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Inteligênsia bolsonariana
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Mensagem da Vovó Briguilina
Há momentos
Em que a maioria das pessoas
Não reconhecerão que estamos lutando por elas
Pelo contrário, elas acreditam que estamos contra
A vida me ensinou a lidar com isso, não espero agradecimento
Aprendi que: " a mão que afaga, é a mesma que apedreja e a boca que escarra é a mesma que te beija"
Vida que segue
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Corrigindo manchete
"Mulher de Haddad, Ana Estela é cotada para disputa da prefeitura de São Paulo"
Correção:
Vida que segue
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Opinião do leitor, Wilson Ramos Filho
Reforma da previdência: pobre que se julga rico assista
Vida que segue
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Reforma da previdência, bom para quem?
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Bob Fernandes: Bolsonaro mente outra vez
(...) Como se roubava na ditadura. Jair Bolsonaro insiste em nazismo de esquerda. História e Museu desmentem
Vida que segue
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Gado arrependido, por Amarílis Lage
Você esta disposto a tudo para acabar com o PT (e os vermelhos em geral)?
"Sim, sou eu mesmo."
"Ótimo. Deixa eu só checar mais uns dados, por favor... Aqui no nosso cadastro diz que você não aceita o PT de jeito nenhum, certo?"
"Isso mesmo. De jeito nenhum."
"Acredita que qualquer coisa é melhor que a volta do PT, confere? Aceita qualquer coisa."
"Exatamente. Qualquer coisa."
"Obrigado pelas informações. O motivo da nossa visita é muito simples: você foi premiado com uma oportunidade única, para acabar com o PT!"
"Caramba! Que maravilha! Eu?"
"Sim! Está em suas mãos. Basta assinar esse contrato e o PT vai sumir da face da terra, para todo o sempre!"
"Nossa, assim? Feito mágica? Só depende de mim?"
"Não é mágica - nós temos nossos métodos. Mas sim, só depende de você. Basta assinar."
"É pra já! Deixa eu só dar uma lida aqui... nacionalidade, cpf, aham, profissão... Tudo certo... Espera aí: aqui está dizendo que eu preciso entregar um dos meus filhos pra vocês... Para que eles sejam torturados."
"É a contrapartida."
"Contrapartida? Isso não é contrapartida! Está falando em tortura!"
"Sim, mas, segundo nosso cadastro, você não acha tortura uma coisa tão grave assim, concorda? E só para deixar claro, já que você também disse certa vez que 'corrupção é um tipo de tortura social etc...' e que 'tortura é ter de lidar com a burocracia do governo', aqui nós estamos falando no sentido clássico, tá? Quebrar ossos, dar choque... Acho que ali nas letras miúdas está descrevendo tudo que a gente vai fazer. Quase tudo, na verdade - nosso funcionário tem liberdade criativa."
"Mas são meus filhos!"
"Bom, mas esse não pode ser um critério, concorda? Todo torturado vai ser filho de alguém. Sempre vai ter uma mãe ou um pai desesperado. Se a gente for se prender a isso, não dá para torturar ninguém."
"Mas quando eu escrevi sobre tortura, eu estava falando de pessoas que MERECERAM! A gente não fez nada para merecer isso."
"Se esse é o problema, nós podemos resolver facilmente. Faço um levantamento das suas multas de trânsito, transação sem nota fiscal, casos extraconjugais, carteirinha de estudante falsa pra pagar meia, gato de TV a cabo... Temos aqui uma foto sua com camiseta vermelha, por exemplo."
"E desde quando usar vermelho é motivo para perseguir alguém?"
"Já temos precedentes nesse sentido. Em todo caso, pra falar abertamente aqui, a gente nem precisa de nada disso, basta dizer que alguém é suspeito. Então não se preocupe com essas burocracias, a gente consegue apresentar várias justificativas."
"Esquece. Eu não vou assinar isso."
"Você pode encarar isso como um pequeno sacrifício pessoal em nome de um bem maior, que é o fim do PT. E são só seis meses. Depois a gente devolve, vocês superam..."
