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MPE-SP se recusa a investigar José Serra

O escândalo já ocupa a mídia há alguns dias e eu tenho evitado comentá-lo, mas hoje um ex-diretor da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), Milton Leme, executivo no órgão na época em que o deputado Gabriel Chalita (PMDB-SP) era o secretário de Educação do Estado, afirma ter recebido uma oferta de dinheiro para acusá-lo.


O escândalo foi deflagrado pelo analista de sistemas Roberto Grobman, que trabalhou com Chalita na Secretaria de Educação do Estado. Ele afirmou ao Ministério Público Estadual (MPE-SP), e depois à mídia, que Chalita, quando secretário, recebia malas de dinheiro e teve a reforma de um apartamento paga por uma empresa que trabalhava na área da educação, a COC, em troca de contratos na Pasta.

As acusações de Grobman levaram o MPE-SP a instaurar 11 inquéritos contra Chalita. Ao fazê-las, ele disse estar acompanhado pelo jornalista Ivo Patarra, que então trabalhava na campanha de José Serra. Patarra já confirmou que acompanhou Grobman quando ele foi fazer as denúncias.

A oferta de dinheiro a Milton Leme

Serra vive a crise dos 30

Serra lidera as pesquisas. Mas não encontra nas planilhas nenhuma razão para comemorarações. Estacionou na casa dos 30%. Para quem já foi quase tudo, é pouco, muito pouco, pouquíssimo. É como se o eleitor, conhecendo-o de cabo a rabo, gritasse para o candidato tucano: ‘A mim é que você não engana’. Leia mais>>>

Acordo tácito Haddad e Chalita


Avança em bom ritmo a pré-campanha do nosso candidato a prefeito de São Paulo este ano, o ex-ministro da Educação, Fernando Haddad, agora com este produtivo encontro com o também candidato a prefeito pelo PMDB, deputado Gabriel Chalita (SP).

Em jantar no apartameno do peemedebista em Higienópolis, Haddad e Chalita acertaram estar juntos num eventual 2º turno contra o concorrente tucano José Serra, caso este chegue à etapa final do pleito.
"Se isso acontecer, se um de nós for para o 2º turno, contará com o apoio do outro", confirmou Haddad em sua primeira declaração pública sobre o acordo.

"Mas espero que nós dois possamos disputar o 2º turno, quem sabe...", completou o petista. 
Depois de destacar "a relação de respeito e amizade" entre os dois, o candidato petista destacou que "não se espera outra coisa (que não o acordo) entre nós. No que nos diz respeito, isso está implícito desde sempre".

"Foi um jantar de amizade e de elegância.Queremos manter uma relação harmoniosa na campanha. Nossos partidos são aliados no governo Dilma. Todo o cuidado para evitar brigas entre PT e PMDB na eleição de São Paulo é fundamental", reforçou Chalita ao confirmar o jantar oferecido a Haddad.

Acordo pode nos dar a vitória no 2º turno

Assim, confirmada por ambos, a notícia é ótima e, na minha avaliação, garante a vitória contra os tucanos no 2º turno. Sem salto alto e sem euforia fora de hora, o entendimento entre Haddad e Chalita enfraquece ainda mais a combalida o nome de José Serra, candidato de um PSDB dividido, rachado ao meio - ele venceu a prévia domingo pp. com 52% dos votos.

Pior, José Serra é um candidato que, além ser o campeão de rejeição entre os concorrentes deste ano - 35% dos eleitores paulistanos, segundo o Datafolha, rejeitam sua candidatura - enfrenta a desconfiança do eleitorado que acredita e teme que ele, caso se eleja, abandonará de novo a prefeitura, como fez em 2006 quando renunciou antes de cumprir sequer a metade do mandato.

A população vê José Serra como um candidato que não tem ou não honra a palavra - na campanha de 2004 ele assinou documento garantindo que não renunciaria e cumpriria o mandato na Prefeitura até o fim. E José não tem margem de ampliação de apoios no 2º turno.

Que aliança serrista, hein!

Se chegar lá, ficará só com os aliados do 1º. Um deles, o DEM, bastante incômodo no momento; o outro o PP malufista. Que aliança hein!

