Por que sou tão anti Lula?

Quem dá a resposta é Edmund Burke

"Tudo o que é necessário para o triunfo do mal, é que os homens de bem nada façam".

(Edmund Burke)

Matemática para o Briguilino

Eu, Briguilino e o Anônimo fomos a um bar bater papo.
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Gastamos no total R$ 30,00. Cada um de nós deu ao Garçon R$ 10,00.
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O dono do bar, muito amigo do Briguilino, disse ao garçon que como eramos bons fregueses e tinhamos um papo muito bom, nos daria um desconto de R$ 5,00.
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O Garçon embolsou R$ 2.00 e deu R$ 1,00 a cada um de nós.
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Então cada um de nós pagou na realidade R$ 9,00. Ora 9 X 3 = 27
.
R$27,00 + R$ 2,00 que o garçon roubou = R$ 29,00.
.
Quem ficou com R$ 1,00?

Quem ? Quem?



Quem é mais covarde? Quem matou mais de nove milhões de pessoas em campos de concentração ou quem hoje defende os criminosos?
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Quem é mais covarde, os defensores de ditaduras ou os terroristas que se explodem em um mercado cheio de compatriotas inocentes?
.
Quem é mais covarde, terroristas que usam crianças e inocentes como excudos humanos ou Marco Aurélio TOP TOP Garcia que os defende?

Quem, quem?...

Quem é mais covarde, os que usam as crianças como escudos ou os que matam as crianças para "se defender"?...

Quem explica?...

Imagine que eu tenha uma dívida de R$ 450,00 em uma determinada loja,e não tenho dinheiro para quitá-la. O que eu faço, então:
Procuro dois amigos e peço emprestado R$ 250,00 a cada um e fico com
R$500,00.
Vou então à loja e quito a minha dívida de R$ 450,00 e me sobram R$
50,00.
Vou até minha casa, deixo lá R$ 30,00 e levo R$ 20,00 comigo.
Dirijo-me aos dois amigos e devolvo R$ 10,00 a cada, e assim fico devendo
R$240,00 a cada um deles.
240 + 240 é igual a 480, mas em casa tenho os R$ 30,00 que, somados,
perfazem R$ 510,00!!!
Então, eu ganhei R$ 10,00 nesse negocio.
Alguem pode explicar esta matematica?

Nem tudo são más noticias. Muito pelo contrário

A queda do PIB industrial no último trimestre de 2008, e com certeza do próprio PIB nacional, inclusive agora, primeiro trimestre desse 2009, sinaliza que chegou a hora de reduzir e muito os juros - no mínimo 2,5% - e a começar já, nos próximos meses.

Mas nem tudo são más notícias. O dólar cai, a bolsa sobe, os preços das commodities se estabilizam, o plano econômico de Barack Obama - o presidente Democrata a ser empossado no próximo dia 20 nos Estados Unidos - traz de volta investidores e as medidas do governo Lula começam a surtir efeito.

A questão continua sendo: qual o caminho que vamos percorrer?

O da oposição, com São Paulo à frente (leia abaixo a nota "Não deu outra: Kassab, um demo fiel ao script"), cortando investimentos e gastos, paralisando obras, aceitando a recessão como um mal necessário para sanear o mercado?  

Lógico, aí um saneamento que eles jogam nas nossas costas, feito às custas dos trabalhadores, do pequeno e médio empresário, dos agricultores e dos países emergentes. 

Ou vamos percorrer o caminho do governo Lula, estimulando o investimento e o consumo, reduzindo impostos, aumentando investimentos, desonerando a produção e as exportações, garantindo crédito e capital de giro para a agricultura, as exportações e a construção civil, ao mesmo tempo mantendo os programas e investimentos sociais? 

Vamos ou não tirar proveito da crise?

Mais do que isso a pergunta que não cala e tem que ser respondida é: vamos ou não aproveitar a crise para virar a página, deixar para trás, não a responsabilidade fiscal e monetária, mas os interesses do rentismo e do capital financeiro?

Vamos ou não aproveitá-la para engajar o país num plano de desenvolvimento, relançando nossos projetos nacionais de desenvolvimento industrial e tecnológico nas áreas de alimento, energia, tecnologia da informação, bioquímica e biotecnologia, cibernética e espacial?

Gente, é disso que se trata: se vamos ocupar nosso lugar no mundo, o que ocorrerá se fizermos essa revolução na nossa educação e infraestrutura urbana e econômica.

