Mostrando postagens com marcador Rosângela Moro. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Rosângela Moro. Mostrar todas as postagens

Por que Moro nunca quis ouvir Tacla Durán, propina?


Rodrigo Tacla Durán voltou ao centro do noticiário no fim de semana, quando novas escutas revelaram que Deltan Dallagnol articulava com os americanos para deflagrar uma operação que envolvia o ex-advogado da Odebrecht.
“Não é muito tempo sem operação?”, perguntou o então juiz Sergio Moro ao procurador Deltan Dallagnol em 31 de agosto de 2016, segundo o site The Intercept. “É sim. O problema é que as operações estão com as mesmas pessoas que estão com a denúncia do Lula. Decidimos postergar tudo até sair essa denúncia, menos a op do taccla [Tacla Durán] pelo risco de evasão, mas ela depende de articulação com os americanos (Que está sendo feita)”.
Os bastidores daqueles dias são contados por Tacla Durán no livro que ele começou a escrever depois que passou quase três meses no presídio Sotto Del Real, nos arredores de Madri, para onde foi levado depois que Sergio Moro expediu uma ordem de prisão contra ele.
O primeiro capítulo do livro ficou disponível na internet alguns dias, em 2017, tempo suficiente para que a imprensa tomasse conhecimento de sua existência e fizesse as primeiras reportagens sobre Tacla Durán.
Na série “A indústria da delação premiada”, realizada pelo DCM em parceria com o GGN, o conteúdo do livro foi divulgado e nele se lê que Tacla Durán prestou depoimento a autoridades americanas como colaborador.
Esta seria a razão pela qual as autoridades dos Estados Unidos se recusaram a cumprir o mandado de prisão assinado por Sergio Moro.
O depoimento dado aos americanos ajudou o Departamento de Justiça a fechar com a Odebrecht um acordo que previa a devolução de cerca de 2,5 bilhões de dólares, feito que a administração de Barack Obama celebrou como o maior já realizado com uma empresa estrangeira.
Tacla Durán viajou de Miami e Madri com seu passaporte espanhol, sem ser incomodado pela polícia de fronteira. Ele seria preso dois dias depois de chegar à capital da Espanha, no final de 2016, em razão de um novo mandado de prisão assinado por Moro.
O juiz brasileiro queria sua extradição, mas ela foi negada alguns meses depois, em razão da dupla nacionalidade de Tacla Durán — o pai dele é espanhol.
Tacla Durán, no entanto, já estava colaborando com a Justiça da Espanha e também com a de Androrra, país vizinho, onde a Odebrecht, e ele próprio, tinha contas.
Seus depoimentos ajudaram na investigação de pelo menos sete países, incluindo os EUA, mas, no Brasil, ele é tratado com muita hostilidade pela Lava Jato.
Qual seria a razão?
Uma possibilidade é a recusa de ter feito acordo de delação premiada nas condições que a Lava Jato queria. E que condições eram estas?
Tacla Durán exibiu extrato de sua conversa com o advogado Carlos Zucolotto Júnior, em que este teria pedido 5 milhões de dólares para fechar um acordo de delação premiada em condições favoráveis.
Zucolotto propôs que, dos 15 milhões de dólares bloqueados por Sergio Moro em Singapura, Tacla Durán ficasse com 5 milhões, desse 5 milhões à Lava Jato, de maneira oficial, como acordo para recuperação de ativos, e pagasse 5 milhões por fora aos advogados.
Tacla Durán confirmou essa história nas entrevistas que realizei com ele em Madri duas vezes. Procurei também Zucolotto, no escritório dele em Curitiba, mas ele se recusou a falar.
Outro ponto dessa história cabeluda foi revelado hoje pelo jornalista Jamil Chade, em reportagem publicada pelo UOL.
O jornalista, que mora em Gebebra, na Suíça, teve acesso a um documento enviado por advogados de Tacla Durán ao Ministério Público da Suíça, que investigava uma transferência suspeita de 612 mil dólares realizada por ele.
“Tacla foi extorquido e ameaçado […] e temor por sua vida o levou a pagar uma parte da extorsão. O advogado Marlus Arns, que recebeu o pagamento -dinheiro que é apontado como uma das justificativas para o bloqueio das autoridades suíças– já tinha trabalhado com a mulher do [ex] juiz Sergio Moro, sendo outro sócio o advogado Carlos Zucolotto Junior, que também foi sócio da mulher de Moro, e que hoje trabalha com lobista profissional”, dizem os advogados à Suíça, associando a extorsão ao tráfico de influência dentro da operação.
A ligação de Marlus Arns com Rosângela Moro foi descrita em reportagem publicada pelo DCM, feita em parceria com o GGN. que apontava o elo da Lava Jato com a máfia das falências do Paraná.
Os dois atuaram juntos na falência da GVA,  fábrica de placas de madeirit, em Guapuava, no Paraná. A falência da GVA é citada no livro Poder, Dinheiro e Corrupção — Os bastidores da CPI da Falências”, escrito pelo ex-deputado estadual Fábio Camargo, hoje conselheiro do Tribunal de Contas do Estado.
Marlus também é advogado da Federação das APAEs do Estado, entidade da qual Rosângela Moro é procuradora. 
O elo não termina aí. O irmão de Marlus, Luiz Carlos, é dono de um curso de especialidade em direito à distância, onde pelo menos um integrante da Força Tarefa da Lava Jato deu aula.
É uma panela, da qual faziam parte Marlus, Carlos Zucolotto Júnior, Rosângela (e por extensão Sergio Moro), Deltan Dallagnol e outros procuradores.
O dinheiro transferido da Suíça para a conta Marlus Arns pode ser rastreado. Pode estar aí a explicação para a recusa sistemática do então juiz Sérgio Moro de tomar o depoimento de Tacla Durán, como testemunha arrolada pela defesa de Lula.

