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A mídia rebola para esconder o fato: a quebra do sigilo da turma de Serra é fruto de uma guerra tucana

Violação da lógica

Re: Jornal mineiro Hoje em Dia avança detalhes do dossiê
A mídia rebola para esconder o fato: a quebra do sigilo da turma de Serra é fruto de uma guerra tucana. A PF revelou ter sido o jornalista Amaury Ribeiro Jr. (foto), então a serviço do jornal O Estado de Minas, que encomendou a despachantes de São Paulo a quebra dos sigilos. Por Leandro Fortes

Apesar do esforço em atribuir a culpa à campanha de Dilma Rousseff, o escândalo da quebra dos sigilos fiscais de políticos do PSDB e de parentes do candidato José Serra que dominou boa parte do debate no primeiro turno teve mesmo a origem relatada por CartaCapital em junho: uma disputa fratricida no tucanato.
Obrigada a abrir os resultados do inquérito após uma reportagem da Folha de S.Paulo com conclusões distorcidas, a Polícia Federal revelou ter sido o jornalista Amaury Ribeiro Júnior, então a serviço do jornal O Estado de Minas, que encomendou a despachantes de São Paulo a quebra dos sigilos. 
O serviço ilegal foi pago. E há, como se verá adiante, divergências nos valores desembolsados (o pagamento  teria variado, segundo as inúmeras versões, de 8 mil a 13 mil reais). Continua>>>
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Polícia Federa - Nota a imprensa

Sobre as investigações para apurar suposta quebra de sigilo de dados da Receita Federal, a Polícia Federal esclarece que:

1- O fato motivador da instauração de inquérito nesta instituição, quebra de sigilo fiscal, já está esclarecido e os responsáveis identificados. O inquérito policial encontra-se em sua fase final e, depois de concluídas as diligências, será encaminhado à 12ª Vara Federal do Distrito Federal;

2- Em 120 dias de investigação, foram realizadas diversas diligências e ouvidas 37 pessoas em mais de 50 depoimentos, que resultaram, até o momento, em 7 indiciamentos;

3- A investigação identificou que a quebra de sigilo ocorreu entre setembro e outubro de 2009 e envolveu servidores da Receita Federal, despachantes e clientes que encomendavam os dados, entre eles um jornalista;

4- As provas colhidas apontam que o jornalista utilizou os serviços de levantamento de informações de empresas e pessoas físicas desde o final de 2008 no interesse de investigações próprias;

5- Os dados violados foram utilizados para a confecção de relatórios, mas não foi comprovada sua utilização em campanha política;

6- A Polícia Federal refuta qualquer tentativa de utilização de seu trabalho para fins eleitoreiros com distorção de fatos ou atribuindo a esta instituição conclusões que não correspondam aos dados da investigação.


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Polícia Federal descobre ligação entre fiscogate e Aécio Neves

A Polícia Federal já farejou o elo que vincula a quebra de sigilo fiscal de tucanos e familiares de José Serra ao hoje senador por Minas Gerais, Aécio Neves.

Deve-se a revelação ao "blogueiro sujo" Briguilino. Em notícia veiculada no blog dele [Blog do Briguilino], ele informa o seguinte:



1. A investigação da PF descobriu que foi o jornalista Amaury Ribeiro Jr. quem encomendou os dados fiscais de pessoas ligadas ao PSDB e a Serra.

2. Amaury atuou num “grupo de inteligência” de Aécio Neves, que operava na fase de pré-campanha da escolha do candidato do PSDB.  

3. Os dados fiscais obtidos mediante pagamento. Chama-se Dirceu Rodrigues Garcia o intermediário da compra. É despachante. Atua em São Paulo.

4. A PF soube que o repórter Amaury contactou o despachante Dirceu graças ao cruzamento de informações telefônicas.

5. Numa primeira inquirição, Dirceu negou participação nos malfeitos. Confrontado com os dados extraídos das contas de telefone, mudou o depoimento.

6. O despachante disse que Amaury lhe pagou R$ 12 mil pela obtenção das informações protegidas por sigilo fiscal.

7. Constavam da encomenda as declarações de IR de Veronica Serra e Alexandre Borgeois, filha e genro do presidenciável tucano.

8. O pacote incluiu também dados fiscais de Eduardo Jorge, dirigente do PSDB; Luiz Carlos Mendonça de Barros, ex-ministro de FHC...

...Gregório Preciado, marido de uma prima de Serra; e Ricardo Sérgio Oliveira, ex-diretor do BB na era tucana e ex-coletor de campanhas do PSDB.

9. Segundo o despachante Dirceu, uma vez obtidos os dados, o repórter Amaury deslocava-se até São Paulo para recolhê-los.

10. No caso da filha e do genro de Serra, o sigilo fiscal foi quebrado na agência da Receita em Santo André.

11. O despachante Dirceu acionou o Office-boy Ademir Cabral, que contactou outro despachante: Antonio Carlos Atella.

12. Coube a Atella, munido de procurações falsas, retirar as declarações de renda de Verônica e do marido dela nos balcões do fisco em Santo André.

