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Pronunciamento histórico do embaixador russo na ONU

 Esse dircurso é para guardar para no futuro mostrar as teus netos e bisnetos. Antológico!


Guerra Ucrânia/Rússia

Putin consegue aprovação record, 83% de aprovação popular

EUA e UE (Estados Unidos da América e União Europeia) podem tirar o cavalinho da chuva, não será nada fácil tirar o presidente Vladimir Putin da presidência da Rússia. Após a invasão da Ucrânia a sua aprovação pessoal saltou de 71% (o que já era muito boa) para 83% (o que é excelente), igual quando ele invadiu e reunificou a Crimeia, em 2014.

Com os russos o negócio é mais embaixo eles jogam xadrez. EUA e UE jogam dama.
A vida continua>>>

Lula critica bloqueio

Comentário do ex-presidente Lula sobre a guerra na Ucrânia e bloqueio comercial imposto pelos EUA a Rússia, confira:

O ex-presidente também comentou a guerra entre a Rússia e Ucrânia, criticando o presidente russo, Vladimir Putin, pela deflagração do conflito e os demais países pelas sanções econômicas impostas, que atingem outras nações além da Rússia. "Espero que a Alemanha possa contribuir para fazer a diferença. Essa guerra começou equivocada, desnecessária, o Putin errou muito na deflagração da guerra. Mas acho que os americanos erraram muito, os europeus erraram muito. É uma guerra que poderíamos ter resolvido antes de acontecer, em uma mesa tomando uma boa cerveja. A gente sabe qual é o interesse dos Estados Unidos, da Europa, da Rússia e da Ucrânia. Não tem segredo. Essa guerra deveria ter sido mais negociada. Não deveria estar acontecendo. Quem é que está morrendo? Com o bloqueio [econômico] é uma arma de guerra tão poderosa quanto a bomba atômica. O bloqueio não está prejudicando o russo, os Estados Unidos. No caso da América do Sul, está bloqueando quase todos os países por conta não só do preço do petróleo, mas por conta da proibição de vender fertilizantes. Mas em outras guerras é o remédio, são as pessoas mais fracas que morrem. Não é possível utilizar o bloqueio como solução. Os Estados Unidos têm direito de fazer bloqueio no que diz respeito a eles. Por que a Bolívia tem que sofrer esse bloqueio? Por que o Brasil tem que sofrer esse bloqueio? A gente tem que discutir isso."

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A Amazônia pega fogo


Enquanto o G7 e muitos outros países ricos fazem alarde a China e a Rússia se fazer de mortos.
Bem daquele jeito:
Se fazem de morto para comer o cu do coveiro.
Meninos bestas...

Putin responds to Trump

Resultado de imagem para eua x russia
Sputnik - Russian experts are in Venezuela as part of the 2001 military-technical cooperation agreement with Caracas, which needs no further approval, the Kremlin reported after reports of two military aircraft arriving with troops and cargoes. In the face of Trump government relations, the Russian Chancellery responded that the United States still considers "Latin America an area of ​​its exclusive interests, its own 'backyard' and requires unquestioning obedience" as it was in colonial times under the Monroe Doctrine.

Russia develops its relations with Venezuela "in strict accordance with the Constitution of this country and in full respect of its legislation," said the official representative of the Ministry of Foreign Affairs, Maria Zakharova.

The existing agreement was ratified by both Russia and Venezuela, and "does not require additional approval from the Venezuelan National Assembly," he said.

Zakharova was responding to a request from the media to comment on Russia's alleged "meddling" in Venezuelan affairs.

Following reports that two Russian military aircraft carrying about 100 soldiers and cargoes landed in the country on Saturday, the Organization of American States (OAS) called it "an act prejudicial to Venezuelan sovereignty," while the US State Department insisted in which it was "an imprudent escalation of the situation" in the country.

One of the strongest supporters of the overthrow of Nicolas Maduro's government, US Security Adviser John Bolton was also outraged by writing on Twitter that "the US will not tolerate hostile foreign military forces by meddling in common goals of democracy, security and democracy of the Western Hemisphere, and the rule of law. "

Washington acknowledged opposition leader Juan Guaidó as the legitimate president of Venezuela and came to consider the so-called "humanitarian intervention" to overthrow Nicolás Maduro from power.

Zakharova responded to Bolton by saying that his words prove that the United States still regards "Latin America as an area of ​​its exclusive interests, its own 'backyard,' and requires unquestioning obedience" as it was in colonial times under the Monroe Doctrine.

The Monroe Doctrine, named after US President James Monroe, was a policy of opposition to European colonialism in the Western Hemisphere from 1823, with Washington essentially claiming the administration of the Americas. At the same time, the doctrine stated that the US would not interfere in the internal affairs of European countries.

If Americans deny access to the Western Hemisphere to other countries, it raises the question "what are they doing in the Eastern Hemisphere?" The Russian diplomat said, referring to the strong US military presence in Europe and its involvement in " colored revolutions "in the former Soviet Union and the Balkans.

"Maybe they will believe that people in this part of the world will be grateful when Washington intentionally shifts its leaders and kill the unwanted, or the US still believes that people are waiting for Americans to bring democracy to them on the wings of their bombers. Iraqis, Libyans or Serbs about it, "said the representative of the Russian Foreign Ministry.