"As vezes caio, mas me levanto e sigo em frente, nunca desisto, porque a mão que me ampara não é a do cão, é a de Cristo" 
Vida que segue...

Rosângela Moro tenta fazer graça e marido leva troco

O internauta deu a resposta que Deltan Dallagnol, Zucolloto, Moro e nem ela queria ouvir. Disse R.sapiens: 
"Rosângela, sobre coragem de olhar nos olhos do Dr. Moro, é bom salientar que quem tenta fazer isso a tempos é o Tacla Duran. O que vocês temem, afinal?

A dondoca enfiou o rabo entre as pernas e escafedeu.

***

A coligação das verdadeiras maracutaias

***
Comentário do internauta +almeida sobre a postagem "Moro é partidário e parcial"
Aos poucos desMOROna a farsa dos falsos heróis de Curitiba. Um bando de ouro de tolo, que conseguiu ludibriar a população com acusações sem fundamentos e sem provas. Pegos em suas próprias mentiras e em suas alucinadas variações de  abusos de poder, eles se consideram a cúpula maior de um majestoso reinado utópico. Pensam como os Sátrapas, julgam como torturadores e executam como os mais sanguinários mercenários. São mais deprimentes que tudo que possamos imaginar e que ainda não se pode classificar e dar nome. 
 

Moro é partidário e parcial

***
Resultado de imagem para duran x moro
*Tacla Duran:
Esta é a segunda denúncia do Ministério Público de Curitiba contra mim desde que decidi me defender publicamente, esclarecendo fatos e exibindo evidências até então inexplicavelmente omitidas. É a prova cabal de uma vingança sem limites, onde a lei, desvirtuada, se transforma em arma. Virão muitas outras denúncias, não tenho dúvida, cujo único objetivo é o de me condenar à revelia.
 
Minha extradição foi negada, mas inexplicavelmente até hoje meu processo, acompanhado das devidas provas, não foi remetido para a Espanha. Permanece em Curitiba, contrariando parecer da Secretaria de Cooperação Internacional do Ministério Público Federal e ignorando leis e acordos internacionais como os de Mérida e Palermo.
 
Todos sabem que o fórum adequado para me processar não é Curitiba e, por isso, não me pronunciarei, porque seria colaborar com esta manobra patrocinada por quem se considera acima da lei, menospreza a decisão da Justiça Espanhola e tenta impedir que eu seja processado corretamente por um juízo neutro e isento.
 
