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Belo Belo ( Manuel Bandeira)

Que vc aprenda a gostar de poesia, minha princezinha.

Belo Belo ( Manuel Bandeira)

Inda vô fazer vc gostar de poesias...rsss

Para todos os gostos


Heresia nos EUA

Essa crise financeira, cujo impacto ninguém se anima a estimar com precisão, já serviu, pelo menos, para mostrar que, diante de uma dificuldade gigantesca, até a Pátria do capitalismo recorre ao velho remédio estatizante de país emergente, para não dizer subdesenvolvido, como era chamado antigamente país como o Brasil.

O governo dos Estados Unidos acaba de estatizar a AIG, a maior seguradora do mundo, para evitar que sua quebra produzisse efeito dominó no sistema financeiro norte-americano e internacional.

O Fed (Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos) injetou US$ 85 bilhões na grande seguradora.

O Estado norte-americano passa a deter 80% do capital acionário da AIG (American Internacional Group) - e isso depois que o mesmo governo investiu nada menos do que 200 bilhões de dólares nas gigantescas instituições financeiras do mercado de créditos residenciais, a Fannie Mae e Freddie Mac, para evitar também danos maiores ao sistema.

Essa intervenção estatal seria impensável em se tratando da Pátria do livre mercado e da livre iniciativa.

Diante de uma crise que ganha proporções muito maiores do que a de 1929, que resultou no ´crash´ da Bolsa de Nova Iorque, tudo passa a ser permitido.

A crise no BrasilPara justificar tamanha heresia, em se tratando do modelo ideal de capitalismo, o governo norte-americano alega que a medida extrema foi necessária para afastar o chamado ´risco sistêmico´.

O que se tem em mira é entregar ao Estado a gestão da maior seguradora norte-americana com o objetivo de saneá-la para depois devolvê-la a gestores privados. Quando o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso lançou o Proer, que era um programa de assistência a bancos ameaçados de quebradeira, foi submetido a uma saraivada de críticas.

Diante do norte-americano, que já injetou mais de um trilhão, o Proer é brincadeira.

No Brasil, as autoridades continuam sustentando que o risco de contágio é mínimo.

Resta lembrar que as empresas privadas brasileiras acumularam 15,1 bilhões de dólares de dívidas de médio e de longo prazo a vencer deste mês até dezembro.

São papéis que podem ser liquidados ou renovados, dependendo dos credores.

O bom andamento dessas negociações para renovação dos créditos ou o seu fracasso darão uma idéia concreta do impacto da crise financeira norte-americana por aqui.

Segundo o Banco Central, o total de créditos se refere a ´commercial papers´, títulos sujeitos à exigência de liquidação por parte dos credores.

Comentário: Isso não é capitalismo é financismo.

E, está errado tanto o Bush quanto esteve o FHC.