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Por que Moro nunca quis ouvir Tacla Durán, propina?


Rodrigo Tacla Durán voltou ao centro do noticiário no fim de semana, quando novas escutas revelaram que Deltan Dallagnol articulava com os americanos para deflagrar uma operação que envolvia o ex-advogado da Odebrecht.
“Não é muito tempo sem operação?”, perguntou o então juiz Sergio Moro ao procurador Deltan Dallagnol em 31 de agosto de 2016, segundo o site The Intercept. “É sim. O problema é que as operações estão com as mesmas pessoas que estão com a denúncia do Lula. Decidimos postergar tudo até sair essa denúncia, menos a op do taccla [Tacla Durán] pelo risco de evasão, mas ela depende de articulação com os americanos (Que está sendo feita)”.
Os bastidores daqueles dias são contados por Tacla Durán no livro que ele começou a escrever depois que passou quase três meses no presídio Sotto Del Real, nos arredores de Madri, para onde foi levado depois que Sergio Moro expediu uma ordem de prisão contra ele.
O primeiro capítulo do livro ficou disponível na internet alguns dias, em 2017, tempo suficiente para que a imprensa tomasse conhecimento de sua existência e fizesse as primeiras reportagens sobre Tacla Durán.
Na série “A indústria da delação premiada”, realizada pelo DCM em parceria com o GGN, o conteúdo do livro foi divulgado e nele se lê que Tacla Durán prestou depoimento a autoridades americanas como colaborador.
Esta seria a razão pela qual as autoridades dos Estados Unidos se recusaram a cumprir o mandado de prisão assinado por Sergio Moro.
O depoimento dado aos americanos ajudou o Departamento de Justiça a fechar com a Odebrecht um acordo que previa a devolução de cerca de 2,5 bilhões de dólares, feito que a administração de Barack Obama celebrou como o maior já realizado com uma empresa estrangeira.
Tacla Durán viajou de Miami e Madri com seu passaporte espanhol, sem ser incomodado pela polícia de fronteira. Ele seria preso dois dias depois de chegar à capital da Espanha, no final de 2016, em razão de um novo mandado de prisão assinado por Moro.
O juiz brasileiro queria sua extradição, mas ela foi negada alguns meses depois, em razão da dupla nacionalidade de Tacla Durán — o pai dele é espanhol.
Tacla Durán, no entanto, já estava colaborando com a Justiça da Espanha e também com a de Androrra, país vizinho, onde a Odebrecht, e ele próprio, tinha contas.
Seus depoimentos ajudaram na investigação de pelo menos sete países, incluindo os EUA, mas, no Brasil, ele é tratado com muita hostilidade pela Lava Jato.
Qual seria a razão?
Uma possibilidade é a recusa de ter feito acordo de delação premiada nas condições que a Lava Jato queria. E que condições eram estas?
Tacla Durán exibiu extrato de sua conversa com o advogado Carlos Zucolotto Júnior, em que este teria pedido 5 milhões de dólares para fechar um acordo de delação premiada em condições favoráveis.
Zucolotto propôs que, dos 15 milhões de dólares bloqueados por Sergio Moro em Singapura, Tacla Durán ficasse com 5 milhões, desse 5 milhões à Lava Jato, de maneira oficial, como acordo para recuperação de ativos, e pagasse 5 milhões por fora aos advogados.
Tacla Durán confirmou essa história nas entrevistas que realizei com ele em Madri duas vezes. Procurei também Zucolotto, no escritório dele em Curitiba, mas ele se recusou a falar.
Outro ponto dessa história cabeluda foi revelado hoje pelo jornalista Jamil Chade, em reportagem publicada pelo UOL.
O jornalista, que mora em Gebebra, na Suíça, teve acesso a um documento enviado por advogados de Tacla Durán ao Ministério Público da Suíça, que investigava uma transferência suspeita de 612 mil dólares realizada por ele.
“Tacla foi extorquido e ameaçado […] e temor por sua vida o levou a pagar uma parte da extorsão. O advogado Marlus Arns, que recebeu o pagamento -dinheiro que é apontado como uma das justificativas para o bloqueio das autoridades suíças– já tinha trabalhado com a mulher do [ex] juiz Sergio Moro, sendo outro sócio o advogado Carlos Zucolotto Junior, que também foi sócio da mulher de Moro, e que hoje trabalha com lobista profissional”, dizem os advogados à Suíça, associando a extorsão ao tráfico de influência dentro da operação.
A ligação de Marlus Arns com Rosângela Moro foi descrita em reportagem publicada pelo DCM, feita em parceria com o GGN. que apontava o elo da Lava Jato com a máfia das falências do Paraná.
Os dois atuaram juntos na falência da GVA,  fábrica de placas de madeirit, em Guapuava, no Paraná. A falência da GVA é citada no livro Poder, Dinheiro e Corrupção — Os bastidores da CPI da Falências”, escrito pelo ex-deputado estadual Fábio Camargo, hoje conselheiro do Tribunal de Contas do Estado.
Marlus também é advogado da Federação das APAEs do Estado, entidade da qual Rosângela Moro é procuradora. 
O elo não termina aí. O irmão de Marlus, Luiz Carlos, é dono de um curso de especialidade em direito à distância, onde pelo menos um integrante da Força Tarefa da Lava Jato deu aula.
É uma panela, da qual faziam parte Marlus, Carlos Zucolotto Júnior, Rosângela (e por extensão Sergio Moro), Deltan Dallagnol e outros procuradores.
O dinheiro transferido da Suíça para a conta Marlus Arns pode ser rastreado. Pode estar aí a explicação para a recusa sistemática do então juiz Sérgio Moro de tomar o depoimento de Tacla Durán, como testemunha arrolada pela defesa de Lula.