Prestarei todos os esclarecimentos sobre mais esta denúncia as autoridades responsaveis pelas minhas investigacoes  na Espanha, apresentarei as pericias complementares de fraude nos sistemas informatico do Meinl Bank Antigua e do serviço de email do sistema Drousys da Odebrecht para que tenham conhecimento pleno de tudo o que está acontecendo, pois este é o foro onde devo me defender.
 
Madrid 16 de dezembro de 2017.
*Tacla Duran - ex-advogado da Odebrecht que fez pagamentos a Rosângela Moro, Carlos Zucolloto (esposa e melhor amigo de Sérgio Moro) e procuradores da força-tarefa da lava. Também acusou a quadrilha de Curitiba de usar documentos falsos contra o ex-presidente Lula e por este motivo Moro já negou-se por três vezes a ouvir o depoimento dele.

O silêncio sobra as denúncias de Tacla Duran



Esposa de Moro acredita em Papai Noel

Leia abaixo a mensagem que a senhora Rosângela Moro postou no Face dela:
"Papai Noel está chegando. Hora de pensar no ano que passou, nas conquistas e no que ainda precisa ser conquistado. Para o meu papai noel vou pedir saúde, trabalho, fé e determinação para seguir adiante e realizar novos projetos, para mim, para minha família, meus amigos e cada um de vocês!! O certo é certo, sempre!! Façamos nossa escolha para tudo na vida pensando assim. Aos que mentem e inventam histórias e amaldiçoam a mim e minha família, para estes, eu peço ainda mais: que Papai Noel lhes traga coisas boas nas suas vidas, daí não será preciso se preocupar com a dos outros. Desejo também que passe a conhecer o sentimento de respeito. Aquilo que se fala, diz muito mais sobre quem está falando do que sobre quem fala. Ninguém pode dar o que não tem. Vem Papai Noel, estamos te aguardando!"
***
Será que Moro também acredita?



***
Colaborações para: icatu.bdblog@blogger.com É publicado automaticamente, sem moderação

Lava jato - a Empresa

Produto: Venda de delação premiada

  • CEO: Sérgio Fernando Moro
  • Direção de Marketing: Irmãos Marinho (Rede Globo)
  • Direção Comercial: Carlos Zucolloto Junior 
  • Consultor de Investimentos: Alberto Youssef
  • Assessoria de Imprensa: Deltan Martinazo Dallagnol (MP)
  • Gerente de redes sociais: Rosângela Wolf Moro
  • Departamento de segurança: Polícia Federal (PF)
  • Departamento jurídico: Supremo Tribunal Federal (STF)


(Dani Bah)

Quer publicar? Envie para: icatu.bdblog@blogger.com É publicado automaticamente, sem moderação

"Eu morava com ele"

