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Diletto na mídia

Gilmar Dantas suspeita de alguma ilegalidade nesse "negócio", deu alguma declaração sobre o assunto?

No início do ano passado, uma transação surpreendeu o mercado: o fundo Innova, gerido por Verônica Serra, filha do ex-presidenciável tucano José Serra, investiu R$ 100 milhões para ter 20% de uma pequena fábrica de sorvetes de Cotia (SP), a Diletto; a promessa era ganhar o mundo e transformá-la na nova Haagen-Dazs; de lá pra cá, absolutamente nada aconteceu, como atesta o site da própria empresa, deixando no ar algumas perguntas intrigantes: de onde realmente veio o dinheiro para um investimento tão sem sentido e o que foi feito com os recursos trazidos de paraísos fiscais para o Brasil?

O incrível e inacreditável Luis Fernando Veríssimo

“Incrível” e “inacreditável” querem dizer a mesma coisa — e não querem. “Incrível” é elogio. Você acha incrível o que é difícil de acreditar de tão bom. Já inacreditável é o que você se recusa a acreditar de tão nefasto, nefário e nefando — a linha média do Execrável Futebol Clube.
Incrível é qualquer demonstração de um talento superior, seja o daquela moça por quem ninguém dá nada e abre a boca e canta como um anjo, o do mirrado reserva que entra em campo e sai driblando tudo, inclusive a bandeirinha do córner, o do mágico que tira moedas do nariz e transforma lenços em pombas brancas, o do escritor que torneia frases como se as esculpisse.
Inacreditável seria o Jair Bolsonaro na presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara em substituição ao Feliciano, uma ilustração viva da frase “ir de mal a pior”.
Incrível é a graça da neta que sai dançando ao som da Bachiana nº 5 do Villa-Lobos como se não tivesse só cinco anos, é o ator que nos toca e a atriz que nos faz rir ou chorar só com um jeito da boca, é o quadro que encanta e o pôr de sol que enleva.
Inacreditável é, depois de dois mil anos de civilização cristã, existir gente que ama seus filhos e seus cachorros e se emociona com a novela e mesmo assim defende o vigilantismo brutal, como se fazer justiça fosse enfrentar a barbárie com a barbárie, e salvar uma sociedade fosse embrutecê-la até a autodestruição.
Incrível, realmente incrível, é o brasileiro que leva uma vida decente mesmo que tudo à sua volta o chame para o desespero e a desforra.
Inacreditável é que a reação mais forte à vinda de médicos estrangeiros para suprir a falta de atendimento no interior do Brasil, e a exploração da questão dos cubanos insatisfeitos para sabotar o programa, venha justamente de associações médicas.
Incrível é um solo do Yamandu.
Inacreditável é este verão.
Luis Fernando Veríssimo é escritor.

#EuApoioZéDirceu - quinto boletim da campanha

Caras amigas e caros amigos,

Seguimos firmes com a campanha “Eu apoio Zé Dirceu”, agradecemos a todos pelo empenho e pedimos que continuem no esforço para chegarmos ao valor total da multa imposta injustamente.

banner

Até as 16h de ontem (sábado, 15/02), foram recebidos e conferidos 1.515 comprovantes de doações, chegando ao valor de R$ 334.070,97.

Precisamos atingir a cifra de R$ 971.128,92. É muito importante que, logo após fazer a doação, seja enviado pelo  site da campanha o comprovante do depósito. Só com esse comprovante poderemos validar a colaboração.

Alguns colaboradores tiveram dificuldade de fazer o depósito via lotérica, por causa do limite diário nessas casas, por isso recomendamos que o depósito seja feito preferencialmente via agência bancária ou transferência bancária.

Temos colaborações de pessoas de todo o Brasil, numa grande corrente de solidariedade e indignação contra as violações da AP 470.

Amanhã, segunda (17.02), publicaremos mais uma atualização com o saldo de doações e o número de doadores.

Se tiver dúvidas, fale conosco pelo email  apoiozedirceu@gmail.com.

Seguimos juntos na luta.

Amigos do Zé

Clique aqui para acessar o site da campanha

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Stanley Burburinho - Black Blocks estão tentando desviar o foco mostrando a tal lista com doadores


... As doações, em milhões de dólares, vêm do exterior. Mas os inocentes úteis, maioria de jovens que não enxerga um palmo à frente, é manipulada e não acredita. Se dizem de esquerda, mas no fundo odeiam o PT. Jovem de classe média e de extrema-esquerda? Pode até ser, mas é muito difícil.