José Dirceu

Mauricio disse...
A União Soviética não existe mais, o comunismo está morto, mas, Karl Marx, não pode ser enterrado junto.
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Leon Tolstói já havia percebido o valor mínimo dos “grandes homens” nos acontecimentos históricos. Mas o grande romancista acreditava que a invasão napoleônica na Rússia, por exemplo, foi obra da fatalidade. Coube a Marx expor as leis científicas da história, baseando-se nas disputas econômicas e nas lutas de classes. O modelo antagônico de interpretação da história é o carlyliano, de Thomas Carlyle, historiador que via no pensamento dos grandes homens o fio condutor da história.
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Nossa mídia é carlyliana. Nada tem sido mais comentado, desde os tempos de FHC, que a saga de Daniel Dantas. O banqueiro teria jantado com o ex-presidente que nega peremptoriamente o ágape. José Dirceu teria participado de um encontro no Marrocos com emissários de Dantas. O banqueiro, que teria sido íntimo de FHC, agora é apontado como protegido de Dirceu, Lula e Gilmar Mendes.
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O que está em jogo é uma disputa financeira pelo domínio do milionário mercado da telefonia celular. A mídia, porém, apresenta essa querela como uma questão de polícia, judicial ou moral. É preciso colocar na cadeia o banqueiro contraventor, como se na nossa história nunca tivessem existido banqueiros ligados ao poder, lobistas, testas-de-ferro e disputas financeiras.
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A questão não é puramente moral, mas, apresenta nítidos contornos financeiros. Se alguém comete crime, aí estão o MP, a polícia, a Receita Federal e a Justiça para processá-lo. O que não é correto é apresentar a questão moral como fulcro da contenda, negando a disputa econômica subjacente.
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Será que dá para escrever a história dos dias atuais baseada apenas nas declarações de Protógenes e nas denúncias de grampo de Demóstenes?
7 de Janeiro de 2009 12:09
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A opinião de Maurício vale a pena ser debatida, apesar de não ser marxista e não acreditar que os conflitos se dão puramente por disputas econômicas, vejo que no caso de Daniel Dantas há uma disputa pelo poder de controlar o mercado de telefonia. O presidente da república foi subornado através de seu filho, Lulinha, que tem negócios com Dantas. Chegou ao ponto de se dar uma penada para mudar a lei, e isto não foi feito sem custo.
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O fato moral também existe e deve ser atacado com vigor. Banqueiros e corruptos sempre estiveram presentes em todos os governos do mundo, mas nem por isto podemos aceitar que isto continue ocorrendo.
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Vamos debater a idéia do Maurício

Observações sobre: Democracias vivem recessão econômica e moral

De Dr. Muqtedar Khan, na revista da Al Jazeera

Eu tenho sido, há muitos anos, um forte defensor da democracia, inspirado primariamente pela minha experiência com as liberdades norte-americanas. Como muçulmano que fala o que pensa e faz perguntas críticas, sou rotineiramente ameaçado e ofendido por aqueles que, incapazes de lidar com minhas idéias e críticas, tentam me silenciar. A democracia norte-americana me deu proteção e a oportunidade de viver como Deus quer que os humanos vivam -- como um ser pensativo, reflexivo e expressivo.
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Quem dera que os lulopetistas adotassem o exemplo do Dr. Khna e se tornassem seres pensativos, reflexivos e expressivos, e eu acrescento, questionadores, e não apenas papagaios da propaganda petista repetida incansavelmente sem questionamento.
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Eu ajudei a formar uma organização para promover a democracia no mundo islâmico e escrevi livros argumentando que a democracia é essencial para a governança islâmica. No entanto, nos últimos anos a democracia decepcionou seus defensores, como eu. Deixem eu dar alguns exemplos.
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Só Deus é perfeito, apesar de Lula achar que ele o é, com o que concordam os lulopetistas. É normal que haja algumas decepções aqui e ali, mas a democracia ainda é o melhor sistema que existe.
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Tony Blair, George Bush e Dick Cheney invadiram um país e causaram morte e destruição mesmo com a oposição de milhões de seus cidadãos. A invasão do Iraque foi um crime de guerra grotesco que a democracia não conseguiu evitar. Mais de um milhão de iraquianos morreram em conseqüência da guerra.

É certo que a democracia não conseguiu evitar o erro ou o crime da invasão do Iraque, mas sem ela Bush continuaria indefinidamente no poder. Graças a Democracia a partir do dia 20 de janeiro haverá um novo ocupante na Casa Branca com outras idéias e promessas de mudanças.