Reflexões sobre a desativação da página "eu Moro com Ele", de Rosângela Moro. por Alexandre Tambelli
O que deve estar passando na cabeça da pessoa que foi cooptada pela narrativa da Lava-Jato, narrativa de que a Operação visa extinguir toda a corrupção no país, e em plena efervescência do Governo mais corrupto da História, assistimos que a mulher de Moro desativa seu perfil no Facebook: "Eu Moro com ele", desativa bem no dia em que o ex-Advogado da Odebrecht Tacla Duran dá um depoimento bombástico na CPMI da JBS no Congresso, cria perfil no Twitter e compromete a imagem da Operação e de Moro?
Claro que argumentos diversos aparecerão, que não há associação entre o término da página e o depoimento de Tacla.
Dentre estes argumentos destaco:
1) A notícia do depoimento só circulou, praticamente, via Internet progressista e muitos dos seguidores da Rosângela Moro nem sabem quem é Tacla Duran e nem que houve o depoimento;
2) Ou os que sabem/ouviram falar argumentam que o depoente é um foragido da polícia, foragido de Moro, que é um corrupto, coisas do tipo, portanto, pessoa não confiável e que, portanto, apresenta provas falsas.
Mas a questão central é outra, é pensar na pessoa que acompanha a Rosângela Moro e compartilha suas postagens e a história que mistura a Operação e a fantasia do casal perfeito.
O que a Mulher de Moro argumentou para tirar "Eu Moro com ele" do ar foi: "a página cumpriu o seu papel".
Não tem mais nada a cumprir o casal perfeito para seus seguidores? Que os seguem como se fossem um casal perfeito de um filme ultrarromântico? Bem em meio ao caos da corrupção do Governo Temer abandonam seus seguidores?
E como é que ficam seus seguidores se repentinamente se quebra o elo social entre o Herói Moro e a parcela da sociedade que acredita no Juiz, no seu incansável combate à corrupção, que necessita/ se acostumou ouvir e ver as mensagens e vídeos que Rosângela posta sobre ações do Marido? Ainda mais que a caça aos corruptos parece necessitar mais a cada dia de Moro para não se arruinar no imaginário dos seguidores de Moro.
Vão aceitar o casal pacificamente que alguém venha dizer que Moro está sendo ameaçado por corruptos? Por isto do fechamento da página?
Ou vão ouvir calados (o casal) as decepções dos que se sentem traídos? Porque este elo entre Moro e a sociedade, que acredita ou foi levada a acreditar nele desapareceu repentinamente da Internet.
A mim me parece que há uma facilidade e irresponsabilidade enormes entre criar um mito, utilizar dos incautos para benefício próprio e satisfação pessoal do ego do casal e dos que patrocinaram a criação do mito e tudo terminar, a relação Juiz e seus seguidores, numa simples frase: “a página cumpriu o seu papel”.
É desonesto demais, mesmo sabendo que na verdade se produziu um mito de barro, um mito que cumpre um papel específico, que não é o que se diz ser, se noticia e se fez/faz parecer aos incautos ou anticorrupção ou antiesquerda ou anti PT ou anti Lula e Dilma ou anti Comunismo, Cuba, Venezuela, Coreia do Norte, etc.
Mexer com sentimentos, crenças, com imaginários humanos não é uma simples criação e abandono da criação do mito, de uma relação, mesmo que fabricada pelo Sistema em prol do Sistema; há sequelas psicossociais nos traídos, nos que foram levados à defesa intransigente do Herói de barro.
Infelizmente, a Rosângela Moro e o Moro são muito mais, para mim, uma imagem produzida de si mesmos no holofote das comunicações oligopolizadas à-serviço de interesses particulares do grande capital e sem a dimensão social dos atos que praticaram e praticam, neste que é o tempo das celebridades efêmeras, os 15 minutos de fama do Andy Warhol, só que aqui celebridades que destroem a cada dia mais a realidade socioeconômica e cultural de um país inteiro.
Imagem de Moro possível de se criar e de se apagar quando se vê confrontada a imagem no espelho já distorcido/ envelhecido, não mais capaz de argumentar sem perder a altivez e já pulsando a certeza de que o contraditório nasce, de que surge um mito perdendo suas asas, perdendo a capa de herói, mito que vai aos poucos se tornando gente, que vai, aos poucos, perdendo a aura de intransponível, de sobrenatural e de dono da verdade absoluta: do implacável e incorruptível xerife do combate à corrupção.
Heróis fabricados têm prazo de validade. Servem a um objetivo específico e precisam sair de cena quando o espetáculo já não tem plateia, ou já ficou repetitivo demais para ser encenado com o mesmo Ator. Moro já é um Ator entrando em papeis repetitivos e sem o glamour e plateia de seu auge na carreira de herói de um filme só.
E me parece que com o fechamento de “Eu Moro com ele” Moro e Rosângela estão saindo pelo escurinho do cinema de cena para ninguém ver, antes do Sistema descarta-los de vez.
Triste é ver que os órfãos da encenação ficarão sem explicação plausível para a fuga no escurinho do cinema do casal com a melancólica, preguiçosa e lacônica frase de um filme sem final: “A página cumpriu o seu papel”.
E que o aventureiro artista de um filme só: a Lava-Jato, legou-nos Temer, o caos econômico e social e um bando de doidos sem rumo e sem controle dos seus atos cotidianos!
Fim!
(Numa sociedade desenvolvida e responsável não se criariam moros e nem heróis de barro).
***

STF vai continuar de braços cruzados depois do depoimento de Tacla Duran?