Não vi nenhum black bloc protestar contra os mais de 600 incêndios suspeitos em favelas de SP, com média de 2 incêndios por semana. 

Não vi nenhum black bloc protestar pedindo investigação sobre uma suposta ligação entre esses incêndios suspeitos em favelas de SP com a máfia dos fiscais da Prefeitura de SP e com as construtoras. 

Depois que Haddad assumiu a Prefeitura de SP, há mais de 1 ano, nunca mais ocorreu incêndio suspeito em favela de SP.

Não vi nenhum black bloc protestando junto com os Sem Teto ou junto com os Sem Terra.

Não vi nenhum black bloc protestando contra as agressões da PM de SP contra os moradores da Cracolândia. 

Não vi nenhum black bloc protestando contra o cartel dos trens e metrô de SP com a Alstom e Siemens.

Mas vi black bloc depredando a sede do PT de SP.

Mas vi black bloc destruindo um ponto de ônibus que é usado por maioria de pobres.

Nunca vi black blocs incendiarem um BMW, Mercedes-Benz, etc, mas vi um fusca, com 4 pessoas dentro, entre elas uma menina de 4 anos, pegar fogo por que havia um colchão incendiado por black blocs. O dono do fusca é serralheiro e usava o fusca para trabalhar. Vão dizer que é "normal" incendiar colchão em via pública. 

Não vi nenhum black bloc protestar contra os "eventos capitalistas" Fórmula 1 em outubro do ano passado e Rock in Rio. Mas protestam contra a Copa.

Mas vi um cinegrafista da Band ser assassinado por um rojão lançado por um black bloc. Se o black bloc preso disse que recebia R$ 150,00 por manifestação, então a vida do cinegrafista saiu por R$ 300,00.

Os que lançaram o rojão não são black blocs? Como sabem? Existe um cadastro de black blocs? Se recebem grana, então têm um líder. Se têm um líder, então não são anarquistas.

O gato skatista

#Gifeanimado

O significado das rosas

É importante você saber, para escolher a melhor para cada ocasião


Rosas Vermelhas: A mais comum e buscada. Seu simbolismo tem a ver com amor intenso e vívido. O vermelho é o fogo ardente da paixão e da coragem.

Rosas Cor-De-Rosa: Nesta tonalidade, as rosas significam gratidão (rosa escuro) ou querer bem (rosa claro). No entanto, o significado mais aceito é o da gentileza.

Rosas Coral: Entusiasmo, desejo e lembrança eterna.

Rosas Brancas: Inocência, pureza, respeito, reverência, silêncio e humildade.

Rosas Amarelas: Satisfação e alegria. 

Rosas Azuis: Significam confiança, reserva, harmonia e afeto.

Rosas Verdes: Significa esperança, descanso da juventude e equilíbrio.

Rosas Violetas: Significa calma, auto-controlo, dignidade e aristocracia.

Rosas Pretas: Significa separação, tristeza e morte.

Rosas Cinzentas: Significa desconsolo, aborrecimento e velhice.

Maldade com os animais

Esqueceram dele ser sócio da Oi

Lula em campo

É vero

Foto: Valeu querido Ricardo Rocha que achou a charge

Não sabe acender um fogão e conseguiu casar

Foto: COMO CONSEGUI CASAR?...
Você entende?...
Nem eu!

Joaquim Barbosa desmente a Veja


  • Em nota oficial: "...ratifica que não é candidato a presidente em 2014"...
  • E também que: "...não faz juízo de valor sobre nenhum dos partidos políticos brasileiros, individualmente"...

A primeira frase pode ser verdade.
A segunda frase é mentira.

Portanto, a Veja e o mininistro se merecem.

Os dois mentem!

Simples assim!