.Hoje, milhares de crianças estariam vivas, milhares de famílias estariam intactas e não teríamos 250 mil refugiados espalhados em três continentes se os Estados Unidos e a Grã Bretanha -- duas democracias -- não tivessem invadido o Iraque. Os iraquianos sofreram de muitas outras maneiras.
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Se não fosse a Democracia, que substituiu tanto Bush como Blair, quantos outros países seriam invadidos e quantos mais seriam mortos? Não podemos nos esquecer dos milhões que foram mortos por Hitler, Mussolini, Stalin, Pol Pot, Fidel Castro, Allende, e tantos outros ditadores tanto no Oriente Médio como na África.
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Hoje, graças à nossa "promoção da democracia" há centenas de mulheres iraquianas forçadas à prostituição para poder alimentar suas crianças. Com certeza elas foram liberadas. Agora elas encontram "gente nova" diariamente por 8 dólares por dia!
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Como ser pensante e reflexivo, não posso deixar de me expressar com relação ao tratamento dado pelos muçulmanos, principalmente os ortodoxos, ás mulheres, que são tratados por eles como verdadeiros objetos. A mutilação das meninas para que não sintam prazer sexual, os casamentos arranjados já na infância sem permitir que as mulheres tenham escolha, a castração de sua vontade, pois têm de obedecer cegamente aos seus maridos sob pena de morte, é um ato de violência tão criminoso quanto a prostituição. O tratamento muçulmano a mulher é pior do que a prostituição. A prostituta muitas vezes pode escolher seu parceiro, já a mulher muçulmana não. Está presa a um senhor para o resto da vida.
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Leis foram aprovadas na Grã Bretanha e nos Estados Unidos que fazem da idéia de liberdade uma brincadeira. Foram adotados discursos que distorcem a própria idéia de moralidade. Líderes que repetidamente mentiram para seu povo foram repetidamente reeleitos.
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O articulista comete um erro. Repetidamente reeleitos não. Afinal nos Estados Unidos o presidente só pode ser reeleito uma vez, portanto Bush não foi repetidamente reeleito e diga-se de passagem que na história americana nunca um presidente deixou o poder com um nível de popularidade tão baixo. E Bush saiu graças a democracia que impõe limites ao poder dos governantes, coisa que não acontece no mundo Árabe nem em Cuba.
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Matando civis às centenas, torturando gente, seqüestrando e corrompendo -- tudo isso se tornou procedimento normal em democracias. Democracias operam como máfias e agem tão brutalmente quanto elas.
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Mais uma falácia do articulista. Centenas de civis morreram sim, sob o regime ditatorial de Sadam Husein que atacou as minorias curdas com gás venenoso, que perseguiu de forma cruel os Sunitas no Iraque, Milhões morreram sob a ditadura de Stalin, Milhões morrem na Somália, em Darfur, na Coréia do Norte, Na China, na Alemanha de Hitler, na Cuba de Fidel Castro. Concordo que alguma democracias operam como máfia. Afinal no Brasil temos o Cappo Dei Tutti Cappi em Brasília.
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Hoje em dias os cidadãos de democracias já não conseguem distinguir entre um criminoso de guerra, um bandido, um assassino em massa e um estadista. Na Índia, Narendra Modi, governador de Gujarat, orquestrou o genocídio de minorias em 2002.
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De novo sou forçado a discordar do articulista. Graças a ação de nações democráticas, uma limpeza étnica foi interrompida na Croácia, no Kossovo. As minorias curdas eram exterminadas com gás venenoso no Iraque de Sadam. Os cidadãos das democracias podem sim distinguir entre um criminoso de guerra, um bandido, um assassino em massa e um estadista; O líder Croata foi preso e julgado pelo tribunal de Haia. Bush deixa o poder e um novo presidente com novas idéias assume. Isto tudo graças a imprensa livre, desconhecida dos Muçulmanos, e com a qual os lulopetistas querem acabar para se manterem no poder
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A máquina estatal [de Gujarat] trabalhou com bandidos para matar 2.000 pessoas, destruiu milhares de negócios e deixou mais de 100 mil sem moradia. Ele foi condenado em todo o mundo por organizações de defesa dos direitos humanos mas na maior democracia do mundo ele foi reeleito. Na verdade um hindu-americano, Sonal Shah, que era próximo de Modi e de seu grupo faz parte da equipe de transição de Barack Obama.
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Não se justifica a morte nem de uma pessoa inocente, muito menos de 2.000, ou de 20 milhões de Stalin, de seis milhões de Hitler, de três milhões do Kmer Vermelho, de milhões em Darfur e por aí vai. De novo o articulista se engana. É a Índia a maior democracia do mundo?
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Aparentemente, as democracias de hoje não vêem problema com líderes que têm as mãos sujas de sangue. O declínio moral das democracias é uma conseqüência direta da guerra contra o terror. Cidadãos foram informados de que o inimigo é tão diabólico que qualquer método diabólico pode ser usado. Os terríveis atos de terror que foram acompanhados, ampliados e dramatizados pela mídia global parecem ter ferido a sensibilidade global dos cidadãos a ponto de que eles aceitam qualquer coisa feita por seus governos e ainda aplaudem.
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Infelizmente neste caso o articulista tem uma certa razão e temos um exemplo claro disto bem aqui no Brasil. Nós brasileiros estamos perdendo a sensibilidade e já encaramos a corrupção no governo, a violência nas favelas e nos grandes centros, o terrorismo praticado contra inocentes com o uso de homens bomba, que matam indiscriminadamente só por matar, o terrorismo de estado etc. como fatos normais. E milhares de brasileiros ainda aplaudem o governo mais corrupto de nossa história. Nunca antes no Brasil houve tanta corrupção e desrespeito para com o cidadão e para com a coisa pública.