13. Quanto às informações dos outros personagens, foram extraídas dos computadores do fisco na agência de Mauá.

14. Aqui, Atella acionou, segundo a PF, outro despachante. Chama-se Fernando Araújo Lopes.

15. Para obter os dados, Fernando Araújo pagou à servidora Adeilda dos Santos, lotada à época no fisco de Mauá.

16. A investigação da PF foi aberta depois que o repórter Leonardo Souza da veiculação de notícia levada por Leonardo Souza às páginas da Folha em junho.

17. Revelou-se que dados fiscais sigilosos do tucano Eduardo Jorge constavam das folhas de dossiê que circulava no grupo de “inteligência” do governador Aécio Neves.

18. O repórter Amaury sempre negou participação na quebra dos sigilos. Não admite tampouco ter prestado serviços para a pré-campanha de Aécio.

19. Amaury participou, porém, em abril, de reunião ocorrida num restaurante de Brasília. Nesse encontro, revelado por ‘Veja’, montar esquema para espionar Serra.

20. Nessa época, coordenava o grupo de “inteligência” do comitê de Dilma o jornalista Luiz Lanzetta. Ele também tomou parte da reunião de abril.

21. Depois que a movimentação do grupo foi às manchetes, Lanzetta afastou-se da campanha petista. E grupo que ele coordenava foi desfeito.

22. O flat em que o repórter Amaury se hospedou em Brasília foi custeado pelo PT. Em entrevista à Veja, ele disse que petistas teriam furtado dados de seu laptop.

23. A encomenda dos dados fiscais de tucanos, parentes e amigos de Serra foi feita , segundo a PF, em outubro de 2009.

24. Nessa época, Amaury era funcionário do jornal ‘O Estado de Minas’. Nos subterrâneos, o petismo insinua que o diário mineiro é próximo de Aecio Neves.

25. Há dois meses, o secretário nacional de Comunicação do PT, André Vargas (PR), declarou que Amaury investigava Serra graças a acerto de Aécio com o jornal.

26. Aécio disputava com Serra a vaga de candidato do PSDB ao Planalto. Daí, segundo Vargas, o interesse em desgastar o correligionário.

27. Ainda de acordo com Vargas, coube a Fernando Pimentel (PT-MG) levar para dentro do comitê de Dilma os dados coletados por Amaury.

28. Aécio classificou a versão do petista Vargas de rematada tolice. Fernando Pimentel também contestou o “amigo”.

29. A PF já inquiriu no inquérito do Fiscogate 37 pessoas. Indiciou sete. Entre elas os despachantes Dirceu Rodrigues, Antonio Atella e Fernando Araújo; o Office-boy Ademir Cabral e a servidora Adeildda. Amaury, por ora, não foi indiciado.



Mais informações vocês encontram Aqui  e Aqui
Por pura preguiça aproveitei um texto do blogueiro limpinho e cheiroso Josias de Souza

Tenho certeza que da mesma forma que por preguiça [seletiva, parcial e conveniente] ele não escreveu quase nada sobre o que Leandro fortes e Daniel Florencio escreveram da estreita ligação entre o jornalista Amaury Ribeiro Junior e o então governador de Minas Aécio Neves.

Ah, a foto lá em cima [para quem não sabe] é da cidade administrativa presidente Tancredo Neves, sede do governo mineiro.
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Nassif confirma o que este blog publico sobre o fiscogate

Leia aqui o que este blogueiro sujo [ com muito orgulho], publicou Aqui

Para entender melhor o inquérito da Polícia Federal sobre a quebra do sigilo fiscal dos tucanos.
As investigações foram encerradas na semana passada, inclusive com a tomada de depoimento do repórter Amaury Jr por mais de dez horas.
A conclusão final do inquérito foi a de que Amaury trabalhou o dossiê a serviço do Estado de Minas e do governador Aécio Neves - como uma forma de se defender de esperados ataques de José Serra.
Em negociação com o Palácio, a cúpula da Polícia Federal decidiu segurar as conclusões para após as eleições, para não dar margem a nenhuma interpretação de que o inquérito pudesse ter influência política.
No entanto, a advogada de Eduardo Jorge - que tem acesso às peças do inquérito por conta de uma liminar na Justiça - conseguiu as informações. Conferindo seu conteúdo explosivo, aparentemente pretendeu montar um antídoto. Vazou as informações para a Folha, dando ênfase ao acessório - a aproximação posterior de Amaury com a pré-campanha de Dilma - para diluir o essencial - o fato de que o dossiê foi fogo amigo no PSDB.

