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FHC pode dizer

Eu sou foda!
Na prática proíbe a criação de escolas profissionalizantes
Não criei nenhuma universidade
Humilhei os professores
E mesmo assim fui eleito membro da ABL - Academia Brasileira de Letras -.
Falando nisso, tu já leu um livro meu?

O desprezo é a maior vingança

Sobre a posse de FHC na ABL - Academia Brasileira de Letras - 

Segundo Ancelmo Góes, ontem foi "a noite em que a PM protegeu a ABL". Foi montado um aparato policial enorme. E o que estava acontecendo lá dentro? A posse de FHC como "imortal". E quem estava lá dentro? Aécio, Serra, Alckmin, todos estavam lá, mais um sem número de cabeças coroadas e rostos com muito botox. Ainda segundo Ancelmo, uma francesa, viúva de embaixador, agradeceu à PM: "Muito obrigado a todos vocês que vieram nos proteger". Nem precisava. Não houve protestos. Por que será?

ONU e ABL

Duas instituições alicerçadas apenas na aparência.
Na ABL tem assento um bocado de gente que juntando toda a obra deles, não dá um poema de Drumond, Bandeira ou de Patativa do Assaré.

Na ONU os EUA e demais membros permanentes fazem o que bem quiser, com ou sem aprovação dos demais.

Sendo assim, para que o Brasil faz tanta questão de ser aceito como membro permanente dessa casa de mãe joana?

A muito tempo defendo que o governo brasileiro, em vez de se esforçar para se tornar membro permanente dessa joça, deveria era anunciar a saída desse bordel diplomático.

FHC pretende mudar o nome da ABL

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso - a Ofélia da política brasileira - confirmou seu favoritismo e foi eleito para a cadeira de nº 36 da Academia Brasileira de Letras, ocupada antes pelo jornalista João de Scantimburgo..
A eleição aconteceu na sede da ABL, no Rio, e Fernando Henrique conseguiu 34 dos 39 votos disputados - 24 acadêmicos votaram pessoalmente e outros 14, por carta. Houve uma abstenção. Após oficializada a vitória, o ex-presidente comemorou com amigos na Fundação Eva Klabin, na Lagoa, zona sul do Rio.
"Resisti alguns anos à sugestão de vários amigos para me apresentar à ABL. Primeiro, porque não sou propriamente o que se denomina de um homem de letras", escreveu ele, em sua página no Facebook. "Segundo, porque temia que pudesse haver confusão entre minha produção intelectual e minhas posições políticas. Ao saber, porém, que desde sua fundação a Academia contemplava intelectuais em geral, e não apenas escritores, e tendo também passado mais de dez anos fora de cargos públicos, sem mais aspirar a nenhum deles, arrisquei submeter meu nome à apreciação dos acadêmicos."
No mesmo texto, Fernando Henrique comenta a honraria de ontem, 27. "Eleito, só me resta agradecer a generosidade dos que hoje me recebem como companheiro, reafirmando minha satisfação e meu desejo de ajudá-los no esforço para que a ABL continue cumprindo os desígnios de seus fundadores, primeiros ocupantes de cadeiras, dentre os quais Machado de Assis, Ruy Barbosa e Joaquim Nabuco."
Como primeira sugestão durante o próximo chá que degustará com os novos colegas, o ex-presidente apresentará a ideia de mudar o nome da ABL - Academia Brasileira de Letras -, para BAL - Brazilian Academy of Letters -. Acredita ele que a sugestão será acatada por unanimidade.
BAL - Brazilian Academy of Letters, soa muito melhor aos meus sensíveis ouvidos, afirmou FHC.

Revolta anunciada nos cemitérios

Com as eleições de Marco Maciel e Merval Pereira para a Academia Brasileira de Letras – ABL, António Houaiss, Antônio Olinto, Alexandre José Barbosa Lima Sobrinho, Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, Euclides Rodrigues da Cunha, João Guimarães Rosa, Machado de Assis, Manuel Bandeira, Olavo Bilac, Rachel de Queiroz, entre outros se rebelaram nos seus túmulos. Hoje Fernando Henrique Cardoso foi eleito para ocupar a cadeira número 36 da ABL. 

