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Joaquim Barbosa - “Mas há um silêncio da imprensa quanto aquela representação contra Noblat”

A frase acima foi dita num encontro do mininistro que preside o STF - me envergonha - com "ativistas sociais em Salvador Bahia. 
Minha opinião sobre o que Ricardo Noblat - o profeta de quixibim -, escreve e publica, é das piores. Mas, o texto:  Quem o ministro Joaquim Barbosa pensa que é? Eu assinaria embaixo com orgulho.

O ex-presidente Lula já afirmou e reafirmou várias vezes, que Joaquim Barbosa foi indicado para ministro do STF por ser negro. 

Entendo o gesto político do ex-presidente. Mas, não concordo.

E os atos de Joaquim Barbosa mostraram que ele não tem nenhuma credencial para ser ministro do Supremo Tribunal Federal.

Se é para ele processar alguém por racismo, que tenha coragem e vergonha na cara e processe quem lhe discriminou - se bem que de forma positiva -. 

Joaquim Benedito Barbosa Gomes, processe Luis Inácio Lula da Silva por racismo.

Pronto, falei!

A imensuravel covardia

DAVIS SENA FILHO

A prisão de Dirceu, além de ser, indubitavelmente, um processo político, transformou-se também em uma covarde perseguição midiática e realizada por jornalistas paus mandados de magnatas bilionários de imprensa.

O ex-ministro e deputado federal José Dirceu completou cinco meses no presídio da Papuda. Sua pena é em regime semiaberto, de acordo com decisão soberana do plenário do STF. Contudo, o político de direita, o condestável juiz midiático, Joaquim Barbosa, e seu capataz para assuntos pertinentes à perseguição e ao autoritarismo, juiz de instância menor, Bruno Ribeiro, perseguem o político e militante petista, que até hoje não conseguiu sair para trabalhar, realidade esta que não ocorre com os outros condenados do "Mensalão".
 
O Mensalão nunca existiu e por isto tal caso é também chamado de Mentirão — apropriadamente. A verdade nua e crua é que o "Mensalão", como ação de compra de votos sistemática para que o Governo tivesse maioria na Câmara e aprovasse seus projetos, não passa de uma farsa e fraude, pois as acusações sobre sua existência somente teve por finalidade colocar o Governo Trabalhista de Dilma Rousseff contra a parede, bem como derrubar o ex-presidente trabalhista, Luiz Inácio Lula da Silva, da Presidência da República. O sonho da direita por um novo impeachment. Só que agora contra um líder político de esquerda.
 
A imprensa comercial e privada banca todo esse golpismo. Ela deseja pautar os governantes eleitos pelo povo, destruir quem considera seus inimigos políticos e ideológicos e assumir o lugar dos políticos tucanos, do DEM, do PPS e agora do PSB, com o propósito de atuar e agir como partido político, que, diuturnamente, combate o PT, suas principais lideranças, a exemplo de José Dirceu, José Genoíno e os governantes trabalhistas Lula e Dilma Roussef, que têm de enfrentar os magnatas bilionários de mídias, bem como seus cães serviçais e porta-vozes de seus interesses, que não são, nunca foram e jamais serão os mesmos do Brasil e do povo brasileiro.
 
Apesar das provas "tênues" contra José Dirceu, como afirmou irresponsavelmente e cinicamente o ex-procurador-geral direitista, Roberto Gurgel, juízes políticos, vaidosos, a exemplo de Gilmar Mendes, Marco Aurélio de Mello, Luiz Fux, Ayres Britto e Cezar Peluso, aceitaram as acusações e atenderam os interesses de uma imprensa alienígena e de negócios privados, que se aliou ao PSDB, desavergonhadamente, a ter como norte a derrota do PT em toda e qualquer eleição presidencial, pois o que interessa é estancar o processo de desenvolvimento do País, diminuir quando, não, extinguir os programas sociais, além de reiniciar as privatizações.
 
O objetivo principal dos tucanos é entregar o Pré-Sal, por intermédio do modelo de concessões e suspender o sistema de partilha, que permite à Petrobras ter o controle dos produtos oriundos desse verdadeiro tesouro, que vai ajudar o Brasil investir em educação e saúde, conforme aprovado pelo Congresso Nacional e ratificado pela Presidência da República. E é exatamente isto que a direita partidária, a midiática, as petroleiras internacionais, os banqueiros e os governos da UE e dos EUA não querem. A direita não quer o desenvolvimento do Brasil! Ponto!
 
