Até Reinaldo Azevedo?

"(...) a única força no Brasil que hoje promove a impunidade é a Lava Jato, dadas as penas ridículas que aplicam aos delatores. Notórios bandidos estão sendo, de fato, literalmente premiados. Os abusos sem contenção nem punição da Lava Jato conduzem a outros tantos.
Não senhores! O espetáculo grotesco da Polícia Federal na sexta não surgiu do nada. Sob o pretexto de combater bandidos, só pode fazer aquela patuscada quem aposta na impunidade. A mesma impunidade que protege os procuradores-vazadores. Todos esses entes, incluindo setores do Judiciário, estão convencidos de que o país não precisa de políticos e da política.
Querem saber? Entreguemos o Brasil aos porras-loucas do MPF, da PF e do Judiciário, e, em dez anos, seremos um Haiti de dimensões continentais", Reinaldo Azevedo.
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A carne não é fraca, fraca é a ideologia neoliberal

por Fábio de Oliveira Ribeiro

No GGN fiz referência ao filme Conan, o bárbaro para explicar o complexo Thulsa Doom do usurpador http://jornalggn.com.br/blog/fabio-de-oliveira-ribeiro/divagacoes-sobre-o-complexo-thulsa-doom-do-usurpador. Volto ao assunto por causa da contradição ideológica exposta pela operação Carne Fraca da Polícia Federal. Sobre a própria operação nada precisa ser dito. O tema está sendo intensamente discutido na imprensa e cada leitor pode escolher sua fonte e enfoque. O que me chamou a atenção foi um aspecto pouco explorado até o presente momento.

O neoliberalismo defendido pelo usurpador Michel Temer e pela imprensa que o levou à presidência se caracteriza pela desregulação do mercado. As funções do Estado devem ser reduzidas ao mínimo. Não cabe aos agentes públicos fixar preços e salários, nem fiscalizar as atividades empresariais. Os agentes econômicos devem cuidar de seus próprios interesses, caso contrário eles serão colocados para fora do mercado.
Para os defensores do bem estar social, a qualidade dos produtos colocados à venda deve ser fiscalizada pelo Estado e ninguém poderia comercializar ou consumir excrementos. Num Estado neoliberal perfeito os consumidores podem até mesmo consumir merda, pois a demanda de excrementos será suprida com lucro pelos empresários interessados em embalar e distribuir esta mercadoria. O abismo entre o filme Salò (1975) de Pasolini e o filme The Smell of Success (2009) duplica aquele que existe entre a concepção socialista e capitalista do valor ideológico/comercial da merda.
Em que registro atua a operação Carne Fraca? Os agentes da PF reprimiram com rigor (exagerado e desnecessariamente espetacularizado para alguns analistas) a produção e comercialização de carne fora dos padrões legais admissíveis. Portanto, a PF certamente não atuou dentro de um registro neoliberal. Se o povo estava consumindo carne podre e misturada com papelão sem reclamar, num contexto neoliberal perfeito, não compete ao Estado punir os empresários que fornecem estes produtos.
Antes e durante as prisões realizadas por causa da operação da PF, a imprensa, que lucrou fazendo propaganda da Friboi, Perdigão, Seara, Big Frango, Sadia, etc..., passou a atacar ferozmente as empresas e não o Estado. Curiosa inversão ideológica, os jornalistas neoliberais agem agora como se o mercado de carnes tivesse que ser regulado e fiscalizado por agentes estatais. Se realmente fossem neoliberais, os formadores de opinião não estariam destruindo a imagem das empresas que eles mesmos ajudaram a construir.
No filme Conan, o bárbaro duas ideologias entram em conflito. Thulsa Doom crê que a vontade é mais forte do que o aço. Para provar sua tese, ele faz uma moça se suicidar apenas hipnotizando-a e fazendo-a pular de uma plataforma. Conan, o protagonista, confia apenas no aço, metal com o qual é fabricada a espada que ele usa para derrotar e matar seus inimigos. Quando ficam frente a frente na cena final, o portador do segredo do aço vence a vontade de potência do vilão.
Quem é o vilão no Brasil: as indústrias de alimentos, a Polícia Federal, a imprensa ou o mercado? A imprensa lucra construindo e destruindo as imagens das empresas que produzem e comercializam carne. Portanto, na parte que me toca creio que os barões da mídia, os depositários da fraca ideologia neoliberal, são tão ou mais responsáveis pelos abusos que foram cometidos do que o mercado, a PF e as indústrias de alimentos. 