"As vezes caio, mas me levanto e sigo em frente, nunca desisto, porque a mão que me ampara não é a do cão, é a de Cristo" 
Vida que segue...

Luis Nassif: Como a OAS pagou pelas delações premiadas de seus executivos








Havia três interesses da OAS nas delações de seus executivos. O primeiro, o de uniformizar as narrativas, para evitar conflitos de informação. O segundo, amenizar as acusações contra a direção da empresa. O terceiro, o de confirmar as informações de interesse da Lava Jato. Ou seja, aquelas versões que, mesmo desacompanhadas de provadas, ajudassem a criminalizar o ex-presidente Lula.
Uma ação trabalhista, de um dos executivos – Adriano Santana Quadros de Andrade – ajudou a lançar luzes sobre essas manobras.
A ação é de 14 de fevereiro de 2019, assinada pelos advogados Alexandre Rodrigues e Carlos Alberto Costa e Silva. Trata-se de uma reclamação trabalhista na qual Adriano questiona sentença do juiz, que reconheceu seus direitos trabalhistas, mas não lhe conferiu isonomia de tratamento com outros executivos que participaram das delações.
Na ação, Adriano sustenta que seus colegas receberam R$ 6 milhões cada um. Ele não teve o mesmo tratamento, provavelmente por não ter endossado as versões exigidas pela OAS.
Na ação, ele apresenta documentos comprovando o pagamento ao executivo Roberto Souza Cunha, três doações, de Mariângela Borges Pinheiro, José Aldemário Pinheiro Filho e  César de Araújo Mata Pires.
Todo mundo quer ser bom, mas da lua só vemos um pedaço 
Vida que segue...

Palocci: livre, leve, solto e milionário

Após de denunciar o ex-presidente Lula e a ex-presidenta Dilma [Sem Provas), o ex-ministro Antonio Palocci recebeu o prêmio, teve o privilégio de ser o "colaborador" da Lava Jato com a pena mais amena. Ele apenas prestará serviços comunitários por curtissímo período. Depois terá todo o tempo do mundo para gozar os prazeres que uma fortuna roubada de 37 milhões pode proporcionar.

Ainda tem quem diga que o crime não compensa...

P.S: Agora que Sérgio Moro está no governo e tem todos os dados bancário a sua disposição, que tal mostrar os relatórios do Coaf que revelam as movimentações atípicas de Lula e Dilma? 

Esperando a farsa jato apresentar provas contra Lula e Dilma

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MPF reafirma veto da lava jato a depoimento de Tacla Duran, por Joaquim de Carvalho

- Gente, como pode uma coisa dessa, juízes e ministério público impedir depoimento de defesa de um réu? A quadrilha de Curitiba - sejumoro, dallagnol, desembraguinhos e cia - tem medo que Tacla Duran demostre como funciona a indústria da delação premiada e desmonte a farsa jato de vez? 
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DCMO Ministério Público Federal deu parecer ao Tribunal Regional Federal da 4a. Região contra o recurso da defesa do ex-presidente Lula à decisão do juiz Sergio Moro de não apurar a suspeita de falsidade nos documentos apresentados pela Odebrecht e por procuradores da república em Curitiba.
O pedido da defesa foi feito no processo que apura a compra do prédio da rua Haberbeck Brandão, 178, que nunca foi sede do Instituto Lula, e do apartamento vizinho ao de Lula, em São Bernardo do Campo, que Lula usava mediante contrato de aluguel.
Nos dois casos, Lula é acusado de ser o beneficiário das transações, o que é estranho, já que o prédio da rua Haberbeck Brandão nunca foi sede do Instituto Lula — razão que teria levado a Odebrechet a participar do negócio — e o apartamento vizinho ao de Lula era usado mediante pagamento de aluguel, conforme recibos.