Os conservadores não querem a valorização do salário mínimo como projeto de estado e não de governo, e, em nome do combate à inflação, promete efetivar medidas impopulares, como afirmou o tucano Aécio Neves, em vez de apresentar  alternativas para melhorar os programas sociais e garantir fontes de riqueza para os brasileiros exemplificadas no Pré-Sal e na defesa da Petrobras, uma das quatro maiores empresas de petróleo do mundo e portadora de vasto conhecimento científico e tecnológico sobre exploração de petróleo no fundo do mar. Os tucanos, realmente, são os mensageiros da peste, da iniquidade, e a promessa, pronta e acabada, de infringir dor aos mais francos, aos pobres — aos que podem menos.
 
Quando vejo e ouço um almofadinha, um verdadeiro e genuíno coxinha como o Armínio Fraga a deitar falação neoliberal e a defender o que já foi derrotado, o que fracassou, o que não deu certo e o que prejudicou o Brasil, o seu povo, bem como derreteu as economias europeias e norte-americana, fico a pensar: "ou o mundo está louco, doido varrido, ou todo mundo é otário, trouxa, ou completamente sem noção das realidades que nos rodeiam". Não é possível que o povo brasileiro que alcançou tantas conquistas com seu trabalho, com seu poder de compra e com seu esforço vai votar em candidato de direita, que preza o status quo e que não tem nenhum vínculo com os interesses do povo brasileiro, a exemplo de Aécio Neves, tucano do PSDB e que tem como um de seus porta-vozes um incompetente quando trata da coisa pública, como o economista Armínio Fraga.
 
Quem duvida que se digne a ver os números e índices de Fraga quando ele era o presidente do Banco Central. Armínio Fraga é banqueiro e como tal vai ser um dos homens de Aécio Neves que vai colocar em prática toda a doutrina neoliberal que não deu certo e somente trouxe desemprego, desesperança, fome e miséria para o povo brasileiro. O banqueiro foi diretor-gerente da Soros Fund Management, trabalhou na Salomon Brothers, no Banco de Investimentos Garantia, além de ser conselheiro do Unibanco. Fraga é um burocrata sofisticado de bancos e banqueiros, e completamente voltado aos interesses do mercado, principalmente no que concerne a Wall Street. Armínio Fraga, definitivamente, não dá!  
 
José Dirceu está a ser apenado duas vezes. Ele, além de estar preso injustamente, agora também se tornou refém de juiz que preside o STF, de forma casuística, ainda tem de se submeter às vontades e aos devaneios do juiz de instância menor, Bruno Ribeiro, da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal e filho de importante de dirigente do PSDB de Brasília, além de ter sido levado a assumir tal cargo por causa de interferência e influência de Joaquim Barbosa. 
 
Todavia, José Dirceu não está sozinho. A OAB já questiona duramente o presidente do Supremo, setores da imprensa também, além de juristas renomados, bem como o caso vai ser levado à Corte Interamericana de Direitos Humanos da OEA. Sem justiça não há paz, e quem preza a cidadania, a justiça, a democracia e a verdade sabe que a maioria dos juízes do STF agiram como políticos, do espectro ideológico conservador, e, consequentemente, alinharam-se com os interesses políticos da Casa Grande brasileira, uma das mais perversas do mundo.
 
O líder petista ora encarcerado é vitima de perseguição de juízes da VEP. Dirceu até hoje não conseguiu sair para trabalhar,porque supostamente usou celular e comeu um feijoada, em lata, diga-se de passagem. As duas denúncias não procedem e não foram comprovadas. Ao contrário, o próprio diretor do presídio da Papuda afirmou, após os fatos serem investigados, que não aconteceu tais "privilégios". Mesmo assim o juiz Bruno Ribeiro, no alto de sua importância e arrogância, protelou ao máximo a saída de Dirceu para trabalhar, e, desse odioso modo, rasga solenemente as leis do País.
 
Anteriormente, o condestável juiz Joaquim Barbosa revogou decisão do juiz Ricardo Lewandowski, que, na cadeira da presidência do Tribunal, autorizou que José Dirceu trabalhasse. Barbosa desrespeitou uma decisão do presidente interino, que recebeu documentos da VEP, da direção da Papuda, do MP, para poder analisar o que estaria a acontecer com Dirceu no que é referente ao direito de trabalhar e às denúncias publicadas em uma coluna de fofoca política da Folha de S. Paulo chamada de "Painel".
 