Já devem estar ocorrendo manifestações em vários cemitérios por aí.

Sobre a candidatura de FHC a uma cadeira na ABL

[...] na ABL tem tantos escritores ruins, que um a mais ou a menos não vai fazer diferença.
by Sérgio Troncosso

A pompa de Fernando vai nos redimir da pobreza de Francisco


Ele é o Perfeito Idiota Brasileiro, mas nós o chamamos simplesmente de PIB.
É um cidadão antenado: no trânsito está sempre com a CBN ligada. Quando chega Jabor, aumenta.
Um patriota. Se não fosse, estava há muito tempo em Hollywood com uma coleção de Oscars.
PIB gosta de repassar e-mails políticos para os amigos. O último foi uma profecia do general Ernesto Geisel. “Estou iniciando um processo de abertura, mas logo chegará o dia em que vocês terão saudade dos militares.” PIB sentia mesmo que os brasileiros cultivavam mesmo uma enorme nostalgia sobre os militares.
O zé-povinho estava em seu devido lugar.
Hoje foi um dia feliz para ele. FHC na Academia Brasileira de Letras. PIB aplaudiu de pé, mentalmente, a notícia.
Leu no site do Globo a informação. Grandes brasileiros estavam na ABL, ou tinham passado por ela. Roberto Marinho, Sarney e eleEle é como PIB se refere a Merval, seu guru.
Um colosso o Merval, pensou PIB: deu o furo da morte de Chávez com mais de um ano de antecedência.
Nobel, por que não o Nobel de Jornalismo para ele?

Academia Brasileira de Letras

DUVIDA de sábado, Romanelli pergunta:
Quem banca e sustenta a ABL ?..aquela turma recebe pra tomar o chá das cinco e pra se fazer de bonito ?
Morte aos imortais !!!!
ERR- todos os direitos reservados s/os erros ortográficos
era DILMA...se assim ..calma, hoje falta menos que ontem pra ter fim ..vc sabia que o criador da PetrobraX esta no Conselho de Gestão?