Já do nosso lado, tudo caminha para a aliança do PT/candidatura Haddad com o PR, o PSB e o PC do B. Os entendimentos prosseguem, vamos aguardar. Na semana passada, o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB) discutiu essa frente em jantar com os presidentes nacionais do PC do B, Renato Rabelo, e do PRB, Marcos Pereira. Os dois partidos têm pré-candidatos - vereador Netinho de Paula (PC do B) e ex-deputado Celso Russomanno (PRB).

Delineiam-se, assim, a tática comum para enfrentar José Serra - a mesma que já se mostrou viável na disputa eleitoral de 2010  - e a tendência de um amplo e forte bloco anti-serrista na campanha eleitoral.

por Zé Dirceu

Fatos políticos e fatos eleitorais


por Marcos Coimbra, em CartaCapital

Depois de um janeiro em que, previsivelmente, nada aconteceu, o ano político de 2012 teve até agora dois fatos relevantes: em fevereiro, a entrada de José Serra na corrida sucessória em São Paulo; nos últimos dias, a “crise” na base do governo. Para as oposições, o lançamento da candidatura de Serra trouxe resultados positivos. Pelo amplo noticiário que gerou, levou-as de volta ao primeiro plano da política nacional, após meses de relativo sumiço.
No segundo semestre de 2011, mal haviam conseguido aparecer em meio às seguidas mudanças ministeriais provocadas, quase todas por investigações iniciadas por agências do governo e posteriormente divulgadas – às vezes com mais, às vezes com menos estardalhaço – pela mídia. O máximo que suas lideranças conseguiram foi comentá-las em tom compungido.
A confirmação de Serra como candidato em São Paulo fez com que a maioria das grandes corporações da mídia se rejubilasse. Jornais, revistas e emissoras de televisão antipetistas viram nela a possibilidade de derrotar Fernando Haddad, o candidato de Lula, que marchava, a seus olhos, para a vitória.
Dentro dos partidos de oposição, especialmente no -PSDB, a notícia foi recebida com um misto de alegria e preocupação. Seus quadros e simpatizantes mais à direita ficaram felizes com a perspectiva de ver o velho Serra outra vez no páreo. Mas as correntes menos conservadoras – ainda que contentes com a hipótese de manter sob controle a prefeitura da maior cidade do País – tinham consciência de que, vencendo, Serra seria um fator de instabilidade para seus planos.
Só os mais ingênuos pensariam o contrário. E o próprio Serra encarregou-se de fazer circular que continuava com a obsessão de sempre e que via a prefeitura apenas como baldeação no caminho de seu Shangri-lá, a Presidência da República. Ou seja, os tucanos resolviam seu problema imediato – não ter candidatos competitivos na capital paulista – e criavam um novo para o futuro.
Mas foi um fato político de impacto indiscutível, cujo maior beneficiário, como não poderia deixar de ser, terminou sendo Serra.
Nada garante, no entanto, que tenha consequências eleitorais igualmente relevantes. De acordo com as pesquisas disponíveis, o horizonte para o PSDB continua sombrio com ele – quem sabe, até mais do que se disputasse a eleição com um nome menos desgastado e que logo alcançaria as intenções de voto que tem, turbinado pela rejeição ao PT, sempre expressiva na cidade.
Em todas as pesquisas feitas em 2011, Serra obtinha cerca de 20% ou um pouco mais, de acordo com o cenário, ficando atrás de Marta Suplicy e empatado com Celso Russomano. Na única divulgada depois de se lançar, chegou a 30%.
Trata-se de um resultado desanimador. Quer dizer que a superexposição que recebeu da mídia – durante dez dias toda voltada para ele – fez com que crescesse modestamente. Quer dizer que, apesar disso, 70% dos eleitores da cidade continuam- a não pensar nele. Quer dizer que não tem espaço para crescer – pois é conhecido por 100% do eleitorado – e não vence com o que tem.
Em outras palavras, a eleição permanece promissora para Fernando Haddad e Gabriel Chalita e começa com um grande ponto de interrogação para Serra. Como se vê, um fato pode ser politicamente relevante e inócuo em termos eleitorais.
Algo semelhante aplica-se à recente “crise” na base do governo, que provocou mudanças em seu comando no Congresso. Faz barulho, mas quer dizer pouco para o verdadeiro jogo, a eleição presidencial de 2014.
Para entender a insatisfação dos partidos, é preciso lembrar que as eleições municipais são quase irrelevantes na definição de quem ocupa o Palácio do Planalto, mas são decisivas na renovação dos mandatos no Congresso. Deputados e senadores que “não levam nada” para seus redutos ficam fracos. E se enfurecem quando percebem que um adversário conseguiu nomear um protegido ou fazer com que uma obra saísse do papel.
O pano de fundo da “crise” é a eleição municipal, pois dela depende o parlamentar e o tamanho das bancadas no Congresso e seu peso na Esplanada dos Ministérios. O que está acontecendo é apenas mais um capítulo da antiga pendência entre os partidos que querem crescer e os que não querem diminuir.
Nada que mude muito o panorama da política.