Como se percebe, a prisão de Dirceu, além de ser, indubitavelmente, um processo político, transformou-se também em uma covarde perseguição midiática e realizada por jornalistas paus mandados de magnatas bilionários de imprensa, que pensam que o Brasil de 210 milhões de habitantes e sexta maior economia do mundo é o quintal da Casa grande deles, em Nova York, Miami, Londres ou Paris, é claro. A covardia contra José Dirceu e o privativismo doentio dos tucanos ainda demonstram que o Brasil tem ainda muito que trilhar para ser totalmente democrático e civilizado. É isso aí.

A imensuravel covardia

DAVIS SENA FILHO

A prisão de Dirceu, além de ser, indubitavelmente, um processo político, transformou-se também em uma covarde perseguição midiática e realizada por jornalistas paus mandados de magnatas bilionários de imprensa.

O ex-ministro e deputado federal José Dirceu completou cinco meses no presídio da Papuda. Sua pena é em regime semiaberto, de acordo com decisão soberana do plenário do STF. Contudo, o político de direita, o condestável juiz midiático, Joaquim Barbosa, e seu capataz para assuntos pertinentes à perseguição e ao autoritarismo, juiz de instância menor, Bruno Ribeiro, perseguem o político e militante petista, que até hoje não conseguiu sair para trabalhar, realidade esta que não ocorre com os outros condenados do "Mensalão".
 
O Mensalão nunca existiu e por isto tal caso é também chamado de Mentirão — apropriadamente. A verdade nua e crua é que o "Mensalão", como ação de compra de votos sistemática para que o Governo tivesse maioria na Câmara e aprovasse seus projetos, não passa de uma farsa e fraude, pois as acusações sobre sua existência somente teve por finalidade colocar o Governo Trabalhista de Dilma Rousseff contra a parede, bem como derrubar o ex-presidente trabalhista, Luiz Inácio Lula da Silva, da Presidência da República. O sonho da direita por um novo impeachment. Só que agora contra um líder político de esquerda.
 
A imprensa comercial e privada banca todo esse golpismo. Ela deseja pautar os governantes eleitos pelo povo, destruir quem considera seus inimigos políticos e ideológicos e assumir o lugar dos políticos tucanos, do DEM, do PPS e agora do PSB, com o propósito de atuar e agir como partido político, que, diuturnamente, combate o PT, suas principais lideranças, a exemplo de José Dirceu, José Genoíno e os governantes trabalhistas Lula e Dilma Roussef, que têm de enfrentar os magnatas bilionários de mídias, bem como seus cães serviçais e porta-vozes de seus interesses, que não são, nunca foram e jamais serão os mesmos do Brasil e do povo brasileiro.
 
Apesar das provas "tênues" contra José Dirceu, como afirmou irresponsavelmente e cinicamente o ex-procurador-geral direitista, Roberto Gurgel, juízes políticos, vaidosos, a exemplo de Gilmar Mendes, Marco Aurélio de Mello, Luiz Fux, Ayres Britto e Cezar Peluso, aceitaram as acusações e atenderam os interesses de uma imprensa alienígena e de negócios privados, que se aliou ao PSDB, desavergonhadamente, a ter como norte a derrota do PT em toda e qualquer eleição presidencial, pois o que interessa é estancar o processo de desenvolvimento do País, diminuir quando, não, extinguir os programas sociais, além de reiniciar as privatizações.
 
O objetivo principal dos tucanos é entregar o Pré-Sal, por intermédio do modelo de concessões e suspender o sistema de partilha, que permite à Petrobras ter o controle dos produtos oriundos desse verdadeiro tesouro, que vai ajudar o Brasil investir em educação e saúde, conforme aprovado pelo Congresso Nacional e ratificado pela Presidência da República. E é exatamente isto que a direita partidária, a midiática, as petroleiras internacionais, os banqueiros e os governos da UE e dos EUA não querem. A direita não quer o desenvolvimento do Brasil! Ponto!
 