Vida que segue
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Matar com míssil tudo bem

Mas, míssil não mata igual? por Fernando Brito 
John Reed, em seu fantástico “México Rebelde” conta que Pancho Villa, durante a Revolução Mexicana, no início do século 20, foi informado por um oficial norte-americano de que convenções internacionais proibiam o uso de balas de ponta oca (as dum-dum, criadas pelos ingleses para conter rebeliões na Índia) .
 Villa, espantado, perguntou: mas qual é a diferença, se as outras matam do mesmo jeito?
O “ataque humanitário” dos EUA a Síria, conquanto tenha causado menos danos do que seria de esperar, dada a presença de baterias antimísseis russas ao redor de damasco e outras cidades, lembra essa perplexidade de Villa.
Não se viram ataques nem sequer parecido quando a Síria tinha se tornado quase “quintal” do Exército Islâmico (apoiado pela Arábia Saudita, aliada dos EUA) ou de rebeldes financiados e armados pelo Ocidente. Agora, que o Governo de Bashar al Assad retomou o controle do país, invoca-se um misterioso uso de armas químicas para justificar o disparo de 103 misseis de cruzeiro e toneladas de bombas de fragmentação sobre território sírio.
Antes de tudo, como reconheceu, mesmo antes  o insuspeito comentarista internacional da Globonews, Guga Chacra, “não tem lógica” que Assad, a um passo de ganhar a guerra, apelaria para algo que, por óbvio, traria uma crise com potências ocidentais:
Para quê, aos 45 do segundo tempo, o líder sírio ordenaria um ataque químico cujo único resultado seria provocar os EUA, correndo o risco de ser bombardeado? Não tem lógica.

Grécia cobra. Alemanha vai dar calote?

Quando a 9 de maio os blindados russos desfilarem na Praça Vermelha a celebrar os 70 anos da derrota nazista, Alexis Tsipras deverá estar ao lado de Vladimir Putin na tribuna de honra. Foi para essa data, que todos os anos a Rússia comemora com uma pompa que nada fica a dever à soviética, que Putin convidou o primeiro-ministro grego a visitar Moscovo, e Tsipras só se pode sentir honrado: afinal, o seu primeiro ato após tomar posse, na sequência da vitória do Syriza a 25 de janeiro, foi colocar uma coroa de flores no memorial aos mortos na Segunda Guerra Mundial.
Atenas foi libertada pelos britânicos em finais de 1944, mas fora a progressão do Exército Vermelho na Europa de Leste que forçara os alemães a iniciar a retirada de uma Gréciaonde a resistência reconquistava também cada vez mais parcelas do país, invadido pelas potências do Eixo quatro anos antes.
E se restassem dúvidas sobre a memória da invasão nazi continuar bem viva, foram desfeitas no domingo quando, num discurso de recusa da austeridade imposta pela União Europeia,Tsipras relembrou o empréstimo forçado feito aos alemães durante a ocupação. O governante de extrema-esquerda reafirmou ainda a exigência de Berlim pagar uma indemnização pela destruição da Grécia entre 1940 e 1944, quando foi ocupada e repartida entre a Alemanha, a Itália e a Bulgária. Na véspera,em Berlim, o ministro das Finanças, Yanis Varoufakis, falou também do nazismo, mas felicitando a Alemanha por se ter libertado dele em 1945, enquanto a Grécia tem agora um partido de extrema-direita que vale 7% quando antes da crise económica não atingia sequer 1%.

Onde o EUA pretende chegar?

Briguilinks>>>

Estados Unidos e Arábia Saudita promoveram artificialmente o preço do petróleo levando o barril a mais de cem dólares. Agora decidiram rebaixar drasticamente o preço - hoje a menos de sessenta dólares -, qual é o piso?...

A questão é:

Vladimir Putin assistirá de braços a derrocada da Rússia?

Onze entre cada dez especialista em política mundial aposta que não.

Qual a próxima jogada do enxadrista russo?

Onde a bomba vai estourar?...

Europa?
Oriente Médio?

Quantos inocentes morreram por causa do egoísmo insano do homens de Wal Street?



Voz da Rússia

"EUA quer derrubar Putin e impor sua ideologia", Fillippe de Valliers

O famoso político francês e líder do partido Movimento pela França, Philippe de Villiers, revelou ao jornal Le Figaro fragmentos da sua conversa com o presidente russo, Vladimir Putin, tida no Palácio de Livadia, na Crimeia.

Na sua ótica, “são absurdas as acusações lançadas à Rússia e ao seu presidente pelo Ocidente, enquanto a União Europeia está trabalhando para Washington”. Philippe adianta ainda que as sanções são “uma provocação e a humilhação dos povos que ainda tem dignidade”.

Em entrevista dada ao periódico Le Figaro salientou que os EUA estão deflagrando guerras por todo mundo para lidar com o problema de suas dívidas. Apelou para que a União Europeia não ceda à pressão e desenvolva a cooperação com a Rússia.

Philippe de Villiers se deteve na sua conversa com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, que se realizou na Crimeia. O encontro foi dedicado à assinatura de um protocolo sobre a criação conjunta de parques históricos, análogos ao famoso parque de recreio francês Puy du Fou, visando “pôr em destaque a história da Rússia e o significado da alma russa”.

Em palavras de Philippe de Villiers, fundador da companhia Puy du Fou, ele ficou pasmado com “o carismático líder russo que demonstra um vasto espectro de enfoques e atenção aos laços culturais” e que, ao mesmo tempo, “pretende manter a abertura da Rússia ao resto do mundo”. O presidente russo disse, por sua vez, que a Rússia se dispõe a receber investidores estrangeiros e franceses, frisando que encara a visita de Philippe de Villiers como “um sinal de diminuição da tensão”.

Por sua vez, o político e empresário da França salientou que o projeto russo se reveste de grande importância para sua companhia por poder atrair “eminentes artistas, pianistas, dançarinos e arquitetos russos, oriundos de um país da grande cultura e de sensibilidade impressionante”.

No parecer de Villiers, tal colaboração se vê como um gesto de paz: “Todas as pessoas amantes da paz que se preocupam com o destino da Europa e da Rússia, desejam pôr fim ao fomento da tensão. Eles compreendem que as sanções são uma provocação e a humilhação dos povos que ainda não perderam a sua dignidade. E isto se refere à Rússia”, acentuou.