Serra e Cia aprenderam alguma coisa com a derrota para Dilma

Antes da eleição presidencial de 2010 Serra, PSDB e Cia piguista usaram e abusaram de charges e textos ridicularizando o poste Dilma Rousseff, no final sabemos qual foi o resultado. Pesquisando imagens, charges e textos sobre a eleição municipal deste ano [ especialmente sobre SP ], é visivel a diferença de tratamento que estão dando ao pré-candidato do PT, Fernando Haddad. Parece que aprenderam alguma coisa. Pelo menos a não sentar na cadeira do prefeito, antes do tempo como fez FHC, quando perdeu para Jânio Quadros.

Acho que a disputa em SP este ano será bem equilibrada. De um lado o PT e o PSDB contando com a força partidária e do outro lado o PMDB com Gabriel Chalita e o PCdoB com Netinho tentando cativar os eleitores via carisma dos candidatos. Mas, ainda tem muita negociação política antes da refrega de fato ter início.

Já imaginaram o peso de um Gabriel Chalita ou Netinho como vice?...


Eleitores de São Paulo não são diferentes do restante do País

Seria bom se o sistema político considerasse as eleições deste ano em São Paulo como a maioria dos habitantes da cidade: pura e simplesmente, como a escolha de quem será o próximo prefeito.
Não são diferentes, nesse aspecto, dos eleitores do resto do país. Todos sabem que, periodicamente, devem escolher o encarregado de administrar sua cidade, zelando para que a prefeitura atenda as necessidades da população, cuide dos serviços básicos e faça com que, na medida do possível, convivam em harmonia.
São tarefas complicadas, que exigem empenho e dedicação dos prefeitos. Na maior metrópole do Brasil, uma das maiores do mundo e das mais problemáticas, mais ainda.
Uma pequena minoria vota para o cargo somente pensando na filiação partidária do candidato. Os mais petistas dos simpatizantes do PT e os mais tucanos dos peessedebistas.
A maioria pensa pragmaticamente: com a informação de que dispõe, procura identificar aquele que mais saberá fazer com que a saúde pública funcione, as escolas municipais ofereçam educação de qualidade, o trânsito flua, as ruas estejam conservadas, a limpeza da cidade não falhe, as empresas não a abandonem, procurando outros lugares onde se instalar.
Já vimos esse voto de pouco compromisso ideológico várias vezes em São Paulo. Em 2000, por exemplo, Marta Suplicy venceu a corrida para a prefeitura, mas os eleitores da cidade votaram em Alckmin, dois anos depois, para o governo do estado, junto com Lula para presidente. Pelo que parece, não perceberam haver conflito em ter uma prefeita e um presidente petistas, e um governador tucano. Um voto não levou a outro.
Neste começo de 2012, políticos, jornalistas e comentaristas debatem as eleições na cidade como se elas fossem mais do que são para seu personagem fundamental - o cidadão. Como costumam fazer, sempre sem proveito. 

Não se discute quem será o prefeito que tomará posse em janeiro de 2013. Só interessam as (imaginadas) consequências de sua eleição nas vindouras, quando serão escolhidos governador e presidente.

É possível que as de agora sejam mesmo relevantes para a sucessão estadual. Prestes a completar 20 anos de permanência no Palácio dos Bandeirantes, o PSDB dá sinais do que se costuma chamar fadiga de materiais: Alckmin, no início de seu terceiro período como governador, não repete os níveis de popularidade que obtinha no passado - embora supere os de Serra.
Mas é cedo para especular sobre a redução de suas chances de reeleição. Ele continua a fazer uma administração muito bem avaliada.
O certo é que os partidos precisam ter candidatos com perspectiva de futuro. E as eleições na capital são uma das mais importantes plataformas para lançá-los.
Ganhando - e podendo, assim, mostrar suas qualidades à frente da prefeitura - ou mesmo perdendo - mas aumentando seu conhecimento e visibilidade no estado (se fizerem boas campanhas), novos nomes vão surgir, este ano, em São Paulo. Serão eles os próximos personagens da política estadual (e, talvez, nacional). 