Provas pra que? Basta nossa convicção, por quadrilheiro de Curitiba

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Carlos Fernando, procurador do ministério público federal e membro da quadrilha de Curitiba que trabalha na farsa jato disse sobre o acordo de delação premiada de Antonio Palocci à PF: "Demoramos meses negociando. Não tinha provas. Qual era a expectativa? De algo do fim do mundo. Está mais para acordo do fim da picada".

Para acusar o ex-presidente Lula a força-tarefa da farsa jato com aval da PGR - Procuradoria-Geral da República -, aceitou a delação do empreiteiro Léo Pinheiro (OAS).  Foi perguntado ao delator: 

O senhor tem provas materiais das acusações que está fazendo contra o ex-presidente?

Resposta dele: Não. Lula mandou eu destruir.

Resumindo: Para condenar Lula, basta a palavra de um delator que afirma não ter provas para confirmar o que disse. Basta as convicções e power point de mafiosos do ministério público.

Corja!
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Subindo e descendo


Enquanto isso Tacla Duran detona Deltan Dallagnol e a quadrilha de Curitiba, sejumoro faz cara de paisagem a não aceita o depoimento do ex-advogado da Odebrecht como testemunha de defesa do ex-presidente Lula. O togado sabe que Duran escancaria a indústria da delação premiada e colocaria seu cumpade Zucolloto em péssimos lençois. 
Corja!
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Bernardo Mello Franco: O paraíso das delações furadas

Não basta apenas retirar os benefícios concedidos aos "delatores furados e premiados". É necessário investigar com lupa os procuradores que negociaram e utilizaram estas delações em suas acusações. Da mesma forma também urge investigar o juiz que condenou alguém tendo como prova apenas a palavras destes premiados. 
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Dia 05 Tacla Duran será ouvido na Câmara dos deputados

Seria bom a comissão convidar Deltan Dallagnol, Moro, Rosângela Moro e Carlos Zucolloto para assistir a audiência do ex-advogado da Odebrecht sobre a indústria da delação combinada, e vê as provas que ele tem de pagamentos a mulher de Cesar (ops), Moro do padrinho de casamento do casal. Isso sem esquecer de mostrar o envolvimento do "DD", quem será?

Só lembrando: a Quadrilha de Curitiba foge de Tacla Duran como o diabo foge da cruz, por que será?

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Ao negar suspeição sejumoro torna-se suspeitíssimo

Sérgio Moro abusou da arrogância, do cinismo e da ironia para negar seu pedido de afastamento, por suspeição, do julgamento da ação penal do ex-presidente Lula no caso do sítio de Atibaia.

A defesa do Lula entende que é evidente a intimidade do Moro com os tucanos, a tribo político-partidária diretamente interessada em prejudicar Lula, para não dizer aniquilá-lo, inclusive fisicamente.

Na visão dos advogados do Lula, essa intimidade, retratada em animadas fotografias, “é incompatível com a imparcialidade e a independência que se esperam de quem deverá julgar esta causa criminal”.

Em Nova Iorque, onde participou de glamoroso [e brega] evento promovido pela Câmara de Comércio Brasil-EUA, os afilhados de Carlos Zucolotto Júnior[1], o nobiliário casal Rosângela e Sergio Moro, pousaram para fotografia com “o casal” João Dória Júnior, um tucano que faz do ódio ao Lula sua verdadeira razão de ser.

Segundo o UOL, “o magistrado afirma ainda que ‘pessoas tiram fotos em eventos públicos’ e que é possível encontrar na internet dezenas de fotos de Lula com ‘políticos oposicionistas’, mas que isso não significaria que, ‘por conta da foto, eram ou se tornaram aliados políticos’. Ele inclui, em seguida, um link de busca para a frase ‘fotos de Lula com Aécio Neves’, que retorna uma série de imagens dos políticos lado a lado”.

O UOL dá vazão a Moro, que “também argumenta que é possível encontrar fotos de Lula com ‘políticos atualmente presos, o que não significa necessariamente que são cúmplices na atividade criminal específica’. O magistrado então inclui um link de busca para a frase ‘fotos de Lula com Geddel’, que dá como resultado algumas imagens do ex-presidente ao lado de Geddel Vieira Lima, preso na Papuda, em Brasília, desde o dia 8 de setembro de 2017”.