Na sua conversa com Putin, Villiers realçou que o futuro da Europa “deve ser definido no continente europeu e não americano”, já que a União Europeia “não pode passar sem a Rússia”. Em suas palavras, todos os dias, ele costuma ouvir dos seus compatriotas uma frase interessante: “Na França de hoje, precisamos de um político como Putin em vez de Hollande”. Dito de outra maneira, os franceses necessitam de um líder patriota que possua uma visão clara da situação e esteja pronto a tomar decisões”.

De Villiers lembra que o presidente russo tinha recebido 63% dos votos nas eleições democráticas, razão pela qual desfruta de uma enorme popularidade em Moscou e na Crimeia.



“Os EUA se portam de forma absolutamente insensata, querendo transformar, à maneira da OTAN, o mundo inteiro e jogando fogo em toda a parte. Washington deseja arrastar a Ucrânia para a Aliança Atlântica e derrubar Putin para tomar sob seu controle a Rússia e implantar nela a sua ideologia de multiculturalismo, globalismo e consumismo. Os EUA tentam impor seu próprio modelo social, sobretudo, nos países tradicionais com as fortes raízes que lhes opõem a resistência”, enfatizou.

O homem de negócio francês ressaltou “estar lutando pela paz e amizade entre a Rússia e a França”. Mas a direção da União Europeia, infelizmente, não trabalha hoje para si, mas sim para os políticos norte-americanos: “A Europa se transformou em 51ª estrela da bandeira nacional dos EUA. Eu acuso os EUA de estarem deflagrando guerras pelo mundo inteiro, pelo que só dessa maneira podem resolver o problema da sua tamanha dívida, gerada pelo globalismo, preconizado por seus dirigentes”, acentuou.




Finalizando a entrevista concedida ao Le Figaro, Philippe de Villiers se pronunciou de novo pelo desenvolvimento da cooperação com a Rússia, criticando duramente a situação política no seu país: “O nosso atual rumo político me provoca náuseas, bem como a muitos outros franceses. Os círculos políticos da França, privados de trâmites ideológicos, perderam qualquer ligação com a sociedade francesa, se transformando numa cloaca fedorenta. Parece haver uma briga de galos numa pilha de estrume. Não quero voltar para esse estábulo. Que os galos resolvam seus litígios. Viva a amizade entre a Rússia e a França!”

Rafael Corrêa: Equador vende para quem quer




O presidente equatoriano, Rafael Correa, afirmou nesta quarta-feira (13) que seu país não pedirá permissão a ninguém para vender alimentos à Rússia, em referência à possibilidade de que a União Europeia (UE) tente impedir o comércio de Moscou com a América Latina.
Durante entrevista com meios de comunicação, o presidente garantiu não ter registro de queixas das instituições europeias sobre este tema. Acrescentou que "a América Latina não é parte da UE".

Recentemente, a publicação The Financial Times informou que a UE está preocupada ante a possibilidade de que a América Latina ocupe seu lugar no comércio russo, depois que Moscou anunciou medidas para proibir importações desse bloco regional.

Em resposta às sanções unilaterais contra a Rússia tomadas pelo Ocidente, o governo de Vladimir Putin decidiu vetar a entrada de produtos agrícolas procedentes dos Estados Unidos, UE, Noruega, Austrália e Canadá.

Segundo os relatórios, Bruxelas teme que a ocasião seja aproveitada pelos países latino-americanos para ocupar seu lugar e levar ofertas a Moscou.

Fonte: Prensa Latina



A Rússia deve pagar por seus atos

...E Israel?

A Casa Branca - Obama exige que O Kremilim - Putin responda pela queda do MH17, mas defende e apóia o genocídio israezista na Palestina


O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em discurso na Casa Branca, afirma que a Rússia deve arcar com as consequências dos atos seus. Certo, todos devem arcar com as consequências de seus atos. Os EUA inclusive. Quando, a propósito, os EUA responderão pela destruição do Iraque? O sr. José Manuel Mourão, da União Europeia, diz, em entrevista à Folha de S.Paulo em 17 de julho, que “A Rússia tem de decidir se quer fazer parte da comunidade internacional – respeitando valores e princípios – ou se se quer isolar e seguir um rumo diferente”. E quais são os "valores e princípios" dessa comunidade internacional? Não disse e não lhe foi perguntado.

Dizem os EUA e a OTAN que a Rússia estimulou a insurgência que resultou no levante da Crimeia e seu pedido de retorno ao território russo (ao qual pertencia até 1974), reintegração que a Rússia aceitou de pronto, formalizando-a em ato de seu Parlamento (algo que lembra a anexação de quase metade do México pelos EUA…). Diz-se ainda que a Rússia alimenta os insurgentes em Donetsk que permanecem em luta contra as tropas de Kiev. Um avião da Malaysia Airlines foi abatido no espaço aéreo ucraniano quando sobrevoava o território conflagrado, obra provável dos rebeldes. Daí a condenação internacional, daí os embargos políticos e econômicos que se acumulam contra o governo Putin. Assim a Rússia sofre as consequências de seus atos.

Sabe-se que Israel (protegido política e militarmente pelos EUA) ocupa territórios de países como a Síria ao arrepio de resoluções do Conselho de Segurança e da Assembleia Geral da ONU e de decisões da Corte Internacional de Justiça.

Israel está, sistematicamente, instalando colonos em territórios árabes. Israel, com sua moderna força aérea e sua marinha, está assassinando civis na faixa de Gaza, bombardeando bairros residenciais densamente povoados, escolas e hospitais. Bombardeou, até, uma praia na qual crianças se divertiam. Pode chamar-se esse ataque de estratégia de defesa? Israel, com seus bravos soldados dentro de potentes tanques de guerra, está invadindo a faixa de Gaza para enfrentar (isto é, assassinar) civis desarmados.