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Esta semana a Terra Santa viu um dos dias mais mortais de sua história, quando Israel massacrou mais de 200 palestinos em Gaza. Palestinos não experimentavam isso desde 1948 quando gangues terroristas judaicas, a Irgun e a Lehi, massacraram 254 palestinos em uma vila chamada Der Yassin.
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Em 1948, quando o Estado de Israel foi formado, 20 nações árabes invadiram o recém criado estado judeu na tentativa de empurrá-los para o mar. O presidente do Irã e o Hamas todos os dias pregam a aniquilação total de Israel. Quanto sangue e quantas mortes de lado a lado por uma luta inglória e vã. Povos irmãos que deveriam viver em paz.
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Na semana que antecedeu os ataques retaliatórios de Israel, o Hamas disparou 100 foguetes em Israel sem matar ninguém mas dando a justificativa necessária para Israel, cujos foguetes e mísseis mataram mais de 400 e feriram mais de 2.000.
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O fato do Hamas disparar 100 foguetes e não matar ninguém demonstra a má montaria dos atiradores, porque a intenção era matar. Quantos foguetes foram lançados contra Israel por Sadam, quando o Iraque invadiu o Kuwait? Quantos morreram na guerra de Sadam contra o Irã e os Curdos? Estas contas não foram feitas pelo articulista.
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E enquanto escuto as afirmações do governo Bush, que culpa apenas o Hamas por toda a violência, e o próprio Messias em férias no Hawaí, fico surpreso com a completa falta de humanidade de suas respostas. Não há um traço que seja de simpatia, de arrependimento ou de pesar pelos que morreram. É como se o coração deles fosse feito de pedra.
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Pelos Estados Unidos serem uma democracia e Bush ter posições como estas, que não são aceitas pela grande maioria do povo americano, no dia 20 de janeiro ele deixa o poder e um novo presidente assume com nova idéias. E em Cuba? Quando os comunistas vão livremente deixar o poder? E na Arábia Saudita, Na Jordania, no Egito, quando Mubark vai deixar o poder? Na Líbia há quanto tempo Gadafi está no poder? Graças a Deus temos democracia. Imaginem um Bush eternamente na Casa Branca.
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Nos Estados Unidos e mesmo em Israel o terrorismo não apenas ameaça vidas, mas vagarosamente destrói a humanidade destas nações.
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Certamente o terrorismo causa este tipo de sentimento em alguma pessoas, mas não na maioria.
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O Hamas atirou alguns foguetes em Israel; é o que fazem e são quem são -- são uma organização terrorista.
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Ainda bem que o articulista reconheceu que o Hamas é uma organização terrorista. Isto Lula e Marco Aurélio TOP TOP Garcia não reconhecem. O governo lulopetista quer tratar terroristas como se fossem heróis.
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Israel e os Estados Unidos, no entanto, são democracias que se preocupam com os direitos humanos. Mas quando massacram centenas de pessoas e seus cidadãos assistem em silêncio, sem protestos, nem choque, então alguma coisa está fundamentalmente errada.
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Alguma coisa está fundamentalmente errada quando se aceita que o Hamas é uma organização terrorista e que nada deve ser feito contra eles. Alguma coisa está errada quando uma democracia como o Brasil classifica o Hamas como uma instituição séria. O articulista, como ele mesmo disse de outros, também já está calejado e acostumado com o terrorismo e acha isto natural, desde que não seja contra ele.
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Ainda acredito em democracia. Eu acho que é um grande sistema de governo. Mas também temo que as democracias de hoje não estão apenas experimentando uma recessão econômica, mas uma recessão moral.
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Concordo 100% com esta afirmação do articulista. Estamos passando sim por uma recessão moral. Quando aceitamos as guerras, a violência, a ditadura, o terrorismo, a corrupção do governo como coisas naturais. E isto se expressa com o “ todo o político rouba”, ou “ ele rouba mas faz”, ou eu não sabia de Lula, ou quando damos crédito ao que fala e escreve um criminoso ladrão como José Dirceu, uma ladrão de banco e assassino como Fernando Pimentel, José Genuino, Dilma Rousseff e tantos outros.
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Estamos gradualmente aceitando coisas que até recentemente eram tabus. Ao combater organizações terroristas reduzimos as exigências morais que julgávamos ser o valor das democacias. Torturas, sequestros, assassinatos e agora massacres se tornaram justificáveis; o que virá a seguir?
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De novo concordo com o articulista. Estamos pouco a pouco aceitando coisas que até há pouco tempo eram tabus. A imoralidade passou a ser natural. A corrupção está corroendo a nação. É natural o mal atendimento da saúde pública. Pessoas morrem mesmo, o que é que tem morrerem nas filas do SUS, ou devido a incompetência do governo em combater a dengue, a febre amarela e a tuberculose que há anos deveriam ter sido erradicadas. A censura a imprensa é justificável pois não se pode falar mal de Lula, em breve virá a queima de livros, as prisões de opositores e o paredón.
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A não ser que acordemos e mudemos de rota muito em breve, não haverá diferença entre a democracia e terrorismo e isso será a vitória final para o terrorismo
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Foi muito boa a escolha do Briguilino em publicar este artigo. Nos deu uma oportunidade de refletir e ver para onde o Brasil caminha, sem questionamento dos atos do governo, com ameaças a liberdade de imprensa, com a aceitação da corrupção, com a mentira e a desonestidade. Vamos pensar, vamos questionar, vamos nos manifestar sem medo, pois
.
V E N C E R E M O S.

