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Combate a corrupção

Por que a Operação Zelote e o Suiçalão-HSBC não tem a mesma divulgação na mídia?
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Suiça, o país mais corrupto do mundo

Lembro bem, quando criança vi, ouvi um ricaço de Iguatu contar a TiaLena as maravilhas da Europa, um paraíso!

Mas, uma história que ele contou me chamou atenção: 

"...na Suiça a gente chega numa banca, pega o jornal e se quiser paga e tira troco, num tem ninguém lá. Se a gente quiser, sai sem pagar..."

Curioso que sou, fui pesquisar.

O que descobri?

Onde os nazistas quardaram o que roubaram? ...

Na Suiça!

O maior esquema mundial de sonegação descoberto até hoje tem como "segurança"?...

A Suiça!

Coincidentemente a Suiça é o sétimo país menos corrupto do mundo.

No Brasil, sete é a conta do mentiroso.

Ah, na lista o Brasil está em 69ª posição.

Durma-se com um silêncio desse!

O Globo: os famosos com conta no Hsbc

Nomes da cultura nacional, ligados a música, TV, cinema e literatura, estão na lista dos 8.667 brasileiros que tinham contas numeradas — cujos donos são identificados apenas por um código — no HSBC da Suíça entre 2006 e 2007, segundo levantamento feito pelo GLOBO e pelo UOL. Os citados disseram não ter contas no banco ou não ter cometido qualquer irregularidade (leia abaixo).

Há casos de personalidades que, nos últimos anos, por meio de leis de fomento, como a Rouanet e o Fundo Nacional de Cultura, receberam recursos públicos para desenvolver atividades artísticas. Não é possível, porém, fazer conexão entre o dinheiro captado e os recursos que circularam nas contas bancárias na Suíça.

Quatro membros da família de Jorge Amado constam dos arquivos extraídos da filial do banco em Genebra pelo ex-técnico de informática Hervé Falciani. Além do escritor, que morreu em 2001, aparecem na lista sua mulher Zélia Gattai, falecida em 2008, e os dois filhos: a editora gráfica Paloma e o escritor João Jorge. Segundo o HSBC, a conta da família na Suíça foi aberta seis meses antes da morte de Jorge e, em 2006/2007, estava zerada.

O cineasta Andrew Waddington, mais conhecido como Andrucha, também é listado como dono de uma conta numerada no banco suíço. Sócio da produtora Conspiração Filmes, ele aparece nos registros dividindo uma conta com seu irmão Ricardo Waddington, que hoje é diretor da TV Globo. Em 2006 e 2007, a conta dos dois não tinha saldo.

O também cineasta Hector Babenco surge com um registro de correntista aberto em abril de 1988 e fechado em junho de 1992.

Os atores Claudia Raia e Edson Celulari, que se separaram em 2010, são identificados como donos de uma conta conjunta que, em 2006/2007, guardava um total de US$ 135,7 mil.

O nome do ator Francisco Cuoco também aparece na lista do SwissLeaks. E ainda há mais duas atrizes nos arquivos do HSBC: Maitê Proença e Marília Pêra. A primeira consta como tendo aberto uma conta em Genebra em abril de 1990. Em 2006/2007, Maitê tinha US$ 585,2 mil em seu nome. Marília, por sua vez, aparece com um registro de abertura de conta em fevereiro de 1999. Em 2006/2007, ela dispunha de US$ 834 mil.

O apresentador Jô Soares é relacionado a quatro contas numeradas, abertas entre abril de 1988 e janeiro de 2003. Em 2006/2007, todas elas estavam zeradas. Nos documentos do banco, Jô aparecem associado a duas pessoas jurídicas: a Lequatre Foundation, de Liechtenstein, e a Orindale Trading, nas Ilhas Virgens Britânicas.

Também constam na lista de brasileiros o músico Tom Jobim, que morreu em 1994. Ele dividiu uma conta com a mulher, Ana Lontra Jobim, que, por sua vez, ainda aparece como dona de outras duas contas. O publicitário Roberto Medina surge nos registros como correntista entre os anos 1990 e 2000. Em 2006/2007, a conta dele estava zerada.