Na última incursão por terra (2009) Israel assassinou cerca de 1.300 palestinos. Para a atual razzia Israel promete “uma estreita coordenação entre as unidades militares, incluindo tanques, infantaria, corpo de engenheiros e inteligência, combinado com apoio aéreo e naval. Mais 18 mil reservistas foram convocados, além dos 48 mil já deslocados”, segundo o jornal O Globo. Repórter da Rede Globo, presente no cenário das ações, fala em “um dos maiores aparatos militares do mundo". Isto tudo para quê? Para enfrentar militantes palestinos, ‘armados’ com fuzis. Esses ataques, diante da inércia criminosa do ‘mundo civilizado’, tornaram-se sistemáticos. Há anos. No ‘conflito’ deste mês já morreram mais de 500 palestinos, na sua quase totalidade civis (75% segundo a ONU), muitas mulheres e crianças, e morreu um único civil israelense. A isso pode-se chamar de puro exercício do direito à ‘legítima defesa’?

De um lado, uma população pobre, de quem a tragédia histórica roubou a esperança; de outro, uma nação rica e poderosamente armada, até com artefatos nucleares. A desproporcionalidade de forças não causa horror. No lado palestino não morrem nem europeus nem norte-americanos. Ninguém de olhos azuis. Morrem, apenas, árabes, árabes pobres, quase sempre mal vestidos, e isso não conta para as estatísticas de nosso humanismo cínico.

No fundo, é terrível dizê-lo, há um quê de racismo.

Nem Obama nem Manuel Mourão nos dizem que Israel deve assumir as consequências de seus atos, pelos quais, aliás, jamais respondeu. Não foi por puro humanismo – o fim da Guerra – que os EUA soltaram duas bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki matando centenas de milhares de civis japoneses, quando a Guerra que queriam terminar já havia terminado? Não foram os EUA que invadiram o Vietnã (defendendo-se de quê?) e massacraram suas populações com bombardeios indiscriminados e descargas de napalm? Quando assumirão as consequências de seus atos? Melhor perguntando: quando a cínica ‘ordem mundial’ terá condições morais de exigir que todos os criminosos – estadistas e países--, assumam as consequências de seus atos?

Como a União Europeia silencia diante do genocídio de nossos dias, conclui-se que o genocídio não agride nem os ‘valores', nem os ‘princípios' da ‘comunidade internacional’, essa coisa abstrata e cínica.

O primeiro-ministro de Israel é hoje um homem feliz; graças ao radicalismo do Hamas (e da indiferença dos Estados árabes, acovardados) foi-lhe dado exercer na plenitude seus instintos mais primitivos.

Não se trata de defender o Hamas, mas de poupar o povo palestino: antes tiraram-lhe a terra, depois a possibilidade de organizar-se como Estado. Agora retiram-lhe o único bem que lhes resta, a vida. Na verdade, o massacre dos palestinos começou imediatamente antes da fundação do Estado de Israel, quando milhares foram obrigados a deixar suas casas.

Hoje, Israel é um Estado marginal, pois vive à margem do direito internacional, à margem das resoluções da Assembleia Geral da ONU, à margem das declarações de direitos humanos, à margem do princípio da não-agressão, da não-intervenção, um inimigo declarado da paz. Trata-se de Estado militarista, administrado por fanáticos da direita mais obscura. A rigor, se não fosse um paradoxo, o que se deveria afirmar é que esse Estado judeu nada tem a ver com a cultura e o martírio de judeus na sua história de milênios.

E que nos diz a ‘opinião pública’ internacional?

Existe mesmo uma opinião pública internacional se o que se conhece é, no Brasil e em todo o mundo, a opinião publicada, produto de uma imprensa crescentemente (e perigosamente) internacionalizada, que, esquecida do passado, e assim quase suicida, alimenta o que há de mais reacionário que possa existir sobre a face da terra?

Que fazer? Como enfrentar a monstruosa aliança da grande imprensa com o capitalismo financeiro internacional e deste com o complexo industrial militar que depende da Guerra – da destruição, dos assassinatos, da devastação de países e do massacre de povos e nações – para sobreviver, ter lucros e alimentar o capitalismo financeiro que alimenta a imprensa em todo o mundo?

Já houve tempo em que o mundo se indignava, se horrorizava. Nesse tempo, um filósofo de 90 anos – um inglês desarmado, preocupado com a vida e a moral, sir Bertrand Russell – criou um Tribunal para julgar os crimes de Guerra dos EUA contra o Vietnã. Esse Tribunal tinha mais força do que o de Nuremberg, pois não precisava do poder das armas para ditar sentenças.

É preciso, sempre, buscar razões para continuar alimentando esperanças.

Leia mais em www.ramaral.org


Russia must pay for his actions. And Israel?

The U.S. president, Barack Obama, speaking at the White House, says that Russia must bear the consequences of their acts. Sure, everyone must face the consequences of their actions. The U.S. including. When, by the way, the U.S. will account for the destruction of Iraq? The sr. José Manuel Mourao, the European Union, says in an interview with Folha de S. Paulo on July 17, that "Russia must decide whether to join the international community - respecting values ​​and principles - or you want to isolate and follow a different course. "And what are the "values ​​and principles" of the international community? I did not say and was not asked.

They say the U.S. and NATO that Russia encouraged the insurgency that resulted in the rise of Crimea and his request to return to Russian territory (which belonged until 1974), reintegration that Russia accepted promptly, formalizing it in his act of Parliament (something resembling the annexation of nearly half of Mexico by the U.S. ...). It is also said that Russia feeds insurgents in Donetsk remaining in combat troops from Kiev. A Malaysia Airlines plane was shot down in Ukrainian airspace when flying over the war-torn territory, likely the work of the rebels. Hence the international condemnation, hence the political and economic embargoes that accumulate against the Putin government. Thus Russia suffers the consequences of his actions.

