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Boaventura faz reflexão histórica sobre Lula

Boaventura de Sousa Santos - é sociológo e professor na Universidade de Coimbra em Portugal. É considerado um dos maiores pensadores e intelectual vivo.

Dilma sempre esteve certa

  • Quando os militares deram o golpe em 31 de março de 1964, Dilma Rousseff lutou contra o golpe. Foi presa e tortura, mas continuou defendendo suas ideias e ideais.
  • Quando Dilma Rousseff, na ONU sugeriu estocar ventos, virou memes e deboche na internet. Ela estava certa, já existem usinas para estocar ventos sendo construída no Brasil (RN).
  • Quando Dilma Rousseff saudou a mandioca em evento com índios, também foi motivo de zombaria na web. A ONU declarou a mandioca como o alimento do século. Mais uma vez Dilma estava certa.
  • Quando a corja golpista do parlamento, da mídia, da banca, com stf com tudo inventou o impeachment para tira-la da presidência, ela disse ser Golpe. Novamente ela estava certa.
Nada melhor que um dia atrás do outro, com uma noite no meio para mostrar quem estava do lado certo da História. 


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Discurso antológico de Lula


O discurso de Lula ontem no 7º Congresso Nacional do PT é histórico, antológico. É para lê, aplaudir, emoldurar e pregar na parede da sala de estar, confira abaixo:
Esperei muito tempo para poder falar livremente ao povo brasileiro. Esse dia finalmente chegou, e minha primeira palavra tem de ser de agradecimento, pela solidariedade, pelo carinho e pelas manifestações de quem não desistiu de lutar e vai continuar lutando pela verdadeira justiça.

Durante 580 dias fui isolado da família, dos amigos e companheiros, apartado do povo...

Foto histórica de protestos no Chile

Há momentos na vida que o melhor que podemos fazer é
Observar e mostrar [a quem não quer enxergar]
O que está acontecendo a nossa volta
E por qual razão.

O tempo haverá de mostrar aos cegos e tolos
Que eles apenas serviram de massa de manobra
Para os poucos sabidos e egoístas que roubam o país.

É sempre bom lembrar que sábio é aquele que aprende com os erros dos outros.

#ParabensLula

História

O bobão (Sérgio Moro) achava que entraria para História como Herói, mas vai para os livros como juiz ladrão

Desde já é conhecido como tal
Judiciário, o mais corrupto dos poderes. Corrompe a ideia, o ideal de Justiça

Fernando Brito: não perco tempo com quem acha que pode reescrever a história


Não tenho a menor preocupação em ficar nesta tolice de ficar discutindo com a turma que acha que  pode, 55 anos depois do golpe militar de 1964, reescrever a história e tentar convencer as pessoas de que “não foi golpe”.
História não se escreve com tuitadas, entrevistas para “causar” e muito menos com a tinta rala do ódio político.
Escreveu-se com mortes, prisões, exílios, vidas e carreiras cortadas, gente que sumiu e que nunca mais se viu. E isso não será a primavera dos idiotas que reina no país que irá apagar.
Muita gente boa, de boa-fé, não percebe que se quer criar um falso debate sobre isso, uma ressurreição de ódios e rancores que não tem outra finalidade senão a de nos desviar da repetição do que, na essência, foi a finalidade daquele golpe: o retrocesso, a dizimação dos direitos individuais e sociais do povo brasileiro.
Os que não entendem país como povo e acham que se pode amar o Brasil usando uma camiseta da seleção sem olhar para a multidão em sofrimento que os cerca sempre vão culpar os que vieram antes deles pelas mazelas.
Quem, ao contrário, entende que são as sucessivas camadas de gente – com virtudes, defeitos mas também identidade – que conformam uma Nação nunca estão preocupados em reescrever o passado, senão para enriquece-los com os personagens que ficaram para trás ou sumiram dos livros ou, como neste caso, sumiram, literalmente, da vida.
É certo que os que têm papel institucional devem se manifestar, é bom que o façam.
Mas o que fizeram ao povo brasileiro é nada perto do que pretendem fazer e não querem que se perceba, com essa conversinha de que, se não fossem os milicos, o Brasil seria uma ditadura soviética ou – como já pouca gente sabe o que é isso – chinesa, cubana ou venezuelana.
Enquanto isso, tratam de nos por a trabalhar – ou a buscar trabalho, porque trabalho não há – nos tiram as subvenções a idosos e deficientes, cortam a pensão das viúvas, gritando que isso nos salvará dos comunistas que só seus olhos vêem.
Eles querem isso, reabir discussões que não existem, apontar inimigos imaginários, invocar intenções totalitárias, devassidões sexuais, ideologias de gênero, mamadeiras de piroca, e tudo o mais que servir para confundir.
Nessa, eu não entro.
Vida que segue
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Juventude transviada

- Vamos abordar. com certeza na mochila
tem livro de filosofia e história.