Os conservadores não querem a valorização do salário mínimo como projeto de estado e não de governo, e, em nome do combate à inflação, promete efetivar medidas impopulares, como afirmou o tucano Aécio Neves, em vez de apresentar  alternativas para melhorar os programas sociais e garantir fontes de riqueza para os brasileiros exemplificadas no Pré-Sal e na defesa da Petrobras, uma das quatro maiores empresas de petróleo do mundo e portadora de vasto conhecimento científico e tecnológico sobre exploração de petróleo no fundo do mar. Os tucanos, realmente, são os mensageiros da peste, da iniquidade, e a promessa, pronta e acabada, de infringir dor aos mais francos, aos pobres — aos que podem menos.
 
Quando vejo e ouço um almofadinha, um verdadeiro e genuíno coxinha como o Armínio Fraga a deitar falação neoliberal e a defender o que já foi derrotado, o que fracassou, o que não deu certo e o que prejudicou o Brasil, o seu povo, bem como derreteu as economias europeias e norte-americana, fico a pensar: "ou o mundo está louco, doido varrido, ou todo mundo é otário, trouxa, ou completamente sem noção das realidades que nos rodeiam". Não é possível que o povo brasileiro que alcançou tantas conquistas com seu trabalho, com seu poder de compra e com seu esforço vai votar em candidato de direita, que preza o status quo e que não tem nenhum vínculo com os interesses do povo brasileiro, a exemplo de Aécio Neves, tucano do PSDB e que tem como um de seus porta-vozes um incompetente quando trata da coisa pública, como o economista Armínio Fraga.
 
Quem duvida que se digne a ver os números e índices de Fraga quando ele era o presidente do Banco Central. Armínio Fraga é banqueiro e como tal vai ser um dos homens de Aécio Neves que vai colocar em prática toda a doutrina neoliberal que não deu certo e somente trouxe desemprego, desesperança, fome e miséria para o povo brasileiro. O banqueiro foi diretor-gerente da Soros Fund Management, trabalhou na Salomon Brothers, no Banco de Investimentos Garantia, além de ser conselheiro do Unibanco. Fraga é um burocrata sofisticado de bancos e banqueiros, e completamente voltado aos interesses do mercado, principalmente no que concerne a Wall Street. Armínio Fraga, definitivamente, não dá!  
 
José Dirceu está a ser apenado duas vezes. Ele, além de estar preso injustamente, agora também se tornou refém de juiz que preside o STF, de forma casuística, ainda tem de se submeter às vontades e aos devaneios do juiz de instância menor, Bruno Ribeiro, da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal e filho de importante de dirigente do PSDB de Brasília, além de ter sido levado a assumir tal cargo por causa de interferência e influência de Joaquim Barbosa. 
 
Todavia, José Dirceu não está sozinho. A OAB já questiona duramente o presidente do Supremo, setores da imprensa também, além de juristas renomados, bem como o caso vai ser levado à Corte Interamericana de Direitos Humanos da OEA. Sem justiça não há paz, e quem preza a cidadania, a justiça, a democracia e a verdade sabe que a maioria dos juízes do STF agiram como políticos, do espectro ideológico conservador, e, consequentemente, alinharam-se com os interesses políticos da Casa Grande brasileira, uma das mais perversas do mundo.
 
O líder petista ora encarcerado é vitima de perseguição de juízes da VEP. Dirceu até hoje não conseguiu sair para trabalhar,porque supostamente usou celular e comeu um feijoada, em lata, diga-se de passagem. As duas denúncias não procedem e não foram comprovadas. Ao contrário, o próprio diretor do presídio da Papuda afirmou, após os fatos serem investigados, que não aconteceu tais "privilégios". Mesmo assim o juiz Bruno Ribeiro, no alto de sua importância e arrogância, protelou ao máximo a saída de Dirceu para trabalhar, e, desse odioso modo, rasga solenemente as leis do País.
 
Anteriormente, o condestável juiz Joaquim Barbosa revogou decisão do juiz Ricardo Lewandowski, que, na cadeira da presidência do Tribunal, autorizou que José Dirceu trabalhasse. Barbosa desrespeitou uma decisão do presidente interino, que recebeu documentos da VEP, da direção da Papuda, do MP, para poder analisar o que estaria a acontecer com Dirceu no que é referente ao direito de trabalhar e às denúncias publicadas em uma coluna de fofoca política da Folha de S. Paulo chamada de "Painel".
 
