a tese não fere cláusulas pétreas, nem mesmo implícitas, como sustentou Genoino. Mas deixou claro que é contrário à possibilidade de um terceiro mandato para Lula e que, por discordar politicamente da tese, votou com o relatório. Dino também falou na mes
ma linha.
Leia mais em O Globo

Enterro de um factoide

por Mauricio Dias, em Carta Capital

Coube ao deputado José Genoino, um petista histórico, acabar com a conversa que, ultimamente, só interessava à oposição: a possibilidade de um terceiro mandato para o presidente. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 367/09, com a permissão para duas reeleições continuadas do presidente, dos governadores e dos prefeitos, apresentada por um deputado da base de apoio do governo, virou um factoide da oposição para atacar um suposto apego de Lula ao poder. Para isso foi calculadamente batizada de “PEC do terceiro mandato”. Isso deixava de considerar que ela precisava ser aprovada, que Lula se candidatasse e que, por fim, vencesse a eleição.

Hipocrisia. O coro oposicionista era puxado pelo PSDB, que, em 1995, aprovou a continuidade do presidente Fernando Henrique Cardoso por mais quatro anos. Valeram-se de uma situação de circunstância para quebrar a regra do jogo. Montaram na farsa do dólar artificialmente barato diante do real, que foi desvalorizado logo após a eleição de FHC.

Mas é verdade também que havia uma ala do PT que iniciou um movimento queremista inflado mais pela resistência à candidatura de Dilma do que pela vontade de manter Lula no poder.

A histórica popularidade do presidente também dava fôlego ao factoide. Há uma referência a isso na descrição do funeral da emenda, escrita por Genoino em onze páginas. Para sustentar a inadmissibilidade da PEC, que, segundo ele, fere princípios caros à democracia, buscou inspiração no pensador italiano Norberto Bobbio. Mais exatamente quando fala, em O Futuro da Democracia – em defesa das regras do jogo, no conjunto de normas mínimas e fundamentais para esse regime, como, por exemplo, a vontade da maioria. É fundamental, mas não é a única. É preciso respeitar a vontade da minoria. Genoino era deputado do PT, em 1995, quando o partido, minoritário na Comissão de Constituição e Justiça, votou contra a ampliação do mandato de FHC. Agora manteve a regra quando podia alterá-la.

Além desse “princípio democrático”, Genoino invocou, também, o “princípio republicano” da periodicidade, temporalidade e rotatividade do poder.

“A democracia é a certeza das regras e a incerteza dos resultados. A quebra de regras, como sabemos, tem sempre como vítima a esquerda”, diz.

Isso significa, também, um freio ao uso do plebiscito previsto na emenda. Não se pode prevalecer de circunstâncias conjunturais, como a enorme popularidade do presidente e a aprovação do governo por grande maioria da população, para mexer nas regras do jogo, principalmente em causa própria.

A oposição sempre soube que Lula tinha força para arrastar apoio nas ruas e no Congresso. As pesquisas mostram a disposição da população. No meio político, a prova foi dada pela rapidez com que a PEC conseguiu apoio para tramitar.

Que os políticos, diplomados e ambiciosos, anotem a bela lição deixada por um operário metalúrgico que, em circunstâncias especiais, chegou ao poder no Brasil e, se quisesse, poderia esticar a permanência nele.

3º mandato é Dilma

"Lula não tenta o terceiro mandato pois sabe que nunca seria aprovado pelo povo", Laguardia.

Sinceramente, dá para discutir com uma pessoa que faz uma afirmação desta, sem nenhuma base concreta na realidade atual?

Se Lula com os índices de popularidade que tem e a força do governo tivesse investido para aprovar o 3º mandato -rereeleição - , você acredita que seria aprovada ou não?

Acontece que ele - Lula - é mais esperto que alguns poucos expertos pensa. E não entrou nessa onda de 3º mandato para dar munição, discurso a oposiçãozinha peba, oposiçãozinha caldo de bila, que ainda aparece um pouco porque tem o apoio irestrito do PIG e do PQPM.

O 3º mandato será da Dona Dilma e podem espernear é u direito que lhes assiste corja.