Como se vê, o soberano não deixou de fazer associações capciosas e caiu em evidente contradição. Ele, Moro, invocou equiparação de papel público com o exercido por Lula, um assumido e notório agente político, para justificar sua suposta – porém inexistente – naturalidade em ser fotografado com seus [do Moro] companheiros partidários.

A contradição do raciocínio arrogante, cínico e irônico do Moro é que Lula é um agente político, ao passo que Moro é – ao menos formalmente – um juiz; ou alguém que, pelo menos, deveria curvar-se ao recato da magistratura estipulado na Lei da Magistratura, no Código de Ética da Magistratura, no Código de Processo Penal e nas normas do Conselho Nacional de Justiça.

Como político, como dirigente partidário e, em especial, como presidente da República, é plenamente justificável que Lula tenha se reunido e eventualmente tenha sido fotografado com políticos de todas as matizes ideológicas. O “político” Moro, curiosamente, por coincidência só é fotografado com a tucanalha ou com personagens da direita.

Afinal, se as lideranças do mundo inteiro se acotovelavam para fazer fotografias com “o cara”, como Obama se referia a Lula, porque inclusive os canalhas do bando do Moro – do seu PSDB e dos partidos integrantes da bandidagem golpista – haveriam de recusar uma fotografia com Lula?

Moro, como juiz, deveria se render à exigência elementar do recato da magistratura. Se quiser brilhar como celebridade na arena política, Moro deve retirar a toga que lhe outorga o poder de fabricar a brutal farsa contra Lula, e se assumir na arena política.

Para isso, Moro não precisa muito. Ele já traja o uniforme para desempenhar com êxito absoluto este papel: plumagem, bico, empáfia, cinismo, ódio e smoking.

A soberba, outra vez, derrubou Moro, e deu razão à defesa do Lula, que teve facilitado o trabalho de demonstrar porque Moro é totalmente suspeito para julgá-lo.

[1] Carlos Zucolotto Júnior, amigo íntimo, frequentador de show do Fagner, padrinho de casamento de Rosângela e Sérgio Moro e ex-sócio da Srª Moro, foi denunciado por Rodrigo Tacla Duran por pedir 5 milhões de dólares de propina para intermediar negociação de delação premiada em termos favoráveis. Zucolotto citou como avalista da proposta de propina alguém que atende pela sigla DD – na Lava Jato, ao que se sabe, a única pessoa que corresponde à sigla DD é Deltan Dallagnol.

Jeferson Miola - integrante do Idea - Instituto de Debates Estudos e Alternativas de Porto Alegre -, foi coordenador executivo do 5º Fórum Social e colunista do site Brasil 247

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As denúncias contra a indústria da delação premiada continuam

O STF - Supremo Tribunal Federal - começa a examinar os inúmeros casos de omissões e contradições nas delações premiadas, uma verdadeira indústria que abriga um "abjeto submundo", segundo a presidente do PT, Gleisi Hoffmann; os primeiros casos da lista do STF são os do ex-senador Delcídio Amaral, do lobista Júlio Camargo, de Nelson Mello, ex-diretor de Relações Institucionais da Hypera Pharma, e do  operador Lúcio Funaro; são apenas a ponta de um enorme iceberg, como ficou patente depois que os doleiros Vinícius Claret e Claudio de Souza denunciaram o pagamento de propina mensal de US$ 50 mil durante vários anos para proteger seus acordos de delação premiada.  
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O submundo das delações premiadas