Diego Escosteguy, dê nome aos bois ou assuma que não passa de um caluniador

Escosteguy acusa blogs. E a Veja, a Folha, a Globo, o Estadão? E quem é que achincalha e veucula mensagens de terror?

por Fernando Brito no Tijolaço

O senhor Diego Escosteguy, todo-poderoso da Época, precisa ser correto o suficiente para, ao acusar, dizer a quem acusa.
Na entrevista que obteve do  Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo,  faz uma pergunta vazada nos seguintes termos:
ÉPOCA – Como o governo federal pode garantir a segurança dos jornalistas se, ao mesmo tempo, patrocina blogs e sites que, a pretexto de reforçar a pluralidade de opiniões, se dedicam a achincalhar jornalistas, procuradores, ministros do Supremo, políticos da oposição? Não é contraditório financiar esse discurso do ódio?
É a síntese do “argumento” que usou antes, para acusar os blogueiros sujos de terem produzido “o discurso do ódio”.
Em que estes blogs estão pondo em risco a segurança dos jornalistas que cobrem as manifestações?
Quem louvou as manifestações como “revolta popular”, mesmo já acontecendo atos de vandalismo?
Escosteguy, se acusa, tem de dizer a quem acusa.
Quem está achincalhando e a quem?
Senão, vira apenas um fofoqueiro difamador.
capa-veja_chuta_lulaOu, pior, um achincalhador de jornalistas  que fazem blogs críticos.
Quem sabe  Escosteguy esteja, talvez,  se referindo à revista Veja, onde trabalhou e que recebe verbas milionárias do Governo.
Lá, o presidente Lula, em pleno exercício da Presidência,  foi ( e é) chamado de “apedeuta” e retratado com a marca de  -  perdoem, serei direto – um pé na bunda.
Seria isso um achincalhe, senhor Escosteguy? O senhor protestou?
Ou a sua noção de achincalhe serve apenas para quando se denuncia ou aponta o ridículo da direita e do conservadorismo?
Quem está veiculando um vídeo com ameaças de um mascarado, de atacar com coquetéis molotov hotéis e ônibus de delegações estrangeiras, são os blogs de esquerda ou é o ex-vetusto Estadão, que joga o jogo de terror e publicidade que estes desequilibrados e agressivos desejam?

Tudo que você precisa saber antes de escolher seu 1º brinquedinho sexual

Guia do primeiro vibrador
por Geovana Tavares para o IG



Escolher o primeiro vibrador não é uma tarefa fácil, já que a oferta vai de produtos que simulam o aspecto de um pênis real aos coloridos, de design arrojado, comandados por controle remoto. Para não errar na escolha e evitar que o acessório fique esquecido no fundo de uma gaveta de roupas, é importante saber qual estímulo é ideal para o momento íntimo em questão.
O vibrador é um grande aliado na autodescoberta da sexualidade feminina
Para quem não tem o hábito de se masturbar e nunca teve um vibrador antes, a dica da ginecologista e terapeuta sexual Glene Rodrigues é apostar em modelos mais simples, como os bullets, bastante populares. “A maioria vai pelo modelo mais simples e a partir daí descobre os mais complexos, para não se chocar logo de cara”, explica.Se desapegar da obrigatoriedade de gozar também é fundamental para curtir o brinquedinho novo, sozinha ou durante a relação. “A mulher deve entender que o objetivo do vibrador não é exclusivamente o orgasmo. Senão, a tensão compromete o prazer. Sozinha ou com o parceiro, o sexo é um momento para curtir e o orgasmo é apenas consequência”, afirma a terapeuta sexual Walkiria Fernandes.
A principal característica que diferencia um vibrador de outro é o estímulo proporcionado por cada um deles. Os de estimulação externa, por exemplo, são menores, já que a ideia é focar o prazer no clitóris, uma das regiões mais sensíveis da região genital feminina.
Os de estimulação interna, ou penetração, são maiores, alguns mais rígidos e outros texturizados, oferecendo mais de um tipo de estímulo. Os materiais também variam: os preferidos são os de silicone, Cyberskin (material que simula a textura da pele humana), plástico, jelly (material de borracha com textura gelatinosa), elastômetro e acrílico.
Embora os vibradores estejam entre os cinco produtos mais procurados em sex shops, ainda é comum que as mulheres hesitem em usá-los na relação com os parceiros. “Por conta dessa resistência, as mulheres preferem comprar os modelos para usarem sozinhas, com estímulos mais intensos, como o Rabbit”, explica a jornalista e sexpert Mariana Blac, da Loja do Prazer. O modelo é um dos favoritos, já que estimula o ponto G, o clitóris e o canal vaginal, tudo ao mesmo tempo.
Qualquer que seja o tipo ou formato, o vibrador é uma oportunidade para que a mulher conheça melhor seu próprio corpo e consiga sentir mais prazer durante a relação. “Ele quebra uma barreira importante, a do nosso próprio preconceito com a sexualidade feminina”, ressalta Mariana.
Conheça os principais tipos de vibradores e suas funcionalidades:

