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Blogueiros independentes
Naquela ocasião, durante três dias, blogueiros, militantes de movimentos sociais e representantes do poder público debateram os caminhos e desafios da Internet. E a fantástica experiência de, a despeito da velha imprensa, ser um autor independente na Internet, com uma relação direta com milhares de leitores, sem qualquer mediação.
Como diz o ex-presidente Lula, o papel da blogosfera é ser uma alternativa para que a sociedade formule e veicule suas próprias ideias. Para ele, este é um espaço em que o cidadão pode exercer o seu direito de ser também um formador de opinião pública.
Democratização da comunicação
Aproveito, aqui, para retomar as bandeiras defendidas no II Encontro de Blogueiros Progressistas: a democratização dos meios de comunicação, um novo marco regulatório no setor e a difusão da internet banda larga no país. Na blogosfera, além dos blogueiros independentes, o que há de mais importante é o debate que eles propiciam.
Bill Gates pretende reinventar o banheiro
A Bill and Melinda Gates Foundation investirá em pesquisas para desenvolver uma privada que transforme os dejetos humanos em energia, água limpa ou nutrientes. A ideia é que o novo vaso sanitário não utilize água encanada, esgoto ou energia elétrica.
Atualmente, 40% da população do planeta não tem acesso a vasos sanitários com descarga.
Anualmente, 1,5 milhão de crianças morrem por doenças causadas por falta de saneamento.
A fundação vai priorizar conveniência e preços baixos nas soluções.
Os vasos sanitários deverão ser fáceis de instalar e custar menos do que US$ 0,05 por dia de manutenção.
O melhor amigo
A melhor amiga deste influente advogado gaúcho é sua ex-mulher Dilma Rousseff. E vice-versa. Companheiros desde o tempo da luta armada, eles se falam quase todo dia
"Nega, você precisa aparecer por aqui", diz Araújo, ao telefone, minutos antes de começar a conversa com a Revista do Brasil. Nega é a presidenta Dilma Rousseff. A relação dela com o ex-marido transcende a amizade. Ambos foram casados por quase 20 anos, tiveram uma filha, Paula, hoje procuradora do Trabalho, e viveram momentos de grande felicidade e sofrimento. Foram presos e torturados durante a ditadura – eram importantes quadros da Vanguarda Armada Revolucionária Palmares, a VAR-Palmares. Dilma caiu primeiro. Passou dias no pau de arara, tomando choques elétricos, mas não entregou o companheiro. Araújo faria o mesmo por Nega.
Quando Dilma recebeu o convite para assumir o Ministério de Minas e Energia, sua primeira providência foi pegar um avião para Porto Alegre e conversar com Araújo. A viagem se repetiu quando foi indicada para chefiar a Casa Civil e, depois, para disputar a sucessão de Lula. Nas crises, ela também apareceu. Araújo, do alto de sua modéstia, nega o papel de "conselheiro". Acha exagero. Diz conversar com Dilma mais sobre artes plásticas e literatura do que política. É difícil de acreditar.
10 motivos para selic ser maior
- Porque a inflação está em alta.
- Porque a inflação está em baixa.
- Porque o mercado de trabalho está aquecido.
- Porque o mercado de trabalho está desaquecido.
- Porque o desemprego está em alta.
- Porque o desemprego está em baixa.
- Porque o dólar está barato.
- Porque o dólar está caro.
- Porque a China está crescendo muito.
- Porque a China está crescendo pouco.
por Marcos Coimbra
Cristina e Dilma
Porque a selic deve subir
Os indignados do Brasil existem e estão crescendo!
Uma preliminar seria perguntar se a hipotética passividade existe mesmo no Brasil. A resposta é NÃO. E há exemplos de sobra. O caso dos Bombeiros do Rio é um deles. Um típico movimento que começa e cresce pelas redes sociais, e vai às ruas e se amplia progressivamente, até que incorpora outros indignados, como se viu na "praça" em frente à Assembleia Legislativa.
São inúmeros os movimentos desse tipo que surgem pelo Brasil afora, ativados ou multiplicados pelas redes sociais. Os institutos de pesquisa em universidades dos EUA mostram que a grande sinergia se dá quando internet e TV convergem num mesmo fato. A concentração de audiência na TV brasileira retarda essa sinergia, pois não tem como cobrir os movimentos que vão surgindo ainda sem a imagem de concentração de massas. Só quando esses movimentos ativados pelas redes sociais ganham expressão é que são cobertos. O que, aliás, é inevitável pela concentração de audiência.
Mas se isso apenas retarda: não obstrui. E não há que se imaginar que os indignados só tem expressão quando reúnem milhares de pessoas. Isso não é assim. Quando as redes sociais ativam um tema, propagam, e esse finalmente chega à imprensa, ganha expressão através dessa e impacta a opinião pública, o processo é o mesmo. A coreografia é que é diferente. E ainda há os casos de fatos divulgados pela imprensa sem maior destaque, que são multiplicados pelas redes e ganham força de opinião pública. E assim por diante, com ou sem interveniência da imprensa.