A imprensa acaba de revelar algo que muitos já sabiam: há um abjeto submundo nas delações premiadas, uma verdadeira indústria. Não só nas delações, mas também em alguns silêncios premiados. Segundo a imprensa, o advogado Figueiredo Basto, pioneiro das delações, cobrava propina para garantir silêncio seletivo de seus clientes, manipulando depoimentos. Eu e Paulo Bernardo sempre denunciamos que somos vítimas destas manipulações. Explico em seguida.
         Antes, porém, cabe registrar a grande ironia disso tudo. Acusado por delatores premiados, Figueiredo Basto agora diz que a palavra de delatores não deve ser considerada. Em outros termos: advogado de delatores descarta a palavra de delatores. Seria a piada pronta, mas é o trágico retrato de um sistema judicial envenenado e partidarizado.
          Figueiredo Basto deve ter amplo direito de defesa para (eventualmente) desconstituir a palavra dos delatores. Daqui a alguns anos poderá provar que não é o achacador que hoje estão dizendo na imprensa. Aviso ao advogado que será um tempo de muita dor.
         Há quase quatro anos, Paulo Bernardo e eu fomos acusados falsamente  de pedir e receber dinheiro ilícito para uma campanha eleitoral. A notícia ocupou e ocupa ainda hoje enorme espaço na imprensa. O caso deve ser resolvido em breve pelo Supremo. O que há contra nós está (só e só) nas palavras dos delatores que eram clientes do agora delatado Figueiredo Basto.
         Alberto Youssef afirmou que Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobrás, teria recebido um pedido de doação de campanha diretamente de Paulo Bernardo. Youssef, o delator original da Lava Jato, é defendido por Figueiredo Basto. Youssef (do Figueiredo Basto) está, portanto, na origem da denúncia.
         A delação começou a ruir quando Paulo Roberto Costa – que tem outro advogado – desmentiu Youssef e negou que Paulo Bernardo tivesse solicitado qualquer doação de campanha. E negou em inúmeros depoimentos (incluídas duas acareações com o próprio Youssef). Até hoje não há ninguém que diga ter recebido, de Gleisi ou Paulo Bernardo, o pedido de dinheiro. No entanto, estão considerando no processo, até aqui, que possa ter existido a entrega.
         Neste ponto, Youssef (do Figueiredo Basto) disse originalmente que ele próprio havia entregado o dinheiro, em parcela única, a um emissário de Paulo Bernardo, o empresário Ernesto Kugler. Depois alterou a versão para sustentar que teriam sido várias entregas. Afirmava que Kugler, com este objetivo, teria estado em seu escritório em São Paulo. Investigados os registros, ficou demonstrado que Kugler nunca havia estado no escritório mencionado. E Kugler sempre sustentou que nunca recebeu nada de ninguém. Até aqui, portanto, não havia prova alguma do pedido ou da entrega de dinheiro.
         Youssef (do Figueiredo Basto) altera outra vez o depoimento (já estamos na terceira versão...). Diz que outros “auxiliares” teriam cumprido a missão de entregar o dinheiro. No entanto, os “auxiliares” indicados por Youssef, ouvidos pela Polícia Federal, negaram (nenhum era cliente de Figueiredo).
         A estória seguia órfã de um pedido e de uma entrega de dinheiro. É neste momento que aparece (mais de um ano depois denúncia) outro cliente de Figueiredo Basto: Antônio Carlos Pieruccini. Trata-se de um velho conhecido da Polícia Federal. Foi sócio de Youssef no famoso escândalo da Copel/Olvepar. À época, os dois – Pieruccini e Youssef – também foram defendidos por Figueiredo Basto (e ambos também delataram).

Pimenta nos olhos dos outros, é colírio no meu

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Pois não é que discursando na casa dos seus patrões sejumoro reclamou que estão tentando difamar a lava jato?

(...) "Há ameaças, riscos e tentativas de difamação"

Isso depois de mais denúncias sobre a indústria da delação premiada na operação.

Primeiro foi o advogado Tacla Duran que denunciou Carlos Zucolloto, amigão de Moro e também provou que fez pagamentos a mulher do Morozzoppi, além de também provar que manipularam os arquivos da Odebrecht.

Agora foram dois doleiros, Juca Bala e Cláudio.

É apenas questão de tempo, a farsa jato vai ruir como um castelo de cartas.

Dario Messer o doleiro que pode detonar sejumoro e sua quadrilha


Sérgio Moro aparece no centro da imagem, ao lado da mulher, Rosângela e do colega Marcelo Bretas. Todos estão no cinema assistindo à primeira exibição do longa-metragem sobre a operação Lava Jato


Doleiros acusam advogado da quadrilha de Curitiba - Moro, Dallagnol e cia -, de cobrar propina.

- Basta seguir o dinheiro e desmascaram a famiglia de Curitiba. O problema é que a máfia do judiciário, ministério público e midiática - leia-se Globo -, são unidas -. Corja!
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do Estadão: Os doleiros Vinícius Claret, conhecido como “Juca Bala”, e Cláudio de Souza, acusados de integrar o esquema comandado pelo “doleiro dos doleiros” Dario Messer, disseram em delações feitas ao Ministério Público Federal que entre 2006 e 2013 pagaram mensalmente uma “taxa de proteção” de US$ 50 mil (cerca de R$ 186 mil ao câmbio atual). O dinheiro, conforme os relatos, era entregue ao advogado curitibano Antonio Figueiredo Basto e um colega dele cujo nome não foi informado.