É nisso que aposta o PT, com Fernando Haddad, e o PMDB, com Gabriel Chalita.

Quanto ao PSDB, que se resolva. Pode fazer como os outros e se preparar para o futuro, indo adiante com as prévias e escolhendo um novo rosto. Ou pode recolocar suas fichas no passado, apresentando, pela quarta vez, a candidatura de Serra.
Em 2004, ele jurou que queria ser prefeito. Deram-lhe a oportunidade e ficou no cargo por 15 meses – depois da (ridícula) declaração, em cartório, de que cumpriria o mandato na íntegra. Desta feita, quem quiser que acredite.

por Marcos  Coimbra  presidente do Vox populi

Algumas declarações de Cid Gomes

- Kassab, o novo partido e a futura fusão com o PSB:
 “O risco é ele tomar gosto pelo novo partido e depois não querer fundir, né?”
- A hipótese da fusão
“Olha, é natural que um partido queira crescer. O objetivo de todo partido é chegar ao poder. O crescimento pode se dar pela eleição ou por adesões, dificultadas hoje pela legislação. Sobre essas notícias, só quero registrar uma preocupação: a gente precisa crescer, mas crescer mantendo os quadros que a gente fez”.
- O risco de defecções:
 “[...] Eu não tenho muita informação sobre quem acompanharia o Kassab nesse novo partido. Mas tenho conhecimento de que esse projeto, essa ideia, da forma como está sendo tocado, está criando constrangimentos para duas lideranças de São Paulo, a Erundina e o Chalita”.
- A relação custo-benefício:
 “Esse crescimento [do PSB] não pode ter o custo de a gente perder alguém. Não sei se estou sendo ingênuo... Não sei qual é o projeto do Kassab”.
- A eleição miunicipal de 2012:
 “Ele [Kassab} não pode mais ser candidato em 2012. Mas eu acho que o Chalita é um extraordinário nome para a prefeitura de São Paulo. É o melhor que o partido tem. Então tem de ter cuidado”.
- Conversou com Kassab? Não, não.
- Falou com Eduardo Campos? 
Sobre isso, não. Sinceramente, não.
- As pendências
“Recebi uma circular do vice-presidente do partido, o Roberto Amaral, explicando que havia conversas [com Kassab]. Mas ele colocava que havia pendências partidárias, políticas e jurídicas. Falava do governador de Santa Catarina, inclusive [Raimundo Colombo, do DEM]. A circular foi para todos os presidentes de diretórios estaduais. Foi nessa condição que eu recebi.
- O início do governo Dilma
“Ela está correta, dando muita visibilidade à questão fiscal. No lugar dela, faria o mesmo. Eu já previa isso. É o primeiro momento, o instante de arrumar a casa”.
- A presença do PSB no governo
“No começo eu defendi que a gente tivesse uma participação maior. Não pela chantagem, que é muito comum na política, mas pela estratégia de reconhecimento ao partido. Independentemente disso, sempre defendi que deveríamos apoiar o governo. Enfim, foi o possível”.
- A ideia de levar Ciro Gomes ao Senado em 2014, a despeito da incompatibilidade do irmão com o trabalho na Câmara
“São duas casas completamente diferentes. Começa pela composição: o Senado tem 81; a Câmara, 513. Na Câmara, só para falar, coisa que o Ciro faz com muita qualidade, pois tem muito conteúdo, você entra na fila e tem de esperar seis meses. No Senado, você pode fazer pronunciamento todo dia. O Senado tem um índice de votação, apreciação e análise de matérias muito superior.
- A viagem aos EUA à custa da Grandene, empresa que usufrui de incentivos do governo cearense
“Olha, todos os governadores do Ceará, nos últimos 20 anos, deram benefícios à empresa Grandene. Então, não há nenhuma excepcionalidade agora. E todos deram porque a Grandene é o maior empregador do Estado, 45 mil pessoas. Segundo: esses benefícios não são autorizados pela pessoa do governador, mas por um conselho, com critérios técnicos. Terceiro: disseram que a Grandene fez doação para minha campanha. Fez nessa e na anterior, pois o proprietário [Alexandre Grandene] tem uma relação comigo de mais de 15 anos. Aliás, doou para todos os candidatos com chances. Agora, sobre minha vida pessoal, você vai me perdoar, mas eu não vou falar nada. Não faço nenhuma declaração.