Como se percebe, a prisão de Dirceu, além de ser, indubitavelmente, um processo político, transformou-se também em uma covarde perseguição midiática e realizada por jornalistas paus mandados de magnatas bilionários de imprensa, que pensam que o Brasil de 210 milhões de habitantes e sexta maior economia do mundo é o quintal da Casa grande deles, em Nova York, Miami, Londres ou Paris, é claro. A covardia contra José Dirceu e o privativismo doentio dos tucanos ainda demonstram que o Brasil tem ainda muito que trilhar para ser totalmente democrático e civilizado. É isso aí.

Lição do Mestre Briguilino

- Mestre, como saber que alguém é de confiança?
- Preste atenção como ele se comunica.
- Como assim mestre?
- Por exemplo: Se latir, é de confiança. Se miar, desconfie.

Isso é que é malandragem

Para acusar, julgar e condenar sem provas a PGR e o STF fizeram questão de manter o Executivo à distância. Até armação contra Lula, o ministro Gilmar Mendes tentou, sorte que Nelson Jobim desmentiu-o. Agora, que a OEA deve condenar o domínio da farsa, o Procurador Geral quer o apoio do Executivo...menino besta...

Confiram a notícia da Agência Brasil

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sugeriu a criação de um grupo de trabalho de representantes de órgãos do Judiciário e do Executivo para atuar no julgamento dos condenados na Ação Penal 470, o processo do mensalão, que recorreram a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), órgão da Organização dos Estados Americanos (OEA), sediada em Washington. O grupo deverá atuar para garantir a soberania da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

Na semana passada, os advogados de Kátia Rabello, José Roberto Salgado e Vinícius Samarane, ligados ao Banco Rural, que foram condenados na Ação Penal 470, apresentaram recurso à comissão. No recurso, eles acusam o Brasil de violação ao direito constitucional ao duplo grau de jurisdição.

De acordo com sugestão de Janot, o grupo de trabalho deverá ser formado por representantes da Advocacia-Geral da União (AGU), da Procuradoria-Geral da República (PGR) e dos Ministérios da Justiça e das Relações Exteriores.

Mensagem para vida inteira

Marcos Coimbra - Eleição 2014, aprender com a história

Boa parte do sistema político e a quase totalidade de nossas elites têm uma relação equivocada com as pesquisas eleitorais. Já vimos o fenômeno em eleições passadas e voltamos a vê-lo agora. Ora torturam os números para eles dizerem o que não conseguem, ora preferem ignorar aquilo que mostram com clareza. Só leem nos resultados o que lhes interessa. Esquecem-se dos acontecimentos do passado e só recorrem a experiências anteriores para, seletivamente, pinçar o que desejam.

Nas últimas duas semanas, tivemos abundantes exemplos dessa mal resolvida relação. As mais recentes pesquisas do Ibope e do Datafolha nada acrescentaram ao que se conhecia dos sentimentos da opinião pública a respeito da situação nacional e do panorama da próxima eleição presidencial. Foram, contudo, objeto de especulações antes da publicação e interpretadas como se trouxessem reviravoltas notáveis.

Está claro que muito dessa marola é ação deliberada de quem sabe ganhar dinheiro ao jogar com as expectativas alheias. Mas ela também nasce da velha torcida, de quem enxerga nas pesquisas aquilo que quer.

Quando se compara o Brasil com os países avançados, chega a ser patético o comportamento de nossos políticos e "formadores de opinião". Tratar uma pesquisa (feita a distância que estamos da eleição) como algo fundamental, dar-lhe importância suficiente para definir o que fazer na política ou na economia, são sinais de subdesenvolvimento e ignorância. Nas democracias maduras, as pesquisas, de tão habituais, tornaram-se elementos quase imperceptíveis da cultura política. Aqui, ainda vão para as manchetes e causam estardalhaço.

Nosso povo é mais sábio. Ao contrário das elites, o cidadão olha as pesquisas com distância e prudência. Toda vez que se fazem levantamentos qualitativos com eleitores das classes populares, enxerga-se uma atitude de curiosidade cautelosa: sabem que existem, conhecem os resultados e os incorporam em interpretações mais amplas do que está em jogo em uma eleição. A velha e surrada suposição de que "os pobres votam em quem está na frente" é um simples preconceito.

