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Xadrez de 29 de novembro, por Luis Nassif


O golpe está próximo da vitória

Vamos complementar o “Xadrez do dia 31 de dezembro de 2022” com a peça que faltava. No Xadrez anterior, apontei duas razões hipotéticas para a movimentação em frente os quartéis: a criação de um clima para explodir em 31 de dezembro, tirando os militares do quartel; ou um mero esperneio para manter a militância mobilizada.

Vamos a duas consequências mais objetivas, que explicam melhor a insistência em manter a mobilização à porta dos quartéis.

Peça número hum - as negociações com o Alto Comando
Peça número dois - as negociações com Bolsonaro Continue lendo>>>
É esperar para vê Nassif tem razão ou não?
O problema é nos textos dele o que tem de sobra é o SE.
Vida que segue>>>

Lista de compras


  • Charutos cubanos
  • Uísque escocês
  • Picanha argentina
  • Vinho francês
  • Leite condensado e viagra
- Isso é a lista de compra de um cabaré?
- Não. É da cúpula das forças broxadas do Brasil.
@Nikollai6587761

Lula Presidente! Para fazer + e melhor

Lata velha

Tanques de guerra que fizeram fumacê na Esplanada dos ministérios hoje foram fabricados em 1971 e estão fora de operação desde 2018. Com certeza daria um bom episódio do Lata Velha do Caldeirão do Huck. 
Cuida Luciano.

Lula: não tem carta para forças armadas

"Não tem carta pra conversar com militares. Se tivesse carta seria para o povo brasileiro e dentro disso estão os militares. Se militar quiser fazer política ele renuncia o cargo, tira a farda e se candidata. Não tem problema", disse o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante entrevista, enterrando de vez as especulações sobre eventual carta aos militares que seria divulgada por ele.

Para que serve as Forças Armadas do Brasil?

Na prática apenas para golpear a democracia e encher o peito de golpistas de medalhas que juntas não vale um de bronze conquistada por um atleta nas Olimpíadas.
Pronto, falei.

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Obrigado!

Pergunta dominical



- Por que os banqueiros, rentistas e agiotas liberais e privatistas nacionais e internacionais não defendem a privatização das Forças Armadas?

Respondo
Porque é cara e ineficiente Forças Armadas particular. Cada um que pudesse teria seu exército, marinha e aeronáutica, o que levaria a civilização de volta a idade  média. Isto resultaria na lei do cão, na lei do mais forte, um passo para a anarquia absoluta. Algo que seria nocivo ao estágio civilizatório e econômico conquistado por eles, a "democracia representativa" - que na verdade não representa o povo - mas que a maioria da humanidade aceita.

Vida que segue...

Artigo dominical de Janio de Freitas


De forma clara e cristalina o jornalista Janio de Freitas demostra que a "disciplina e hierarquia" nas forças armadas tão cantada em verso e prosa não passa de lenda. Confira abaixo:

Os militares do Exército pulverizaram o que houvesse de positivo no seu conceito público. Uns, por conduta degenerada em termos éticos, cívicos e profissionais. Outros, por omissão solidária, ou comodismo carreirista, ou imaginada correção. Estes três segmentos apresentam-se sob a obediência ao princípio militar de “hierarquia e disciplina”.

Mais um ataque desmoralizador ao Estatuto das Forças Armadas e ao Regulamento Disciplinar do Exército (o RDE), bases das funções militares constitucionais, faz irromper uma torrente de alarmes. “Escancaradas as porteiras para a anarquia militar, o Exército põe a disciplina em risco, incentivo à indisciplina e à bagunça”, ninguém faltou.

A irrupção da valentia é justificada. Seu moinho de vento é, no entanto, uma lenda velha, consolidada na pobreza da instrução e da reflexão em todas as classes sociais. E, entre militares, pelo mesmo motivo, lenda acreditada como verdade inquestionável. “Hierarquia e disciplina.” Desde a sua proclamação por um golpe de Estado, a República tem a história pontilhada por interferências de militares do Exército na política e nas instituições civis. É um percurso traçado pela luta entre o regime constitucional e os ataques militares para devastá-lo. Com vários êxitos e sempre contra o caminhar civilizatório.

Os quase 132 anos de República ainda não bastaram para trazer o Exército à maturidade. Não tem pensamento militar próprio, é caudatário embevecido do colonialismo militar americano —o que esvazia a concepção e nega o sentimento de soberania— e vive mais de ideologia política que de qualquer das especificidades apropriadas.

Na América do Sul desafeita às guerras, os Exércitos não são temidos pelos congêneres, mas por seus respectivos povos. Todos esses já os encontraram do outro lado de justas reivindicações materiais e legítimas aspirações políticas. No Brasil isso continua sendo verdadeiro também no jogo político do regime de Constituição democrática.