Na lista, constam ainda nomes de celebridades cujas contas bancárias são de período anterior à sua condição de pessoa pública.

Com exceção de Jô Soares e Ricardo Waddington, os artistas e intelectuais listados nas planilhas do HSBC de Genebra, desenvolveram ou participaram trabalhos financiados, em parte, por dinheiro de fomento à cultura.

Claudia Raia, por meio da “Raia Produções”, captou, de 2009 a 2015, R$ 7,4 milhões via Lei Rouanet para os musicais “Pernas pro Ar”, “Charlie Chaplin” e “Raia 30 Anos”. Edson Celulari, por meio da Cinelari Produções Artísticas, captou, de 1997 a 2012, R$ 2,6 milhões para as peças “D. Quixote de lugar nenhum”, “Fim do jogo”, “Nem um dia se passa sem notícias suas” e “Dom Juan”.

A Conspiração Filmes, de Andrucha, captou R$ 11,8 milhões, conforme dados do Ministério da Cultura (MinC). O dinheiro foi liberado para projetos como “Taça do Mundo é Nossa Casseta & Planeta O Filme”, “Matador” e “Eu Tu Eles”.

Marília Pêra, através da Peramel Produções Artísticas, captou R$ 100 mil via Lei Rouanet para montar e divulgar a peça “A filha da…”, que estreou em 2002 com a própria Marília em cena.

A HB Filmes, de Hector Babenco, captou R$ 16,2 milhões para trabalhos como o filme “Carandiru” e a peça de teatro “Hell”.

Ainda segundo dados do MinC, a empresa Rock World, de Roberto Medina, captou R$ 13,6 milhões para o Rock in Rio 2013 e 2015.

A empresa M. Proença Produções Artísticas, de Maitê, captou R$ 966,9 mil via Lei Rouanet para as peças “Achadas e Perdidas”, “Isabel” e “A Beira do Abismo me Cresceram Asas”.

O ator Francisco Cuoco já atuou em peça patrocinada em 2009 pela estatal Eletrobras (“Deus é química”). Em 2011, estrelou “Três Homens Baixos”, com apoio da Lei Rouanet.

A Fundação Casa de Jorge Amado, que funciona em Salvador, conta com apoio do MinC. Segundo a assessoria da pasta, entre 2009 e 2012, recebeu do Fundo Nacional de Cultura R$ 477 mil e captou pela Lei Rouanet R$ 1,2 milhões.

Na mesma lei, a Fundação Tom Jobim captou R$ 1,7 milhão. O dinheiro foi usado em eventos como a exposição Tom Jobim, Música e Natureza.


Jô Soares, José Dirceu e o linchamento midiático


CULTURA SWISS LEAKS
Lembro bem, quando estourou o escândalo do "Mensalão" o apresentador Jô Soares afirmou que não iria convidar José Dirceu para uma entrevista porque sabia que ele negaria tudo. Quer dizer, de bate e pronto condenou um acusado sem lhe dar nenhuma chance de defesa - o STF fez o mesmo -.

Hoje Jô Soares aparece como correntista do Hsbc com conta na Suiça - Suiçalão, sinônimo de sonegação -. 

Não farei como Jô Soares fez, darei a ele e demais celebridades ou não - com conta na Suiça - o direito de defesa. Pergunto:

Vocês são sonegadores, Sim ou Não?