Transposição do São Francisco e a máfia midiática

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glauber

Para a famiglia Marinho a inauguração popular da Transposição do São Francisco não existiu e milhares de pessoas não receberem calorosamente o ex-presidente Lula, a presidenta Dilma e Ciro gomes principais responsáveis por tornar este sonho em realidade. Mas, deixa estar, 2018 estaremos lá nas urnas para eleger o nosso candidato. Simples assim.

Charge do dia


Esta imagem me lembra os bandiqueiros, as famiglias midiáticas, morojias e bandidos togados que assaltam nosso país. E me pergunta por que não incluo os políticos neste rol? É que diante desses citados acima, os politiqueiros não passam de ladrão de galinha.
Quer um pequeno exemplo? A dita operação lava jato diz que as propinas chegavam a no máximo 3% dos contratos.  Pois não é que o Parente tá vendendo sodas da empresa por 5% do valos da compra. Isso significa que a propina atual é de no mínimo 45%, capicce? É que tô avaliando em 50% de quando foi comprada. 
Alguém ouviu um pio do Janot, do Dallagnol ou do Moro sobre o assunto?

O Traíra Temer não entende de peixe nem carne. Entende mesmo é de golpe e roubo

Da Coluna do Estadão, sobre a confusão de Michel Temer ter levado os importadores de carne brasileira a uma churrascaria que só serve carnes importadas, como se fosse provar assim a qualidade do produto nacional:
Após a Coluna do Estadão publicar a informação de que a Steak Bull não trabalha carne bovina nacional, a assessoria do presidente Temer divulgou a seguinte nota: “Todas carnes servidas, neste domingo, ao presidente Michel Temer e aos embaixadores convidados para jantar na churrascaria Steak Bull foram de origem brasileira. A gerência do estabelecimento inclusive apresentou os produtos servidos a órgãos sérios da imprensa que questionaram a origem do produto.
Ah, seu Temer, o senhor está dizendo que o Estadão não foi “sério”?
Pois a colunista ficou mordida e transcreveu o diálogo  com o gerente da churrascaria:
Boa noite, gostaria de saber da procedência da carne servida na churrascaria…
As nossas carnes são red angus, picanha australiana, picanha uruguaia… A gente não trabalha com carne brasileira, só   européia, australiana e uruguaia.  
Há uma preocupação…
É eu sei, eu vou facilitar para a senhora. Eu trabalhei dez anos no Porcão, dois anos no Fogo de Chão. A gente não trabalha com marcas nacionais, mesmo porque a qualidade delas caiu há três anos, é só marketing mesmo.
Entendi…
A gente trabalha com transparência. Pode me procurar que eu mostro a nossa câmara fria, mostro nosso açougue.
Nem a costela é brasileira?
A costela nossa é uruguaia. A gente estava trabalhando com uma costela (marca nacional), mas de boi europeu. Fique à vontade para conhecer nossos açougues, nossas carnes. Você chega aqui e a gente mostra com transparência.
***
Quem sabe o Dr. Janot ou a Polícia Federal fazem uma investigação sobre a origem das carnes da churrascaria? Será que tem nota fiscal? Será que a caixa de picanha é um ou é dois? Tomara que o presidente não tenha um piriri amanhã, vai ser um desastre paras nossas exportações; Ou será que para as importações, porque a gente põe a culpa nos argentinos, nos uruguaios,  nos australianos, nos europeus…Meu Deus, até onde vai o ridículo deste governo….É um “rodízio de burrice”e sem aquela rodelinha do “não, obrigado”