"Isso é loucura. Cai fora daqui!"
"Então você não quer aproveitar essa oportunidade... Ok. Só preciso colocar uma explicação aqui na ficha do prêmio. Devo dizer, então, que na verdade você é petista?"
"Não! Eu não sou petista!"
"Então estou confuso... Você aceita ou não qualquer coisa pra acabar com o PT?"
"Eu não vou aceitar que machuquem minha família em nome dessa raiva contra o PT!"
(e é só isso que esse conto está tentando dizer: nós não aceitamos que ninguém de nossas ou das suas famílias seja perseguido, ameaçado, atacado e tenha sua vida colocada em risco em nome dessa raiva contra o PT)
"Nesse caso, sinto muito por tomar seu tempo. Nós vamos procurar outra pessoa que esteja disposta a aproveitar essa oportunidade."
"Vai lá! Eu DUVIDO que você vá encontrar alguém que coloque seu próprio filho na mão de um torturador só porque não quer a volta do PT."
"Tem razão... Já observamos isso. Essa era nossa última tentativa nesse modelo. Pro próximo, nós vamos mudar a pergunta. Vamos dizer que ele pode acabar com o PT se ele assinar o contrato mandando os filhos de outra pessoa pra tortura. Assim fica mais tranquilo, né? Quando é o filho dos outros que é agredido, ninguém se incomoda... Então tá: eu vou falar com o próximo candidato ao prêmio e daqui a pouco eu volto aqui."
"Volta aqui pra que?"
"Pra buscar os seus filhos."
"Como assim?"
"Acabo de explicar: vamos perguntar a outra pessoa se..."
"Chega! Isso é errado!"
"Certo, errado... É tudo uma questão de opinião, né? Muita gente considera certo o que estamos fazendo."
"Sai daqui de uma vez e não volte nunca! Vocês não tem esse direito!"
"Direitos? Agora você se importa com direitos?"
Havan
Lava Jato fabricou "provas" para validar delação combinada e comprada
Líder ruralista diz que não dá mais para apoiar Bolsonaro
A mensagem de ódio contra o movimento palestino Hamas, publicada nas redes sociais pelo senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente da República que o acompanhou na visita oficial a Israel, aprofundou os estragos políticos na base bolsonarista no Congresso e criou novas áreas de atritos para o governo. A mensagem do filho de Bolsonaro, posteriormente apagada, dizia: "Quero que vocês se explodam", em resposta a uma nota de repúdio do Hamas à abertura de um escritório de negócios pelo governo brasileiro em Jerusalém.
O deputado Alceu Moreira (MDB-RS), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), repreendeu nesta terça-feira (2) os líderes do governo no Congresso e na Câmara, Joice Hasselmann (PSL-SP) e Vitor Hugo (PSL-GO). No cafezinho da Câmara, ao passar pelos dois, Moreira demonstrou sua revolta e bradou: "Chega! Chegamos ao limite! Não dá mais! Acabou a paciência! - em tom de enfrentamento, ao citar a mensagem do senador.
A informação é do jornal O Globo. "Joice e Vitor Hugo ainda tentaram acalmar o presidente da frente ruralista, mas ele saiu em disparada a um dos elevadores privativos da Câmara. Desde que Bolsonaro prometeu mudar a embaixada brasileira de Tel Aviv para Jerusalém, a Frente Parlamentar da Agropecuária negocia um recuo do Planalto. Na viagem presidencial a Israel, Bolsonaro decidiu abrir apenas um escritório de negócios em Jerusalém".
O setor teme uma retaliação de países árabes à exportação de carne brasileira. O Brasil é hoje o maior exportador global de proteína halal — preparada de acordo com as tradições islâmicas. O mercado consumidor do produto reúne 1,5 bilhão de muçulmanos.