Nada do que acontece agora é novidade. Nas duas eleições anteriores comparáveis a esta (em que o presidente em exercício era candidato), o quadro de opiniões em março/abril não era diferente. Tanto em 1998 quanto em 2006, o cenário era notavelmente parecido com o de hoje.

Em março de 1998, Fernando Henrique Cardoso fazia um governo considerado "ótimo" ou "bom" por 38% da população. Em abril, a proporção caiu para 31%. Em maio, foi a 29%. O que significa dizer que, naquela altura, 71% do eleitorado brasileiro não estava nada encantado com seu desempenho. Para alguns dos analistas de pesquisa que hoje pontificam nos veículos da "grande imprensa", com números assim, seria carta fora do baralho. Ganhou no primeiro turno.

Na mesma época de 2006, o governo Lula era avaliado positivamente por 37% dos brasileiros. Patamar parecido com o de FHC (que depois cairia) e Dilma Rousseff nestes dias. Venceu a eleição e só não foi no primeiro turno pela intensidade dos ataques contra sua candidatura.

FHC, Lula e Dilma têm, portanto, pontos em comum: no ano em que disputaram a reeleição, mesmo na liderança nas pesquisas, enfrentaram problemas de popularidade e oscilações nos índices de intenções de voto. A razão é fácil de identificar: à medida que chega ao fim o primeiro mandato e começa a disputa pelo segundo, o eleitorado quer ver resultados e não se satisfaz com o que enxerga.
Lula e FHC superaram as dificuldades assim que foi dada a largada da campanha, em especial quando se iniciou a propaganda na televisão e no rádio. Ambos souberam usar a mídia eleitoral para fazer intensa divulgação de suas realizações. Como lembramos, os dois saíram vitoriosos.

São tão evidentes os paralelismos com o que ocorre com Dilma, que é desnecessário explicitá-los. Sua situação atual é em tudo análoga àquela que seus antecessores enfrentaram com sucesso. Está em suas mãos fazer o mesmo. O que não quer dizer que aqueles que torcem pela sua derrota não se alvorocem a cada pesquisa anunciada. Ou se alegrem com o que acham que indicam, à revelia dos fatos.

O responsável por Dirceu cumprir pena em regime fechado é um *CCC

*Covarde Cínico Canalha

O último preso do mensalão na Papuda
 
Raymundo Costa
 
Faz hoje cinco meses que o ex-ministro José Dirceu está numa cela da penitenciária da Papuda, em Brasília, DF. Dos condenados ao regime semiaberto no julgamento do mensalão, Dirceu é o único que continua preso, muito embora desde 18 de dezembro de 2013 tenha uma proposta formal de trabalho de um escritório de advocacia da capital.
 
Para trabalhar fora e dormir no presídio como os demais condenados ao semiaberto que cumprem pena na Papuda, o ex-ministro depende de uma decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, o executor das sentenças aplicadas no julgamento da AP 470. Uma análise dos eventos desencadeados desde a prisão de Dirceu sugerem que a execução da sentença, em relação ao ex-ministro, é diferenciada.
 
Os recursos que o beneficiariam com o regime semiaberto em geral foram protelados, enquanto rápidas as decisões para mantê-lo no regime fechado. A narrativa das idas e vindas da execução da sentença de José Dirceu revelam uma queda de braço que não faz justiça a um dos melhores momentos do Judiciário, como foi o julgamento do mensalão.
Quando se entregou à Polícia Federal, em 15 de novembro, Dirceu cometeu a imprudência de exibir o punho fechado. Barbosa e outros ministros viram no gesto um desafio a uma decisão legítima da Justiça. Dirceu também apresentou o registro de emprego num hotel de Brasília, por uma salário irreal. Parecia ficção. E era uma trapalhada de seu amigo, o advogado, Carlos Alberto de Almeida Castro, o Kakay.

Nada disso justifica as seguidas protelações. A defesa de Dirceu pediu, em 19 de dezembro do ano passado, autorização para o ex-ministro trabalhar no escritório do advogado José Geraldo Grossi. Em janeiro, os jornais publicaram que Dirceu teria conversado, ao telefone, com o secretário de governo da Bahia, James Correia. O secretário e Dirceu desmentiram que tenham falado ao telefone. Mas a Secretaria de Segurança Pública do DF abriu uma investigação, cuja conclusão foi a de que a conversa não ocorrera.