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A farsa se reperte como história

Como vivemos noutros tempos, mas tem pessoas que pensam extatamente assim como este jovem africanos e seus colegas que fizeram questão de serem escravizados, chego que os trabalhadores que hoje apoíam, aplaudem a retiradas dos seus direitos trabalhistas e também a extinção do Ministério do Trabalho, chego a conclussão que devem ser descendentes deles ou não? Sei lá...

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Todos que aprovaram o golpe são responsáveis pelo fim do Museu Nacional

Estas chamas representam a importância que a corja golpista a serviço da banca dão ao Brasil.
Para eles tem mais é que pegar fogo a nossa história, as nossas raízes, para que serve museu? Não passa de um gasto com coisas sem importância.
Para que saber do passado? Apenas o presente, os presentes é que tem importância fazem o comércio funcionar.
O que seria do mundo se não fosse o Dia das Mães, o Dia das Crianças, o Natal?
Viva o presente!
E que o passado vire apenas cinzas.
Triste país que não valoriza sua História!

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Política

Resultado de imagem para lula vitória

A prisão de Lula apressou seu julgamento histórico (Absolvido e vitoriosos), e minimizou os erros políticos dele e do PT

Também leia: Pum intelectual
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Foto histórica

No tempo que as mulheres não sentiam dor de cabeça, não existia televisão e muito menos internet. 
Nunca mais a humanidade verá uma família deste tamanho. 
É o progresso...

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Algozes e condenados

Eu estou ao lado de todos estes condenados, e você está ao lado dos algozes?

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Lula, seus algozes e a História


Lula: 
"Eles não sabem como irão passar para a História.
Eu sei!
Eu sei que vou passar para História como o presidente que mais fez inclusão social nesse país".

Lição da história



O que a prisão de Luís Carlos Prestes pode ensinar a Lula
Há 82 anos Luis Carlos Prestes, o maior líder popular do Brasil naquela época, apelidado de “Cavaleiro da Esperança” por Jorge Amado, era preso pela polícia política de Getúlio Vargas.
Junto com Prestes também era presa sua esposa Olga Benário. E Olga estava grávida. Mas como Olga era estrangeira, Getúlio decidiu por sua extradição. Mas ela não era qualquer estrangeira, ela era alemã, judia e comunista. Sua extradição era uma sentença de morte...
Os advogados de defesa lutaram por todas as vias para evitar sua extradição, mas no fim o STF negou os pedidos de clemência, ignorou as leis brasileiras e ordenou sua expulsão do país. Olga morreu em uma câmara de gás em um campo de concentração Nazista.
Sua filha, Anita, milagrosamente sobreviveu, pois os tribunais nazistas concederam à criança seu direito de viver com os avós paternos. Sim, os tribunais nazistas foram mais humanos do que os tribunais brasileiros...
Prestes, por sua vez, ficou preso e em isolamento por 9 anos. Seu advogado, o famoso Dr. Sobral Pinto, chegou a apelar ao STF se valendo da Lei de Proteção aos Animais para que Prestes pudesse ter melhores condições na prisão... Tudo em vão. O STF negou todo e qualquer recurso para dar o mínimo de dignidade a Prestes...
Ao longo dos 9 anos de prisão não faltaram manifestações nacionais e internacionais de apoio a Prestes... Tudo mais uma vez em vão... A justiça brasileira ignorou todo e qualquer apelo para ser “mais clemente e humana” ou tão somente “justa”.
Precisou uma Guerra Mundial, a derrota do Nazifascismo e a deposição de Getúlio para que finalmente Prestes fosse anistiado e solto.
E o que podemos aprender com tudo isso? Naquela época a maior ameaça para os donos do poder era Prestes, hoje a maior ameaça é Lula... Não haverá perdão e nenhum alívio para Lula, da mesma forma que não houve para Prestes. Ainda mais se depender do STF...

