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Dem de Agripino Maia foi o partido mais beneficiado por Gim Argello

Preso na nova fase da Lava Jato, o ex-senador Gim Argello (PTB-DF) foi acusado pelo dono da empreiteira UTC, Ricardo Pessoa, de ter atuado para enterrar uma CPI criada pelo Congresso para investigar a Petrobras no ano passado, da qual era vice-presidente, mediante a cobrança de pagamentos indevidos travestidos de doações eleitorais oficiais em favor de partidos de sua base de sustentação; a UTC repassou R$ 5 milhões a quatro partidos a pedido de Argello; o maior beneficiário foi o DEM, de José Agripino Maia, com R$ 1,7 milhão; mais R$ 1 milhão ao PR; R$ 1,15 milhão ao PMN e R$ 1,15 milhão ao PRTB; o falecido tucano Sérgio Guerra também teria cobrado em 2009 R$ 10 milhões para vender proteção, segundo o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa; em coletiva de imprensa nesta terça, porém, os procuradores disseram que em decorrência da morte do tucano, a apuração envolvendo o PSDB foi prejudicada, mas ressaltaram que a corrupção não é partidária no Brasil; segundo o procurador Carlos Fernando Lima, o sistema político brasileiro está "apodrecido".

No Brasil 247

Política

O cúmulo da importância

"Deputados do PTB avisam que abandonam o partido caso haja fusão com o Dem".

O Democratas não é o partido dos que iam acabar com "essa raça"?

Triste fim.



PTB: eram só três letras na história, mas ainda dóem

Autor: Fernando Brito

 Era o dia 12 de maio de 1980. O lugar,o velho hotel Serrador, no Centro do Rio. Ali, nas palavras de Brizola, “consumou-se o esbulho”.

A sigla PTB, bandeira de quase 30 anos de lutas do povo brasileiro, por artes de Golbery do Couto e Silva, foi entregue a Ivete Vargas e à direita. 35 anos depois, a farsa vira tragédia e a sigla, agora, é entregue ao DEM.

Impossível não ver de novo aquela cena, nem deixar de lembrar o que, sobre ela, escreveu três dias depois, no JB, Carlos Drummond de Andrade, O gesto de quem prefere rasgar seu grande amor na batalha, que fazer dele a mortalha de tudo o que significou.

Eu vi… Carlos Drummond de Andrade

Vi um homem chorar porque lhe negaram o direito de usar três letras do alfabeto para fins políticos. Vi uma mulher beber champanha(*) porque lhe deram esse direito negado ao outro.

Vi um homem rasgar o papel em que estavam escritas as três letras, que ele tanto amava. Como já vi amantes rasgarem retratos de suas amadas, na impossibilidade de rasgarem as próprias amadas.

Vi homicídios que não se praticaram mas que foram autênticos homicídios: o gesto no ar, sem conseqüência, testemunhava a intenção. Vi o poder dos dedos. Mesmo sem puxar o gatilho, mesmo sem gatilho a puxar, eles consumaram a morte em pensamento.

Vi a paixão em todas as suas cores. Envolta em diferentes vestes, adornada de complementos distintos, era o mesmo núcleo desesperado, a carne viva; E vi danças festejando a derrota do adversário, e cantos e fogos.

Vi o sentido ambíguo de toda festa. Há sempre uma antifesta ao lado, que não se faz sentir, e dói para dentro.

A política, vi as impurezas da política recobrindo sua pureza teórica. Ou o contrário… Se ela é jogo, como pode ser pura… Se ela visa o bem geral, por que se nutre de combinações e até de fraudes.