Marco St - tudo normal

A Folha continua a fazer suas folhices

Dilma não dá a luz e Lula e Haddad se filiam ao PSDB

Por 
Mãe, filho e espírito santo; se for petista, a Folha bate.
Estão se tornando cômicas as manchetes da Folha de São Paulo. Dada a ordem para que os textos desgastem os governos do PT, o mancheteiro foi à luta, mas deve lhe faltar razões, competência ou senso de ridículo para tanto. E, assim, o resultado final acaba por ser risível, caso não fosse, antes, trágico para a informação dos leitores e para a credibilidade da própria Folha.
Já sabíamos, desde 06/02/2014, que o governo Haddad estava envolvido com o trensalão do Governo de São Paulo que é do PSDB.
Agora, sábado (15/02/2014), na primeira página, a Folha nos informa que Lula é suspeito em relação ao Mensalão Tucano. Manchete:
“Lula viajou em jato de ex-réu do mensalão tucano”.
Caramba, que diabo é um “ex-réu”?
E a coluna Painel não deixa por menos:
“Apertem os cintos
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voou para Belo Horizonte em um jato Cessna CJ3 de propriedade da holding de seu ex-ministro Walfrido dos Mares Guia. O empresário foi réu no mensalão mineiro sob a acusação de peculato e lavagem de dinheiro, mas não será julgado porque a Justiça determinou que os crimes prescreveram em 2012, quando ele fez 70 anos. O avião em que Lula viajou, de prefixo PR-BIR, está em nome da Samos Participações Ltda., empresa do ex-ministro”.
A única informação relevante aqui é o modelo, “Cessna CJ3”, e o prefixo, “PR-BIR”, do avião. Mostra que a Folha mantém informantes detalhistas na cola de Lula. Demais, Walfrido foi ministro de Lula, são amigos e é natural a troca de gentilezas entre eles. Suspeitíssimo, não?
O que isso tem a ver com o Mensalão Tucano, a Folha deixa aos cuidados da imaginação do leitor.
E domingo (16/02/2014), para completar a trinca petista, é Dilma quem vai para o alto da primeira página.
“Governo vai repassar para tarifa custo extra com energia no verão”.
A manchete não deixa dúvidas. E o primeiro parágrafo resume a intenção da reportagem:
“O governo já decidiu que vai dividir com a população o custo extra das usinas termelétricas, que estão sendo acionadas além do previsto neste início de ano por causa da seca atípica que reduziu o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas”.
A esperança é que o leitor pare por aí e fique com bastante raiva do governo Dilma. Agora, se o leitor se der ao trabalho de seguir em frente, notará a manchete e o primeiro parágrafo se diluindo.
Vejamos:
“O percentual que cada parte terá de assumir ainda está em estudo. A ideia inicial, segundo a Folha apurou com um assessor presidencial, era dividir "metade, metade".
Na versão impresa ficamos sabendo que "Outra opção é que o Tesouro assuma a maior parte,...".
Ah, então, ainda é uma “ideia em estudo”. E a informação é de um “assessor presidencial”. Seria o senhor que serve o cafezinho? Seria Miguel do Rosário?
Vamos além:
“A tendência é que essa parcela seja repassada para a conta somente em 2015, afirmou reservadamente um auxiliar da presidente Dilma, ...”
Quer dizer que a manchete se refere a algo que deve acontecer em 2015. É jornalismo premonitório. E ainda, em ato falho, a Folha já dá a presidente Dilma como reeleita. Quem seria o indiscreto “auxiliar da presidente”?
Após citar fontes tão seguras, ficamos sabendo que “Quando o Tesouro assumiu a despesa [o custo das termoelétricas] de 2013, foi determinado que os gastos seriam repassados gradualmente para as tarifas, em até cinco anos.
Pronto, se o repasse já estava decido desde o ano passado, deixou de ser jornalismo premonitório e passou a ser notícia velha.
Aguardemos a manchete de segunda-feira:      
“Dilma não dá a luz e Lula e Haddad se filiam ao PSDB”.