A Boneca e a Rosa

Apressada, entrei em um shopping center para
comprar alguns presentes
de última hora para o Natal. Olhei para toda
aquela gente ao meu redor e
me incomodei um pouco. "Ficarei aqui uma
eternidade; com tantas coisas
para fazer", pensei. O Natal já havia se
transformado quase em uma
doença.
Estava pensando em dormir enquanto durasse o
Natal.
Mas me apressei o máximo que pude por entre as
pessoas que estavam no
shopping. Entrei numa loja de brinquedos. Mais uma
vez me surpreendi
reclamando para mim mesma sobre os preços.
Perguntei-me se os meus
netos realmente brincariam com aquilo.
Parti para a seção de bonecas. Em uma esquina
encontrei um menino de
aproximadamente 5 anos segurando uma boneca bem
cara. Estava tocando
seus cabelos e a segurava com muito carinho. Não
pude me conter; fiquei
olhando para ele fixamente e perguntava-me para
quem seria a boneca que ele
segurava com tanto apreço, quando dele se
aproximou uma mulher que ele
chamou de tia.
O menino lhe perguntou: "Pra essa boneca tem
dinheiro suficiente?". E
a mulher lhe falou com um tom impaciente: "Você
sabe que não tem dinheiro
suficiente para comprá-la".
A mulher disse ao menino que permanecesse onde
estava enquanto ela
buscava outras coisas que lhe faltavam. O menino
continuou segurando a
boneca.
Depois de um tempo, me aproximei e perguntei-lhe
para quem era a boneca.
Ele respondeu: "Esta é a boneca que minha
irmãzinha tanto queria ganhar
no Natal". Ela estava certa de que Papai Noel iria
trazê-la". Então eu
disse ao o menino que o Papai Noel a traria. Mas
ele me disse: "Não, Papai Noel
não pode ir aonde minha irmãzinha está. Eu tenho
que entregá-la à minha mãe
para que ela leve até a minha irmãzinha". 
Então eu lhe perguntei onde estava a sua irmã. 
O menino, com uma feição triste,
falou: "Ela se foi com Jesus.
Meu pai me disse que a mamãe irá encontrar-se com
ela". Meu coração quase
parou de bater. Voltei a olhar para o menino. Ele
continuou: "Pedi ao papai
para falar para a mamãe para que ela não se vá ainda. 
Para pedir-lhe para esperar até que eu volte do shopping".
O menino me perguntou se eu gostaria de ver a sua
foto e respondi-lhe
que adoraria. Então, ele tirou do seu bolso
algumas fotografias que
tinham sido tiradas em frente ao shopping e me disse:
"Vou pedir para o papai levar
estas fotos para que a minha mãe nunca se esqueça
de mim.
Gosto muito da minha mãe,
não queria que ela partisse. 
Mas o papai disse que ela tem
que ir encontrar a minha irmãzinha". 
Me dei conta de que o menino havia
baixado a cabeça e ficado muito calado.
Enquanto ele não olhava, coloquei a mão na minha
carteira e retirei algumas notas. 
Pedi ao menino para que contasse o
dinheiro novamente.
Ele se entusiasmou muito e comentou: 
"Eu sei que é suficiente".
E começou a contar o dinheiro outra vez. 
O dinheiro agora era
suficiente para pagar a boneca.
O menino, em uma voz suave, comentou : 
"Graças a Jesus por dar-me dinheiro suficiente".
Ele falou ainda: 
"Eu acabei de pedir a Jesus que me desse
dinheiro suficiente para que eu pudesse comprar esta
boneca para a mamãe levar até a minha irmãzinha.
Ele ouviu a minha oração.
Eu queria pedir-Lhe dinheiro suficiente para
comprar uma rosa branca para a minha mãe também,
mas não o fiz. 
Mas Ele acaba de me dar o bastante 
para a boneca da minha irmãzinha 
e para a rosa da minha mãe.
Ela gosta muito de rosas brancas...".
Em alguns minutos a sua tia voltou e eu,
despercebidamente, fui embora.
Enquanto terminava as minhas compras, 
com um espírito muito diferente
de quando havia começado, 
nao conseguia deixar de pensar naquele menino.
Segui pensando em uma historia que havia lido dias
antes num jornal,
a respeito de um acidente,
causado por um condutor alcoolizado, 
no qual uma menininha falecera e sua
mãe ficara em estado grave.
A família estava discutindo
se deveria ou não manter a mulher com vida artificial. 
Logo me dei conta de que aquele menino 
pertencia a essa família.
Dois dias mais tarde li no jornal 
que a mulher do acidente havia sido removida 
das máquinas que a mantinham viva e morrido.
Não conseguia tirar o menino da minha mente. 
Mais tarde,
comprei um buquê de rosas brancas
e as levei ao funeral onde estava o corpo da mulher.
E ali estava; a mulher do jornal, 
com uma rosa branca em uma de suas mãos, 
uma linda boneca na outra, 
e a foto de seu filho no shopping.
Eu chorava e chorava... 
Minha vida havia mudado para sempre.
O amor daquele menino pela sua mãe e irmã era enorme.
Em um segundo,
um condutor alcoolizado 
havia destroçado a vida daquela criança.