O Centro de Internamento e Reeducação (CIR), onde Dirceu está preso, também concluiu que a notícia sobre o telefonema era inverídica. Mesmo assim, no dia 24 de janeiro, a Vara de Execuções Penais (VEP) suspendeu por 30 dias a análise do pedido de Dirceu. Alegou que o ex-ministro não foi ouvido na investigação. Nas férias de Barbosa, o presidente em exercício do STF, Ricardo Lewandowski, determinou a retomada da análise do pedido de Dirceu. Argumentou que a investigação nada identificara que sustentasse a denúncia do telefonema. Uma segunda investigação do CIR também concluiu pelo arquivamento do inquérito disciplinar.

Os documentos foram então encaminhados ao ministro Joaquim Barbosa, já de volta ao batente. Ao mesmo tempo o Ministério Público Federal emitiu um parecer favorável a Dirceu. Barbosa é tão rápido em negar quanto Lewandowski de aceitar: o presidente do STF reverteu a determinação do colega. Para justificar a decisão, alegou que Lewandowski deveria ter ouvido o Ministério Público (que já havia dado parecer favorável ao pedido de trabalho) e a VEP.

O presidente do STF pediu, então, a manifestação da Procuradoria Geral da República. A PGR, por seu turno, tomou ciência mas não faz nenhum pedido em relação a diligências ou outras medidas. Simultaneamente a esses eventos, a defesa de Dirceu fez pedidos para Barbosa tomar uma decisão. Sem êxito. Em 24 de fevereiro, um mês depois de suspender por 30 dias a análise do pedido e dizer que Dirceu deveria ser ouvido a VEP, sem nenhuma justificativa, adiou o depoimento do ex-ministro.

Dois dias depois o Ministério Público do DF encaminhou à VEP um pedido para quebrar o sigilo telefônico de todos os números que tenham feito ou recebido ligações, de 1 a 16 de janeiro, entre a região da Papuda e a Bahia. Podem ser milhares. O juiz Bruno Ribeiro, que respondia pela VEP, recebera o pedido do MP havia mais de mês e o mantivera na gaveta. Em 11 de março, Dirceu finalmente é ouvido, por videoconferência, pelo juiz Bruno, na presença de seus advogados e também do Ministério Público do DF.

Nesse meio tempo, reportagens denunciaram privilégios que estariam sendo usufruídos por petistas presos na Papuda. E uma foto de José Dirceu na prisão foi publicada por uma revista. Os incidentes levaram o juiz Bruno a mandar o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares de volta ao regime fechado de prisão (decisão já revogada) e a cobrar explicações do governador do DF, Agnelo Queiroz (PT). A pedido de Agnelo, o Tribunal de Justiça abriu uma sindicância para analisar o comportamento do juiz. Ele não apresentara provas dos supostos "privilégios" e se dirigiu diretamente a Agnelo, sem ter jurisdição para tanto.

O juiz se afastou da VEP. Não sem antes dar por encerrada a investigação e encaminhar os autos para a deliberação do Barbosa. Contraditoriamente, enviou também o antigo pedido do Ministério Público, feito mais de um mês antes, para a quebra de sigilos telefônicos ainda com o objetivo de investigar o suposto telefonema.

Nos dias 2 e 7 de abril a defesa de Dirceu reiterou ao STF o pedido para o ex-ministro trabalhar fora. No dia 4 de abril, os advogados tomaram conhecimento do requerimento do MP para a quebra de sigilos telefônicos. Uma perícia indicou que as coordenadas geográficas apontadas pelo MP incluíam, além da penitenciária da Papuda, o Palácio do Planalto.

No dia último dia 10 a defesa de Dirceu enviou ao STF medida cautelar pedindo urgência no julgamento. Segundo os advogados do ex-ministro, a questão é tratada com "flagrante disparidade" pelo presidente Joaquim Barbosa: em menos de uma semana o ministro cassou decisão de Lewandowski favorável a Dirceu, e em 24 horas tomou uma outra decisão relativa ao juiz Bruno. E no entanto, há dois meses protela a análise do pedido para Dirceu cumprir a pena no regime semiaberto a que foi condenado pela maioria dos ministros do STF.