O jornalista Paulo Moreira Leite fez um comentário em vídeo para o 247 em que afirma que "o que já disse o advogado Rodrigo Tacla Duran à CPMI da JBS contém fatos gravíssimos que precisam ser esclarecidos, investigados com todo o cuidado".
 O depoimento de Tacla Duran ocorre ao longo de toda a manhã na sessão da CPMI. O ex-advogado da Odebrecht responde a diversos questionamentos dos parlamentares.
"Porque eles demonstram, apontam para a possibilidade de negociações escusas comprometedoras de delação premiada na Lava Jato", alerta PML.
Para o jornalista, "é preciso que o Supremo Tribunal Federal, que tem a responsabilidade de defender a Constituição, assuma seu lugar".
A relação entre o advogado Carlos Zucolotto, por exemplo, e o juiz Sergio Moro, "exige apuração distante, distante e necessária", destacou Paulo Moreira Leite. Zucolotto atuou na defesa de Tacla Duran para firmar um acordo de delação premiada e teria cobrado "por fora" para sua atuação. Ele também teria admitido a Tacla Duran ser próximo da força-tarefa da Lava Jato.
O colunista do 247 lembra que o depoimento trata de uma operação que trouxe "resultados trágicos para a economia e a política, inspirou um golpe de Estado e ameaça a candidatura Lula em 2018.
"Precisamos saber o que há e o que não há de verdade nesse episódio. O Supremo não pode ficar quieto, pois não há isenção na primeira instância", destacou, em referência ao juiz Sergio Moro, de Curitiba.
Segundo ele, "o STF não pode fazer como a Globo", que tem omitido o depoimento de seu noticiário nesta quinta.
- Brasil 247

***


Quadrilheiro de Curitiba ameaça deputado Paulo Pimenta


O procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, da força-tarefa da farsa jato ameaçou veladamente o deputado federal Paulo Pimenta (PT/RS). Motivo?...

O parlamentar investiga as denúncias de vendas de delações premiadas feitas pelo advogado Rodrigo Tacla Duran, que envolvem a esposa de Sérgio Moro e um amigo de ambos, além de procuradores da quadrilha de Curitiba. Confira:
Abaixo a resposta do deputado:

ESTADO POLICIAL EM UM ESTADO DE EXCEÇÃO!!!

AGORA SOU AMEAÇADO POR INTEGRANTE DA FORÇA TAREFA DA LAVA JATO, POR MINHAS OPINIÕES SOBRE O INSTITUTO DAS DELAÇÕES PREMIADAS.

Um deputado federal emite uma opinião em um espaço democrático do Congresso Nacional. Logo em seguida, um Procurador Federal, contrariado com o conteúdo da manifestação, usa sua rede no Facebook para ameaçar o parlamentar. Sem qualquer explicação plausível, faz referências a 2018 e avisa: “2018 vem aí “!! Na sequência, um horda de bajuladores passa a me atacar. Não vote nele, Carlos Fernando avisou.

Minha gente, onde nós estamos. Nem a ditadura ameaçava seus opositores de forma tão explícita. Será que isso tem a ver com o conteúdo do áudio de Rodrigo Tacla Duran, que eu e Wadih Damous protocolamos hoje na CPMI?

Ou por eu ter recebido do MPF detalhes sobre a "farra das viagens e diárias" dos procuradores, e que, por coincidência, Carlos Fernando dos Santos Lima aparecia como um dos que mais se utilizava desse expediente.

Em levantamento, via Lei de Acesso à Informação, verificou-se que o procurador Carlos Fernando Santos Lima recebeu R$ 429.313,74 em diárias entre 2013 e fevereiro de 2017. Entre os destinos do procurador estão viagens para Estados Unidos e Áustria.

Dr. Carlos Fernando, ainda não nasceu o Procurador que vai me intimidar!!

