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Destaques da manhã
Garimpo liberado na Cabeça do Cachorro
General Augusto Heleno, ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) da Presidência, autorizou o avanço de sete projetos de exploração de ouro numa região praticamente intocada da Amazônia, diz reportagem do jornal Folha de S.Paulo nesta segunda (6).
O general, que despacha no Palácio do Planalto e que se coloca como um dos principais conselheiros de Jair Bolsonaro, é secretário-executivo do Conselho de Defesa, órgão que aconselha o presidente em assuntos de soberania e defesa.
Cabe ao ministro do GSI dar aval ou o não a projetos de mineração na faixa de fronteira, numa largura de 150 km.
Lugar é conhecido como Cabeça do Cachorro e está no extremo noroeste do Amazonas, na fronteira do Brasil com a Colômbia e a Venezuela.
Na região estão 23 etnias indígenas . São Gabriel da Cachoeira é a cidade mais indígena do Brasil. A Cabeça do Cachorro é uma das áreas mais preservadas da Amazônia e uma das últimas fronteiras sem atividades que resultam em desmatamento elevado .
O jornal analisou os extratos de 2.004 atos de assentimento prévio, como são chamadas as autorizações dadas pelo Conselho de Defesa Nacional para a faixa de fronteira, publicados nos últimos 10 anos.
Pedir?
Pois não é que enquanto o "mundo" se mobiliza pelas queimadas na Amazônia brasileira vejo que a miséria graça no Brasil sem mobilização alguma
Gente, todo dia tem miseráveis pedindo esmola na minha porta
Graças a são briguilino eu tenho para ajudar
Mas imagina gente, haverá algo mais triste que pedir?
...
Infelizmente, sei que tem algo muito mais triste e humilhante que pedir
É, ser puxa-saco, capitão-do-mato etecetera e mal
A Amazônia pega fogo
Enquanto o G7 e muitos outros países ricos fazem alarde a China e a Rússia se fazer de mortos.
Bem daquele jeito:
Se fazem de morto para comer o cu do coveiro.
Meninos bestas...
Pessoa fazendo pessoice
Achei a solução:
Parem de chamar a Amazônia de "pulmão do mundo" e comecem a chamar de cu do mundo. Em dois minutos bolsonero vai cuidar de preservar obsessivamente.
@zedalves
Desmatamento na Amazônia
Queima cabaré
Bolsonaro e os evangélicos durante a eleição e depois de eleito
A Soberania queima junto com a Amazônia e a venda da Petrobras
Vítor Fasano e coleguinhas
Pois é, querido. Enganos acontecem, mas no seu caso... vai desculpando aí, foi burrice mesmo. Bastava ter olhado a corja de políticos que queriam a saída dela e o quanto o Brasil avançava sob o seu comando. Fica bravinho não, criança. Os atuais comandantes do Brasil não vão te escutar por mais que berre e faça carinha de nervoso. Aliás, eles estão se lixando para você e para os outros 206 milhões de brasileiros.
Paulo Moreira Leite: o triunfo ambiental de Dilma
Recebido por e-mail
Entro em contato devido a Reportagem do Fantástico do dia 31.08.2014 sobre a Amazônia. Acredito que o Brasil tem muitos problemas a serem resolvidos, mas o que impede de dar prioridade para a nossa Amazônia? Precisamos de uma ação mais forte para evitar o desmatamento para 0%, isso é o minimo para garantir uma vida mais digna para aqueles que ficarem . Não sou ambientalista, apenas me preocupo com minha família e aqueles que lutam para conseguir uma vida mais digna. Somos privilegiados em termos esta Floresta aqui no Brasil, precisamos voltar nossas atenções o mais breve possível.
Nesta reportagem um Cientista colocou que precisamos reflorestar ou seja plantar árvores, se eu mover muitas pessoas para fazer o plantio destas árvores, posso contar com algum suporte da Presidente Dilma, como: um guia para levarmos até os pontos desmatados e suporte das primeiras necessidades . Tenho amigos e conheço várias pessoas que se preocupam com a Natureza, precisamos dar um exemplo.