A Boneca e a Rosa

Apressada, entrei em um shopping center para
comprar alguns presentes
de última hora para o Natal. Olhei para toda
aquela gente ao meu redor e
me incomodei um pouco. "Ficarei aqui uma
eternidade; com tantas coisas
para fazer", pensei. O Natal já havia se
transformado quase em uma
doença.
Estava pensando em dormir enquanto durasse o
Natal.
Mas me apressei o máximo que pude por entre as
pessoas que estavam no
shopping. Entrei numa loja de brinquedos. Mais uma
vez me surpreendi
reclamando para mim mesma sobre os preços.
Perguntei-me se os meus
netos realmente brincariam com aquilo.
Parti para a seção de bonecas. Em uma esquina
encontrei um menino de
aproximadamente 5 anos segurando uma boneca bem
cara. Estava tocando
seus cabelos e a segurava com muito carinho. Não
pude me conter; fiquei
olhando para ele fixamente e perguntava-me para
quem seria a boneca que ele
segurava com tanto apreço, quando dele se
aproximou uma mulher que ele
chamou de tia.
O menino lhe perguntou: "Pra essa boneca tem
dinheiro suficiente?". E
a mulher lhe falou com um tom impaciente: "Você
sabe que não tem dinheiro
suficiente para comprá-la".
A mulher disse ao menino que permanecesse onde
estava enquanto ela
buscava outras coisas que lhe faltavam. O menino
continuou segurando a
boneca.
Depois de um tempo, me aproximei e perguntei-lhe
para quem era a boneca.
Ele respondeu: "Esta é a boneca que minha
irmãzinha tanto queria ganhar
no Natal". Ela estava certa de que Papai Noel iria
trazê-la". Então eu
disse ao o menino que o Papai Noel a traria. Mas
ele me disse: "Não, Papai Noel
não pode ir aonde minha irmãzinha está. Eu tenho
que entregá-la à minha mãe
para que ela leve até a minha irmãzinha". 
Então eu lhe perguntei onde estava a sua irmã. 
O menino, com uma feição triste,
falou: "Ela se foi com Jesus.
Meu pai me disse que a mamãe irá encontrar-se com
ela". Meu coração quase
parou de bater. Voltei a olhar para o menino. Ele
continuou: "Pedi ao papai
para falar para a mamãe para que ela não se vá ainda. 
Para pedir-lhe para esperar até que eu volte do shopping".
O menino me perguntou se eu gostaria de ver a sua
foto e respondi-lhe
que adoraria. Então, ele tirou do seu bolso
algumas fotografias que
tinham sido tiradas em frente ao shopping e me disse:
"Vou pedir para o papai levar
estas fotos para que a minha mãe nunca se esqueça
de mim.
Gosto muito da minha mãe,
não queria que ela partisse. 
Mas o papai disse que ela tem
que ir encontrar a minha irmãzinha". 
Me dei conta de que o menino havia
baixado a cabeça e ficado muito calado.
Enquanto ele não olhava, coloquei a mão na minha
carteira e retirei algumas notas. 
Pedi ao menino para que contasse o
dinheiro novamente.
Ele se entusiasmou muito e comentou: 
"Eu sei que é suficiente".
E começou a contar o dinheiro outra vez. 
O dinheiro agora era
suficiente para pagar a boneca.
O menino, em uma voz suave, comentou : 
"Graças a Jesus por dar-me dinheiro suficiente".
Ele falou ainda: 
"Eu acabei de pedir a Jesus que me desse
dinheiro suficiente para que eu pudesse comprar esta
boneca para a mamãe levar até a minha irmãzinha.
Ele ouviu a minha oração.
Eu queria pedir-Lhe dinheiro suficiente para
comprar uma rosa branca para a minha mãe também,
mas não o fiz. 
Mas Ele acaba de me dar o bastante 
para a boneca da minha irmãzinha 
e para a rosa da minha mãe.
Ela gosta muito de rosas brancas...".
Em alguns minutos a sua tia voltou e eu,
despercebidamente, fui embora.
Enquanto terminava as minhas compras, 
com um espírito muito diferente
de quando havia começado, 
nao conseguia deixar de pensar naquele menino.
Segui pensando em uma historia que havia lido dias
antes num jornal,
a respeito de um acidente,
causado por um condutor alcoolizado, 
no qual uma menininha falecera e sua
mãe ficara em estado grave.
A família estava discutindo
se deveria ou não manter a mulher com vida artificial. 
Logo me dei conta de que aquele menino 
pertencia a essa família.
Dois dias mais tarde li no jornal 
que a mulher do acidente havia sido removida 
das máquinas que a mantinham viva e morrido.
Não conseguia tirar o menino da minha mente. 
Mais tarde,
comprei um buquê de rosas brancas
e as levei ao funeral onde estava o corpo da mulher.
E ali estava; a mulher do jornal, 
com uma rosa branca em uma de suas mãos, 
uma linda boneca na outra, 
e a foto de seu filho no shopping.
Eu chorava e chorava... 
Minha vida havia mudado para sempre.
O amor daquele menino pela sua mãe e irmã era enorme.
Em um segundo,
um condutor alcoolizado 
havia destroçado a vida daquela criança.