Caetano Veleso no O Globo - Freixo outra vez

*Caetano proseando é um Pelé poetizando
Freixo outra vez

.Gosto de Freixo não porque ele é do PSOL. Acho que gosto um tanto do PSOL por ele abrigar Freixo. Sou independente, conforme se vê. Ser estrela é bem fácil. Nada importam as piadas dos articulistas reacionários que classificam minhas posições como Radical Chic. Desprezo a tirada de Tom Wolfe desde o nascedouro. Antigamente tentavam me incluir na chamada esquerda festiva. Isso sim, embora incorreto, me agradava: a expressão brasileira é muito mais alegre, aberta e democrática do que a de Wolfe. Mas tenho vivido para desmontar o esquema que exige adesão automática às ideologias da moda. Deploro o resultado das revoluções comunistas. Todas. E, considerando o Terror que se seguiu a 1789, sou cético quanto a revoluções em geral. Na maioria das vezes, a violência se dá, não para fazer a história humana caminhar, mas para estancar seu fluxo. Olho com desconfiança os moços que entram em transe narcisista ao quebrar vidros crendo que desfazem a trama dos poderes. Ainda hoje não consigo adotar a posição que considera Eduardo Gianetti, um liberal crítico, ou André Lara Rezende, o homem que põe em discussão o crescimento permanente, conservadores. Nem acho que o conservadorismo seja necessariamente um mal. A adesão de alguns colegas meus à nova direita me deixa nauseado, não por ser à direita, mas por ser automática.

Simplesmente me pergunto qual exatamente será a intenção do GLOBO ao estampar manchetes e editoriais induzindo seus leitores a ligarem Marcelo Freixo aos rapazes que lançaram o rojão que matou Santiago Andrade. A matéria publicada no dia em que saiu a chamada de capa com o nome do deputado era uma não notícia. Nela, a mãe de Fábio Raposo, o rapaz que entregou o foguete a Caio Souza, é citada dizendo acreditar que o filho “tem algum tipo de ligação com Freixo”. Isso em resposta a uma possível declaração do advogado Jonas Tadeu Nunes, que, por sua vez, partiu de uma suposta fala da ativista apelidada Sininho. O GLOBO diz que esta nega. Como então virou manchete a revelação da possível ligação entre o deputado e os rapazes envolvidos no trágico episódio? Eu esperaria mais seriedade no trato de assunto tão grave.
Li o artigo do grande Jânio de Freitas em que ele defende a tese de intenção deliberada de assassinar um jornalista, o que está em desacordo com as imagens exibidas na GloboNews. Sem falar na entrevista do fotógrafo, que afirma que o detonador do artefato tinha mirado os policiais. Claro que me lembrei, ao ver a primeira reportagem na GloboNews, dos carros de emissoras de TV incendiados durante as manifestações, o que me levou a participar da indignação dos âncoras do noticioso. Um vínculo simbólico entre aquelas demonstrações de antipatia e o ocorrido em frente à Central é óbvio: um rojão sai das mãos de um manifestante e atinge a cabeça de um jornalista. Mas parece-me abusivo ver nisso o propósito de matar o repórter. Nas matérias que se seguiram, O GLOBO, ecoando falas do advogado Jonas Tadeu, que diz não ser pago por ninguém para defender os dois réus mas conta que um deles diz receber dinheiro para ir às manifestações, insiste em lançar suspeita sobre Freixo, por ser o PSOL, seu partido, um possível doador do alegado dinheiro. Na verdade, as declarações do advogado, mesmo nas páginas do GLOBO, soam inconvincentes. O mesmo Jânio de Freitas, em artigo posterior àquele em que defende a tese de assassinato deliberado, se mostra desconfortável com o comportamento de Jonas Tadeu. Já O GLOBO, no qual detecto uma sinistra euforia por poder atacar um político que aparentemente ameaça interesses não explicitados, trata as falas de Tadeu sem crítica. Uma das manchetes se refere a vereadores do PSOL que teriam contribuído para uma ação na Cinelândia, na véspera de Natal, sugerindo ligação do partido com vândalos, quando se tratava de caridade com moradores de rua. O tom usado no GLOBO é, para mim, de profundo desrespeito pela morte de Santiago.
Freixo, em fala firme ao jornal, desmente qualquer ligação com os dois rapazes. Ele também lembra (assim como faz Jânio) que Jonas Tadeu representou o miliciano Natalino.
Quando Freixo era candidato a prefeito, escrevi artigo elogioso sobre ele. O jornal fez uma chamada de capa que, a meu ver, desqualificava meu texto. Manifestei minha indignação. A pessoa do jornal que dialogava comigo me assegurou não ter havido pressão dos chefes. Acreditei. Agora não posso deixar de me sentir mal ao ver a agressividade do jornal contra o deputado. Tudo — incluindo os artigos de autores por quem tenho respeito e carinho — me é grandemente estranho e faço absoluta questão de dividir essa estranheza com quem me lê.