Vi os discursos…

Bancada do PTB apoia Dilma. Roberto Jefferson apoia Aécio

Senadores e deputados federais do PTB contrariam a cúpula do partido, leia-se - Roberto Jefferson - e apoiam a presidente Dilma

Numa postura contrária à da cúpula do PTB, as bancadas do Partido na Câmara dos Deputados e no Senado Federal anunciaram apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff. 
O líder do PTB na Câmara, deputado Jovair Arantes (GO), disse que o apoio será na prática, dando votos a Dilma, já que, oficialmente, o PTB está na coligação do candidato do PSDB à Presidência, senador Aécio Neves (MG).
Ele disse que 20 dos 21 deputados estão apoiando Dilma e ainda os três senadores. 
O candidato do PTB ao governo de Pernambuco, senador Armando Monteiro (PE), esteve na reunião, em nome dos três senadores do partido.
by Cristiane Junbgblut - O Globo

Leia Também: Baixa política

O senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) será o substituto do senador Gim Argello (PTB-DF) como relator da Comissão Mista de Orçamento

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INÁCIO ARRUDA FOI DESIGNADO O NOVO RELATOR DA COMISSÃO
  O líder do PTB no Senado decidiu renunciar em decisão formalizada por carta ao presidente da comissão, deputado Waldemir Moka (PMDB-MS), e o objetivo do gesto, segundo ele, seria não dar pretexto à oposição para criar uma nova crise e boicotar a votação do orçamento. Ele também se desligou da comissão. 

Gim Argello tem sido alvo de denúncias de favorecimento de um esquema de entidades fantasmas, sobretudo ONGs, para a transferência de recursos do orçamento para o financiamento de projetos e eventos culturais e turísticos, inclusive com a utilização de documentos falsos e "laranjas". 

As denúncias contra o senador - que é amigo pessoal da presidenta eleita Dilma Rousseff - têm sido publicadas em reportagens do jornal O Estado de S. Paulo, que inclusive entrevistou integrantes do esquema. 

Além de Gim Argello, estariam envolvidos diversos parlamentares, que pressionariam órgãos públicos federais a liberar recursos para essas entidades. Pela manhã, o senador havia decidido solicitar que a inidoneidade dessas entidades seja investigada pelo Ministério Público federal, o Tribunal de Contas da União e a Corregedoria Geral da União.

O presidente do PT conversará com o PTB sobre participação no governo Dilma

José Eduardo Dutra, disse hoje que pretende conversar com lideranças do PTB, partido que formalmente participou da aliança em torno da candidatura do tucano José Serra, para saber das intenções da legenda de participar do governo Dilma Rousseff.
Dutra ressaltou que a conversa não se dará com o presidente nacional do partido, o deputado cassado Roberto Jefferson, delator do esquema que ficou conhecido como “mensalão”. Segundo o presidente, o diálogo se dará com líderes do partido na Câmara dos Deputados e no Senado.

“O PTB faz parte da base de apoio do governo Lula e, pelas informações que tenho, pretende adotar o mesmo comportamento em relação ao governo Dilma”, disse o presidente do PT após concluir as conversas com os dez partidos que fizeram parte da coligação de Dilma, e com o PP, partido que não participou da coligação, mas declarou apoio informal à candidatura petista na esfera nacional.

Desde o início da semana, Dutra conversou com a direção do PMDB, PSB, PCdoB, PP, PDT, PR, PPC, PRB, PSC e PTN. Líderes do PTB na Câmara têm dito que o partido quer um ministério de Dilma, especificamente a pasta do Turismo, que deverá ter sua importância ampliada com a realização da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016 no Brasil.

O senador Gim Argello, um dos principais interlocutores do partido com o governo de transição, confirmou que a legenda quer a participação no governo Dilma e lembrou que o partido foi importante no governo do presidente Lula, na Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, ocupada primeiro por Walfrido Mares Guia e depois por José Múcio Monteiro Filho.
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O cenário nas disputas estaduais no segundo turno

Arko Advice
No próximo domingo (31), serão eleitos ou reeleitos governadores em nove estados: Alagoas (AL), Amapá (AP), Distrito Federal (DF), Goiás (GO), Pará (PA), Paraíba (PB), Piauí (PI), Rondônia (RO) e Roraima (RR). Nesses colégios eleitorais, tendo como base as últimas pesquisas disponíveis, o cenário é o seguinte:
AL: Segundo o Ibope (17 a 19.10), o governador e candidato a reeleição, Teotônio Vilela Filho (PSDB) tem 48% contra 40% de Ronaldo Lessa (PDT). No primeiro turno, Vilela obteve 39,6% dos votos válidos e Lessa ficou com 29,2%. O tucano apóia José Serra (PSDB) e o pedetista está com Dilma Rousseff (PT). Teotônio Vilela tem um leve favoritismo.
AP: De acordo com o Ibope (15 a 17.10), Camilo Capiberibe (PSB) tem 53% e Lucas Barreto (PTB) aparece com 46%. No primeiro turno, Lucas teve 28,9% dos votos válidos e Capiberibe ficou com 28,7%. Os dois candidatos apóiam Dilma. O postulante do PSB é o favorito. Esta eleição é a única no segundo turno que pode ocorrer uma virada.
DF: Segundo o Datafolha (20 a 21.10), Agnelo Queiroz (PT) tem 53% e Weslian Roriz (PSC) aparece com 31%. No primeiro turno, Agnelo ficou com 48,4% dos votos válidos e Roriz obteve 31,5%. Os candidatos apoiam, respectivamente, Dilma e Serra. Agnelo Queiroz é o favorito e deve vencer sua adversária com facilidade.
GO: De acordo com o Datafolha (20 a 21.10), Marconi Perillo (PSDB) tem 48% e Iris Rezende (PMDB) aparece com 44%. No primeiro turno, Marconi obteve 46,3% dos votos válidos e Iris ficou com 36,4%. O tucano apóia José Serra e o peemedebista está com Dilma Rousseff. Disputa indefinida, com ligeiro favoritismo para Perillo.
PA: Segundo o Ibope (13 a 15.10), Simão Jatene (PSDB) tem 53% contra 36% da governadora e candidata à reeleição, Ana Júlia Carepa (PT). No primeiro turno, Jatene obteve 48,9% dos votos válidos e Ana Julia ficou com 36,1%. O tucano apóia Serra e a petista está com Dilma. Simão Jatene é o favorito.
PB: De acordo com o Ibope (12 a 14.10), Ricardo Coutinho (PSB) tem 57% contra 43% do governador e candidato a reeleição, José Maranhão (PMDB). No primeiro turno, Coutinho obteve 49,7% dos votos válidos e Maranhão ficou com 49,3%. Os dois candidatos apoiam Dilma. O representante do PSB é o favorito.
PI: Segundo o Data AZ (14 a 17.10), o governador e candidato a reeleição, Wilson Martins (PSB), tem 55% contra 45% de Silvio Mendes (PSDB). No primeiro turno, Martins teve 46,7% dos votos válidos e Mendes ficou com 30,1%. O socialista apóia Dilma e o tucano está com Serra. Wilson Martins é o favorito.
RO: De acordo com o Ibope (15 a 17.10), Confúcio Moura (PMDB) tem 58% contra 42% do governador e candidato a reeleição, João Cahulla (PPS). No primeiro turno, Confúcio obteve 44% dos votos válidos contra 37,1% de Cahulla. Os dois candidatos apóiam Dilma Rousseff. Confúcio Moura é o favorito.
RR: Segundo o Ibope (15 a 17.10), Neudo Campos (PP) tem 55% contra 45% do atual governador e candidato a reeleição, Anchieta Júnior (PSDB). No primeiro turno, Neudo obteve 47,6% dos votos válidos e Anchieta ficou com 45%. Os candidatos apóiam, respectivamente, Dilma e Serra. Neudo Campos é o favorito.

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Em Pernambuco, ‘onda Lula’ ganha ares de ‘tsunami’

Em nenhum outro pedaço do mapa brasileiro a influência de Lula na eleição é mais evidente do que em Pernambuco.

No Estado natal do presidente, a oposição come o pão que o Tinhoso amassou. Ali, os rivais de Lula flertam, por assim dizer, com a extinção.

Candidato ao quarto mandato de senador, Marco Maciel (DEM) fora à disputa com o semblante de favorito.

Em comício, Lula o desancou. Chamou-o de “senador do Império”. Disse que, como vice de FHC, não enviara a Pernambuco um mísero centavo.

Maciel exibiu uma lista de obras que traziam suas digitais. Da tribuna do Senado, reagiu a Lula com a moderação que lhe é própria.

Pois bem. O morubixaba da tribo ‘demo’, que já caía nas pesquisas, foi ao desfiladeiro. Chega à reta final com cara de vencido. Ultrapassou-o Armando Monteiro (PTB).

À frente dos dois, o ex-ministro Humberto Costa (PT), recém-abolvido no escândalo dos Vampiros, deve beliscar a primeira vaga de senador.

Raul Jungmann (PPS), que entrara na briga pelo Senado numa vaga que seria do PSDB, escorrega nas sondagens eleitorais para a casa de um dígito.

Candidato à reeleição, o governador Eduardo Campos (PSB), hoje um dos políticos mais chegados a Lula, surfa acima dos 70%.

Campos deve se impor sobre Jarbas Vasconcelos (PMDB) no primeiro turno, com uma das maiores votações proporcionais do país.

Em conversa com o repórter, um dos líderes do bloco pernambucano anti-Lula fez piada da própria desgraça:

“Aqui em Pernambuco, do jeito que a coisa caminha, a oposição terá de recorrer ao Ibama contra a ameaça de extermínio”.

Em meio ao cenário de terra arrasada, Jarbas dispõe de um lenitivo. Seu mandato de senador vai até 2014. Eleita, Dilma Rousseff terá de aturá-lo em Brasília.


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DataFolha nas eleições para governador e senador

O governador pernambucano Eduardo Campos, candidato à reeleição, abriu ainda mais vantagem sobre o senador dissidente do PMDB, Jarbas Vasconcelos. Pesquisa Datafolha divulgada ontem aponta 72% das intenções de voto para Campos (PSB) contra apenas 15% para Jarbas. No Rio Grande do Sul, o candidato petista Tarso Genro, abriu mais dois pontos de vantagem sobre o segundo colocado, José Fogaça.
RIO DE JANEIRO
Governo
Sérgio Cabral (PMDB) 60%
Fernando Gabeira (PV) 17%
Senado
Marcelo Crivella (PRB) e Lindberg Farias (PT) aparecem tecnicamente empatados na corrida pelas duas vagas do Senado, com vantagem de aproximadamente 15 pontos sobre o terceiro colocado, César Maia (DEM).
 SÃO PAULO
Governo
Geraldo Alckmin (PSDB) 51%
Aloízio Mercadante (PT) 23%
Senado
A disputa é liderada por Marta Suplicy (PT) e Netinho de Paula (PCdoB). Cada um tem 36%. O terceiro colocado, Aloysio Nunes Ferreira, tem 23%.
MINAS GERAIS
Governo
Antonio Anastasia (PSDB) 42%
Hélio Costa (PMDB) 37%
Senado
Aécio Neves (PSDB) e Itamar Franco (PPS) lideram a corrida. Aécio tem 67% e Itamar 43%. O terceiro colocado é Fernando Pimentel, do PT, com 32%.
RIO GRANDE DO SUL
Governo
Tarso Genro (PT) 46%
José Fogaça (PMDB) 23%
Senado
Quem lidera a pesquisa é Ana Amélia Lemos (PP), com 49%, seguida pelo petista Paulo Paim (45%). O ex-governador Germano Rigotto (PMDB) está na terceira posição – distante 11 pontos de Ana Amélia e 7 pontos de Paim.
Ontem o PSol gaúcho abriu mão de uma de suas candidaturas ao Senado para fortalecer a de Paim – atitude sem precedentes na história das relações entre o partido e o PT no estado.
 DISTRITO FEDERAL
Governo
Agnelo Queiroz (PT) 41%
Joaquim Roriz (PSC) 34%
Senado
Os preferidos são Cristovam Buarque (PDT) e Rodrigo Rollemberg (PSB).
PERNAMBUCO
Governo
Eduardo Campos (PSB) 72%
Jarbas Vasconcelos (PMDB) 15%
Campos cresceu 5 pontos e Jarbas perdeu 5, em relação à pesquisa anterior.
Senado
A disputa pelas duas vagas do Senado é liderada pelo petista Humberto Costa, com 37% das intenções de voto. Em segundo lugar está Armando Monteiro (PTB) com 30%.

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Elogio a oposição

Transcrevo abaixo o elogio carinhoso que Roberto Jefferson twittou. É de uma delicadela impar...
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A piada do dia

Lembram-se da propaganda que o candidato da oposição a presidente, José Serra (PSDB-DEM-PPS) veiculou até sábado pp. na TV com um vídeo e críticas ao ex-presidente senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL)?

Ela associava apoio do ex-presidente a Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados) sem situar o contexto histórico, desinformando o eleitor. Esta foi uma das razões que levaram o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a determinar a suspensão desta propaganda serrista.

O objetivo de Serra era mesmo confundir o eleitor? Sim, porque o partido do senador Collor oficialmente fechou com os tucanos, fez convenção com presença do presidenciável conservador e tudo o mais a que a aliança deles tem direito.

Mas, como o PSDB e a oposição escondem, isto só é percebido por leitores do blog de Roberto Jefferson, ex-deputado presidente nacional do PTB. E percebem porque agora Jefferson está furioso com Serra e sua crítica ao companheiro deles Fernando Collor.

Mídia aceita escamotear apoio do PTB, de Roriz...

"Nós, do PTB, estamos coligados ao PSDB na campanha nacional e, além de sistematicamente deixados de lado na discussão de estratégias e caminhos para a candidatura, ainda somos vítimas de ataques no tempo de TV para o qual contribuímos. Repudiamos as agressões [...]. O que os tucanos estão querendo com os insultos, uma ruptura?", pergunta Jefferson em seu blog.

No texto, ele diz não saber porque Serra "passou a desferir golpes abaixo da linha da cintura" contra Collor. Pior é fazer desta forma, com o objetivo de confundir o eleitor. É grave, realmente, esta situação em que o partido de Collor (PTB) apoia Serra e ele esconde - como esconde também o apoio de Roberto Jefferson, de Joaquim Roriz, ainda candidato a governador de Brasília (depende do julgamento de sua "ficha suja") e de tantos outros.

Mas, piada mesmo, ainda que a pior do dia, é uma mídia como a nossa aceitar esta hipocrisia ética de Serra ser aliado de Roriz em Brasília, de Roberto Jefferson em nível nacional... Sem questionar, sem explicar para seus leitores e sem informar claramente aos eleitores sobre esta situação.

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Por uma vitória arrasadora



Pernambuco é um estado conhecido por suas eleições disputadas, com discussões acaloradas e votações apertadas. Isso ocorre porque progressistas e conservadores têm eleitores fiéis. Tudo indica, porém, que 2010 marcará uma diferença histórica. O índice de intenções de voto na candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff, supera os 50% no estado. E a cada nova pesquisa, o governador Eduardo Campos (PSB) aumenta a distância do seu principal adversário, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) e caminha para uma vitória confortável no primeiro turno.
A disputa que deve esquentar mesmo é pelas duas vagas ao Senado. Sem oponente à vista, Campos agora trabalha para eleger os candidatos de sua coligação e varrer a oposição do cenário. A ordem na coligação Frente Popular (liderada pelo PSB, PT e PTB) é turbinar a campanha do ex-presidente da Confederação Nacional da Indústria, Armando Monteiro Neto. No momento, o petista Humberto Costa, ex-ministro da Saúde, lidera as pesquisas para o Senado – tem 42%. Em segundo aparece Marco Maciel, do DEM, que tenta mais uma reeleição e é citado por cerca de 40% do eleitorado. Monteiro Neto aparece com 29%. 
Discretíssimo vice-presidente de Fernando Henrique Cardoso e senador a dois mandatos, Maciel possui a mística de nunca ter sido derrotado desde que foi eleito líder da União Metropolitana de Estudantes (UME), em 1963. Respeitado por aliados e adversários, o senador é uma referência nacional.
Monteiro Neto é líder industrial de uma família com açúcar e política na veia. Disputa uma faixa do eleitorado parecida com a de Maciel, embora, a exemplo do pai, Armando Monteiro Filho, sempre tenha sido identificado com os setores empresariais mais arejados e progressistas. Como estratégia na busca por votos, não perde um evento com Campos e Costa e passou a assumir uma postura mais à esquerda. Algo parecido com o candidato a governador de São Paulo Paulo Skaf (PSB), licenciado da presidência da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.
Também como em todo o Nordeste, uma das principais estratégias do empresário é colar a sua imagem à de Lula, amigo antigo da família (o presidente escreveu o prefácio da biografia de Monteiro Filho, que completa 85 anos em 2010). Parte da sua força política vem dessa relação. A outra parte está com Campos, que não poupa esforços em favor da eleição dos dois senadores. O governo tem dois objetivos: eleger dois governistas ao Senado em uma eventual administração Dilma Rousseff e dar à petista a maior votação proporcional do País.
Se conseguir, o jovem Campos se tornará um político de influência e projeção nacional, com chances de alçar voos mais ousados em um futuro relativamente curto.

No caso de vitória do tucano Serra, o peso político de Campos será estratégico – oposicionista de um partido sem o ônus direto da derrota. Vale a pena lembrar que o governador de Pernambuco possui uma relação fraternal com o presidente do PSDB, o senador Sérgio Guerra, aliado estratégico no governo do seu avô Miguel Arraes.
Essa relação tem, aliás, trazido dores de cabeça a Guerra. Ou melhor, a Serra. Uma das principais vozes da campanha tucana à Presidência, o presidente do PSDB tem passado pelo constrangimento de ver prefeitos do partido aderirem à candidatura de Campos (14 dos 17 alcaides da legenda em Pernambuco). O abandono ao peemedebista Jarbas Vasconcelos, que foi ao sacrifício para garantir um palanque aos tucanos no estado, gera conflitos e troca de acusações. Em recentes entrevistas à mídia local, Guerra tem dado sinais de afastamento cada vez maior de Vasconcelos. Chegou a definir como “históricas” e “estratégicas” as relações e uma eventual aproximação com a turma de Campos.
O distanciamento do PSDB é o novo fato político negativo da coligação Pernambuco Pode Mais (PMDB, PSDB, PPS e PMN). A sucessão de reveses é caso para cientista político se debruçar, tirar fotos e montar cartilha sobre tropeços de campanha. Começou com Vasconcelos a reclamar nas páginas de O Globo da indefinição de Serra sobre sua candidatura. Não surtiu efeito. Nem o senador peemedebista assumia, à -época,- sua intenção de disputar o governo.

Marco Maciel, um dos políticos mais reservados do Brasil, também deixava escapar sua apreensão com a demorada decisão de Vasconcelos. Ao se declarar candidato, o peemedebista, a exemplo de Serra, não apresentou seu companheiro de chapa a vice-governador. Demorou a escolher Miriam Lacerda, do DEM, e teve dificuldades para indicar um segundo nome ao Senado.
Guerra revelou terem sido necessárias muitas conversas com o deputado Raul Jungmann, do PPS, que aparece com 12% nas pesquisas. “Ele é um cara pobre, de classe média”, explicou o presidente do PSDB a respeito de Jungmann. O deputado declarou patrimônio total de 17 mil reais ao Tribunal Eleitoral.
A Frente Popular, de Campos, surfa em seus próprios méritos e no vácuo da oposição. Mesmo adversidades naturais ocasionadas pelas disputas internas são esquecidas ou minimizadas, em consequência dos bons resultados nas pesquisas eleitorais. O ex-prefeito petista do Recife João Paulo Lima e Silva, por exemplo, parece ter superado as mágoas do embate interno contra Costa, para quem perdeu a indicação ao Senado. Cunha, no momento, dedica-se à função de coordenador da campanha de Dilma Rousseff no estado – com o apoio de Costa.
O secretário de Estado, Fernando Bezerra Coelho, principal articulador na atração de estaleiros e grandes empreendimentos para o Porto de Suape, na região metropolitana do Recife, também trabalhou para ser candidato ao Senado. Perdeu a indicação para Monteiro Neto, mas não aparece como mau jogador. “Vamos mostrar com quantos votos se fazem dois senadores”, bradou na inauguração de um comitê em Petrolina, ao lado do próprio Monteiro Neto e de Costa.
Apoiado em uma coligação que se desintegra a cada dia e alvo principal dos seus adversários, Maciel segue no seu estilo: polido, cordial, de falas pensadas e gestos contidos. Há 47 anos tem dado certo. Mas em uma eleição tão polarizada a cordialidade de Maciel será suficiente para mantê-lo no Senado?

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PTB fugiu de Serra

Júlio Gardesani 
Depois do PSC, que abandonou a candidatura demotucana para apoiar Dilma Rousseff, e do PP, que fechou “informalmente” com o PT em todo o Brasil, agora é a vez do PTB iniciar a debandada: “Quase todos (os petebistas), na verdade a grande maioria, está com a Dilma”. A declaração partiu do senador Romeu Tuma, candidato à reeleição pelo PTB, em visita acompanhada pela candidata ao Senado pelo PT, Marta Suplicy, à Prefeitura de Santo André, nesta quarta-feira (14/07). O município andreense é administrado por um petebista, Aidan Ravin, que também pende à petista.
De acordo com Tuma, a decisão do PTB de apoiar os demotucanos no Brasil e em São Paulo partiu apenas das cabeças de Campos Machado e Roberto Jefferson, que comandam a legenda. No entanto, os dois, agora, não conseguem segurar os petebistas de todo país, que partem para a campanha de Dilma.
“O Roberto Jefferson e a Executiva acreditam na ditadura no partido. Muitos temos outras opiniões. Eles tomaram as decisões, mas em Brasília e em todo o Brasil, a maioria do PTB é Dilma”, garantiu Tuma.
Se nacionalmente o PTB fechou com os demotucanos, em São Paulo o PTB se lançou sozinho, ou seja, não integra nenhuma coligação. Contam apenas com a candidatura majoritária de Tuma, que foi preterido de uma indicação para vaga de Senador na coligação encabeçada pelos tucanos paulistas.
O candidato a deputado federal e vice-prefeito de São Bernardo, Frank Aguiar, também disparou: “Muitos não gostam da definição. Hoje, 80% do PTB apóia, declaradamente, a Dilma”. Frank Aguiar faz parte da porcentagem que está com a petista.
Outro exemplo de adesão petebista à Dilma é o de Fernando Collor, em Alagoas. Já em Santo André, uma reunião entre o prefeito Aidan, do PTB, e Dilma será marcada, para debater o possível apoio.
Pouco antes das convenções partidárias, Campos Machado e Roberto Jefferson chegaram a afirmar que comandavam cerca de 70% da executiva estadual e nacional da legenda. Até o momento, ambos continuam com os demotucanos. Resta saber até quando os dois lutarão contra a orientação de outros caciques petebistas.
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Serra o desagregador

Serra e sua imensa capacidade de desagregar.
Depois que "anunciou" Álvaro Dias como seu vice no twitter do Roberto Jefferson...sumiu do mapa.
Alguém sabe por onde anda o tucano?
O DEM vai aceitar a humilhação?
Se levarem a sério a opinião de Ronaldo Caiado, acho que não. Vejam o que ele disse:
 "Se na campanha, somos tratados assim, imaginem o que será de nós no governo". 
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FHC chamado para socorrer a oposição

É incrivel a incompetência de José Serra.
Quando sua campanha passa por um mau momento, que faz ele? Piora a situação.
Usa o petebista Roberto Jefferson para anunciar o vice. Isso sem combinar com o parceiro DEM. Achando que anunciar o nome do outro tucano - Álvaro Dias - seria favas contadas e os democratas engoliriam mais esta de graça, a seco. 
Eis que a coisa não é bem assim...
Então chamam o desprezado FHC para tentar consertar o estrago. Conseguirá?...
O que sei é que os peixinhos do PSC estão caindo na rede da Dilma. Mais uma perda para a oposição
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A batata oposição

julio pegna 



A batata de José Serra está assando.

Já vinham arrastando a escolha do candidato a vice desde a prisão do Governador do Distrito Federal, JR Arruda, que era o preferido. Esperavam que o foco da campanha se distraisse com a Copa do Mundo de Futebol para anunciar outro vice, mas não tinham nomes.



Pretendiam que fosse Aécio Neves, mas ele recusou. Pior, demorou para confirmar sua recusa.

Os DEM mostraram os dentes e disseram que, se não fosse Aécio, o vice seria deles. 

Disseram que tinham um nome, um bom nome. Nunca nenhum tucano desmentiu.

Via imprensa, a direita esboçou alguns nomes do DEM para ver a aceitação. Agripino Maia, Kátia Abreu, José Carlos Aleluia e, até Valéria Pires, esposa do deputado Vic Pires. Serra fez cara feia para todos.

Então, foi divulgada a pesquisa CNI/IBOPE colocando Serra 5 pontos atrás de Dilma. Foi o pânico. Correria na administração da campanha tucana para ver se tiravam algum coelho da cartola. Mas, quem?

Quinta-feira passada, foi ao ar o programa do PTB de Roberto Jefferson, o deputado cassado pelo Congresso por não ter provado o "mensalão". Bob Jeff, como é conhecido, articulou o apoio de seu partido à chapa da direita e pretendia - e ainda pretende - tirar o espaço do DEM para se tornar mais próximo do PSDB. No programa de TV, foi mostrado o apoio formal ao candidato Serra e, logo em seguida, via twitter, Bob anunciou que o vice da chapa era o senador Álvaro Dias. O senador do botox.

Mais pânico. E mais correria. desta vez, na casa do DEM.



Rodrigo Maia, o presidente, disse publicamente que não concordava com a chapa puro sangue.Ronaldo Caiado fez cara feia e soltou os cachorros na turma tucana:  "Eu não ganho votos apoiando Serra, eu trago votos para ele!", disse em entrevista.


Bornhausen, César Maia e Demóstenes Torres, lideranças fortes do DEM, botaram a boca no trombone. Defendem o rompimento da aliança da direita.
O fato que o comando de campanha tucano, e o próprio candidato, ainda não se deram conta, é que a estrutura do DEM espalhada pelo interior do país é muito importante para vencer uma eleição.

Com centenas de prefeitos em pequenas cidades, o DEM pode proporcionar algum conforto ao candidato Serra, alguns palanques importantes e comicios Brasil àfora. Mas sem vice, nada feito.

Tanto, que alguns DEMs já ameaçam aderir à campanha de Dilma Rousseff. Acreditam, como acreditam as lideranças nacionais do DEM, que o PSDB está abusando demais da paciência deles.

Serra não disse nada. Álvaro Dias posou de bom menino; adoraria ser vice mas não tem coragem de peitar seus aliados. FHC, o nefasto, se mandou para Paris. Alckmin finge que não é tucano. Aécio deve estar rolando de rir.

Acenderam o forno e colocaram uma batata dentro.

A batata chama-se José Serra.

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