PS - minha crítica foi sobre delações obtidas de forma ilegal e criminosa, se o senhor se sentiu atingido, lamento. Confesso que não foi do senhor que lembrei na hora.

Tacla Duran desmonta power point da quadrilha de Curitiba

***

GGN - Uma notícia publicada ontem no diário peruano La República, coloca mais dúvidas nos métodos da Operação lava jato.

A notícia "Jueza de Andorra, uma valiosa aliada" fala sobre a colaboração entre o Ministério Público local e o de Andorra, que permitiu mapear os subornos da Odebrecht no país.
A reportagem cita o advogado Rodrigo Tacla Durán, apresentando-o como "colaborador" da justiça de Andorra.
Segundo o diário, Tacla Durán se converteu em um dos principais informante da juíza de instrução Canólic Mingorance. Ao diário, ele declarou que a Odebrecht subornou mais de mil pessoas na América Latina, de todos os partidos, de esquerda e direita, do governo e da oposição. E não apenas políticos.
A partir das informações de Duran, a reportagem narra o modo de operação do grupo. Havia um sistema de comunicação para não deixar nenhum rastro na movimentação do dinheiro, nem obrigar os funcionários beneficiados a se locomover até Andorra. Os encontros eram na Espanha, França e mesmo em Lima.
O BPA cobrava comissão e registrava as transações em uma contabilidade paralela, através da offshore panamenha Landstreet.
As informações de Duran ajudaram a rastrear as atividades do BPA no Panamá e no Uruguai.

Tacla e a Lava Jato

Nenhuma dessas informações interessou à Lava Jato.
Duran começou a trabalhar com a Odebrecht em 2007. Quando estourou a Lava Jato, foi trabalhar na defesa da companhia, tendo acesso a documentos que não poderiam ser informados para qualquer advogado. Fez parte de uma equipe da casa, incumbida de uma triagem prévia dos documentos.
Nesse trabalho, aprendeu o modo de operação do marqueteiro João Santana.
Segundo sua versão, Santana era marqueteiro da Odebrecht, não de Lula ou de outros presidentes latino-americanos.
A Odebrecht vendia pacote: financio sua campanha, obras são importantes para plano de governo e vamos buscar recursos em bancos de desenvolvimento. E forneço o marqueteiro e os recursos de campanha.
O depoimento de Duran não interessou à Lava Jato, por fugir da narrativa criada, de colocar Lula no centro do esquema.
Ele chegou a ser procurado pelo procurador Roberto Pozzobon. Em uma reunião a dois, Pozzobon o teria informado sobre o teor do depoimento que seria aceito em um acordo de delação premiada, assim como a punição. Tacla não aceitou.
Ele se pretendia apresentar apenas como um colaborador que prestava serviços à Odebrecht. A Lava Jato pretendia enquadrá-lo no centro de um esquema em que transitava dinheiro de várias empreiteiras.
As relações com a Lava Jato azedaram de vez e, para não ser preso, Tacla fugiu para a Espanha, onde estava protegido pela dupla cidadania.
No dia 11 de abril de 2017 foi denunciado por práticas na Petrobras.

A guerra de informações

Moro x Lula - pimenta no cu dos outros...é vasilina

(...) quando a delação comprada e premiada serve a tese da quadrilha de Curitiba para condenar o ex-presidente Lula e demais petistas (Zé Dirceu, João Vaccari etc...), Sérgio Moro supervaloriza a palavra do criminoso. Porém quando a acusação recai sobre Moro, sua esposa, seu amigo Zucolloto e membros do mpf que compõem a força-tarefa da farsa jato, o chefe da quadrilha cinicamente diz que:
Isso não vem ao caso!

Roube, Delate, Moro garante

(...) que você receberá boa parte do que roubou. Desde que claro, negocie a delação com o amigo Carlos Zucolloto. Duvida? Vê abaixo o que o delator premiado recebeu de volta:

Resultado de imagem para zwi skornicki carros
Resultado de imagem para zwi skornicki carros
Resultado de imagem para zwi skornicki carros

Viva a quadrilha de Curitiba!