It is known that Israel (protected politically and militarily by the U.S.) occupies territories in countries like Syria in defiance of resolutions of the Security Council and the UN General Assembly and decisions of the International Court of Justice.

Israel is systematically installing settlers in Arab territories. Israel, with its modern air force and its navy is killing civilians in Gaza, bombing densely populated residential neighborhoods, schools and hospitals. Bombed, even a beach where children amused. Can call this attack defense strategy? Israel, with its brave soldiers within powerful battle tanks, is invading Gaza to face (ie, murder) unarmed civilians.

In the last incursion by land (2009) Israel killed 1,300 Palestinians. For the current razzia Israel promises "close coordination between military units, including tanks, infantry, corps of engineers and intelligence, combined with air and naval support. Over 18,000 reservists were summoned, beyond the 48,000 already displaced, "according to the newspaper O Globo. Globo reporter, in this scenario the shares, refers to "one of the greatest military apparatuses in the world." All this for what? For face, 'armed' militants with assault rifles. Such attacks before the criminal inertia of the 'civilized world 'became systematic. years ago. on' conflict 'this month have killed more than 500 Palestinians, almost all civilians (75% according to the UN), many women and children, and one Israeli civilian dead. Thereupon can be called pure exercise of the right to 'self-defense'?

On one hand, a poor, whom the historical tragedy stole hope; the other, a nation rich and powerfully armed, even with nuclear weapons. The disproportion of forces does not cause horror. On the Palestinian side do not die neither Europeans nor Americans. No one with blue eyes. Die, only Arabs, poor Arabs, almost always badly dressed, and it does not account for the statistics of our cynical humanism.

Basically, it's terrible to say, there is a hint of racism.

Neither Obama nor Manuel Mourao tell us that Israel must accept the consequences of their acts, by which, incidentally, never responded. It was by pure humanism - the end of the war - that the U.S. unleashed two atomic bombs on Hiroshima and Nagasaki killing hundreds of thousands of Japanese civilians when they wanted to end the war was over? There was the U.S. that invaded Vietnam (defending herself from what?) And their populations massacred with indiscriminate shelling and discharges napalm? When you accept the consequences of his actions? Best wondering: when the cynical 'world order' will have moral conditions require that all criminals - statesmen and countries - take the consequences of their actions?

How the European Union is silent on the genocide of our days, it is concluded that genocide does not harm neither the 'values​​' nor the 'principles' of the 'international community', this abstract and cynical thing.

The Prime Minister of Israel is a happy man today; thanks to the radicalism of Hamas (and the indifference of, cowering Arab states) was given the fullest exercise their most primitive instincts.

This is not to defend Hamas, but to save the Palestinian people, before they stripped him of the land, then the possibility of organizing itself as a state. Now you remove the only asset they have left in life. In fact, the massacre of Palestinians began just before the founding of the State of Israel, when thousands were forced to leave their homes.

Today, Israel is a marginal state, it lives on the margins of international law, without regard to the resolutions of the UN General Assembly, on the margins of human rights declarations, alongside the principle of non-aggression, non-intervention, an enemy declared peace. This is militaristic state run by fanatics darkest right. In fact, were it not a paradox, what should be said is that the Jewish state has nothing to do with culture and the martyrdom of Jews in its history of millennia.

And that tells us the international 'public opinion'?

There is even an international public opinion is what is known in Brazil and around the world, internationalized published opinion, the product of an increasingly media (and dangerously), which overlooked the past, and so almost suicidal fuel what there are more reactionary that may exist on the face of the earth?

What to do? How to face the monstrous alliance of mainstream media with international financial capitalism, and this with the military-industrial complex that depends on the war - the destruction of the murders, the devastation of countries and the massacre of peoples and nations - to survive, take profits and food financial capitalism that feeds the press around the world?

There was a time when the world was indignant, was horrified. At that time, a philosopher than 90 years - an unarmed English, worried about life and morals, Sir Bertrand Russell - created a tribunal to try crimes of U.S. War against Vietnam. This Court had more strength than the Nuremberg therefore did not need the power of weapons to dictate sentences.

We must always look for reasons to keep feeding hope.


Porquê Putin?

Vladimir Putin?
Um tirano, um oportunista, um déspota, um anti-democrático, praticamente um ditador segundo os media ocidentais.

Problema: na Rússia, a grande maioria dos eleitores gosta de Putin. E muito até. 

A mais recente pesquisa do Instituto Vciom-Levada, considerado o mais confiável no País, credencia o líder do Kremlin dum índice de popularidade de quase 76 por cento (75,7% para sermos mais precisos). Sim, sem dúvida, o número cresceu após os factos da Crimeia: mas em Maio de 2012 já era 68,8 % e ,em média ao longo dos últimos 13 anos, esse número tem-se mantido mais ou menos estável, sempre acima de 60%.

Comparem com a popularidade dum Barack Obama, por exemplo: nas últimas sondagens (Outubro de 2013), apenas 42% dos entrevistados apoiavam as suas decisões, enquanto 51% declaravam como "não satisfatório" o trabalho do Presidente. O facto é que o Nobel da Paz fica apenas 5% acima do pior resultado de Bush.

Explicação? Complicada, pois as palavras têm um significado muito diferente quando pronunciadas em Lisboa ou em Moscovo.

Democracia? Para os russos comuns, especialmente na periferia do País, muitas vezes é uma palavra suja. A nova classe média? Nas margens do rio Moskva a palavra soa pejorativa. A arrogância do regime contra um оligarca democrático como Khodorkovsky, que queria desafiar Putin nas urnas? Para muitos nas redondezas do Kremlin é um acto de justiça contra os muitos oligarcas enriquecidos nunca saciados de dinheiro e poder.