O advogado é considerado um dos maiores especialistas do Brasil em colaborações premiadas. Ele nega a acusação e afirmou que nunca teve qualquer tipo de contato com Claret, Souza nem com o doleiro Dario Messer.

Na Lava Jato, Figueiredo Basto foi o responsável por negociações e acordos de delação de Lúcio Funaro, Renato Duque, Ricardo Pessoa, entre outros. Em 2004, intermediou o primeiro acordo no modelo atual do País no caso do Banestado, em nome do doleiro e Alberto Youssef – também pivô da Lava Jato –, e homologado pelo juiz Sérgio Moro.

Segundo Claret e Souza, Enrico Vieira Machado, considerado peça-chave no esquema de Messer, passou a exigir entre 2005 e 2006 o pagamento de US$ 50 mil mensais pela “proteção” de integrantes do esquema. Conforme Claret, Enrico prometia segurança em relação ao “Ministério Público” e à “Polícia Federal”. Fontes com acesso ao caso disseram que a “proteção” seria relativa a futuras delações no caso Banestado.

“Enrico passou a dizer que o escritório deveria pagar US$ 50 mil por mês para fornecer uma proteção a Dario e às pessoas ligadas ao câmbio. Que essa proteção seria dada pelo advogado Figueiredo Basto e outro advogado que trabalhava com ele”, diz trecho da delação feita por Souza aos procuradores Eduardo Ribeiro Gomes El Hage e Rodrigo Timoteo da Costa e Silva, da Procuradoria da República no Rio.

PS: Figueiredo Basto também foi advogado de Tony Garcia, que volta agora ao noticiário com a gravação que implica o ex-governador do Paraná, Beto Richa. Era advogado de Tony Garcia quando este fez o acordo de colaboração com Sergio Moro, há mais de dez anos. E Tony passou a grampear pessoas indicadas pelo juiz, inclusive algumas que tinham foro privilegiado. Essas pessoas também têm histórias a contar sobre Figueiredo Basto, na mesma linha dos doleiros.

Se puxar o fio no novelo, a investigação vai longe a pode manchar a imagem de herói de alguns.

Em Curitiba, sempre se soube que Dario Messer é o cara que pode detonar a panela da qual faz parte Sergio Moro. Apesar de aparecer no caso Banestado, Messer nunca foi molestado pelo líder da Lava Jato. Mas seus concorrentes no mercado clandestino de dólar acabaram presos, inclusive o Toninho da Barcelona.

A dúvida é saber até onde os procuradores do Rio de Janeiro e o juiz Marcelo Bretas querem ir.

Meretrissimo Sérgio Moro, por que o senhor não quer que Tacla Duran deponha?

Vou ficar devendo uma resposta.

Miniatura
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Colaborações: icatu.bdblog@blogger.com É publicado automaticamente, sem moderação