Lula é maior que Getúlio


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Que Lula há muito tempo deixou de ser homem e se tornou uma instituição é consenso à direita e à esquerda. O que está em jogo, em disputa, é o significado da instituição, o que ela representa.
Lula é o maior corrupto da história do Brasil ou a principal liderança popular que esse país já teve?
A disputa está ai. No atual estado da situação não sobrou muito espaço para meio termo. Ou é uma coisa ou é a outra. Cada um que escolha seu lado.
Na condição de instituição, todo gesto de Lula tem dimensão simbólica, é lido e interpretado por todos, por detratores e admiradores. Lula pega o microfone e o país paralisa em frente à TV. Os admiradores choram. Os jornalistas a serviço da mídia hegemônica silenciam. Ninguém fica indiferente a uma instituição desse tamanho.
Lula sabe perfeitamente que está sendo observado, conhece muito bem o tamanho que tem e explora com extrema habilidade sua capacidade de fabricar símbolos.
Aqui neste ensaio, trato de uma parte muito pequena da biografia de Lula, mas que talvez seja, na perspectiva simbólica, a mais importante. Talvez seja até mais importante os oito anos de seu governo.
Falo das 34 horas em que Lula esteve no sindicato dos metalúrgicos, sob os olhares do mundo, construindo a narrativa de seu próprio martírio.
Não falo em “resistência”, pois desde a condenação no Tribunal da Quarta Região, em 24 de janeiro, que o destino de Lula já estava selado. Os advogados cumpriram sua função, recorrendo a todos as instâncias e tentando um habeas corpus, mas todos já sabiam que Lula seria preso.
Por isso, seria ingênuo dizer que o que aconteceu em São Bernardo do Campo foi um ato de resistência. Lula é um político experiente demais para resistir em causa perdida.
Alguns companheiros e companheiras, no auge da emoção, tentaram usar a força. Lula fugiu da custódia dos trabalhadores e se entregou à Polícia Federal, pois sabe que contra o braço armado do Estado ninguém pode. Lula sabe que aqueles que ali estavam eram trabalhadores e trabalhadoras, pais e mães de família. Não eram soldados. Não eram guerrilheiros. A resistência não era possível.
Lula sabe que seria impossível sustentar aquela mobilização durante muito tempo e por isso não resistiu. Mas daí a se entregar resignado como boi manso para o abate a distância é grande, muito grande.
Penso mesmo que Lula fez mais que resistir, já que a resistência seria quixotesca, irresponsável. Lula pautou a própria prisão, saiu da posição de simples condenado pela justiça para se tornar o dono da narrativa. Lula foi sujeito do próprio encarceramento, deu um nó nas forças do golpe neoliberal.
Muitos achavam que Lula deveria ter fugido para uma embaixada amiga e de lá partido para o exílio no exterior. Confesso que também pensei assim. Mas Lula é muito mais inteligente que todos nós juntos.
Lula sabe que já viveu muito, sabe que não lhe sobra muito tempo de vida. O que resta agora é a consolidação da biografia, o retorno às origens, seu renascimento como ícone da esquerda brasileira, imagem que ficou um tanto maculada pelos oito anos em que governou o Brasil.
É que no capitalismo não existem governos de esquerda. Governo de esquerda só com revolução e Lula nunca foi revolucionário, nunca prometeu uma revolução.
Todo governo legitimado pelas instituições burguesas será sempre burguês. No máximo, no melhor dos cenários, será um governo de centro sensível às demandas populares. O lulismo foi exatamente isso: uma prática de governo de centro sensível às necessidades dos mais pobres. O lulismo transformou o Brasil pra melhor, com todos os seus limites, com todas as suas contradições.
Mas para encerrar a vida em grande estilo carece de algo mais. Era necessária a canonização política. E só a esquerda canoniza líderes políticos. A direita é dura, cinza, sem poesia.
O golpe neoliberal conseguiu reconciliar Lula com as esquerdas, o que há poucos anos parecia algo impossível de acontecer.
É que pra ser canonizado pelas esquerdas nada melhor que ser perseguido pelo poder judiciário, habitat histórico das elites da terra. Basta lançar no Google os sobrenomes da maioria dos nossos juízes, procuradores e desembargadores e veremos os berços de jacarandá que embalaram os primeiros sonhos dos nossos magistrados.
É claro que Lula não planejou a perseguição. É óbvio que ele não queria ser perseguido. Se pudesse escolher, estaria tendo um final de vida mais tranquilo, talvez afastado da política doméstica e atuando nas Nações Unidas. Mas já que a vida deu o limão, por que não espremer, misturar com açúcar, cachaça, mexer bem e mandar pra dentro?