Ucrânia, Crimeia, o preço do gás que aumenta...quase impossível entender-se.
E tudo começa nos anos noventa.

Na noite de 25 de Dezembro de 1991, os russos não conseguiam dormir. Um dia antes eram cidadãos dum País, a União Soviética, no dia seguinte já não. Foi um choque. Milhões de pessoas de nacionalidade russa encontraram-se abandonadas pela pátria, cidadãos em Países que não os queriam e que, muitas vezes (como aconteceu nas Repúblicas Bálticas), negou-lhes os direitos mínimos de cidadania. Mas não havia nem tempo nem força para lidar com isso.

Logo as coisas começaram a piorar. Chegou a política do Fundo Monetário Internacional, chegaram os Meninos de Harvard, tudo introduzido pelo governo de Boris Yeltsin: liberalização e privatização.

Era chamado de "terapia de choque". Um choque no choque. A promessa era de que, no fim do túnel, haveria um País finalmente livre, democrático e próspero. Os russos confiavam, estavam prontos para sacrificar-se: pensavam que o Ocidente, depois de ter sido capaz de proporcionar bem-estar, democracia e justiça em casa própria, teria feito o mesmo com a Rússia.

A confiança desmoronou lentamente, sob os golpes da realidade.
Cedo percebeu-se que o Ocidente via na Rússia um novo território de conquista.

Sob os olhos de pessoas impotentes, para "o bem do País", as empresas começaram a ser vendidas por um preço próximo do zero, entre 1,5 e 2 % cento do real valor. Ao todo, o Estado conseguiu da operação cerca de 10 % daquilo que poderia (e deveria) ter conseguido com a venda de empresas, bens móveis e imóveis.

As pessoas comuns receberam um pedaço de papel, chamado de voucher, que era o equivalente ao que era considerado "justo" segundo o mercado. Cada voucher valia 10 mil Rublos, 200 Euros no câmbio de hoje. Mas o valor real era muito mais baixo: os voucher eram vendidos nas esquinas em troca duma garrafa de vodka, três mil Rublos.

Como escreve a jornalista Naomi Klein no seu Shock Economy:
Em 1998 mais de 80% das empresas agrícolas russas foram à falência e cerca de 70 mil fábricas estatais foram fechadas: tudo isso resultou numa epidemia de desemprego. [...] 74 milhões de russos viviam abaixo da linha da pobreza, segundo o Banco Mundial.

Não havia nenhum trabalho, os rapazes sonhavam a fuga e pediam computador, as reformas estavam atrasadas​​, os salários não chegavam: médicos, professores, engenheiros, quem podia procurava um emprego no estrangeiro.

As filas nas lojas tinham desaparecido, simplesmente porque tinha desaparecido o dinheiro para comprar. Floresciam lojas temporárias, nas ruas, onde tudo era pago em Dólares. Os hospitais nem os lençóis entregavam, o crime floresceu ao ponto que tornou-se muito arriscado sair à noite mesmo numa cidade como Moscovo.

Enquanto isso, o dinheiro foi para ​os bolsos de alguns empreendedores, que tornaram-se bilionários e poderosos, os chamados "oligarcas".

Khodorkhovskij, por exemplo: quando foi preso em 2003, era o dono da Yukos, o terceiro gigante do petróleo do País, e tinha adquirido a empresa através da participação num leilão. Pormenor: ele era o dono do banco Menatep, que tinha organizado o leilão. Assim, conseguiu obter 77% das acções da Yukos com 309 milhões de Dólares. E dado que o valor real era de cerca de 30 biliões de Dólares, entrou directamente na lista dos homens mais ricos do mundo (segundo Forbes).

Isso é o que vêem os russos.
Quando Putin foi para o poder, reencontraram um pouco de confiança.

De acordo com Freedom House e outras organizações sem fins lucrativos, Putin é um político oligárquico e autoritário, com contornos ditatoriais. Putin e o seu governo são também acusados ​​de inúmeras violações de direitos humanos e de limitar a liberdade de expressão.

Pode ser.
Mas agora os russos têm comida nas lojas e dinheiro para adquiri-la. Recebem reformas e ordenados. E também a criminalidade baixou: no ano 2000 houve mais de 41.000 homicídios; em 2010, menos de 19.000.

Segundos o dados da CIA, em 2010 a Rússia tinha 13.1% da população abaixo a linha de pobreza (  2 Dólares por dia): nos Estados Unidos, a percentagem era de 15.1%. 

A Rússia apresenta uma taxa de crescimento entre as mais elevadas no Mundo. 
E ainda não invadiu um País estrangeiro, nem tem tropas que controlam os cultivos de opio.

Há Nobels da Paz que não podem dizer o mesmo.


Ipse dixit.



O recuo de Obama na Crimeia

Eu nunca pensei que viveria para ver o dia em que o Departamento de Estado dos Estados Unidos se aliou a pontos de vista neonazistas e de uma gangue de bandidos que tomaram o poder em um violento golpe de Estado. No Iraque, Líbia e Síria, os formuladores de políticas dos EUA acabaram fortalecendo grupos islâmicos radicais. Isso já foi ruim o suficiente. Agora, na Ucrânia eles estão fortalecendo herdeiros de Adolf Hitler. Como isso não é um escândalo?"
 

A política externa da administração Obama sofreu sua pior derrota em cinco anos no último domingo, quando o povo de Crimeia votou esmagadoramente para rejeitar o governo repleto de neonazistas que tomou o poder em Kiev, com o apoio de Washington, e para fazer parte da Federação Russa. A votação, cujo percentual de eleitores chegou a 93%, aprovando a separação da Crimeia em relação a Ucrânia e sua união com a Rússia", reflete os fortes laços étnicos, culturais e históricos do povo da região com Moscou, bem como o medo compreensível que ser "libertado" pelos EUA poderia significa pobreza de terceiro mundo e caos generalizado do tipo que ocorre no Iraque, Afeganistão, Líbia e Síria.

