Preso na nova fase da Lava Jato, o ex-senador Gim Argello (PTB-DF) foi acusado pelo dono da empreiteira UTC, Ricardo Pessoa, de ter atuado para enterrar uma CPI criada pelo Congresso para investigar a Petrobras no ano passado, da qual era vice-presidente, mediante a cobrança de pagamentos indevidos travestidos de doações eleitorais oficiais em favor de partidos de sua base de sustentação; a UTC repassou R$ 5 milhões a quatro partidos a pedido de Argello; o maior beneficiário foi o DEM, de José Agripino Maia, com R$ 1,7 milhão; mais R$ 1 milhão ao PR; R$ 1,15 milhão ao PMN e R$ 1,15 milhão ao PRTB; o falecido tucano Sérgio Guerra também teria cobrado em 2009 R$ 10 milhões para vender proteção, segundo o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa; em coletiva de imprensa nesta terça, porém, os procuradores disseram que em decorrência da morte do tucano, a apuração envolvendo o PSDB foi prejudicada, mas ressaltaram que a corrupção não é partidária no Brasil; segundo o procurador Carlos Fernando Lima, o sistema político brasileiro está "apodrecido".
No Brasil 247
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