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Piadas curtas
Como é que se chama um traficante armado até os dentes?
* É melhor chamar de senhor...
Como é que se faz um monte de velhinhas gritar "Merda"?
* É só gritar "Bingo"
Por que Hitler odiava os judeus?
* Porque não conhecia os argentinos.
O que é preciso para reunir os Beatles?
* Mais três balas.
Um advogado e sua sogra estão em um edifício em chamas. Você só tem
tempo pra salvar um dos dois. O que você faz? Vai almoçar ou vai ao
cinema?
Um baiano deitado na rede pergunta pro amigo:
* Meu rei... tem aí remédio pra picada de cobra?
* Tem não, meu lindo. Por que, você foi picado?
* Não, mas tem uma cobra vindo na minha direção.
Conversa de casados:
* Querido, o que você prefere? Uma mulher bonita ou uma mulher
inteligente?
* Nem uma, nem outra. Você sabe que eu só gosto de você.
A mulher comenta com o marido:
* Querido, hoje o relógio caiu da parede da sala e por pouco não bateu
na cabeça da mamãe...
* Maldito relógio. Sempre atrasado...
Qual a diferença entre um político e um cachorro atropelados???
* Antes do cachorro, há marcas de freada...
Mais piadas Aqui
Aparelhamento
Pecados tucanos
Tucano tem a indulgência dos meios de comunicação pela generosidade com que os tratam, com o dinheiro público.
Operação fumaça - PF
A Operação Fumaça desencadeada na manhã de hoje pela Polícia Federal com a presença de dois delegados, 160 agentes e vinte membros da Controladoria Geral da União(CGU) tem como principal alvo a Fundação Nacional de Saúde(Funasa), que nacionalmente é presidida pelo advogado cearense Danilo Forte. O juiz federal de Juazeiro do Norte, Sérgio Fiúza Tahin de Sousa Brasil, autorizou 41 mandados de busca e apreensão na sede da Funasa em Fortaleza e em mais seis prefeituras do Ceará: Caucaia, Iguatu, Brejo Santo, Morrinhos, Reriutaba e Nova Russas.
A Operação Fumaça tem como principal objetivo comprovar diversos crimes que estariam ocorrendo a partir da liberação de recursos da Funasa no Ceará. A Polícia Federal assegura que concederá entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira, 17, dando todos os detalhes da Operação Fumaça. Os principais envolvidos neste escândalo podem ser condenados até a dois anos de cadeia por diversos crimes cometidos: formação de quadrilha, fraudes em documentos e outras supostas irregularidades apuradas pela Polícia Federal.
O que muda. E o que não
Será uma mudança e tanto. Se for concretizada, vai representar um salto gigantesco na transparência. Se não for, a situação do presidente do Senado ficará muito difícil.
Vamos aguardar. E cobrar também as demais medidas administrativas para atacar o descalabro, a começar dos incríveis atos secretos. Quando Sarney venceu Tião Viana (PT-AC) em fevereiro e assumiu o comando da Câmara Alta, escrevi aqui que seria um erro subestimar a capacidade que tem o ex-presidente da República de interpretar sentimentos de mudança, e de a eles se adaptar.
Se quiser de fato agir, Sarney tem o essencial: as condições políticas. Porque no Senado há pelo menos uma coisa que não vem mudando, apesar dos terremotos: o grupo de Sarney e Renan Calheiros (PMDB-AL) continua tendo a maioria dos votos em plenário. Nesse fato esbarraram as tentativas de cassar o mandato de Calheiros em 2007. Também aí morreu o projeto petista e palaciano de instalar na Presidência do Senado em fevereiro último um nome do PT.
Outro elemento favorável a Sarney é não haver alternativa viável. Os generais adversários estão todos atingidos de algum modo. Quem se levantará para reivindicar, para si ou para um dos seus, a cadeira de Sarney? O que abasteceu jatinho com verba de passagens aéreas? O que mandou a namorada ao exterior à custa do erário? Ou o que emprestou o telefone celular funcional para a filha viajar ao exterior – ato que poderia até ser explicado como uma emergência, caso a conta não tivesse montado a muitos milhares de reais?
É difícil acreditar que nenhum senador conhecia o que se passava no seu lugar de trabalho. Mais difícil ainda será provar que algum deles sabia o que acontecia. A não ser que funcionários públicos cujo pescoço está a prêmio decidam falar. E mesmo nesse caso precisará haver provas. Melhor cultivar a cautela. Uma regra de ouro na política é cada um administrar a própria desgraça. Até para ser merecedor do respeito dos pares.
Sarney para sempre
Como é sempre melhor saber, ainda que parcialmente, do que não saber, e como a exibição de casos escabrosos parece estar sendo estimulada pela presença de Sarney na presidência, daí se deduz que, se Sarney não ocupasse o cargo, os casos não apareceriam.
O que leva à conclusão de que, ao menos sob esse ponto de vista, melhor é ter Sarney ali para sempre.
Entre os escândalos recentes, estiveram:
♦ O caso do diretor-geral Agaciel Maia, guindado à função por Sarney anos atrás e detentor de patrimônio incompatível com a sua renda. Maia foi apeado da função mas não destituído de privilégios. No fim de semana que passou, Sarney foi padrinho de casamento da filha do ex-diretor-geral.
♦ Depois, apareceu o caso do diretor de recursos humanos, João Carlos Zoghbi, metido num negócio com bancos que fazem empréstimos consignados a funcionários do Senado. Zoghbi também é da turma do Sarney.
♦ Houve ainda a história de um auxílio-moradia que Sarney mordeu durante meses sem ter direito a isso (pois tem casa em Brasília), tendo o presidente do Senado declarado que nem se dera conta (R$ 3.800 por mês). Imagine-se quanto deve entrar na conta de uma pessoa para que ela não se dê conta de um ingresso adicional dessa ordem.
♦ Surgiram ainda as nomeações secretas de pessoas para ocupar cargos em gabinetes de senadores e na estrutura do Senado.
♦ Hoje apareceu a história de que Sarney "emprestou" um apartamento funcional para um ex-senador.
Como sempre tem acontecido, a cada vez que aparece um caso desses os senadores de modo geral afirmam que não sabiam.
Do que se depreende que eles não sabem nada do que acontece anos a fio debaixo de seus narizes.
Habituados ao compadrio, ao aproveitamento escancarado de recursos públicos para seus fins privados, testemunhas cotidianas de tramóias praticadas por colegas e por funcionários da Casa, esses senadores mostram mais uma vez que não poderiam estar lá.