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Amigos


"Vale mais investir o tempo com os amigos que perder amigos com o tempo

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Amizade

O melhor da amizade é que ela não enxerga cor, não escolhe religião nem a posição social que o amigo tem.
O que importa mesmo é o sentimento que o amigo tem pelo outro.
Foto
*

Meu lado Polyana

O bom da tormenta é que revela quem é quem.

Vemos quem são os homens e mulheres que estão no barco.
Vemos quem são os companheiros e companheiras que estão no barco.
vemos quem são os amigos e amigas que estão no barco - e tão importante quanto, os e as amigas que no momento não estão no barco -.

Mas, a tormenta ainda nos revela ainda mais.
A tormenta nos revela quais são os ratos e ratas que inpestavam o barco.


Quer ser meu amigo?

Qual foi a última vez que você ouviu um homem fazer esta simples pergunta a outro homem? Crianças a fazem todos os dias no parquinho, mas, em algum ponto do ensino fundamental, os meninos param de fazer esta pergunta – a questão rapidamente se torna um convite para sarcasmo, rejeição e zombaria. Imagine que um sujeito chamado João vá a um bar com um grupo de homens colegas de trabalho. Um dos caras diz, “João, este é o Beto”. Eles conversam por um tempo e, então, João diz com alegria: “Beto! Que prazer te conhecer. Gostei de ti. Quer ser meu amigo?”.




Corta. Ao redor da cena, olhares abismados. João acabou de violar a regra tácita do “don’t ask, don’t tell” (Não pergunte, não conte). Não admita que você anseia por ou precisa de amigos. Não admita que você precisa de qualquer coisa. Seja confiante. Seja autossuficiente. Só quem não precisa de amigos é digno deles.

A pergunta que homens não querem fazer
A razão por que a maioria dos homens jamais solicitaria amizade diretamente a outro homem é que, desde meninos, temos pouca ou nenhuma oportunidade na vida para aprender esse tipo de tomada de risco. Esses momentos criam incertezas agonizantes para os homens. Pedir por amizade sugere vulnerabilidade, uma posição social flexível e até mesmo a disposição de admitir as necessidades. Todos estes valores condenados sem rodeios.

Desde cedo, os homens são ensinados a obter acesso às amizades de forma enviesada, agrupando-se em grupos, times ou organizações claramente definidos. Para os estadunidenses, as oportunidades para contato social surgem nos escoteiros, em times de beisebol ou nas escolas. Esse tipo de organização social alinha grandes grupos e ensina os garotos a seguir regras claras e simples de como se comportar enquanto menino. Algumas organizações, como os escoteiros, chegam a distribuir pequenos manuais impressos pelos quais se pode determinar posição, status, comportamento e formas adequadas de expressão.

Dentro dessas organizações, até aqueles com dificuldades de socialização são aceitos, ainda que de forma mau humorada, independentemente de suas posições sociais. Rapidamente, os meninos aprendem a se posicionar. Os alfas no topo, os desajustados sociais ou meio nerds lá embaixo. Também rapidamente, esses meninos aprendem que o avanço na organização não requer as habilidades complexas da compreensão de nuances ou de lidar com incertezas. Correr riscos sociais não é recompensado. Para ficar no topo, basta a aplicação da confiança, da autoafirmação e uma disposição para exercer a masculinidade de acordo com as normas.

A associação dos meninos a essas organizações ensina uma expressão de identidade social simplificada. Por extensão, as amizades formadas nestes espaços são, também, expressas de formas restritas ou simplificadas. São amizades que promovem a conformidade e desencorajam a autenticidade entre as pessoas.

Segurança em primeiro lugar
Na idade adulta, os homens continuam a procurar amigos nos contextos seguros e altamente conformistas do trabalho, esportes coletivos, igrejas ou conexões familiares e sociais de suas esposas. Ficam amigos dos pais que conhecem em reuniões de pais e mestres. Amparam-se em clubes, nas repúblicas universitárias ou na tropa de escoteiros do filho. Conectam-se pelas organizações a que pertencem e buscam amizades por meios aprovados coletivamente.