Correntista do Hsbc-Suiçalão preferem patrocinar tucano Aécio Neves

do O Globo
Ao menos 16 pessoas que doaram mais de R$ 50 mil na campanha eleitoral de 2014 também aparecem na lista dos brasileiros que eram correntistas do HSBC na Suíça em 2006/2007. Juntas, elas deram R$ 5,824 milhões para políticos de 12 partidos. Esta é a conclusão do cruzamento entre as pessoas físicas que mais dinheiro doaram às campanhas com os registros do HSBC vazados por um ex-técnico de informática do banco. Consultados, os doadores negaram irregularidades. Dois deles apresentaram provas de que declararam suas contas às autoridades brasileiras.
Ao todo, 142.568 pessoas físicas fizeram doações para campanhas políticas no ano passado — nem sempre na forma de dinheiro, mas também como serviços ou produtos, que foram precificados na prestação de contas à Justiça Eleitoral. Um total de 976 doaram R$ 50 mil ou mais, somando uma ajuda de R$ 170,6 milhões para a disputa eleitoral de 2014.
Neste grupo, O GLOBO, em parceria com o UOL, encontrou 16 nomes que também aparecem nas planilhas do SwissLeaks. Desde a última quinta-feira, o jornal e o portal publicam uma série de reportagens que analisa os dados bancários vazados em 2008, numa iniciativa do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ, na sigla em inglês).
CONEXÃO COM PARAÍSOS FISCAIS
Os 16 nomes encontrados foram os de Alceu Elias Feldmann (Grupo Fertipar); Arminio Fraga Neto (ex-Banco Central e atual Gávea Investimentos); Benjamin Steinbruch (CSN); Carlos Roberto Massa (o apresentador Ratinho, do SBT); Cesar Ades (Banco Rendimento); Cláudio Szajman (Grupo VR); Edmundo Rossi Cuppoloni (da incorporadora 5S); Fábio Roberto Chimenti Auriemo (empreiteira JHSF); Francisco Humberto Bezerra (ex-sócio do BicBanco); Gabriel Gananian (Steco Construtora); Hilda Diruhy Burmaian (Banco Sofisa); Jacks Rabinovich (CSN); José Antonio de Magalhães Lins (Axelpar); Miguel Ricardo Gatti Calmon Nogueira da Gama (advogado, OAB-SP); Paulo Roberto Cesso (Colégio Torricelli) e Roberto Balls Sallouti (BTG Pactual).
Ter uma conta na Suíça ou em qualquer outro país não é ilegal, desde que seja uma operação declarada à Receita Federal e informada ao Banco Central.
As doações eleitorais foram para candidatos de vários partidos: PSDB, PT, PSDC, PV, PMDB, PSC, DEM, PROS, PTB, PSB, PRB E PP. Receberam dinheiro desse grupo de 16 financiadores relacionados a contas na Suíça as campanhas presidenciais de Aécio Neves (PSDB), Eduardo Campos e Marina Silva (PSB). O comitê de Dilma Rousseff não ganhou recursos diretamente, mas o PT está na lista por meio de diretórios estaduais da legenda.
Ao todo, os tucanos foram os que mais receberam do grupo analisado. Aécio, outros candidatos do PSDB e diretórios do partido foram beneficiados como R$ 2,925 milhões. Já o PT e seus candidatos tiveram R$ 1,505 milhão de doações.
As planilhas do HSBC revelam que 10 dos 16 doadores analisados têm relação com empresas abertas em paraísos fiscais. Há uma preferência por Panamá e Ilhas Virgens Britânicas, mas também aparecem Uruguai e Bahamas.
Dos 16 clientes do HSBC que também foram doadores, dez ainda apareciam com contas abertas e em operação no período 2006/2007, pouco antes de os dados serem vazados...
Com colaboração do UOL

CPI do HSBC

PT tira casquinha dos denunciados e o senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP) informa que pedido de quebra de sigilos será prioridade 

