Clik no anúncio que te interessa, o resto não tem pressa...

Poesia da noite

O que não é amor, assim como o cigarro que acaba...deixará apenas cinzas
Joel Neto

Quem vê cara não vê caráter

Olhando para esta simpática senhora da foto, quem diria que a moral, ética e caráter dela é de uma tucademopiganalha?...

Que ninguém se engane, essa aqui faz parte do mesmo time dos Merdais, Azedos, Augustos e Mainards do pig.

Nojenta!!!

58 anos da morte de Getúlio Vargas


Há exatos 58 anos, na madrugada de 24 de agosto de 1954, o presidente Getúlio Vargas se matava com um tiro no coração. O presidente deu com a vida o troco que desnorteou por completo a oposição golpista que tentara derrubá-lo. Sua morte desencadeou, então, um dos momentos mais cruciais da nossa vida institucional republicana, quando tivemos nada menos que cinco presidentes da República no curto interregno de pouco mais de um ano. Naquele 24 de agosto eu tinha 8 anos e fui dispensado das aulas em minha Passa-Quatro (MG) onde nasci e vivi até os 14 anos. O fato ficou gravado em minha memória para sempre. Não pela falta às aulas, mas pelo suicídio do presidente. Filho de um udenista que tinha como sócio um petebista, naquele quadro aprendi a viver a disputa política dura (entre a UDN, o PTB e o PSD) mas, também, a manter a convivência civilizada entre adversários políticos. Leia mais>>>

Julgamento do "mensalão": algumas charges

[...] anti-pig

Fotografia do dia

Frase do dia

"O juiz não deve ter medo das críticas, porque vota ou julga de acordo com sua consciência e de acordo com as leis. Não pode se pautar pela opinião pública ou a opinião publicada." 

Impasse na universidades federais


Após acordo firmado entre o governo federal e a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes), uma das entidades que representa os docentes, parte das universidades federais começa a retornar às aulas, reestruturando seus calendários, para que seus alunos não sejam prejudicados.

Os servidores técnico-administrativos também aceitaram a proposta de reajuste para a sua categoria e devem voltar ao trabalho no início da próxima semana. Contudo, na maioria das 57 universidades federais que aderiram à greve o impasse sobre o retorno dos docentes às atividades permanece.

A última proposta apresentada pelo governo reestrutura a carreira dos docentes federais em duas categorias: Magistério Superior Federal (MS), para professores das universidades, e Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT), para colégios de aplicações mantidos pelas universidades e institutos de educação técnica e tecnológica.

Além disso, professores que ingressarem em ambas carreiras começarão do nível mais baixo e, no caso do magistério superior, terá prioridade quem tem pós-graduação. Houve ainda um enxugamento dos níveis, de 17 para 13, nas duas carreiras, mas não houve mudanças em relação às classes.

Esse modelo de reestruturação, porém, não foi aceito pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), que, em carta à presidenta, Dilma Rousseff, pede a reabertura das negociações. O Andes-SN reivindica a criação de uma carreira única de professor federal, com extinção das classes e simplificação dos níveis. Segundo o Andes-SN, a proposta de plano de carreira feita pelo governo causa distorções e cria barreiras à evolução até o topo da carreira.

Para o Ministério da Educação, ao valorizar critérios como cargo e titulação, intensificando o aumento remuneratório no topo da carreira —professores doutores e os que se dedicam exclusivamente foram os que obtiveram os maiores reajustes— estimula-se a progressão dos professores. Como as carreiras dos docentes estão sujeitas à mobilidade, é possível que eles mudem de nível gradativamente e atinjam vencimentos melhores.

O reajuste proposto pelo governo, entre 25% e 40%, aplicado de forma parcelada até 2015, também não encontrou consenso.

Leia a íntegra em Impasse nas federais

Por que o consumo de cocaína só faz crescer?

Por mais incrível que pareça, quando se fala do consumo de cocaína, raramente perguntamos o essencial: por que se consome tanto? A cocaína “ajuda” a ir em frente e a nunca parar. Ajuda aquele que sente dor, a não sentir dor, aquele que tem medo, a não ter medo, aquele que é fraco, pareça forte e dá uma sensação de onipotência que apoia, em termos emocionais, a ideologia moderna de "ir em frente" sem parar nem sentir.
          
Ao contrário da maconha, que entorpece e embaralha a consciência em uma dispersão incompatível com trabalho ou atividades que exigem eficiência operacional, a cocaína parece aumentar este tipo de eficiência, e por isso é percebida como uma droga que "ajuda" em certas tarefas, especialmente naquelas em que existe uma grande pressão. Não surpreendentemente, a cocaína surge como uma bengala em locais onde a competição é exacerbada.
         