*Joel Neto

Paulo Coelho e sua Coluna semanal

Há alguns meses eu estava almoçando no México, e uma amiga - Cristina Belloni - fez um comentário:
- Acho que Deus não me escuta mais, porque vivo enchendo a paciência dele.
Todos os que estavam na mesa, riram. De minha parte, acho que Deus escuta sempre, não importa quantas vezes pedimos alguma coisa. Entretanto, o comentário de Cristina me fez lembrar uma história, narrada pelo jesuíta Anthony de Mello em seu livro "O Enigma do Iluminado":
A história dos dois videntes
Pressentindo que seu país em breve iria mergulhar numa guerra civil, o sultão chamou um dos seus melhores videntes, e perguntou-lhe quanto tempo ainda lhe restava viver.
- Meu adorado mestre, o senhor viverá o bastante para ver todos os seus filhos mortos.
Num acesso de fúria, o sultão mandou imediatamente enforcar aquele que proferira palavras tão aterradoras. Então, a guerra civil era realmente uma ameaça! Desesperado, chamou um segundo vidente.
- Quanto tempo viverei? - perguntou, procurando saber se ainda seria capaz de controlar uma situação potencialmente explosiva.
- Senhor, Deus lhe concedeu uma vida tão longa, que ultrapassará a geração dos seus filhos, e chegará a geração dos seus netos.
Agradecido, o sultão mandou recompensá-lo com ouro e prata. Ao sair do palácio, um conselheiro comentou com o vidente:
- Você disse a mesma coisa que o adivinho anterior. Entretanto, o primeiro foi executado, e você recebeu recompensas. Por quê?
- Porque o segredo não está no que você diz, mas na maneira como diz. Sempre que precisar disparar a flecha da verdade, não esqueça de antes molhar sua ponta num vaso de mel.
Gandhi diante da Igreja
Em sua autobiografia, Mohandas Gandhi conta que, durante seu período de estudante na África do Sul, interessou-se pelos Evangelhos, e chegou a considerar seriamente a possibilidade de converter-se ao catolicismo.
Para obter maiores conhecimentos, resolveu ir até a igreja do bairro onde morava. Ali chegando, um homem lhe perguntou:
- O que deseja?
- Assistir uma missa - respondeu Gandhi. - E pedir alguma ajuda de Deus.
Gentilmente, o homem lhe disse:
- Por favor, vá até a igreja que se encontra a dois quarteirões daqui. Esta é só para brancos.
Nunca mais Gandhi retornou a uma igreja.
Frases do cyberespaço
"Pense no seu passado, e você saberá seu futuro" - Provérbio Chinês.
"Tem gente que adora a prisão, só para poder sonhar com a liberdade" - John Popper.
"O medo transforma em estranhas pessoas que sempre foram amigas" - Anônimo.
"Se você deseja ver um arco-íris, precisa antes aprender a gostar da chuva" - Anônimo.

Ruth Aquino - tirando a máscara

Sobre o segredo de "Justiça" sabotar a democracia nenhuma palavrinha, por que será?...
Respondo:
Porque o segredo de "Justiça" beneficia os Verdadeiros Poderosos do Brasil. Desafio os jorna-listas da grande mídia divulgar os nomes das grandes empresas que respondem processos sob segredo de "Justiça".
Sabemos da sonegação da Globo, Natura e Itaú por causa de "blogueiro sujo" divulgou. Portanto o texto abaixo é mutio bom mas capenga. 
A máscara é um disfarce. O capuz de Caio e o voto secreto do Congresso serviam para esconder o nome e o rosto de quem sabotava a democracia. Nem Caio nem os deputados queriam assumir seus atos diante da sociedade e da opinião pública. Tudo faziam para não se expor.
É natural que se tente disfarçar a autoria de um crime contra a vida ou um delito de consciência. No escurinho da máscara, na proteção do anonimato, seja aliciado, recrutado, manipulado ou favorecido, fica mais fácil explodir os valores, as crenças, os ideais e até a vida de um cinegrafista, de um manifestante, de um policial. Ou boicotar o futuro político de uma nação.