Chalita ajudará PT a avançar entre religiosos

DANIELA LIMA

Eleito deputado federal com a segunda maior votação do Estado, Gabriel Chalita (PSB), ex-secretário de Educação de Geraldo Alckmin (PSDB), tornou-se aliado de primeira hora da candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff. Ex-tucano, diz que não admira José Serra (PSDB).
Com 560 mil votos e forte ligação com a ala carismática da Igreja Católica, será uma das armas do PT para avançar entre os religiosos. “Vou me empenhar pessoalmente nisso”, afirmou em entrevista à Folha.
Confira os principais trechos da conversa.

O sr. ganhou espaço na campanha de Dilma Rousseff. Como é a sua relação com ela?
Gabriel Chalita - Eu respeito muito a Dilma e outros nomes do PT. Dei a ela o que pude de sugestões, principalmente na área da educação. Por outro lado, tenho amizades no PSDB. Torci pela vitória do Antonio Anastasia, em Minas, e creio que o Geraldo Alckmin fará grande governo. Política é construir pontes, e eu fiz isso.

O sr. não falou de José Serra. Qual a sua opinião sobre ele?
O Serra tem qualidades. Mas, pessoalmente, não é um político que eu admire.

Como o sr. avalia a polêmica em torno da posição de Dilma Rousseff sobre o aborto?
A crítica é boa quando baseada em fatos. Mas essa tentativa de desconstruir pessoas com boatos é muito ruim. Dilma nunca disse ser a favor do aborto. Ela se posicionou, abordando o tema como uma questão de saúde pública. Eu particularmente sou contra. Mas a questão central nesse caso é a boataria. Isso aconteceu com o Lula, em 2002. Diziam que ele ia mudar as cores da bandeira e fechar igrejas.

O sr. tem uma relação muito forte com a ala carismática da Igreja Católica. Vai se empenhar para desmentir esses boatos entre os religiosos?
Me empenharei pessoalmente nisso. Não é só uma defesa da Dilma, mas da maturidade no debate político.

O sr. acha que a Igreja contribui para o debate político?
Contribui, mas quando não usa a instituição para influenciar o voto. É importante que a igreja promova o debate, para que os fiéis saibam como pensam os candidatos. Mas o Estado é laico e acho que ele tem que ser laico. Ninguém ouviu o cardeal de São Paulo [dom Odilo Scherer] ou o arcebispo do Rio de Janeiro [dom Orani João Tempesta], declarando votos. Eles foram prudentes.

O sr. é candidato a assumir o Ministério da Educação?
Sou candidato a fazer a lei de responsabilidade da educação, que é uma lei que estabelece sanções a quem não cumpre metas. O que falta no Brasil é continuidade. Temos bons projetos.

Mas o sr. sonha em assumir a pasta?
Não. Não penso nisso. E acho que nem ela [Dilma Rousseff] pensa nisso. Seria indelicado começar a pensar no governo sem estar eleita.


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Tucano é democratico...



RENATA LO PRETE – do Painel da Folha de S.Paulo


O PSDB entrou ontem no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de São Paulo com pedido para tirar o mandato do vereador paulistano Gabriel Chalita, que deixou o partido para ingressar no PSB.
Vereador mais votado de São Paulo, Chalita trocou o PSDB pelo PSB alegando falta de espaço no antigo partido.
Na ação, são arrolados como testemunhas de defesa do partido o presidente estadual, Mendes Thame, e secretário estadual da Educação, Paulo Renato Souza.
Chalita havia adiantado que iria recorrer caso os tucanos cumprissem a ameaça de tentar retirar-lhe o mandato. Ele argumenta que cumpre seus compromissos de vereador.
O vereador aponta ainda “incoerência” do PSDB, que recebeu políticos vindos de outras siglas, como o senador Flávio Arns (ex-PT) e a deputada federal Rita Camata (ex-PMDB). Ele afirma que sofre represália por ter criticado o governador tucano José Serra.