A droga proporciona uma distância emocional que permite suportar o insuportável e, por sua vez, abre a porta para habitar esse universo "mágico" que é o da diversão dos vencedores desse mundo competitivo, aqueles que não têm fissuras, dores, dúvidas ou preocupações. O medo, a ansiedade, a fragilidade, as emoções normais para a condição humana, são postas de lado quando a cocaína coloca uma "casca grossa" nas pessoas que a utilizam, protegendo-as contra os seus próprios estados de ânimo e contra este meio ambiente que considera a emotividade como desnecessária, um sinal de fraqueza e fracasso no mar dos “cascas grossas”, dos descolados e dos vencedores.
        
O efeito anestésico da cocaína, que blinda a emotividade e a capacidade empática, evita qualquer "dano" que esse "outro" significa na vida cotidiana. Se há algo que distingue a cocaína é o egoísmo de suas idiossincrasias e da cultura que ela representa. O consumidor de cocaína "faz a sua parte", mas sem capacidade de criar raízes emocionais em qualquer coisa. Na verdade, isso é o que busca: não sentir, para seguir em frente (independente da onde é o “em frente"), impulsionado pela vivência onipotente e indolor que propõe a droga e a cultura que ela representa.                  
         
O indivíduo da cultura cocaínica, onipotente e emocionalmente anestesiado, se sustenta por força do consumo. Ao contrário, a pessoa aberta a sua limitação individual e que não nega essa fragilidade, pode ver nessa condição um vínculo com o outro. Esse vínculo gera rede e essa rede que o liga com seus semelhantes é o que, por milênios, permite que os indivíduos e as sociedades durem, além da dor, das misérias e dos desastres. Que esse mundo mentiroso que hoje representa a cocaína não mude e machuque a quem, com ou sem razão, e com a fragilidade a reboque, constrói o mundo com essa rede que faz com que, por milênios, a humanidade continue sua marcha em direção ao melhor lugar possível.  

Miguel Espeche

Nova jurisprudência: contra o PT basta acusar

O conservadorismo brasileiro vive um dilema meramente formal. Diferente do golpismo - com o qual não hesita em marchar quando a situação recomenda - prefere em geral meios institucionais para atingir os mesmos fins. 

Às vezes, a coisa emperra,caso agora do julgamento do chamado 'mensalão', em que já se decidiu condenar; onde se patina é na escolha do lubrificante para deslizar a sentença no mundo das aparências. 

A dificuldade remete a um detalhe: faltam provas cabais de que o crime não equivale ao disseminado caixa 2 de campanha, com todas as aberrações que a prática encerra, a saber: descarna partidos, esfarela programas, subverte a urna e aleija lideranças.

Reconhecê-lo, porém, tornaria implícita a precedência tucana com o valerioduto mineiro. 

É no esforço de singularizar o que é idêntico que se unem os pelotões empenhados em convencer a opinião pública de que, no caso do PT, houve compra de voto com dinheiro público para aprovar projetos de interesse do governo Lula no Congresso. 

O procurador Gurgel jogou a ísca: é da natureza desses esquemas não deixar rastros. A flexibilidade agradou. Colunistas compartilham abertamente o argumento da 'suspeição natural', inerente ao PT, logo, dispensável de provas. 

Não se economiza paiol na fuzilaria.

Nas quatro semanas até 13 de agosto, segundo informou Marcos Coimbra, na Carta Capital, 65 mil textos foram publicados na imprensa sobre o "mensalão". No Jornal Nacional da Globo para cada 10 segundos de cobertura neutra houve cerca de 1,5mil negativos.

Um trecho ilustrativo da marcha forçada em direção à nova jurisprudência saiu no 'Estadão' desta 4ª feira, 22-08: 

" (...) impossível não crer que Lula e toda a cúpula do PT soubessem dos meandros do mensalão. (...) dentro de um partido em que o projeto de poder sempre se confundiu com o futuro e o bem-estar da coletividade no qual ele existe, me parece impossível que Lula, José Dirceu, o famoso capitão do time, e outros próceres não tivessem articulado o plano de chegar ao socialismo compadresco petista pelo capitalismo selvagem nacional - o infame mensalão...." (Roberto Damatta, Estadão 22-08). 

Deve-se creditar o pioneirismo do método a quem de direito. Em 2005, incapaz de sustentar 'reportagem' em que acusava o PT de ter recebido US$ 5 milhões das FARCs na campanha eleitoral de 2002, a revista VEJA desdenhou do alto de sua inexpugnável isenção e sapecou: "em todo o caso, nada prova que o PT não recebeu". 

O ovo chocado no ventre da serpente é resumido assim pelo jornalista e escritor Bernardo Kuscinski: "Agora para condenar não é preciso provar a acusação; basta fazê-la". 

Nesta 5ª feira, o ministro Ricardo Lewandowski afrontou os que pretendem submeter o país a esse rito em marcha batida. O revisor do chamado processo do 'mensalão' desmontou os argumentos de Gurgel e Barbosa e inocentou o deputado João Paulo Cunha (PT-SP) das acusações de corrupção e desvio de dinheiro público. Ainda há juízes em Brasília e eles se pautam pelas provas, não pelo jogral midiático. 

por Saul Leblon

Bom dia!!!

Receite para quem você acha que precisa. E pergunte-se, será que estou precisando também?