Uma vez que tais amizades são fundadas em instituições, os homens acabam mantendo muito do que lhes é peculiar escondido, atendo-se à cultura daqueles grupos. Isso causa um elevado grau de homogeneidade na expressão e manutenção das amizades masculinas. José é meu amigo porque José vem ao boliche todas as semanas, e não porque José é alguém com quem eu me conecto em qualquer outro nível. Esse tipo de amizade, livre de riscos e baseada em proximidade, pode causar desconexão, fazendo com que o homem se esconda ou se frustre emocionalmente. A conformidade organizacional garante o pertencimento, mas não a expressão.

É por isso que, para os homens, quando a participação numa organização acaba, muitos dos relacionamentos ou amizades embutidas nestas organizações também terminam – a não ser nos casos em que os vínculos emocionais já se desenvolveram.

A autenticidade emocional é a cola que mantém as amizades coesas. Sem ela, as amizades são superficiais ou frágeis demais para sobreviver além da mera conveniência.

Bem-vindo à Caixa do Homem
Na ausência de emoções reais, os homens se tornaram homogêneos ao se expressarem. Essa igualdade encoraja que eles vivam, por vontade própria ou não, no que muitos escritores chamam de Caixa do Homem. A Caixa do Homem é um conjunto de expectativas rígidas que definem o que é “um homem de verdade”, especialmente na cultura estadunidense. É ele que ganha o pão. Ele é hétero. É apto com o corpo. Joga ou assiste esportes. É o participante dominante em qualquer troca. É um bombeiro, advogado ou CEO. É homem com H.

Quem decide o que significa “Homem que é homem...”?
Quem decide o que significa “Homem que é homem…”?
Um homem propõe sexo com uma mulher e aceita um “não” sem perder a pose. Um homem tenta convencer um cliente a comprar um produto e recebe um “não”, mas isso faz parte. Porém, pedir a outro homem “por favor seja meu amigo”, representa um risco social que é assustador demais para se tentar. Isso porque, no momento em que faz essa pergunta, o homem fracassou em ser o que se espera de todos os homens. Ele fracassou em ser, e preste bem atenção na palavra que usarei aqui, competente.

Os homens se movem em círculos de competência. A aptidão é um componente central para o posicionamento dos homens nas instituições em que confiam para conexão social – seja nos esportes, no trabalho e em qualquer churrasco de garagem ou quintal. Nos aproximamos uns dos outros não apenas em termos de interesses comuns, mas em termos de nossas habilidades nessas áreas. Importa, e muito, saber como fazer.

Além disso, só nos aproximamos uns dos outros com nossas questões pessoais bem amarradas e completamente formadas. Somos bem-sucedidos, inteligentes, felizes e cheios de conselhos sobre como fazer corretamente o que precisa ser feito. Por conseguinte, temos muitas amizades que já surgem prontas, nascidas magicamente de nosso charme e carisma masculinos naturais.

Treinados para nos esconder na barganha
O foco na competência anda junto com a crença de que nossas chances de sucesso aumentam quando alavancadas por algo que podemos usar em nosso favor. Nossa posição na empresa. Nosso sucesso financeiro. Nossa habilidade no golfe. Nossa disposição em avançar as metas da organização. Algo mais do que o simples fato de ser quem somos.

Abrimos a conversa com “você vai querer ser meu amigo pelas coisas que posso conseguir para você, não por minha pessoa em si” e levamos essa mesma dinâmica para os relacionamentos românticos, geralmente começando com a história de que somos bons provedores. É por isso que pagamos pela refeição no primeiro encontro ou enraizamos os hábitos de abrir portas e prestar serviços para as mulheres. No fundo, nós nos preocupamos em não ser suficientes sem o elemento financeiro ou da prestação de serviço. Ou, pior do que isso, nos preocupamos por que queremos manter diversos elementos de barganha em qualquer relacionamento que começamos.

De todo modo, isso diz respeito à insegurança masculina. Essa insegurança nasce do fato de que nunca nos foi ensinado a usar as emoções de nosso verdadeiro eu. Para entrar nesse mundo, ao invés de oferecer quem somos como seres humanos, estabelecemos um padrão cíclico no qual se espera sempre que os homens tragam, contribuam, produzam, provenham.

De forma a evitar a vulnerabilidade, somos convencidos de que é mais fácil comprar a entrada nos relacionamentos como se faz em uma transação. Nos oferecer é assustador demais e, coletivamente, criamos os homens para que sejam inseguros a não ser que possam jogar suas vantagens na mesa (tanto os homens quanto as mulheres participam desse ciclo de supressão emocional que atravessa várias gerações. É pagar para brincar).