Lula fez exatamente isso: uma caipirinha com os limões azedos que seus adversários togados lhe deram.
Primeiro, ele fez questão de esgotar todos os mecanismos legais. A sentença de Moro, os votos dos desembargadores, os votos dos Ministros da Suprema Corte não são palavras ao vento. São “peças”, para falar em bom juridiquês, que ficarão arquivadas e disponíveis para a consulta, para análise.
Imaginem só, leitor e leitora, os historiadores que no futuro, afastados da histeria e das disputas que hoje turvam nossos sentidos, examinarão a sentença de Sérgio Moro, verão que o juiz não foi capaz de determinar em quais “atos de ofício” Lula teria beneficiado a OS para fazer por merecer o tal Triplex do Guarujá.
É como se Moro estivesse falando: "não sei como fez, mas que fez, ah fez".
E o voto dos desembargadores do TRF 4, atravessados de juízos de valor, quase sem relar no mérito da sentença?
E o voto de Rosa Weber? Por Deus, o que foi aquele voto de Rosa Weber?
“Sei que estou votando errado, mas vou continuar votando errado só porque a maioria votou errado. Uma maioria que só vai votar porque eu vou votar errado também.”
Lula, ao se negar a fugir, obrigou cada um desses togados a deixar impressos na história os rastros da própria infâmia.
Uma vez decretada a prisão, o que fez Lula?
Deu um tiro no peito? Se entregou em São Paulo? Foi pra Curitiba? Fugiu?
Não!
Lula se aquartelou no sindicado mais simbólico da redemocratização brasileira, o sindicado que representa as expectativas que nos 1980 apontavam para um Brasil mais justo, mais solidário.
No apogeu da crise que significa o colapso do regime político fundado na redemocratização, Lula decidiu encenar o seu martírio onde tudo começou.
Naquele que talvez seja o último grande ato de sua vida pública, Lula voltou às origens.
Protegido pela massa de trabalhadores, Lula não cumpriu o cronograma estipulado por Sérgio Moro. Cercado por uma multidão, o Presidente operário transformou o sindicato dos metalúrgicos numa embaixada trabalhista.
A Polícia Federal, o braço armado do governo golpista, disse que não usaria a força. A Polícia Federal sabia que o povo resistiria, que sem negociação não tiraria Lula do sindicado sem deixar uma trilha de sangue.
Lula negociou e, nos limites dados por sua posição de condenado pela justiça, venceu e humilhou a instituições ocupadas pelo golpe neoliberal.
Lula não estava foragido. O mundo inteiro sabia onde ele estava e mesmo assim o Estado brasileiro não foi capaz de prendê-lo no prazo determinado pela justiça golpista. Durante um pouco mais de 30 horas, Lula foi um exilado dentro do Brasil, como se São Bernardo do Campo fosse um República independente, uma república governada pelos trabalhadores.
Lula fez de uma missa em homenagem a Dona Marisa Letícia um ato político e aqui temos mais um lance simbólico do Presidente operário: restabeleceu as pontes entre a esquerda brasileira e a Igreja Católica, aliança que tão importante nos anos 1970, quando sob as bênçãos da Teologia da Libertação foi fundado o Partido dos Trabalhadores.
No palanque, junto com o Padre, estavam Lula e as futuras lideranças da esquerda brasileira. Lula dividiu seu butim em vida, tomou pra si esse ato mórbido, ao abençoar Boulos, Manuela e Fernando Haddad.
Lula unificou em vida a esquerda brasileira. Não só unificou, mas pautou, apresentou o programa, cantou o caminho das pedras.
Lula deixou claro que o povo mais pobre precisa comer melhor, precisa consumir, viajar de avião, estudar na universidade. Lula, o operário que durante a vida inteira foi humilhado por não ter diploma de ensino superior, foi o professor de milhões de brasileiros que sonham com um país melhor.
É como se Lula estivesse dizendo: “num país como o Brasil, a obrigação mais urgente da esquerda é transformar o Estado burguês em agente provedor de direitos sociais”.
Lula discursou durante uma hora em rede nacional, se defendeu das acusações. Não foi uma defesa para a justiça, mas sim para o tribunal moral da nação. Não foi um discurso para o presente. Foi um discurso para a história.
Não, meus amigos, acuado pelas forças do atraso, Lula não deu um tiro no próprio peito.
Lula mandou trazer cerveja e carne e fez um churrasco com seus companheiros e companheiras. Foi carregado pelos seus iguais, foi tocado, beijado. Saliva, suor, pele.
Lula não deu um tiro no próprio peito.
Getúlio é gigante, sem dúvida, mas também era herdeiro das oligarquias. Lula é o único trabalhador que, vindo da base da sociedade, conseguiu governar e transformar o Brasil. Lula já é maior que Getúlio.
Diferente de Getúlio, Lula entrou pra história sem precisar sair da vida.
Rodrigo Perez Oliveira - historiador e professor da UFBA - Universidade Federal da Bahia -