Guerra anunciada na ABL: João Ubaldo x FHC

Guardei, por 12 anos, em meio à minha papelada imunda de recortes de jornais e revistas velhas, numa caixa de papelão em frangalhos, um artigo de João Ubaldo Ribeiro datado de 25 de outubro de 1998, porque esperava justamente esse momento: a hora em que Fernando Henrique Cardoso, alijado da político e na iminência de cair no esquecimento público, se candidatasse a uma vaga na Academia Brasileira de Letras. O artigo, intitulado “Senhor Presidente”, foi escrito logo depois da vitória de FHC, no primeiro turno das eleições de 1998, graças ao Plano Real e à aprovação, no Congresso Nacional, da Emenda Constitucional da reeleição, conseguida à custa de um escandaloso esquema de compra de votos. O texto é pau puro e, surpreendentemente, foi escrito numa época em que a mídia nacional era, praticamente, uma assessoria de imprensa do consórcio PSDB/PFL. Não por outra razão, foi inicialmente censurado em “O Estado de S.Paulo”, para onde o cronista escrevia, embora o jornal tenha sido obrigado a publicá-lo, uma semana depois, para evitar se envolver em um escândalo de censura justo com um dos mais respeitados escritores do país. Num tempo de internet incipiente, a repercussão do artigo foi mínima, ficando restrita às redações e ao meio intelectual, de resto, também acovardado pela força do pensamento único imposto à sociedade pela imprensa e pelo governo de então.
Esse retalho jornalístico ficou comigo tanto tempo porque, no fundo, eu tinha certeza que a vaidade intelectual de FHC iria levá-lo, em algum momento, a pleitear uma vaga na ABL, como agora se noticia em notas discretas de colunas de jornal, certo de que se trata de uma confraria historicamente vulnerável a influências políticas, quando não à bajulação pura e simples, como qualquer um pode constatar, embora abrigue grandes escritores, como o próprio João Ubaldo Ribeiro. Contudo, lá também estão escribas do calibre de José Sarney e do cirurgião plástico Ivo Pitanguy. No passado, também circulavam entre os imortais o general Aurélio de Lira Tavares (codinome “Adelita), eleito em 1970, com o apoio do ditador Emílio Médici, e Roberto Marinho, das Organizações Globo. A presença de FHC, que pelo menos escreveu uns livros de sociologia não seria, portanto, um escândalo em si. O problema é o artigo de João Ubaldo.
No texto, o escritor baiano, entre outras considerações, refere-se assim a Fernando Henrique Cardoso: “(...) o senhor é um sociólogo medíocre, cujo livro O Modelo Político Brasileiro me pareceu um amontoado de obviedades que não fizeram, nem fazem, falta ao nosso pensamento sociológico”. Mais adiante, relembra um dos piores momentos da vida de FHC: “(...) o senhor, que já passou pelo ridículo de sentar-se na cadeira do prefeito de São Paulo, na convicção de que já estava eleito, hoje pensa que é um político competente e, possivelmente, tem Maquiavel na cabeceira da cama. O senhor não é uma coisa nem outra, o buraco é bem mais embaixo”.
E por aí vai, até se lembrar, a certa altura do texto, que FHC, em algum momento da vida, poderia se interessar pela vida imortal da ABL. João Ubaldo, então, cospe uma fogueira de brasas para cima de Fernando Henrique: “(...) E, falando na Academia, me ocorre agora que o senhor venha a querer coroar sua carreira de glórias entrando para ela. Sou um pouco mais mocinho do que o senhor e não tenho nenhum poder, a não ser afetivo, sobre meus queridos confrades. Mas, se na ocasião eu tiver algum outro poder, o senhor só entra lá na minha vaga, com direito a meu lugar no mausoléu dos imortais”.
Eu posso estar errado, já se passou mais de uma década, a ira de João Ubaldo pode ter se perdido na poeira do tempo, mas a julgar pelo teor do imortal artigo do escritor e jornalista baiano, FHC vai ter que pensar duas vezes antes de se candidatar a uma vaga na ABL. Ou considerar o fato de que só vai entrar lá por cima do cadáver de João Ubaldo Ribeiro. A conferir.
Abaixo (e aqui, retirado do ótimo site Alma Carioca), o artigo completo, para quem quiser se deleitar:

Senhor Presidente – João Ubaldo Ribeiro 25 de outubro de 1998
Senhor Presidente,
Antes de mais nada, quero tornar a parabenizá-lo pela sua vitória estrondosa nas urnas. Eu não gostei do resultado, como, aliás, não gosto do senhor, embora afirme isto com respeito. Explicito este meu respeito em dois motivos, por ordem de importância. O primeiro deles é que, como qualquer semelhante nosso, inclusive os milhões de miseráveis que o senhor volta a presidir, o senhor merece intrinsecamente o meu respeito. O segundo motivo é que o senhor incorpora uma instituição basilar de nosso sistema político, que é a Presidência da República, e eu devo respeito a essa instituição e jamais a insultaria, fosse o senhor ou qualquer outro seu ocupante legítimo. Talvez o senhor nem leia o que agora escrevo e, certamente, estará se lixando para um besta de um assim chamado intelectual, mero autor de uns pares de livros e de uns milhares de crônicas que jamais lhe causarão mossa. Mas eu quero dar meu recadinho.
Respeito também o senhor porque sei que meu respeito, ainda que talvez seja relutante privadamente, me é retribuído e não o faria abdicar de alguns compromissos com que, justiça seja feita, o senhor há mantido em sua vida pública – o mais importante dos quais é com a liberdade de expressão e opinião. O senhor, contudo, em quem antes votei, me traiu, assim como traiu muitos outros como eu. Ainda que obscuramente, sou do mesmo ramo profissional que o senhor, pois ensinei ciência política em universidades da Bahia e sei que o senhor é um sociólogo medíocre, cujo livro O Modelo Político Brasileiro me pareceu um amontoado de obviedades que não fizeram, nem fazem, falta ao nosso pensamento sociológico. Mas, como dizia antigo personagem de Jô Soares, eu acreditei.
O senhor entrou para a História não só como nosso presidente, como o primeiro a ser reeleito. Parabéns, outra vez, mas o senhor nos traiu. O senhor era admirado por gente como eu, em função de uma postura ética e política que o levou ao exílio e ao sofrimento em nome de causas em que acreditávamos, ou pelo menos nós pensávamos que o senhor acreditava, da mesma forma que hoje acha mais conveniente professar crença em Deus do que negá-la, como antes. Em determinados momentos de seu governo, o senhor chegou a fazer críticas, às vezes acirradas, a seu próprio governo, como se não fosse o senhor seu mandatário principal. O senhor, que já passou pelo ridículo de sentar-se na cadeira do prefeito de São Paulo, na convicção de que já estava eleito, hoje pensa que é um político competente e, possivelmente, tem Maquiavel na cabeceira da cama. O senhor não é uma coisa nem outra, o buraco é bem mais embaixo. Político competente é Antônio Carlos Magalhães, que manda no Brasil e, como já disse aqui, se ele fosse candidato, votaria nele e lhe continuaria a fazer oposição, mas pelo menos ele seria um presidente bem mais macho que o senhor.
Não gosto do senhor, mas não tenho ódio, é apenas uma divergência histórico-glandular. O senhor assumiu o governo em cima de um plano financeiro que o senhor sabe que não é seu, até porque lhe falta competência até para entendê-lo em sua inteireza e hoje, levado em grande parte por esse plano, nos governa novamente. Como já disse na semana passada, não lhe quero mal, desejo até grande sucesso para o senhor em sua próxima gestão, não, claro, por sua causa, mas por causa do povo brasileiro, pelo qual tenho tanto amor que agora mesmo, enquanto escrevo, estou chorando.
Eu ouso lembrar ao senhor, que tanto brilha, ao falar francês ou espanhol (inglês eu falo melhor, pode crer) em suas idas e vindas pelo mundo, à nossa custa, que o senhor é o presidente de um povo miserável, com umas das mais iníquas distribuições de renda do planeta. Ouso lembrar que um dos feitos mais memoráveis de seu governo, que ora se passa para que outro se inicie, foi o socorro, igualmente a nossa custa, a bancos ladrões, cujos responsáveis permanecem e permanecerão impunes. Ouso dizer que o senhor não fez nada que o engrandeça junto aos corações de muitos compatriotas, como eu. Ouso recordar que o senhor, numa demonstração inacreditável de insensibilidade, aconselhou a todos os brasileiros que fizessem check-ups médicos regulares. Ouso rememorar o senhor chamando os aposentados brasileiros de vagabundos. Claro, o senhor foi consagrado nas urnas pelo povo e não serei eu que terei a arrogância de dizer que estou certo e o povo está errado. Como já pedi na semana passada, Deus o assista, presidente. Paradoxal como pareça, eu torço pelo senhor, porque torço pelo povo de famintos, esfarrapados, humilhados, injustiçados e desgraçados, com o qual o senhor, em seu palácio, não convive, mas eu, que inclusive sou nordestino, conheço muito bem. E ouso recear que, depois de novamente empossado, o senhor minta outra vez e traga tantas ou mais desditas à classe média do que seu antecessor que hoje vive em Miami.
Já trocamos duas ou três palavras, quando nos vimos em solenidades da Academia Brasileira de Letras. Se o senhor, ao por acaso estar lá outra vez, dignar-se a me estender a mão, eu a apertarei deferentemente, pois não desacato o presidente de meu país. Mas não é necessário que o senhor passe por esse constrangimento, pois, do mesmo jeito que o senhor pode fingir que não me vê, a mesma coisa posso eu fazer. E, falando na Academia, me ocorre agora que o senhor venha a querer coroar sua carreira de glórias entrando para ela. Sou um pouco mais mocinho do que o senhor e não tenho nenhum poder, a não ser afetivo, sobre meus queridos confrades. Mas, se na ocasião eu tiver algum outro poder, o senhor só entra lá na minha vaga, com direito a meu lugar no mausoléu dos imortais.

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