Aprendendo por linhas tortas

Para mostrar ao filho o valor do dinheiro e tentar diminuir as despesas, a mãe ensinou o menino a fazer uma lista de tudo o que gastava com a sua mesada. Um dia, enquanto fazia as contas, o menino disse:

- Sabe, mamãe, desde que comecei a anotar tudo o que gasto, sempre penso antes de comprar. A mãe foi tomada de contentamento:

- Filho, que coisa maravilhosa. Vejo que você assimilou bem a lição que tentei passar. Meus parabéns! E o menino, cortando o barato:

- Nunca compro nada que seja difícil de escrever.

Aprendendo por linhas tortas

Para mostrar ao filho o valor do dinheiro e tentar diminuir as despesas, a mãe ensinou o menino a fazer uma lista de tudo o que gastava com a sua mesada. Um dia, enquanto fazia as contas, o menino disse:

- Sabe, mamãe, desde que comecei a anotar tudo o que gasto, sempre penso antes de comprar. A mãe foi tomada de contentamento:

- Filho, que coisa maravilhosa. Vejo que você assimilou bem a lição que tentei passar. Meus parabéns! E o menino, cortando o barato:

- Nunca compro nada que seja difícil de escrever.

Relator do Plano Diretor narra pressão em prol de aeroporto em área frágil de São Paulo

Boletim de notícias da Rede Brasil Atual - nº 24 - São Paulo, 15/abr/2014
http://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2014/04/relator-do-plano-diretor-narra-pressao-em-prol-de-aeroporto-em-area-fragil-de-sao-paulo-3886.html

Relator do Plano Diretor narra pressão em prol de aeroporto em área frágil de São Paulo

http://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2014/04/participantes-do-de-bracos-abertos-continuam-reduzindo-consumo-de-drogas-diz-haddad-4412.html

'Participantes do De Braços Abertos mantêm redução de consumo de drogas', diz Haddad

http://www.redebrasilatual.com.br/economia/2014/04/governo-projeta-salario-minimo-de-r-779-em-2015-2591.html

Governo projeta salário mínimo de R$ 779 em 2015,  crescimento de 3% e inflação em 5%

http://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2014/04/tvt-receb-concessao-para-transmitir-sua-programacao-digital-em-sao-paulo-7925.html

TVT recebe concessão para transmitir sua programação digital em São Paulo

http://www.redebrasilatual.com.br/trabalho/2014/04/justica-considera-zara-responsavel-por-escravidao-e-empresa-pode-entrar-na-lista-suja-3978.html

Justiça considera Zara responsável por escravidão e empresa pode entrar na 'lista suja'

http://www.redebrasilatual.com.br/trabalho/2014/04/fifa-organiza-copa-do-mundo-com-trabalho-infantil-332.html

Entidades contestam uso de crianças pela Fifa como gandulas na Copa do Mundo no Brasil

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Relator do Plano Diretor narra pressão em prol de aeroporto em área frágil de São Paulo

Boletim de notícias da Rede Brasil Atual - nº 24 - São Paulo, 15/abr/2014
http://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2014/04/relator-do-plano-diretor-narra-pressao-em-prol-de-aeroporto-em-area-fragil-de-sao-paulo-3886.html

Relator do Plano Diretor narra pressão em prol de aeroporto em área frágil de São Paulo

http://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2014/04/participantes-do-de-bracos-abertos-continuam-reduzindo-consumo-de-drogas-diz-haddad-4412.html

'Participantes do De Braços Abertos mantêm redução de consumo de drogas', diz Haddad

http://www.redebrasilatual.com.br/economia/2014/04/governo-projeta-salario-minimo-de-r-779-em-2015-2591.html

Governo projeta salário mínimo de R$ 779 em 2015,  crescimento de 3% e inflação em 5%

http://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2014/04/tvt-receb-concessao-para-transmitir-sua-programacao-digital-em-sao-paulo-7925.html

TVT recebe concessão para transmitir sua programação digital em São Paulo

http://www.redebrasilatual.com.br/trabalho/2014/04/justica-considera-zara-responsavel-por-escravidao-e-empresa-pode-entrar-na-lista-suja-3978.html

Justiça considera Zara responsável por escravidão e empresa pode entrar na 'lista suja'

http://www.redebrasilatual.com.br/trabalho/2014/04/fifa-organiza-copa-do-mundo-com-trabalho-infantil-332.html

Entidades contestam uso de crianças pela Fifa como gandulas na Copa do Mundo no Brasil

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