Tacla Duran levantou o tapete que cobre a lama jato


O que Rodrigo Tacla Duran disse na CPMI que necessita ser investigado

O depoimento do advogado Rodrigo Tacla Durán à CPMI da J&F durou três horas e 54 minutos, entre a manhã e o início da tarde de hoje. Durante pelo menos quatro horas, seu nome foi um dos assuntos mais comentados do Twitter, segundo o ranking da rede social, o Trends Topics. Mas, para quem acompanha o noticiário nacional pela velha mídia, é como se esse depoimento não tivesse existido.
Tacla Durán prestou serviços a duas empreiteiras investigadas pela Lava Jato, a UTC e a Odebrecht, mas não houve veículo da grande imprensa interessado em registrar o que ele disse. Por quê? Porque Tacla Durán nada contra a corrente e contesta a narrativa predominante de que Sergio Moro e os procuradores da república da Lava Jato são heróis, na batalha contra a corrupção.
Dar-lhe voz é contribuir para destruir mitos e, com isso, desmascarar a farsa da operação, que até aqui produziu como resultado mais expressivo o golpe contra a presidente Dilma Rousseff.
O que disse Durán que merece ser aprofundado:
1 - Ele não fez acordo de delação premiada, mesmo nas condições favoráveis que lhe teriam sido oferecidas por um amigo de Sergio Moro, o advogado Carlos Zucolotto, por considerar que estava sendo extorquido.Observação: Pode ser mentira de Tacla Durán, mas ignorá-lo não vai esclarecer o caso. Durán apresenta como prova imagem das conversas com Zucolotto através do aplicativo Wickr - que apaga as mensagens depois de seis dias. Durán fez print screen da tela do celular. As imagens das conversas foram analisadas por um perito da Espanha e, segundo Durán, o laudo concluiu que não houve adulteração.
Durán encaminhou o laudo do perito, bem como a cópia das conversas, num anexo de 45 páginas, precedidas por um ofício (veja no final do texto do texto). Pelas conversas, não fica dúvida: Zucolotto tentou vender facilidade.Pelas conversas, o interlocutor que seria Zucolotto diz que estava negociando o acordo com DD - é possível que seja Deltan Dallagnol. Mas Tacla Durán não quis dizer de quem eram as iniciais e sugeriu que o amigo de Moro esclareça.Depois que Dallagnol assumiu a compra de imóveis do Minha Casa, Minha Vida, para especular, atravessando famílias que necessitam de apartamentos a preços mais baixos, uma coisa é certa: Dallagnol faz negócios.Só para registrar: a compra de imóveis do Minha, Minha Vida, ainda que por pessoas que recebam supersalários (caso de Dallagnol), é legal. E Zucolotto também podia estar usando o nome de DD sem conhecimento deste.Tacla Durán tem ainda a favor da sua narrativa um antecedente: Zucolotto foi correspondente de seu escritório em Curitiba, conforme documentação apresentada à Receita Federal, quando ele foi investigado, entre 2014 e 2016, sob a suspeita de crime contra a ordem tributária — simular atividade profissional para não recolher imposto.O juiz Sergio Moro teve um comportamento estranho diante da acusação contra Zucolotto. Embora não fosse acusado de nada, saiu em defesa do amigo, em nota oficial, em que existe pelo menos uma informação que não é verdadeira: ao contrário do que disse Moro, Zucolotto teve, sim, atuação na área criminal, no caso em que Moro processou o advogado Roberto Bertholdo por calúnia, injúria e difamação, há cerca de dez aos, por ter sido acusado de favorecer réus e aceitar provas ilícitas, em acordos de colaboração da época.O que fazer: Zucolotto teria que ser ouvido pela CPMI para dar explicações. Tacla Durán o acusa de vender facilidade em delação premiada. É uma acusação grave e precisa ser esclarecida. Depois que a jornalista Mônica Bergamo noticiou que a acusação contra Zucolotto constava no livro que Durán começou a escrever, o amigo de Moro fez alterações em seu facebook, e apagou imagens em que ele aparecia com o juiz. A imagem que circula na internet, com Zucolotto atrás de Moro, num show de Samuel Rosa, foi copiada antes que ele a deletasse. A CPMI também tem poderes para quebrar os sigilos bancários, telefônicos e de comunicações digitais de Zucolotto. Com isso, será possível saber de sua relação com os integrantes da Lava Jato. Segundo Durán, ele teria dito que precisava receber honorários por fora para pagar quem o estava ajudando no acordo de delação.
2 - A Lava Jato lhe propôs delação a la carte.Observação: Rodrigo Tacla Durán narrou o episódio em que o então procurador Marcello Miller lhe apresentou uma alista de políticos e perguntou se podia incriminar algum deles. A colaboração tem que espontânea, não pode ser induzida.
O que fazer: a CPMI pode aprofundar o tema com um novo depoimento de Marcello Miller. Também pode denunciar o caso ao Conselho Nacional do Ministério Público e à Corregedoria do Ministério Público Federal — é quase certo que não dará em nada, mas obriga os órgãos de auto-controle a se posicionar.
3 — A Odebrecht (ou a Lava Jato) plantou provas falsas nos acordos de delação premiada e nas operações de busca da Polícia Federal.ObservaçãoQue provas são estas? Extratos bancários falsos do Meinl Bank, a instituição de Antígua que a Odebrecht usava para pagar propina. Isso é crime de fraude processual.
