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01 de Janeiro a 24 de Dezembro - 2010

Organizar uma lista dos dez grandes assuntos de 2010 não é tarefa fácil. Para realizar esta aqui, me limitei a assuntos e fatos que ocorreram no Brasil, excluindo notícias internacionais. Mesmo assim, fui obrigado a deixar muita coisa de fora. Eis os meus destaques do ano.

  • A decepção. Quarenta pessoas participaram de um bolão da lotérica Esquina da Sorte, em Novo Hamburgo (RS), em fevereiro, e acertaram os seis números do sorteio da Mega-Sena. O prêmio acumulado estava em R$ 53 milhões. O único problema é que a aposta não foi registrada, logo, não existiu.
  • A insanidade. Um rapaz de 24 anos, com histórico de problemas com drogas e distúrbios mentais, matou o cartunista Glauco, um dos mais importantes do país, e seu filho, Raoni, 25, em março. O crime ocorreu na igreja Céu de Maria, do Daime, que Glauco coordenava. "Perdi boa parte da minha história com a morte do Glauco", disse Angeli.
  • A justiça. Cenas de júbilo foram vistas nos arredores do fórum de Santana ao ser anunciado o veredicto do julgamento do casal Nardoni, acusado pela morte da menina Anna Carolina Jatobá. A condenação do pai (a 31 anos, 1 mês e dez dias de prisão) e da madrasta (a 26 anos e oito meses), ambos em regime fechado, foi festejada pela multidão.
  • A piada. Três foram os assuntos principais da Copa do Mundo na África do Sul: os seios da paraguaia Larissa Riquelme, as previsões do polvo Paul e o mau humor do técnico Dunga com a imprensa, em especial com a Rede Globo. A melhor piada foi a paródia de "Um Dia de Fúria", com o técnico no lugar de Michael Douglas. Em campo, a seleção brasileira não teve graça nenhuma.
  • O mistério. No ano de seu centenário, o Corinthians não saiu da mídia. A equipe foi à luta com a garra de sempre e o apoio permanente da Fiel torcida, mas não conquistou nenhum título. O "sem-ter-nada", como os rivais apelidaram, ainda foi agravado pela polêmica em torno da má forma física de Ronaldo. O seu peso é um segredo guardado a sete chaves.
  • O caso policial. Não houve história de crime mais picante, e com maior apelo, em 2010 que o desaparecimento de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno, do Flamengo. Personagens chamados Bola e Macarrão, entre outros, contribuíram com depoimentos extravagantes e fizeram a alegria da mídia. A novela entra em 2011 ainda sem final.
  • A primeira vez. Depois de uma campanha eleitoral dura, marcada por discursos conservadores a respeito de temas polêmicos, como aborto e religião, Dilma Rousseff, escolhida candidata pelo presidente Lula, tornou-se a primeira mulher eleita para presidir o Brasil. Um momento histórico.
  • O tombo. Mais carismático apresentador da televisão brasileira, Silvio Santos completou 80 anos em dezembro em meio ao pior momento de sua trajetória profissional. O banco PanAmericano, de sua propriedade, apresentou um rombo bilionário, de cerca de R$ 2,5 bilhões e ele ainda perdeu a apresentadora Hebe Camargo para a concorrência.
  • Tropa de Elite 3. No ano em que o filme de José Padilha se tornou a maior bilheteria do cinema nacional, o Brasil assistiu a cinematográfica ocupação do Complexo do Alemão pela polícia e o Exército. Um grande número de traficantes conseguiu escapar, mas a ação encheu de orgulho e esperança os cariocas, que chegaram a compará-la à invasão da Normandia, no final da Segunda Guerra.
  • 10º
    O alívio. O país respirou mais tranquilo depois de conhecer a conclusão da Justiça eleitoral a respeito do Tiririca, o deputado federal mais votado em 2010: ele não é analfabeto. Submetido a um teste de leitura e ditado, demonstrou "um mínimo de intelecção do conteúdo do texto, apesar da dificuldade na escrita". Com mais de um milhão de votos, está livre para brilhar no Congresso em 2011.
Mauricio Stycer
Mauricio Stycer
Maurício Stycer é jornalista desde 1986. Repórter e crítico do UOL, que trata da alta à baixa cultura, do esporte à vida nas grandes cidades, sempre que possível com humor. Conheça seu Blog no UOL.

O que priorizar


Qual o ganho da sociedade com tantas manchetes e tão poucas conquistas? 


 Agora toda a mídia se direciona para o julgamento do casal Nardoni. Tantas crianças foram mortas neste país, de tantas formas, e acredito que em muitos casos piores. Será porque são de classe média?


 Gostaria que a mídia direcionasse a opinião pública para coisas como saúde, educação, saneamento básico, segurança, etc. 


Será que isto não vende, que não conseguimos polemizar?


 Não se trata de desrespeito, respeito a dor. 


O julgamento possui maior relevância para os juristas, promotores, advogados e os envolvidos. 


Hoje, enquanto escutava o jornal, me chamou atenção a questão de dirigir embriagado, que muitos motoristas continuam a dirigir embriagados. 


Para mim a lei não é severa como deveria ser, e não se toca no assunto de quantos destes são alcoólatras. 


Uma pessoa alcoólatra pode ter habilitação? 


O que é mais importante? Para mim é segurança. 


A sociedade tem que saber o que priorizar e não deixar que a mídia direcione simplesmente pelo que mais vende. 


Triste natureza humana.

Edison Becker Filho 
Brasília - DF

Caso Nardoni: José Serra deve inaugurar maquete do julgamento

 Direto do Cloaca News


Depois de inaugurar a maquete da ponte que ligará Santos ao Guarujá – obra que sequer teve a licitação iniciada, o governador Zé Chirico deverá comparecer hoje ao Fórum de Santana, na zona norte de São Paulo, para lançar, oficialmente, a réplica em miniatura do edifício London e do apartamento de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, em cerimônia que antecederá o início do julgamento do casal. 

Diante da pouca repercussão de sua agenda de ontem, 21, quando inaugurou o Outono, o tucano exigiu de sua assessoria a presença de José Luís Datena, seu chegado da Rede Bandalha.