Assim, tiramos nossas histórias pessoais do foco e dispomos nossas competências, nossas redes e nossas narrativas alfa em seus lugares. E se as amizades masculinas dizem respeito exclusivamente à confiança e competência, não podem, por definição, serem muito autênticas: ninguém é competente em tudo. Ninguém está totalmente livre de incerteza ou confusão.

Um brinde à você, meu amigo. Mas só por que você é foda.
Um brinde à você, meu amigo. Mas só por que você é foda.
Incerteza = Coragem = Amizade
Quando se compartilha a incerteza, começamos a fazer perguntas maiores. E é nessas conversas em que o homem fala com honestidade. Se engajar na incerteza é a forma mais elevada de coragem e, ao fazer isso, nos movemos na direção de certezas mais profundas e duradouras.

Se as amizades nas vidas dos homens parecem superficiais e transitórias, é porque muitos destes relacionamentos existem sem riscos emocionais e, como tais, lhes falta autenticidade. E a autenticidade é o que mantém as amizades mais profundas por mais tempo.

Por isso eu, por exemplo, estou buscando amizades por meios mais individualizados e diretos – fora de minha rede imediata, onde todos que encontro são parecidos comigo. Vou buscar amizades fora de minhas zonas de conforto. Vou me arriscar, já que o panorama insosso da conformidade social não é e nunca foi suficiente para mim.

Se eu receber um “não obrigado”, vou só seguir em frente e continuar tentando. Não vou mais iniciar minhas conversas com algo que se meça em valor. Não vou usar minha rede. Não vou usar minhas conexões. Não vou usar minha capacidade de obter aprovação ao me conformar com um conjunto de expectativas ou objetivos comuns.

Acima de tudo, estou apenas oferecendo a mim mesmo. Eu mesmo. Porque me orgulho de quem sou. Chegar aqui demandou um bocado de sangue, suor e lágrimas. E não vou esconder tudo isso só para garantir que os outros se mantenham confortáveis em suas escolhas.

Acima de tudo, quero viver uma boa vida. Quero correr riscos. Quero ser quem estou me tornando. E continuar a fazer amigos mais legítimos, com emoções verdadeiras.

Nota do editor: Este texto foi originalmente publicado no Goodmenproject.com e traduzido por nós com autorização do autor.

Mark Greene você pode segui-lo em @megaSAHD.

Poesia da tarde

Eu amo a tua amizade - Fábio Moreira

Sua Amizade
É um Precioso Tesouro
Quero lhe agradecer
Por estar na minha vida
Sei que posso contar com você
Nos momentos difíceis
Sei que com você posso
Partilhar minhas alegrias
E sei que a nossa amizade
Se sustenta em carinho mútuo.




Sua amizade
É um precioso presente
Que agradecerei eternamente
Obrigado por encher a minha vida
Com tanta felicidade
Lembre que estou sempre aqui
Para lhe escutar, animar
Partilhar as tuas tristezas
E celebrar seus êxitos
Que este e todos os dias
Lhe tragam alegria e felicidade.


Se liga nessa

[...] 
Mais que uma mão estendida
Mais que um belo sorriso
Mais do que a alegria de dividir
Mais que sonhar os mesmos sonhos ou sentir as mesmas dores
Muito mais do que o silêncio que fala ou da voz que cala, para ouvir
É a amizade, o alimento que nos sacia a alma e nos é ofertado por alguém que crê em nós!

by Juninho Ramos via Facebook

Amizade masculina

Numa noite de sábado - dia de balada -, o marido não voltou para casa. Ligou para a esposa avisando que ia dormir na casa de um amigo. Desconfiada ela ligou para os dez melhores "amigos" dele. Sete disseram que ele tinha passado a noite na casa deles, e três afirmaram que ele ainda estava dormindo lá.

Moral da estória:
Ô raça feladaputa!

Amizade feminina>>>

Dirceu e Genoino

Reencontro emocionado, emocionante

[...] José Genoino chegou ao presídio acompanhado do seu médico particular, Geniberto Paiva Campos, e do advogado, Cláudio Alencar, e recebeu grande e afetuoso abraço de Dirceu, que mandou um recado para a família. “De agora em diante, quem cuida dele sou eu”, disse o ex-ministro. “Fiquem tranquilos porque tomarei conta dele, verificarei horários, dosagens de remédios e farei tudo para que fique bem". Continua>>>

1. O mundo ainda é um recreio

Lembra do primeiro dia na escola? Se recorda de quando seus pais se mudaram e havia toda uma nova vizinhança para desbravar? E na faculdade ou no primeiro emprego, como foi?
Tudo era estranhamento e admiração, o ambiente cheirava a desafio e a descoberta, a desconforto e entusiasmo. E a primeira coisa que fazíamos, então, era tentar criar novos laços de amizade.
Desde que passei a escrever no Papo de Homem, gente nova começou a me adicionar no Facebook e no Twitter. Rolaram e ainda rolam ótimos papos na internet. Mas três dessas amizades virtuais resultaram em encontros reais — duas para beber umas cervas aqui em Porto Alegre, e outra para injetar cafeína na veia, em uma viagem profissional a Curitiba.
A sensação é de estar em um grande recreio, em que todos os alunos ficam entusiasmados para se conhecer mutuamente e trocar ideias. Foi o que me fez pensar na razão que nos leva a criar laços de amizades com algumas pessoas, em meio à multidão.

O que faz você ser amigo dos seus amigos?
Podemos encontrar a resposta ao nos lembrar das situações em que estávamos mais abertos a amizades. Quando tudo é novo, seja na escola, no trabalho ou na vizinhança, a primeira coisa que fazemos instintivamente é criar uma nova rede de amigos.


Stand by Me (1986) – amigos diante do mundo inexplorado
Nesses casos, as amizades servem como coordenadas, referências para mapearmos uma terra inexplorada, seja ela a sala de aula, o novo bairro ou o primeiro emprego. Quando somos adultos, a terra a ser mapeada e explorada com o apoio dos amigos é o mundo inteiro.

Junto deles, aprendemos a cartografia da própria vida e de suas possibilidades.
Os amigos são nossos intermediários diante do desconhecido. E o mundo, em sua enormidade, nunca deixa de ser um pouco desconhecido para todos nós. Quando nos aventuramos, quando viajamos, as novas amizades são os primeiros alicerces que buscamos para tentar compreender o inusitado.
E tal ocorre porque os amigos nos emprestam seu olhar para que possamos ver, através deles, tudo aquilo que não conhecemos. Um olhar que nos é familiar, pois se assemelha ao nosso, e que consegue nos apresentar o novo ambiente de um modo que podemos entender e apreciar.

Não deixa de ser um recurso de sobrevivência, e aquele friozinho na barriga em face do que é novidade nos faz abaixar a guarda e ir atrás de novas conexões.
É por isso que, quando não há nenhuma inovação em nossas vidas, quando o cotidiano nos consome em tarefas rotineiras e nada temos a explorar, o nosso círculo de amigos fica restrito àqueles que conhecemos em uma época anterior, em que tudo era entusiasmo e exploração. É por tal razão que, às vezes, nossos amigos de hoje são aqueles que conhecemos na infância, quando tudo era descoberta, ou na faculdade, quando tudo era promissor.
Nossos horizontes, às vezes, vão gradualmente se reduzindo. E, com eles, nossa habilidade de criar novas amizades.

A amizade é um poderoso meio para se progredir.

Nossos amigos podem ser catalisadores de mudanças e avanços na vida, participando dos momentos mais difíceis, da hora em que nada está no lugar, quando a gente pensa em deixar tudo pra trás, desistir. São eles que, em geral, estão lá, para nos mostrar que podemos fazer diferente. São eles que podem vir e nos desafiar, nos tirar do nosso cantinho confortável.
Porém, apesar do que dizem os poetas e os filmes, não acho que sejam os momentos de chifre, de demissão, de derrota, de vergonha, os principais responsáveis por sedimentar a amizade.
Romantizar as dificuldades é tentador, afinal, toda história fica muito melhor com percalços e superações heroicas. Porém, é no tédio, no meio da rotina e do desgostoso marasmo do dia-a-dia que as provas de verdadeira amizade surgem.
Sim, esses tão evitados momentos permeiam praticamente todo o nosso tempo de vida. Não é à toa que fazemos tanta questão de notar e adicionar ainda mais confetes aos momentos felizes e drama aos momentos de dor. Os extremos são raros.
A gente sabe, não é todo dia que se ganha uma promoção ou aumento no trabalho. Não é todo dia que se vai a um show fantástico e, em lágrimas durante uma música emocionante, solta aquele maravilhoso e espontâneo “eu te amo” para a sua namorada(o). Mesmo as tragédias – ainda bem – não acontecem sempre.
E, mesmo quando essas coisas surgem, a gente já sabe como agir. Se um amigo está feliz, é óbvio que devemos ficar felizes também. É óbvio que, se o sofrimento é evidente, a gente deve abaixar a cabeça junto e reunir nossas melhores palavras, fazer uma injeção de energia e trazer o amigo de volta à ação. Mesmo diante da morte, se não sabe o que fazer, a gente faz mesmo sem saber.
Mas não é bem assim quando o tédio vigora.
Quando fazemos nosso itinerário habitual, em meio às pessoas que nos rodeiam, os cumprimentos acabam sendo meio mornos, automáticos. A gente não abraça as pessoas de verdade, não dá um bom dia sincero e nem mesmo pergunta como estão as coisas querendo ouvir algo além de “tudo bem”. Não. A gente passa direto, sobe, liga o computador, põe o fone de ouvido, esquece do mundo, executa as tarefas e volta pra casa.
No meio do tédio, as pessoas não se interessam em oferecer as pequenas gentilezas que, sim, fazem toda a diferença.
Um bom amigo pode olhar uma camisa nova e fazer um elogio. Talvez, possa apertar a mão, dar um abraço e perguntar “tá tudo bem mesmo?”. Pode se oferecer pra lavar a louça que está lá, empilhada, há duas visitas. Pode ficar ao lado, enquanto nada acontece.
Compartilhar uma música, um livro, indicar uma série. Oferecer um almoço, ir ao cinema, visitar outras pessoas. São ações simples que podem ocorrer a qualquer momento.
Mais do que isso, podem acontecer com qualquer um.
A gente gosta de olhar para os outros e colocar cada uma das pessoas que nos rodeiam dentro ou fora do cercadinho da amizade.
Até sentimos alguma dificuldade de encontrar esses seres que possuem as qualidades necessárias para estarem ao nosso lado. Parece que tem algo de muito especial, como se a amizade viesse de algum lugar mágico, como se só os poucos destinados e merecedores fossem abençoados com tal dádiva.
Mais difícil do que dizer que alguém é amigo, é dizer que somos amigos de alguém.
O amigo não é aquele que serve a você, mas aquele por quem você decide dedicar sua generosidade.

É no tédio de todos os dias que os amigos se fazem mais presentes. Cada “bom dia” faz diferença e pode ser especial.

Mas são momentos incríveis e terríveis que acontecem as provas de fogo para as amizades. Toda grande amizade já passou por alguma história épica digna de ser imortalizada.
Pois é isso que Chivas vai fazer. Entre no blog deles e conte para eles algo que você viveu com um amigo e ficou marcado na sua vida. Se você possui bons amigos, certamente viveram excelentes história juntos. 
Conte como essa história mostra o caráter do seu amigo e como ela foi inspiradora para você.
Se ela for escolhida, será transformada em um filme, assim, seus filhos, netos e outras pessoas vão poder se inspirar por ela também.

Luciano Ribeiro


Editor do PapodeHomem, ex-designer de produtos, apaixonado por ilustração, fotografia e música. Ex-vocalista da banda Tranze (rock’n roll). Volta e meia grava músicas pelo Na Casa de Ana. Escreve, canta, compõe e twitta pelo @lucianoandolini.

Outros artigos escritos por 

Carta aberta de Ricardo Kotscho ao amigo José Genoino

Caro Genoino,
Fiquei sabendo que você não está querendo receber visitas. Nem deve. Quanto mais tranquilo você puder ficar com a família e se cuidar nestes dias difíceis, melhor. O mais importante é se alimentar bem para revigorar as forças e tomar os remédios na hora certa.
Por isso, e porque está proibido de dar entrevistas, resolvi escrever esta breve carta só para te dizer que, embora fosse dolorido, você fez muito bem em renunciar ao mandato e acabar de uma vez com este deprimente espetáculo de humilhação que vinha sofrendo por parte de setores da oposição e da mídia amiga (deles).
Sei que você já vinha pensando nisso há algum tempo, não foi uma decisão tomada no calor do embate, e só estava esperando o melhor momento, mas tem uma hora em que é preciso haver um desfecho e qualquer solução é melhor do que nenhuma.
Com certeza, você deve agora estar se sentindo mais aliviado, embora tua agonia esteja longe de acabar, sempre dependendo dos outros para saber o que vai ser da tua vida amanhã.
Nessa situação, cada dia é um dia ganho que pode ser decisivo, como agora nesta sexta-feira, em que termina o prazo para a defesa apresentar seus argumentos sobre a prisão domiciliar ao STF. Depois, é esperar por uma decisão de Joaquim Barbosa, o presidente do tribunal.
O grande trunfo com que você conta, e ninguém vai lhe tirar, é esta tua maravilhosa família, que encontrei muito unida quando fui lhe visitar no hospital depois da cirurgia. Depois da prisão, Rioco e Miruna revelaram-se duas leoas na defesa da sua integridade física e moral.
Quarenta anos atrás, vocês se abraçaram numa cela e Rioco teve que esperar o namorado sair da cadeia para poder se casar. Agora, repetiram a cena, quando ela foi te ver na Papuda, e vai ter que precisar de muita paciência outra vez. Nunca vocês, nem ninguém, poderiam imaginar que isso pudesse acontecer de novo.
Qualquer dia desses a gente se vê para colocar as conversas em dia. Te cuida, meu amigo.
Vida que segue.

Conselho paterno

Um jovem recém-casado estava conversando com seu pai durante a visita de domingo sobre a vida. Bebericava uma cervejinha enquanto falavam sobre o casamento, as responsabilidades de casado, enfim, falava sobre a vida. 

 pai remexia pensativamente os cubos de gelo no seu copo e lançou um olhar claro e sóbrio para seu filho.

- Nunca se esqueça de seus amigos! Serão mais importantes à medida que você envelhecer. Independentemente do quanto você ame sua família, os filhos que porventura venham a ter, você sempre precisará de amigos. Lembre-se de ocasionalmente ir a lugares com eles; faça coisas com eles; telefone para eles...


Que estranho conselho! (Pensou o jovem). Acabo de ingressar no mundo dos casados. Sou adulto. Com certeza, minha esposa e a família que iniciaremos serão tudo de que necessito para dar sentido à minha vida! Contudo, ele obedeceu ao pai. Manteve contato com seus amigos e anualmente aumentava o número de amigos. À medida que os anos se passavam, ele foi compreendendo que seu pai sabia do que falava. À medida que o tempo e a natureza realizam suas mudanças e seus mistérios sobre um homem, amigos são baluartes de sua vida.

Passados 50 anos, eis o que aprendi:

E, aí cara?

Faz tempo que não te vejo, hein? É, não te ver com frequência não faz lá muita diferença na minha vida interessante e ocupada. Mas e aí, como tá, tudo bem? Perguntei, mas na real não quero mesmo saber. A verdade é que essa é a deixa perfeita pra eu começar a falar de mim. Isso, de mim. Agora você me pergunta como vão as coisas e eu começo a contar, com um ar disfarçadamente tranquilo e uma pitada de superioridade desinteressada. Tô bem, tô bem, depois que me separei e fui promovido e comprei um apartamento na zona sul e tô comendo a estagiária gostosa que acabei de contratar. Pois é, pois é, me separei, me separei, cara. Não te contei porque ando bem atribulado desde que virei diretor lá na empresa. Valeu, cara, obrigado, obrigado. Era o esperado, nada fora do esperado. Foi mês passado, logo depois do divórcio. Então, parece que, de algum jeito, ela tava bloqueando fluxos, empatando a minha vida, impedindo que coisas boas acontecessem pra mim, sabe? A gente tava junto há muito tempo, tempo demais, e ela era um pessoa difícil, pesada, egocêntrica, dessas que te emperra, engessa, te puxa pra trás, sabe? Oi? Não, não, cara, não é bem disso que tô falando, meu caso é bem diferente e não tem nada a ver com esse exemplo que você começou a dar. Ainda que eu não tenha ouvido nem a primeira frase que saiu da sua boca, eu sei bem o que você ia dizer, sei bem, e, realmente, não faz muito sentido no meu caso, que é bem específico e singular e nunca ninguém viveu nada parecido.
Essa minha história é única, ouve bem. Ah, é? Você também se separou há pouco tempo, cara? Não sabia, não. Pena, pena, pena. Não sei bem como te dizer isso mas não me importa muito o que te aconteceu, só quero voltar a vomitar desabafos detalhados da minha vida estupidamente interessante enquanto você ouve sem dizer nada, sem dizer nada. Isso, assim, atento. Pois então, voltando ao assunto, a decisão foi minha e fiz muito bem, fiz o que tinha de ser feito, entende? Como diz aquele ditado, a man’s gotta do what a man’s gotta do. Ela começou a reclamar demais, exigir demais, falar demais sobre as coisas dela, as neuras dela, obsessões só dela. Calma, ainda não acabei, cara. Me ouve. As nóias eram dela, eu não tinha nada a ver com isso, não adianta querer vir me jogar nenhum argumento que contrarie essa frase, não quero ouvir, não tô interessado. Ei, olha pra mim. Não terminei e o que tenho pra contar é muito relevante e precisa ser dito. É muito sério e vai te deixar perplexo. É muito engraçado e vai te fazer rir.
Só ouve. Você não tá prestando atenção, eu consigo ver que não, mas vou continuar falando mesmo assim. O caso é muito bom, muito bom. Depois que separamos ela não me ligou mais, estranho, todo mundo achou estranho, sei que ela ainda me ama, ainda tá envolvida, quer voltar, tentar de novo. Fiquei sabendo que ela viajou com as amigas pro litoral fim de semana passado, deve estar tentando tirar a cabeça de mim, da separação, desanuviar e tal. Então, aí um amigo em comum me disse que no caminho o pneu furou e ela começou a chorar. O que? Você não tá passando bem? Vem, vem, vamos sentar aqui que passa, vem. Então, diz que ela começou a chorar, acredita?...
Foi isso, tô ótimo, ótimo, cara. Bem demais. Adorei conversar contigo. Mesmo. Saudade de te encontrar e bater papo assim. Ainda que eu não faça a mínima ideia de como você tá de verdade, do que tem se passado na tua mente, na tua vida, teus sonhos, teus interesses, teus anseios. Na verdade nem sei se gosta de mim, se me quer bem. Nem sei, mas foda-se.
O que importa é que você sabe dos meus lances, agora.
Que eu extravasei, agora.

Estou mais aliviado, agora.
Me sentindo grande, gigante.

Conversa boa, muito boa. Bem boa. Vamos repetir outras vezes, vamos vamos vamos sim. Abração, falou, cara.
Anna Haddad

É advogada faz-tudo. Inventa, planeja, provoca e escreve. Entrou em crise com o mundo dos diplomas e fundou a plataforma de crowdlearning Cinese. Acredita em Deus, no Mário Quintana, no poder de articulação das pessoas e em uma educação livre e desestruturada. Tá por aí, mais nas ruas do que nas redes.

Outros artigos escritos por 

Encontro de dondocas


Duas mulheres se encontram na rua, uma delas saindo do cabeleireiro:

- Olá, querida!!! Você cortou o cabelo?
- Cortei, amor! Você não imagina com quem. Com o Edson, aquele mago da tesoura.
- Maaaraaaviiilhooosooo. Ficou 10 anos mais moça. Essas mechas, que bárbaro! Vou mandar fazer igualzinho. São luzes?
- Não, menina, é uma técnica nova de clareamento que ele trouxe da Itália. Imagina que...bla, bla, bla, bla... (meia hora depois...)
- Então, tá bom, querida. Corre pra casa que teu namorado vai morrer de orgulho da mulher que tem.
- Ai, amiga, te adoro! Beijinhos!
Uma sai pensando: Como essa perua ficou ridícula! Será que ela não se enxerga? Não sei como aquele gato continua com ela. Se der mole eu agarro ele.
A outra: Essa galinha deve estar morrendo de inveja do meu visual.
Ainda quer fazer igual, vê se pode! Com aquele cabelo que parece um arame. Nem com implante!