Agem todos como assaltantes da esperança num país melhor. Uns ganham R$ 150, quentinhas e vale-transporte, outros ganham milhões de dólares e a gratidão de poderosos. Até que a prisão de mensaleiros e a morte de Santiago acendem um rojão vermelho na cabeça de todos os brasileiros.

No velório de Santiago, as camisetas dos jornalistas traziam nas costas a inscrição: “Poderia ter sido qualquer um de nós”. É verdade. Vamos parar com o ciclo da violência e da ignorância acobertadas e financiadas por quem quer ver o circo pegar fogo. Chega de black blocs e white blocs mascarados! Chega de mártires como Amarildo e Santiago! E chega de corrupção premiada!

A ordem saiu da redação II

Sempre que uma ordem sai da redação, o jorna-lista muda de opinião e recorre ao primeiro modelito prêt-à-porter disponível na prateleira das conveniências.
Para o notinhas insosa, o patrocínio incondicional da ética tornou-se démodé. O chique agora é envergar o manto diáfano da “denúnciabilidade”.
Numa fase em que FHC e neoliberalismo não serve nem para seduzir o Laguardia, o blogueiro Briguilino - Eu - saio batendo nos jorna-listas.
Vão abaixo duas listas. Relacionam o que precisam fazer e o que devem evitar os tucademopiganalhas travestidos de jornalistas que desejam agradar o patrão.

Coisas que um jorna-lista não precisa mais fazer:

1. Rezar por FHC antes de dormir.
2. Fazer tudo que podia para eleger o Collor.
3. Negociar com o Daniel Dantas a tática anti-Operação Satiagraha.
4. Exaltar o socorro do FMI ao Brasil.
5. Ler a inVeja.
6. Aprender a posar de imparcial.
7. Disfarçar para quem está à serviço.

Coisas que hoje um jorna-lista não pode deixar de fazer

1. Lembrar que Lula já chamou Sarney de ladrão.
2. Recordar as baixarias do Collor na eleição de 89.
3. Camuflar, esconder, omitir as bandalheiras da oposição.
4. Escrever "Fora, Sarney".
5. Ler FHC.
6. Comer grana com a caneta.
7. Elogiar Marina Silva, Eduardo Campos, Aécio Neves, Marco Aurélio Mello, Joaquim Barbosa, Gilmar Mendes e demais políticos - com ou sem toga - basta que seja antipetista.

Jonias Insoso

Jornalista sempre pensou que é Deus

* O texto abaixo do jorna-lista Ricardo Noblat é um SOS aos donos da grande mídia. Nas entrelinhas, o que ele clama é para ter o direito de escrever o que considera ser notícia, e deixar de escrever o que lhe mandam. Confiram:

No passado, os jornalistas não ligavam para o que o leitor queria ler. Os jornalistas publicavam o que achavam que o leitor deveria ler.
Médico pensa que é Deus. Jornalista tem certeza que é Deus.
Isso começou a mudar com a internet. Os jornalistas perderam o monopólio da oferta de informações.
Por que escrevo isso?
Porque sou jornalista desde 1967. E penso que haverá leitores interessados no assunto.

Charge do dia

Veja
Veja

Mauricio Dias - Dilma escolhe o adversário

Por ora, trata-se de Eduardo Campos. E se Marina Silva entrar no páreo?
Na festa de comemoração, no dia 10, dos 34 anos de vida, o Partido dos Trabalhadores parece ter tomado uma decisão importante quanto ao rumo da batalha presidencial pela reeleição da presidenta Dilma Rousseff. Os petistas indicam que farão do governador de Pernambuco, o presidenciável Eduardo Campos (PSB), o principal adversário nessa etapa inicial da corrida eleitoral.

Despida dos rituais da Presidência, Dilma discursou na festa petista com os recursos de um velho truque de palanque. Mandou chumbo na oposição. Mas entre os oposicionistas havia um alvo preciso, Eduardo Campos, ao qual se dirigiu sem dar o nome. Ela falou genericamente aos “pessimistas” descrentes do Brasil.