A visão erratica dos tucademos, tecnocratas e financistas

Apocalípticos e erráticos como sempre, a oposição, os tucanos e seus professores - tecnocratas e financistas a frente - alardeiam que a pressão sobre as importações levará a um déficit maior das contas correntes e financeiras e a uma maior desvalorização do câmbio, pressionando a inflação e impedindo a queda dos juros.

Estes, para eles, pelo contrário, teriam que ser aumentados. Não podendo mais manter a taxa de juros atual pelo argumento da pressão da demanda, apelam agora para os perigos da pressão do câmbio sobre a inflação.

Não se tocam, não se sensibilizam, nem parece lhes dizer respeito (ao país) , que a queda do crescimento levará a uma recessão e a queda da arrecadação de impostos, ao desemprego, ao aumento dos gastos com previdência, com  o seguro-desemprego, a saúde, a segurança...nada que compense, portanto, a tese de que um menor crescimento implica um risco menor de inflação. 

Por isso, insisto: vale a pena reduzir já os juros (veja, também, nota acima) e aumentar os investimentos. Haverá uma queda nas exportações que será compensada pela desvalorização do real, mas o país poderá substituir importações que ficarão mais caras - aliás, já estão.

Não temos alternativa. Precisamos manter os investimentos e o crescimento da renda e do emprego com base no mercado interno, sem descuidar, óbvio das exportações e da substituição de importações. É o roteiro que temos de seguir para superar bem 2009, enquanto ficamos no aguardo de um retomada do crescimento mundial.

Zé Dirceu

Democracias vivem recessão econômica e moral

Dr. Muqtedar Khan, na revista da Al Jazeera

Eu tenho sido, há muitos anos, um forte defensor da democracia, inspirado primariamente pela minha experiência com as liberdades norte-americanas. Como muçulmano que fala o que pensa e faz perguntas críticas, sou rotineiramente ameaçado e ofendido por aqueles que, incapazes de lidar com minhas idéias e críticas, tentam me silenciar. A democracia norte-americana me deu proteção e a oportunidade de viver como Deus quer que os humanos vivam -- como um ser pensativo, reflexivo e expressivo.