Meu lado II

Alguém sabe o nome do juiz que mandou prender algum desses líderes, ícones da humanidade?
Com os verdugos de Lula acontecerá a mesma coisa.
Lula é história.
Seus verdugos, escória. 
***

A caminho da lata de lixo

Lá, aonde já se encontram os algozes de Zé Dirceu, José Genoíno e João Paulo Cunha, na AP470, volta a história a abrir a tampa da lata do lixo, dessa vez para acolher esse time que ora condenou Lula sem provas. Estão lá os exemplos ilustrando o texto.

"Sócrates foi condenado e assassinado, mas a história condenou quem o assassinou, seu algoz e vilão, e não a ele, porque a sua causa era justa.

E o nome do seu algoz foi apagado da memória do mundo, enquanto o seu atravessou séculos e permanece vivo, iluminando o pensamento universal.

Tiradentes foi condenado, mas a história condenou quem o condenou e não a ele, porque a sua causa era justa e os que o condenaram eram os vilões e algozes.

E seus nomes foram apagados dos livros de história do Brasil, enquanto ele continua sendo sinônimo de independência, generosidade e bravura.

Garcia Lorca foi condenado e fuzilado pelos franquistas, mas quem o condenou jaz na vala comum dos infames, enquanto suas palavras inspiram os sentimentos mais nobres através dos tempos.

Nelson Mandela foi condenado e preso, mas a história condenou quem o prendeu, quem o humilhou, quem o insultou.

Ele é um símbolo imorredouro, um patrimônio universal.

E o nome de quem o prendeu ninguém conhece.

Lula foi condenado, mas a história vai condenar quem o condenou, não a ele.

Porque foi condenado sem provas. E as suas causas sempre foram justas. Ele tem um pouco de Sócrates, um pouco de Tiradentes, de Garcia Lora, um pouco de Mandela e será para sempre sinônimo de presidente que promoveu e estimulou a diminuição do desequilíbrio social que vigora no país desde sempre.

E o nome de quem o condenou será apagado dos livros de história.

Daqui a 50 anos ninguém vai acreditar que o melhor presidente do Brasil desde a redemocratização e líder das pesquisas da próxima eleição presidencial recebeu sentença de 9 anos de cadeia porque teria recebido um apartamento em troca de uma suposta operação ilícita com a Petrobrás, com base em suposições e delações inconclusas e nenhuma prova material, nenhum documento, nenhuma escritura, nenhuma gravação secreta, nenhuma conta no exterior.

Mas todos vão acreditar que quem o condenou é que deveria ser condenado.

E será."
(Décio Lima)

A história vai condenar Moro e absolver Lula


"Sócrates foi condenado e assassinado, mas a história condenou quem o assassinou, seu algoz e vilão, e não a ele, porque a sua causa era justa", compara Alex Solnik, lembrando ainda casos de Tiradentes, Garcia Lorca e Nelson Mandela; "Lula foi condenado, mas a história vai condenar quem o condenou, não a ele. Porque foi condenado sem provas. E as suas causas sempre foram justas. Ele tem um pouco de Sócrates, um pouco de Tiradentes, de Garcia Lorca, um pouco de Mandela e será para sempre sinônimo de presidente que promoveu e estimulou a diminuição do desequilíbrio social que vigora no país desde sempre. E o nome de quem o condenou será apagado dos livros de história", prevê o colunista.
Quem viver, verá. É apena uma questão de tempo, pouco tempo.
***


A piada do dia

"Acho lícito que ela também apresente as propostas que considere mais relevantes e, a partir daí, nosso compromisso de procedimento: não haverá obstrução. Vamos debater essas propostas. Vamos apresentar eventualmente emendas a elas e vamos votar", Aécio Neves da Cunha - presidente do Psdb derrotado na eleição presidencial de 2014 que desde a hora que o TSE - Tribunal Superior Eleitoral - declarou oficialmente que Dilma Rousseff tinha sido reeleita, ele tenta ganhar no tapetão. 

Esse moleque é uma comédia.

Acha lícito a presidente da República apresentar propostas...

Durma-se com um tucano desse.



De mil e quinhentos até 31 de Dezembro de 2002 o Brasil era assim: