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Blog do Charles Bakalarczyk: Zero Hora, um jornal filhote da ditadura
Amor
pinçado de Cynthia Valeriano
Dizem que amor rima com dor.
Prefiro rimar amor com amor.
Com flor. Com o colorido das flores, Com o aroma que as flores exalam.
Rimo ainda o amor, com riso...
Riso de prazer, Riso de gozo, Riso de tesão, Riso de felicidade, Riso de bem querer.
Rimo ainda o amor, Com companheirismo, Com cumplicidade, Com aconchego...
Rimo ainda o amor, Com leveza, Com sublimação, Com levitação.
Minha rima ficou com o pé quebrado, Mas o amor?
Ah!, o amor!!! Esse está sempre inteiro, Sempre intacto...
Sempre amor.
Facebook compra Instagram
Sem dar detalhes sobre a negociação, Zuckerberg comemorou a aquisição do serviço. "Estou feliz em compartilhar a notícia que compramos o Instagram e sua talentosa equipe vai se juntar ao Facebook", escreveu.
De acordo com a nota de Zuckerberg, apesar da negociação com o Facebook, o Instagram continuará crescendo de maneira independente. "Milhões de pessoas pelo mundo amam o aplicativo Instagram e a marca associada a ele, e nosso objetivo é ajudar a espalhar o app para ainda mais pessoas", disse.
O CEO do Facebook não divulgou valores da negociação, mas, de acordo com o 9to5Mac, a rede social desembolsou US$ 1 bilhão para comprar o Instagram.
O Instagram surgiu em 2010 e é um aplicativo que adiciona filtro a fotos e compartilha as imagens com amigos na web. Na semana passada, a rede, que era exclusiva do iPhone, chegou também ao Android.
A arte de um esquizofrênico
Mensalão: Novas pistas sobre a construção de uma farsa
É proibido criticar o Estado nazista de Israel
O verdistas estão perdendo o jogo
A) Na mídia?Não. Absolutamente não! A imprensa é a grande divulgadora do histerismo verdista. Qualquer notícia sobre desastre natural sempre é debitada às mudanças climáticas provocadas pelo homem.
B) Nos produtos culturais?Não. Terminantemente não! Alguém já assistiu ou pelo menos ouviu dizer que existem filmes ou músicas mainstream contrários ao consenso do ipcc.
C) Nas declarações das celebridades?Não. Inexoravelmente não! As celebridades, da mais bisonha nulidade aos maiores astros do cinema, da música ou dos esportes fazem as devidas genuflexões ao ecologicamente correto.
D) Nas políticas governamentais?Não. Definitivamente não! Todas elas e em todas as áreas são direcionadas para a apologia catastrófica do aquecimento provocado pelo homem. Caso contrário como justificar o imenso desperdício dos impostos em subsídios para a economia verde.
E) Na publicidade das corporações empresariais?Não. Taxativamente não! As propagandas institucionais ou comerciais das grandes empresas citam constantemente a "preocupação" com o meio ambiente e os seus inovadores e revolucionários processos ecofriendly. São todas verdes.
F) No patrocínio das grandes fundações capitalistas?Não.Inequivocamente não! Todas elas apoiam financeiramente as organizações ambientalistas. Entre no site de qualquer uma delas e verifiquem os valores e a quem são repassados. Seja ford, rockfeller, kellogs, gates, etc.
Onde então são gastos estes infindáveis recursos? Mensagem subliminar? Hipnose? Onde? Se alguém souber me informe.
A farsa do mensalao por Demóstenes Torres e Cachoeira
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Complexo de vira-latas
— Não será esta atitude negativa o disfarce de um otimismo inconfesso e envergonhado?
Eis a verdade, amigos: — desde 50 que o nosso futebol tem pudor de acreditar em si mesmo. A derrota frente aos uruguaios, na última batalha, ainda faz sofrer, na cara e na alma, qualquer brasileiro. Foi uma humilhação nacional que nada, absolutamente nada, pode curar. Dizem que tudo passa, mas eu vos digo: menos a dor-de-cotovelo que nos ficou dos 2 x 1. E custa crer que um escore tão pequeno possa causar uma dor tão grande. O tempo passou em vão sobre a derrota. Dir-se-ia que foi ontem, e não há oito anos, que, aos berros, Obdulio arrancou, de nós, o título. Eu disse “arrancou” como poderia dizer: “extraiu” de nós o título como se fosse um dente.
Mas vejamos: — o escrete brasileiro tem, realmente, possibilidades concretas? Eu poderia responder, simplesmente, “não”. Mas eis a verdade:
— eu acredito no brasileiro, e pior do que isso: — sou de um patriotismo inatual e agressivo, digno de um granadeiro bigodudo. Tenho visto joga dores de outros países, inclusive os ex-fabulosos húngaros, que apanharam, aqui, do aspirante-enxertado do Flamengo. Pois bem: — não vi ninguém que se comparasse aos nossos. Fala-se num Puskas. Eu contra-argumento com um Ademir, um Didi, um Leônidas, um Jair, um Zizinho.
A pura, a santa verdade é a seguinte: — qualquer jogador brasileiro, quando se desamarra de suas inibições e se põe em estado de graça, é algo de único em matéria de fantasia, de improvisação, de invenção. Em suma:
— temos dons em excesso. E só uma coisa nos atrapalha e, por vezes, invalida as nossas qualidades. Quero aludir ao que eu poderia chamar de “com plexo de vira-latas”. Estou a imaginar o espanto do leitor: — “O que vem a ser isso?” Eu explico.
Por “complexo de vira-latas” entendo eu a inferioridade em que o brasileiro se coloca, voluntariamente, em face do resto do mundo. Isto em todos os setores e, sobretudo, no futebol. Dizer que nós nos julgamos “os maiores” é uma cínica inverdade. Em Wembley, por que perdemos? Por que, diante do quadro inglês, louro e sardento, a equipe brasileira ganiu de humildade. Jamais foi tão evidente e, eu diria mesmo, espetacular o nosso vira-latismo. Na já citada vergonha de 50, éramos superiores aos adversários. Além disso, levávamos a vantagem do empate. Pois bem: — e perdemos da maneira mais abjeta. Por um motivo muito simples: — porque Obdulio nos tratou a pontapés, como se vira-latas fôssemos.
O brasileiro precisa se convencer de que não é um vira-latas e que tem futebol para dar e vender, lá na Suécia. Uma vez que ele se convença disso, ponham-no para correr em campo e ele precisará de dez para segurar, como o chinês da anedota.
* Texto extraído do livro “As cem melhores crônicas brasileiras”, editora Objetiva, Rio de Janeiro (RJ), p 118/119, e ao livro “À sombra das chuteiras imortais: crônicas de chutava”, seleção de notas de Ruy Castro – Companhia das Letras – 1993.