Eu ajudei a formar uma organização para promover a democracia no mundo islâmico e escrevi livros argumentando que a democracia é essencial para a governança islâmica. No entanto, nos últimos anos a democracia decepcionou seus defensores, como eu. Deixem eu dar alguns exemplos.

Tony Blair, George Bush e Dick Cheney invadiram um país e causaram morte e destruição mesmo com a oposição de milhões de seus cidadãos. A invasão do Iraque foi um crime de guerra grotesco que a democracia não conseguiu evitar. Mais de um milhão de iraquianos morreram em consequência da guerra.

Hoje, milhares de crianças estariam vivas, milhares de famílias estariam intactas e não teríamos 250 mil refugiados espalhados em três continentes se os Estados Unidos e a Grã Bretanha -- duas democracias -- não tivessem invadido o Iraque. Os iraquianos sofreram de muitas outras maneiras.

Hoje, graças à nossa "promoção da democracia" há centenas de mulheres iraquianas forçadas à prostituição para poder alimentar suas crianças. Com certeza elas foram liberadas. Agora elas encontram "gente nova" diariamente por 8 dólares por dia!

Leis foram aprovadas na Grã Bretanha e nos Estados Unidos que fazem da idéia de liberdade uma brincadeira. Foram adotados discursos que distorcem a própria idéia de moralidade. Líderes que repetidamente mentiram para seu povo foram repetidamente reeleitos.

Matando civis às centenas, torturando gente, sequestrando e corrompendo -- tudo isso se tornou procedimento normal em democracias. Democracias operam como máfias e agem tão brutalmente quanto elas.

Hoje em dias os cidadãos de democracias já não conseguem distinguir entre um criminoso de guerra, um bandido, um assassino em massa e um estadista. Na Índia, Narendra Modi, governador de Gujarat, orquestrou o genocídio de minorias em 2002.

A máquina estatal [de Gujarat] trabalhou com bandidos para matar 2.000 pessoas, destruiu milhares de negócios e deixou mais de 100 mil sem moradia. Ele foi condenado em todo o mundo por organizações de defesa dos direitos humanos mas na maior democracia do mundo ele foi reeleito. Na verdade um hindu-americano, Sonal Shah, que era próximo de Modi e de seu grupo faz parte da equipe de transição de Barack Obama.

Aparentemente, as democracias de hoje não vêem problema com líderes que têm as mãos sujas de sangue. O declínio moral das democracias é uma consequência direta da guerra contra o terror. Cidadãos foram informados de que o inimigo é tão diabólico que qualquer método diabólico pode ser usado. Os terríveis atos de terror que foram acompanhados, ampliados e dramatizados pela mídia global parecem ter ferido a sensibilidade global dos cidadãos a ponto de que eles aceitam qualquer coisa feita por seus governos e ainda aplaudem.

Esta semana a Terra Santa viu um dos dias mais mortais de sua história, quando Israel massacrou mais de 200 palestinos em Gaza. Palestinos não experimentavam isso desde 1948 quando gangues terroristas judaicas, a Irgun e a Lehi, massacraram 254 palestinos em uma vila chamada Der Yassin.

Na semana que antecedeu os ataques retaliatórios de Israel, o Hamas disparou 100 foguetes em Israel sem matar ninguém mas dando a justificativa necessária para Israel, cujos foguetes e mísseis mataram mais de 400 e feriram mais de 2.000.

E enquanto escuto as afirmações do governo Bush, que culpa apenas o Hamas por toda a violência, e o próprio Messias em férias no Hawaí, fico surpreso com a completa falta de humanidade de suas respostas. Não há um traço que seja de simpatia, de arrependimento ou de pesar pelos que morreram. É como se o coração deles fosse feito de pedra.

Nos Estados Unidos e mesmo em Israel o terrorismo não apenas ameaça vidas, mas vagarosamente destrói a humanidade destas nações.

O Hamas atirou alguns foguetes em Israel; é o que fazem e são quem são -- são uma organização terrorista.

Israel e os Estados Unidos, no entanto, são democracias que se preocupam com os direitos humanos. Mas quando massacram centenas de pessoas e seus cidadãos assistem em silêncio, sem protestos, nem choque, então alguma coisa está fundamentalmente errada.

Ainda acredito em democracia. Eu acho que é um grande sistema de governo. Mas também temo que as democracias de hoje não estão apenas experimentando uma recessão econômica, mas uma recessão moral.

Estamos gradualmente aceitando coisas que até recentemente eram tabus. Ao combater organizações terroristas reduzimos as exigências morais que julgávamos ser o valor das democacias. Torturas, sequestros, assassinatos e agora massacres se tornaram justificáveis; o que virá a seguir?

A não ser que acordemos e mudemos de rota muito em breve, não haverá diferença entre a democracia e terrorismo e isso será a vitória final para o terrorismo.