Não sei se irá mudar alguma coisa hoje, mas com certeza irá ajudar um pouco a vida e bem estar para nossos filhos e netos.
Obrigada pela atenção.
No aguardo,
Ações do governo combatem desmatamento e reduzem degradação na Amazônia Legal
Acredite, o texto abaixo é de Cristovam Buarque
Turismo na Amazônia
Artigo semanal de Delúbio Soares
A utopia do Santuário Amazônico
E isso vem no foco de nossos dramas de segurança pública, conectados intimamente à epidemia da droga.
A porosidade das fronteiras brasileiras surge também de um aspecto positivo. O Brasil não tem contenciosos com vizinhos.
Em tese, certo seria apostar na integração crescente, na dissolução progressiva das barreiras para o livre trânsito de pessoas na América do Sul.
A própria noção de uma fronteira a vigiar deveria, com o tempo, caminhar para o arquivo morto.
Mas infelizmente não é possível. Em parte porque virou fumaça nos anos recentes a ilusão de um mundo sem fronteiras, sem estados nacionais.
E em parte porque falta ainda aos vizinhos disposição ou condição política para enfrentar o crime. Na droga, no tráfico de armas, no roubo de carros, entre outras modalidades. O desejo é de integração, mas a realidade impõe combater o contágio.
Ainda que no caso específico da droga certos políticos nossos, talvez em busca de uma certificação “progressista”, namorem a ideia de expor ainda mais as crianças e jovens brasileiros a essa calamidade.
Mas por enquanto enfrentam forte e saudável resistência social, além da política.
Nossas fronteiras sofrem com o vazio populacional. Especialmente no norte do país. O último movimento estratégico para povoar esses limites aconteceu durante os governos militares.
Desde os anos 90, nossos governantes civis vêm aceitando uma lógica perigosa. Vêm se dobrando à ideia de que civilizar o norte do Brasil é atentatório ao meio ambiente, aos povos indígenas e à própria Amazônia.
Nas diversas frentes da batalha das ideias, o bom e bonito vai sendo associado à tese de deixar a Amazônia como está. O tal santuário.
Trata-se de uma utopia, cuja melhor tradução para a realidade pode ser observada no desastre econômico e social produzido com a demarcação da terra indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima.
A utopia é preservacionista. Já a realidade que ela produz traz pobreza, abandono, falta de oportunidades econômicas, desesperança para os jovens.
Uma triste obra produzida a muitas mãos pelos nossos últimos presidentes.
É bom que o governo Dilma Rousseff esteja atento a ocupar nossas fronteiras, e certamente a maior atenção da chefe do governo deve estar voltada para o norte. É bom que o Estado brasileiro se faça mais presente ali.
Mas Dilma corre aqui o risco de apenas enxugar gelo. Pouco adiantará o Estado brasileiro desembarcar na fronteira norte se vier desacompanhado do vetor essencial para uma ocupação consistente: o intrépido povo brasileiro.
E não haverá ali mais povo brasileiro, ao menos na quantidade necessária, se não puder haver agricultura.
Levar o Banco do Brasil, a Receita Federal, a Polícia Federal e o SUS merece aplausos. Mas se não existir meio de o brasileiro honesto e trabalhador progredir ali, ao Estado restará o papel de tapa-buraco.
Ou de guarda de trânsito do crime e da contravenção
O desejável seria uma política de colonização das fronteiras alicerçada na expansão da agricultura, inclusive a familiar. Incentivar uma nova onda migratória, como a que fez a prosperidade explosiva do Centro-Oeste.
Infelizmente porém, o governo parece mais inclinado a acender velas para outros santos. Mostrou isso na votação do Código Florestal, quando se rendeu a uma lógica alheia.
Compreende-se. Se a utopia do santuário amazônico não resolve os problemas do Brasil nem da própria Amazônia, apenas os agrava, certamente renderá aplausos na Rio+20.