O governo Obama rejeitou o resultado quase unânime do referendo, e anunciou que iria pressionar por sanções econômicas contra a Rússia, já na segunda-feira. Em resposta, o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que o referendo foi realizado "conforme o direito internacional" e que ele iria respeitar a vontade do povo. Putin, que estava assistindo aos jogos Paraolímpicos em Sochi, sabiamente ficou acima da batalha durante a crise, em meio às acusações histéricas e ameaças emitidas quase diariamente pelo presidente Obama ou seu ajudante John Kerry, o palhaço mais incompetente que já serviu como Secretário de Estado dos EUA.

EUA: odiamos Putin, mais que terroristas islâmicos

William MurrayO senador John McCain fez uma viagem inacreditável a Kiev no começo deste ano, e diante de uma turba que incluía neonazistas, ele pediu a derrubada do governo democraticamente eleito da Ucrânia. Ele não estava só, pois membros do governo de Obama também agiram para substituir o governo eleito daquela nação. Com a ajuda e incentivo das potências ocidentais, o governo eleito da Ucrânia acabou sendo substituído por representantes das turbas.John McCain com neonazista ucraniano Oleh TiahnybokQuem são os ucranianos que derrubaram seu governo democraticamente eleito? Talvez os conservadores americanos devessem dar uma olhada mais de perto nesses novos líderes antes de darem um tapinha de felicitação nas costas do presidente Obama por “derrotar” Putin e “ganhar” a Ucrânia para os EUA.A CNN nos EUA ficou totalmente em silêncio, mas uma reportagem da CNN fora dos EUA declarou:“O líder do partido Svoboda (ou ‘Liberdade’), Oleh Tyahnybok, tem declaração gravada em que ele disse que Kiev é governada por ‘uma máfia de judeus russos’ e que os ucranianos corajosamente lutaram contra russos, alemães, judeus ‘e outras escórias’ na 2ª Guerra Mundial.“Esse eleitorado desagradável, inclusive o movimento Setor Direita (que é ultradireita), ergueu as barricadas nos tumultos de Kiev, fornecendo ‘segurança’ para os principais líderes da oposição política e rivalizando com as forças pró-governo em táticas violentas que levaram a dezenas de mortos em Maidan.“Essas forças nacionalistas direitistas foram em grande parte responsáveis pelo colapso do acordo assinado em fevereiro que pedia eleições parlamentares e presidenciais bem antes do tempo e uma volta à constituição ucraniana de 2004, a qual lembra a ‘Revolução Laranja’ que levou ao poder na Ucrânia um governo pró-Ocidente.”Neonazista ucraniano Oleh TiahnybokO rabino ucraniano Moshe Reuven Azman orientou os judeus de Kiev a partirem. “Orientei minha congregação a deixar o centro da cidade ou a cidade toda e se possível o país também,” o rabino Azman disse ao jornal Maariv. “Não quero tentar a sorte,” acrescentou ele, “mas há avisos constantes com relação às intenções de atacar as instituições judaicas.”Uma nação democrática livre como os Estados Unidos não deveria se meter a apoiar turbas que querem derrubar líderes eleitos de uma nação, independente se esse governo é desagradável para os americanos. Neste momento, NÃO há nenhuma autoridade eleita em cargos de responsabilidade em nenhum nível na Ucrânia, e tanto os esquerdistas quanto os conservadores dos EUA estão louvando esse fato! O secretário de Estado John Kerry chegou ao ponto de ir a Kiev depositar flores num memorial às turbas que derrubaram o governo. O autodeclarado primeiro-ministro da Ucrânia, o qual foi declarado por Obama como o “legítimo” governante da nação, visitou a Casa Branca nesta semana.Enquanto isso, Vladimir Putin, o presidente da Rússia, é retratado como um homem maligno, um vilão, um louco sanguinário pela mídia, pelos políticos e pelos conservadores e esquerdistas dos EUA. Muitas vezes, para demonizá-lo eles apontam que no passado ele foi o diretor da KGB (observe que George H.W. Bush, que foi presidente dos EUA, já foi diretor da CIA). Na verdade, Putin realmente presidiu durante o desmantelamento e reforma da velha KGB.Putin pode não ser o coelhinho da Páscoa, mas ele é um homem muito melhor e é um ser humano muito melhor do que os monarcas fascistas que os Estados Unidos estão apoiando em países islâmicos como Qatar e Saudi Arábia. Recordemos que os EUA estão armando e apoiando nações islâmicas que matam pessoas por apedrejamento, não respeitam os direitos humanos de ninguém e nunca realizam eleições, como a Arábia Saudita.O rei Abdullah da Arábia Saudita é um insulto a toda a humanidade, mas Barack Obama se prostrou diante dele numa visita a essa nação. Contudo, no caso da Ucrânia, o esquerdista Obama, com o apoio dos políticos conservadores, enviou aviões e navios de guerra, equipados com mísseis, para os países báltico a fim de ameaçar a Rússia cristã. O aviso do esquerdista Obama para Putin basicamente é: “Não ouse interferir nas turbas que derrubaram o governo eleito da Ucrânia.” Já vi muita coisa no governo americano, mas isso é realmente coisa de louco.Os ataques à Rússia e a Putin começaram antes dos Jogos Olímpicos em Sochi e se agravaram com a questão da Ucrânia. Fiquei realmente com vergonha de mídias conservadoras como a Fox News que babaram de alegria com um problema de vaso sanitário entupido numa foto fornecida por um fotógrafo da Associated Press nos jogos de Sochi. (Ao que parece, nenhum vaso sanitário na Europa Ocidental e nos Estados Unidos nunca ficou entupido.)Por que o presidente Obama e a mídia ocidental [que é majoritariamente esquerdista] têm tanto ódio da Rússia? O que está por trás de todos esses ataques à Rússia?Esquerdistas americanos criticam presidente russoNa Rússia, o clero tem permissão de entrar nas escolas para dar instrução sobre a Bíblia. Além disso, crianças e professores têm permissão de orar nas escolas públicas da Rússia. É contra a lei vender ou dar literatura pornográfica a qualquer pessoa com menos de 18 anos. O casamento na Rússia só é permitido entre um homem e uma mulher.No ano passado, o presidente Putin assinou uma lei proibindo propaganda de aborto. Em 2011 a Rússia aprovou uma lei que exige avisos de saúde para mulheres antes da realização de um aborto, e agora o Congresso da Rússia está considerando proibir o aborto completamente, a menos que a vida da mãe esteja em perigo iminente. (Na antiga União Soviética, o aborto era o principal meio de controle da natalidade).A Rússia não tem complicadas leis de impostos. Os russos têm hoje o tipo de imposto único pelo qual os conservadores americanos estão lutando há anos para ter nos EUA. Na Rússia, todo mundo paga 13 por cento de imposto de renda, independente de quanto ganhe. Depois que esse imposto único foi instituído em 2001, a economia da Rússia decolou como um foguete e a arrecadação fiscal também aumentou. A Rússia não mais é um país comunista. A Rússia tem tantos ou talvez até mais milionários do que os Estados Unidos. Há livre empresa; qualquer um pode iniciar um negócio, e muitas pessoas estão fazendo isso.Nas forças armadas russas os capelães são livres para pregar o Evangelho e orar no nome de Jesus Cristo. A conduta homossexual não é permitida entre os militares russos e é punível com corte marcial. (As forças armadas dos EUA acabaram de realizar seu primeiro concurso de drag queen, oficialmente aprovado, na Base Aérea de Kadena.)Por que Barack Obama e os meios de comunicação esquerdistas dos EUA odeiam tanto a Rússia, mas amam nações que são anticristãs e reprimem os cristãos, tais como o Qatar e a Arábia Saudita? Moral e espiritualmente, a Rússia de hoje é a nação que os EUA eram na década de 1950.William J. Murray é presidente da Coalizão de Liberdade Religiosa, com sede em Washington, DC. Ele é autor de sete livros, inclusive “My Life Without God” (Minha Vida Sem Deus), que narra sua vida como filho da líder marxista Madalyn Murray O’Hair, que foi fundadora da organização Ateus Americanos. Madalyn ficou famosa por ter sido responsável pela histórica decisão do Supremo Tribunal dos EUA em 1963 que proibiu a leitura da Bíblia nas escolas americanas. Como filho dela, William conta como é viver num lar onde reina o ateísmo destrutivo e oferece uma perspectiva singular sobre Cristianismo e política.Traduzido por Julio Severo do artigo do WND: Why do we hate Putin more than Islamic terrorists?Fonte: www.juliosevero.com