“Eles têm a cara de pau de dizer que o ciclo do PT acabou, que o nosso modelo se esgotou”, atacou a candidata. Quem primeiro desfraldou a bandeira foi Eduardo Campos. Ex-aliado e ex-ministro de Ciência e Tecnologia do governo Lula, inscreveu-se com esse prelúdio na lista de presidenciáveis. Na sequência apoiou-se em discursos a respeito de uma “nova política” e outras melodiosas aos ouvidos conservadores.

Fazer de Campos um adversário preferencial não nasce de revanchismo de petistas gerado pela troca de camisa nem é temor do enfrentamento com o tucano Aécio Neves. A razão é outra. Os petistas usam conhecida tática comum em certos momentos do jogo eleitoral. Ela permite ao candidato mais forte escolher o adversário de sua conveniência.

Tudo indica que essa possível opção por Campos tem uma lógica guiada principalmente pelos números das pesquisas. A mais recente, de meados de janeiro, circulou restritamente por não ter sido registrada no Tribunal Superior Eleitoral. Nela há somente uma variação. A pequena queda do tucano de 15% para 13%. O porcentual de Dilma gira em torno dos 43%, onde está empacada. Campos patina em torno de 8%.    

O confronto com o socialismo maroto do PSB mantém o nome de Eduardo Campos no noticiário. Dá mais visibilidade e força uma disputa secundária entre ele e Aécio Neves. Caso Marina Silva assuma a posição de vice na chapa do PSB, como é esperado no partido dele, talvez agregue ao porcentual de Campos votos suficientes para superar o candidato tucano.

A situação de “lanterninha”, a despeito de outros candidatos de menor porte eleitoral, pode não ser uma situação definitiva para o tucano. O PSDB tem potencial de votos. Minas Gerais e São Paulo podem ajudar Aécio a retomar a posição de agora. Entre os eleitores mineiros, ele projeta, com convicção, uma maioria absoluta. E Marina, as pesquisas já mostraram, tem intenções de voto bem razoáveis entre os paulistas. A serem confirmados nas urnas, porém.

Esse tripé do Sudeste, formado pelos três maiores colégios eleitorais do País, decidirá a peleja entre os dois principais adversários de Dilma. Nessa etapa também estará sendo definido o curso da eleição.

  • Haverá segundo turno? 
  • Os números de agora indicam que não. Se a maré mudar, Eduardo ou Aécio teriam mais condições de apagar a estrela do PT em 2014?


em "Rosa dos Ventos" na CartaCapital

Luis Nassif - o verdadeiro temor de Gilmar Mendes

Temor não, verdadeiro pânico de Gilmar Dantas

A preocupação maior de Gilmar Mendes não vale R$ 100 milhões - o suposto desvio de recursos públicos pelo PT -, mas R$ 10,5 milhões.
 
Trata-se da quantia exorbitante paga pelo Tribunal de Justiça da Bahia ao IDP (Instituto Brasiliense de Direito Público), para cursos para juízes e funcionários.
 
Como se recorda, o TJBA já estava na mira do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) por irregularidades variadas. Pouco antes da primeira inspeção que constatou as irregularidades, contratou o IDP de propriedade de um MInistro do STF (Supremo Tribunal Federal), ex-presidente do STF e do CNJ.
 
O mesmo juiz incumbido de negociar com o IDP foi encarregado das viagens a Brasilia para acompanhar os processos no CNJ.
 
O inquérito final do CNJ constatou uma relação enorme de irregularidades, do pagamento ilegal de precatórios gigantescos à compra de produtos e serviços sem a devida licitação. O IDP foi isento de licitação em um país que tem inúmeras faculdades de direito aptas a oferecer os mesmos cursos.
 
Dificilmente, o CNJ investirá contra a pessoa física de Gilmar. Mas não haverá como não investir contra a pessoa jurídica do IDP. Revelados os termos do contrato, há que se apurar se os trabalhos oferecidos justificariam os valores pagos. Não justificando, o CNJ tem a obrigação legal de pedir a restituição do que foi pago a mais. E muito provavelmente o pagamento do TJBA foi utilizado por Gilmar para comprar a parte de seu sócio no IDP.
 
As sucessivas declarações irresponsáveis de Gilmar, atacando o PT, visam apenas criar a blindagem, a possibilidade de se defender de uma possível ação do CNJ atribuindo-lhe um caráter político.