Luis Nassif: Uma PEC contra o golpe de Estado no país dos golpistas
Nunca houve tradição democrática da América Latina. Depois do período das ditaduras militares, o curto interregno democrático foi contaminado por outras formas de golpismo. Bastava um presidente, governador ou prefeito enfraquecido perante o legislativo, ou perante a chamada opinião pública, para ser alvo de um conluio político-juridico-midiático. Especialmente se o vice fosse pouco confiável.
A mídia iniciava a campanha de denuncismo. O aparato jurídico entrava na parada, através de juízes, procuradores e policiais. Encontrava-se um álibi jurídico qualquer para se dar início ao processo de impeachment.
No Brasil, o primeiro caso conhecido foi de Fernando Collor; na Venezuela, de Carlos Andrés Pérez, ambos de direita (para quem gosta de enquadramentos simples).
O episódio Collor mostrou a novo poder que surgia, o da mídia. Dali em diante, não houve presidente que não sofresse processos de desestabilização. A fisiologia, o tomá-lá-dá-cá, a subordinação da política ao que de pior havia, foi devido ao enfraquecimento acelerado do seu poder, por influência direta dessa conspiração.
Mais do que por idiossincrasias ideológicas, o enfraquecimento do Presidente abria espaço para jogadas oportunistas de ampliação do poder dos agentes envolvidos.
A campanha do impeachment de Collor consagrou novas celebridades, que pouco tempo depois foram degoladas pelo monstro que ajudaram a criar, com sua exploração intermitente do denuncismo.
No início do segundo mandato, FHC foi alvo de campanha semelhante liderada pelo vestal Antonio Carlos Magalhães. Foi o enfraquecimento da Presidencia que fé-ló apelar para o mais suspeito agrupamento político da era moderna, o grupo que juntou Michel Temer, Eliseu Padilha, Moreira Franco e Geisel Vieira Lima. FHC só não caiu porque selecionou um vice-presidente honrado, o pernambuco Marcos Maciel, e entregou todos os anéis
Esse mesmo jogo de desestabilização voltou com o "mensalão", uma aberraçao jurídica em cima de uma prova falsificada, o desvio que nunca houve da Visanet, uma fraude cometida pela nata do Ministério Público Federal, o ex-procurador Joaquim Barbosa e os Procuradores Gerais Antônio Fernando de Souza e Roberto Gurgel.
Lula resistiu por sua habilidade política, carisma e um vice-presidente honrado. Mas, dos escombros do mensalão, ressurgiu a mesma quadrilha de Michel Temer, renascida das entranhas do Supremo Tribunal Federal e da PGR.
O mesmo processo se repetiu com Dilma Rousseff, no episódio das pedaladas. E o álibi do STF foi uma farsa. Endossou o golpe porque Dilma tinha perdido as condições de governabilidade. Ora, perdeu, em parte, devido ao fato do STF permitir ao Congresso colocar no poder um vice-presidente que participava do golpe. Uma posição legalista do Supremo obrigaria as forças políticas a se compor e a própria Dilma a corrigir os enormes erros cometidos. Mas preferiu-se colocar na presidência um político negociata, cuja plataforma era o oposto daquela que elegeu o Presidente. Foi um golpe em cima do eleitor.
Dos agentes da instabilidade política, lideranças do PSDB foram degoladas; Sergio Moro revelou-se aceitando o Ministério e a Lava Jato desnudou-se com a história da fundação para administrar R$ 2,5 bi.
Agora se repete essa manobra com o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivela. Não conheço sua administração e abomino qualquer forma de mistura de religião e política. Mas há tempos vem sendo alvo das mesmas manobras midiáticas que torpedearam outros governantes do Rio e do Brasil.
Por tudo isso, a PEC que está sendo apresentada pelos deputados federais Henrique Fontana e Paulo Teixeira, obrigando a realização de eleições em qualquer caso de impedimento, visa interromper essa sangria do golpismo, que não tem poupado prefeitos, governadores e presidentes. Até poderá beneficiar, de imediato, o inacreditável Jair Bolsonaro. Mas, pelo menos, colocará um freio à sanha golpista nacional.