Da Redação do Vi o Mundo
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O site do PT foi rápido ao preparar uma arte (acima) com os símbolos de todas as empresas de mídia que tiveram nomes de seus executivos e jornalistas ligados ao escândalo do HSBC.
O redator do texto que acompanha a ilustração parece ter tido imenso prazer em apontar a hipocrisia de alguns dos integrantes da lista:
A lista mais recente, divulgada pelo jornalista Fernando Rodrigues e pelo site do jornal “O Globo”, contém o nome do já falecido empresário Otávio Frias, fundador do Grupo Folha, e de seu filho, Luís Frias, um dos donos do Uol, como beneficiário de conta no paraíso fiscal.
O material também revela o nome de Lily Marinho, viúva de Roberto Marinho, da Globo, morta em 2011, com nada menos que US$ 750,2 mil.  O material caiu como uma bomba dentro da organização que tentou desviar a atenção do caso relacionando o ex-marido de Lily, Horácio de Carvalho, morto em 1983, aos recursos.
Quatro integrantes da família Saad, da Rede Bandeirantes, também mantinham contas  no HSBC, em Genebra. São eles, João Jorge Saad, a empresária Maria Helena Saad Barros, Ricardo Saad e Silvia Saad Jafet.
A conta de José Roberto Guzzo, colunista e membro do conselho editorial da Abril, que edita a revista Veja, um dos mais raivosos meios de imprensa contra o governo e o Partido dos Trabalhadores,  também foi revelada.
O apresentador do SBT, Carlos Massa, conhecido como Ratinho, manteve a bagatela de US$ 12,4 milhões nos cofres suíços, enquanto desfere discurso contra políticos em seu programa de tevê.
Mona Dorf, jornalista ligada à Rádio Jovem Pan, que mantém programa no qual profere libelos contra a corrupção, mantinha US$ 310 mil na conta no paraíso fiscal.
Falta apenas o PMDB indicar seus integrantes na CPI, criada por requerimento do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP).
A justificativa oficial fala em investigar o HSBC, não os correntistas:
Requeremos a Vossa Excelência, nos termos do § 3º do art. 58 da Constituição Federal e do art. 145 do Regimento Interno do Senado Federal, a criação de comissão parlamentar de inquérito, composta por onze Senadores titulares e seis suplentes, para investigar, no prazo de cento e oitenta dias, irregularidades praticadas pelo HSBC na abertura de contas irregulares, em que mais de U$ 100 bilhões foram potencialmente ocultados ao Fisco de mais de 100 países, dentre os quais há cerca de 8.000 brasileiros, com uma estimativa preliminar de mais de U$ 7 bilhões que se furtaram a cumprir suas obrigações tributárias, evidenciando a potencial prática de crimes que vão de evasão de divisas a inúmeras fraudes fiscais, e que podem estar associadas a um incontável número de outras redes criminosas.
Isso é relevante, já que tudo indica que os barões da mídia atuarão através de seus lobistas para tentar circunscrever as investigações.
No entanto, falando ao jornalista Fernando Rodrigues, que sentou sobre a lista durante longas semanas, o senador Randolfe prometeu que um de seus primeiros requerimentos depois de instalada a CPI será para a quebra do sigilo fiscal das pessoas que já tiveram seus nomes revelados.
O próprio senador destacou, em sua página no Facebook, o trecho mais relevante da entrevista:

Barões da mídia na lista HSBC

- Tem mais caroços nesse angu -

No dia 27 de fevereiro o Notas Vermelhas perguntava: “Por que O Globo e a mídia hegemônica escondem o ‘Suiçalão’?” Agora está explicado: na lista com os nomes dos donos das contas do HSBC em Genebra (usadas para lavar dinheiro e sonegar imposto) constam barões da mídia brasileira. Mas tem muito mais caroço neste angu.



A lista com os nomes dos correntistas brasileiros do HSBC só estava em poder do grupo Folha e depois do grupo Globo, escolhidos a dedo por uma organização “independente” (ICIJ) de jornalistas investigativos. Os grupos Folha e Globo davam explicações absurdas para justificar a divulgação de apenas alguns nomes. Amaury Ribeiro Jr., autor do livro Privataria Tucana, era membro do ICIJ e também estava atrás dos nomes. Depois de escrever uma carta esculhambando a “dona” da lista na ICIJ, e pedindo seu desligamento da organização, Amaury continuou tentando o acesso aos nomes dos correntistas brasileiros. O autor daPrivataria Tucana é talvez o mais competente repórter investigativo do Brasil e a lista, tudo indica, já tem outra cópia, desta vez nas mãos certas. Antevendo o que pode acontecer se Amaury estiver de fato com a lista e, de mais a mais, sabendo também que é inevitável que cedo ou tarde a lista caia no domínio público, o grupo Folha e o grupo Globo se anteciparam e divulgaram parte da verdade, apenas como álibi. A tática é sem dúvida inteligente, mas é como a velha peneira tentando tapar o velho sol, não consegue nublar o fato de que buscaram até o último momento sufocar a verdade. 

Pesos pesados da mídia na lista