As redes sociais multiplicam milhares de vezes os "tipping points", ou pontos de deflagração de um processo de opinião. O alcance desse multiplicador é, naturalmente, diverso. Quem pensa na lógica industrial dos movimentos de massa vai achar que só têm impacto os que têm a coreografia das grandes concentrações. Isso, hoje, não é assim. É muito diferente.
De repente, pesquisas de opinião acusam a relevância de um fato, e se destaca como surpresa. Na verdade é um processo -como uma corrente abaixo do nível do mar- que cresce, agrega, e uma grande onda num determinado momento se torna visível. A "teoria da catástrofe" de René Thom, adaptada por pesquisadores à política, explica muito bem isso. Existiu sempre, mas agora ganha um gigantesco impulso com as redes sociais.
Num vulcão, a erupção só se torna visível quando se fotografa a boca de fogo. Mas a erupção é um processo. Assim como a opinião pública. Isso, o sociólogo Gabriel Tarde -sociólogo e pai da micropolítica e da microssociologia- ensinou no final do século 19. Nenhuma teoria se aplica melhor às redes sociais que seu livro "As leis de imitação", ainda não editada em português. E que a internet comprovou e potencializou.
A utopia do Santuário Amazônico
E isso vem no foco de nossos dramas de segurança pública, conectados intimamente à epidemia da droga.
A porosidade das fronteiras brasileiras surge também de um aspecto positivo. O Brasil não tem contenciosos com vizinhos.
Em tese, certo seria apostar na integração crescente, na dissolução progressiva das barreiras para o livre trânsito de pessoas na América do Sul.
A própria noção de uma fronteira a vigiar deveria, com o tempo, caminhar para o arquivo morto.
Mas infelizmente não é possível. Em parte porque virou fumaça nos anos recentes a ilusão de um mundo sem fronteiras, sem estados nacionais.
E em parte porque falta ainda aos vizinhos disposição ou condição política para enfrentar o crime. Na droga, no tráfico de armas, no roubo de carros, entre outras modalidades. O desejo é de integração, mas a realidade impõe combater o contágio.
Ainda que no caso específico da droga certos políticos nossos, talvez em busca de uma certificação “progressista”, namorem a ideia de expor ainda mais as crianças e jovens brasileiros a essa calamidade.
Mas por enquanto enfrentam forte e saudável resistência social, além da política.
Nossas fronteiras sofrem com o vazio populacional. Especialmente no norte do país. O último movimento estratégico para povoar esses limites aconteceu durante os governos militares.
Desde os anos 90, nossos governantes civis vêm aceitando uma lógica perigosa. Vêm se dobrando à ideia de que civilizar o norte do Brasil é atentatório ao meio ambiente, aos povos indígenas e à própria Amazônia.
Nas diversas frentes da batalha das ideias, o bom e bonito vai sendo associado à tese de deixar a Amazônia como está. O tal santuário.
Trata-se de uma utopia, cuja melhor tradução para a realidade pode ser observada no desastre econômico e social produzido com a demarcação da terra indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima.
A utopia é preservacionista. Já a realidade que ela produz traz pobreza, abandono, falta de oportunidades econômicas, desesperança para os jovens.
Uma triste obra produzida a muitas mãos pelos nossos últimos presidentes.
É bom que o governo Dilma Rousseff esteja atento a ocupar nossas fronteiras, e certamente a maior atenção da chefe do governo deve estar voltada para o norte. É bom que o Estado brasileiro se faça mais presente ali.
Mas Dilma corre aqui o risco de apenas enxugar gelo. Pouco adiantará o Estado brasileiro desembarcar na fronteira norte se vier desacompanhado do vetor essencial para uma ocupação consistente: o intrépido povo brasileiro.
E não haverá ali mais povo brasileiro, ao menos na quantidade necessária, se não puder haver agricultura.
Levar o Banco do Brasil, a Receita Federal, a Polícia Federal e o SUS merece aplausos. Mas se não existir meio de o brasileiro honesto e trabalhador progredir ali, ao Estado restará o papel de tapa-buraco.
Ou de guarda de trânsito do crime e da contravenção
O desejável seria uma política de colonização das fronteiras alicerçada na expansão da agricultura, inclusive a familiar. Incentivar uma nova onda migratória, como a que fez a prosperidade explosiva do Centro-Oeste.
Infelizmente porém, o governo parece mais inclinado a acender velas para outros santos. Mostrou isso na votação do Código Florestal, quando se rendeu a uma lógica alheia.
Compreende-se. Se a utopia do santuário amazônico não resolve os problemas do Brasil nem da própria Amazônia, apenas os agrava, certamente renderá aplausos na Rio+20.
Ninguém é...
TÃO BONITO COMO NO ORKUT,
TÃO FELIZ QUANTO NO FACEBOOK,
TÃO SIMPÁTICO COMO NO TWITTER,
TÃO AUSENTE COMO NO SKYPE,
TÃO OCUPADO COMO NO MSN
E NEM TÃO BOM COMO NO CURRICULUM VITAE!!