3º mandato enterrado


E para acabar de vez com o factoíde da tucademopiganalha o petista José Genoino deu parecer contrario a proposta do 3º mandato.

E agora corja, o que ainda vão inventar, depois de perderem mais um argumentozinho peba?

A quem interessar possa leia a íntegra do parecer Aqui

3º mandato e otimismo

Terceiro mandato

Por mais que Lula desminta intenção de disputar terceiro mandato, a imprensa, todo o dia, o combate por isso. Ela cria o factóide e se aproveita de sua invenção para malhar as intenções presidenciais. É porque sabe que se ele entrasse no páreo, com os 81% de popularidade de que desfruta, deixaria todos, Serra e Aécio no chinelo. Odiado da mídia, é o querido das multidões.

Otimismo

Lembram-se de FHC e colunistas amestrados cobrando de Lula quando se delineou a crise internacional que ele combateu, não só com medidas certas, como também com o otimismo necessário? Ela vinha destruir o Brasil e arruinar a popularidade de seu presidente, segundo o desejo dos tucanos. Até agora isto não aconteceu.
Lustosa da Costa

Dois pesos...qual a medida?

Da Rolha de São Paulo, Em 5 de janeiro de 1996

“O apoio de três em cada quatro brasileiros à possibilidade da reeleição para o próximo presidente e futuros governadores e prefeitos mostra que a população vê com bons olhos a chance de renovar os mandatos que vem a se mostrar bons governantes. (...)

O argumento de que a reeleição ensejaria o uso eleitoral da máquina administrativa pelo mandatário – o candidato parece engajado. Afinal, esquece ingenuamente que a ‘máquina’ pode ser igualmente utilizada – como lamentavelmente ocorre amiúde – em prol do candidato de situação, mesmo que não seja ele o mandatário.

Uma eventual emenda de reeleição, ademais, evidentemente não muda a lei para manter um governante. Ela apenas permite que ele se recandidate. Entre a candidatura e a renovação do mandato estará sempre o democrático e o inquestionável veredicto das urnas.”


Editorial de 9 de janeiro de 1997

 “Casuísmo explícito”

“Esta Folha há muito considera justo o direito de os governantes, inclusive os atuais, disputarem a reeleição. Mas a abrangência da questão, a total ausência de debates esclarecedores e a clara manipulação do tema, visando benefícios meramente eleitorais, tornam cada vez mais indispensáveis que o assunto venha a ser examinado em fóruns amplos e, em seguida, apreciado em plebiscito nacional”

O Globo em editorial de 26 de janeiro de 1997 

 “O preço da demora”, 

“(...). Para essas mudanças são fundamentais as reformas estruturais em andamento: delas dependem a revisão da ação do Estado, enquanto os mecanismos de mercado se tornam cada vez mais presentes no cotidiano dos brasileiros.

Tudo isso está suspenso, enquanto se debate a emenda da reeleição. Trata-se de uma questão política duplamente importante do ponto de vista econômico. Por um lado, a aprovação do direito de reeleição na prática significa a ampliação do horizonte das reformas; por outro lado, é um problemas que deve ser resolvido com rapidez, para que a classe política, o Executivo e o Congresso voltem a se concentrar na agenda das reformas.”


Sem comentários

A resposta está nas urnas


Quantos vezes Lula deve negar que não pretende o 3º mandato pra tucademopiganalha se convencer?
Quantas CPIs a oposição deve instalar pra vê se consegue desgastar o governo?
Sim e quantas vezes o PIG criará escândalosas para beneficiar os tucademos, antes de serem desmascarados para sempre?
A resposta, meu amigo, está nas urnas
A resposta está nas urnas
Quantos anos um partido pode existir antes de ser desprezado pelo eleitor?
Quantas vezes um farsante deve ser eleito antes de ser descoberto?
Sim e quantas vezes um homem pode virar a cabeça, fingir que ele não vê?
A resposta, meu amigo, está nas urnas
A resposta está nas urnas
Quantas vezes um candidato deve tentar ser eleito presidente do Brasil?
Quantos hipocritas devemos ouvir para perdemos a paciência?
Sim e quantas eleições serão necessárias até eles liberais se convecerem que foram derrotados?

A resposta, meu amigo, está nas urnas
A resposta está nas urnas