Sanção americana contra a Rússia

Em resposta a Putin por ter apoiado a autonomia da Crimeia,
Barak Obama proibiu diplomatas russos de visitarem a Disneylândia

AdsumP

Rússia e China põem a dívida na goela dos americanos

A crise ucraniana escancarou e radicalizou um conflito, de caráter geopolítico, que já vinha se delineando no mundo todo desde que os EUA começaram a colocar em prática o chamado PNAC (Projeto para um novo Século Americano) que visa manter os EUA como sendo a única superpotência mundial durante todo o século XXI, além de impedir que qualquer outro país possa vir a se fortalecer de maneira que venha, algum dia, ter alguma chance de ameaçar a hegemonia global dos EUA.
Foi devido a essa política que os EUA começaram a promover guerras, golpes de estado e processos de desestabilização contra inúmeros governos de países que não se submetiam à sua vontade imperial, tal como fizeram no Afeganistão, Iraque, Líbia, China, Venezuela, Ucrânia, entre muitos outros. 
A China se aliou totalmente à Russia na questão ucraniana e o seu governo, agora, está dizendo claramente que poderá vir a cobrar a gigantesca dívida, de cerca de US$ 1,4 trilhão, que os EUA possuem com os chineses.
E a China ameaça exigir o pagamento da dívida que os EUA possuem com ela, de cerca de US$ 1,4 trilhão, entregando ouro para fazer tal pagamento. 
Mas acontece que os EUA não tem ouro suficiente para pagar tal dívida, e nem dólares, e teriam que dar calote nos chineses.
Com isso, a atitude chinesa deixaria explícito aquilo que o mundo inteiro sabe, mas que se recusa a admitir, ou seja, que os EUA não tem como pagar a gigantesca dívida que acumulou com os outros países nas últimas décadas. 

Um pedido de cautela, da Rússia

Abaixo a tradução:
Eventos recentes envolvendo a Síria me impeliram a falar diretamente com o povo norte-americano e com seus líderes políticos. É importante fazê-lo num tempo no qual a comunicação entre as sociedades é insuficiente.

As nossas relações passaram por estágios distintos. Estivemos uns contra os outros durante a Guerra Fria. Mas também já fomos aliados, e derrotamos os nazistas juntos.

A organização universal internacional – as Nações Unidas – foi estabelecida para evitar que devastações como esta acontecessem novamente.

Os fundadores das Nações Unidos entenderam que as decisões que afetam a guerra e a paz devem ser tomadas apenas por consenso, e com o consentimento norte-americano o veto dos membros permanentes do Conselho de Segurança foi preservado no Estatuto das Nações Unidas.

A sabedoria profunda dessa decisão sustentou a estabilidade das relações internacionais por décadas.