O que fazer: ouvir o ex-procurador geral Rodrigo Janot, responsável pelo Ministério Público Federal na época em que esses acordos e essas provas foram produzidos.
4 — O presidente e um diretor da UTC, Ricardo Pessoa e Walmir Pinheiro, mentiram à Procuradoria da República ao dizer que era ele, Tacla Durán, quem faziam as operações de câmbio ilegais.Observação: essa acusação, feita bem depois do acordo de delação premiada, foi usada para vincular Tacla Durán ao caixa 2 da Odebrecht e, com isso, apertar o cerco contra o PT. Segundo os denunciantes, Tacla Durán entregava a cada dois meses pacotes de reais na garagem da sede da empresa. Mas a própria empresa diz que não tem registros de sua entrada na recepção nem imagens de vídeo. É uma acusação com jeitão de cascata. Para saber se Tacla Durán esteve ou não lá, poderia ser feita uma investigação de seu deslocamento, a partir dos registros das operadoras de telefonia. Não é difícil.
O que fazer: a CPI, além de fazer perguntas a Janot, pode chamar os diretores da UTC.
5 — Um consultor financeiro, Ivan Carratu, ligado à UTC, teria lhe recomendado contratar um advogado da "panela de Curitiba", para acertar a delação.Observação: essa recomendação lhe teria sido feita por conversa de WhatsApp, cuja cópia foi entregue à CPMI, periciada.
O que fazer: A partir dessa prova, deve ser chamado para depor o consultor financeiro Ivan Carratu.
6 — A Lava Jato ameaçou perseguir parentes de Tacla Durán se ele não fizesse um acordo de colaboração premiada.Observação: Em razão dessas ameaças, a mulher, a ex-mulher, os filhos, a irmã e a mãe de Tacla Durán deixaram o Brasil e foram morar com ele na Espanha.
O que fazer: É preciso ouvir Rodrigo Janot ou integrantes da Lava Jato para que respondam à acusação, muito grave, pois remonta aos períodos mais sombrios da história do Brasil, os porões da ditadura militar.
7- O Meinl Bank adulterou a contabilidade para impedir o rastreamento de recursos, para ficar com ativos que nunca seriam liberados, bem como proteger delatores.Observação — Os publicitários João Santana e Mônica Moura tiveram receitas através de contas não reveladas pela Lava Jato — nesse caso, com a aplicação de tarjas sobre registros de movimentação bancária.
O que fazer — Tomar o depoimento dos acionistas do Meinl Bank — dois deles também ex-executivos da Odebrecht —, e de João Santana e Mônica Moura.
8 — Sergio Moro está violando acordos internacionais ao processar no Brasil quem tem outra nacionalidade.Observação: A Espanha se dispôs a conduzir o processo contra Tacla Durán, no território espanhol, com base nas leis espanholas, mas, para isso, recomendou que o Brasil envie as provas que Moro tem da suposta conduta criminosa do advogado. Moro não fez isso e encaminhou uma citação, para que Durán tome conhecimento lá do processo que ele quer conduzir no Brasil e se defenda, sob pena de ser processado à revelia. Na prática, Moro está estendendo sua jurisdição para o território europeu. Isso nunca será aceito, mas mostra o que pode ser interpretado como comportamento abusivo do magistrado.
O que fazer: solicitar documentos que comprovem o que disse Tacla Durán — a fonte é o Ministério da Justiça e também o Ministério das Relações Exteriores, que mediam o diálogo entre as justiças da Espanha e do Brasil, com base em acordos internacionais. O resultado dessa análise deve ser registrado no relatório da CPMI. Além disso, a comissão deve oficiar o Conselho Nacional de Justiça sobre o que pode ser interpretado como comportamento abusivo de um magistrado. Jurisdição planetária não existe.
Além de aprofundar esses pontos, a CPMI tem a oportunidade de analisar todo o material que foi encaminhado por Tacla Durán. São extratos bancários, registros de conversas por aplicativo, cópias de e-mails e ofícios.A partir daí, pode determinar diligências, perícias ou novos depoimentos. Não havendo dúvidas sobre a veracidade das informações que comprovem ou indiquem irregularidades ou ilegalidades, esse material pode ser subsidiar um capítulo do relatório.A CPMI da JBS/J&F foi criada a partir de um fato determinado — o acordo de delação premiada que deu aos controladores e diretores da empresa imunidade judicial (na prática, já revogada, pois eles estão presos) —, mas, através dela, pode haver recomendação para mudanças que aperfeiçoem a legislação.Até aqui, a CPMI tem demonstrado que é preciso haver controle institucional sobre quem tem a prerrogativa de investigar a tudo e a todos, naturalmente sem tirar-lhes a independência. O limite é a lei, mas parece que os integrantes do Ministério Público e o Judiciário não parecem temê-la, pois parecem contar  que, no caso deles, não há sanção. Lei sem pena é inócua.O Brasil precisa de uma lei para punir abusos de autoridade.

Tacla Duran diz que vai desmontar a farsa da lava jato, com provas

Na 7ª reportagem sobre a indústria da delação premiada da farsa jato, realizada em conjunto do GGN e o DCM, um aperitivo do que vai ser o depoimento do advogado Tacla Duran a CPI e a Justiça brasileira. Se quiserem ouvi-lo é claro. Confira:

A indústria da delação premiada



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