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Sugestão para campanha da Dilma na TV

A campanha da Dilma deveria apresentar na TV a seguinte peça publicitária:

  • FAT, coisa do deputado Jorge Uequed [PL 991 de 1998].
  • Seguro-Desemprego, coisa do ex-presidente José Sarney [decreto 2.284 de 10 de Março de 1986. Regulamentado pelo decreto 92.608 de 30 de Abril de 1986]
  • Lei do genéricos, coisa do ex-deputado Eduardo Jorge (PT) [ pai biológico] e do ministro Jamil Haddad [pai adotivo].
  • O programa de combate a AIDS de tanta colaboração que tem sequer podemos apontar nomes [O PROGRAMA DE COMBATE A AIDS NÃO TEM DONO].
  • Afirmar algo diferente disso é coisa de mentiroso.
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Ameaça, o melhor remédio para tucano com amnésia

José Serra defende ex-assessor que ele não "conhecia", até ser ameaçado:  "Ele (Serra) me conhece muito bem... Todas as minhas atitudes foram informadas a Serra....Não se larga um líder ferido na estrada. Não cometam esse erro..." [Paulo Preto, em ameaça escancarada a Serra e demais tucanos paulistas, na Folha; 12/10]

 
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José Serra se complica com Preto

Depois de negar, José Serra admite conhecer e defende acusado de sumir com 4 milhões da sua campanha

Na enxurrada de denúncias entre os candidatos à Presidência, uma pergunta da petista Dilma Rousseff, feita ao tucano José Serra no debate da Band, no último domingo, só foi respondida ontem. Mesmo assim, após o acusado cobrar resposta de Serra, que chegou a negar que o conhecia, mas depois admitiu o contrário. Dilma se referiu ao engenheiro Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto ou Homem-Bomba, que, segundo reportagem da revista ‘Isto É’ publicada em agosto, arrecadou pelo menos R$ 4 milhões para a campanha eleitoral, sem que os recursos tenham chegado ao caixa do comitê de Serra.

Ontem, no jornal ‘Folha de S.Paulo’, Paulo Preto, ex-diretor da Dersa — estatal paulista responsável pelas principais obras viárias do estado, como o Rodoanel, investimento de mais de R$ 5 bilhões — cobrou de Serra resposta às acusações. “Não somos amigos, mas ele (Serra) me conhece muito bem. Ele tem que responder”. 


À Folha, o engenheiro negou ter arrecadado recursos para o PSDB, mas diz que “criou as melhores condições para que houvesse aporte de recursos”. “Não se larga um líder ferido na estrada, a troco de nada. Não cometam esse erro”, disse ele, em recado direto a líderes tucanos.



No dia seguinte ao debate, em entrevista ao portal Terra, Serra afirmou que “não sabia quem era Paulo Preto”. “Nunca ouvi falar. Ele é um factoide”, disse. Após carreata em Goiânia (GO), Serra parece ter mudado de opinião.



O tucano passou a se referir a Paulo Preto como inocente. “Vamos deixar claro. A Dilma chegou no debate e disse que tinha havido um desvio de R$ 4 milhões na minha campanha. Ou seja, que alguém contribuiu e não chegou à minha campanha. Isso não é verdade. Ele (Paulo Preto) é totalmente inocente. Ele não fez nada disso”, disse Serra.



Na entrevista da ‘Isto É’, Paulo Preto é criticado por Eduardo Jorge, vice nacional do PSDB. “Ele arrecadou por conta própria, sem autorização do partido”, disse. A revista também cita a investigação Castelo de Areia, da Polícia Federal, em que Paulo Preto aparece como uma das pessoas que teriam recebido propina de uma empreiteira.


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Serra defende ex-assessor que, um dia antes, alegou desconhecer


Paulo Preto
    Um dia depois de afirmar que não sabia quem era e que nunca ouvira falar em Paulo Preto (Paulo Vieira de Souza, diretor que nomeara para uma importante estatal paulista), o ex-governador e atual candidato à Presidência pelo PSDB, José Serra, não apenas sem lembrou do ex-assessor como também o defendeu de acusações feitas por dirigentes do próprio PSDB e integrantes do comando da campanha presidencial. 

    Numa reportagem publicada em agosto pela revista IstoÉ, caciques tucanos acusavam Paulo de sumir com R$ 4 milhões que arrecadara para a campanha de Serra. Citada pela presidenciável Dilma Rousseff durante o debate da noite de domingo na Rede Bandeirantes, a denúncia dos tucanos não foi respondida imediatamente por Serra. Na segunda-feira, durante entrevista em Goiânia, o candidato deu a seguinte declaração:
    “Eu não sei quem é o Paulo Preto. Nunca ouvi falar. Ele foi um factóide criado para que vocês fiquem perguntando”. Serra disse ainda que não iria gastar horas de um debate nacional discutindo “bobagens”.
    Ontem, Serra já sabia quem era Paulo Preto. E garantiu que o diretor de Engenharia da Dersa no seu governo não desviou dinheiro da campanha.
    “O Paulo Souza não está trabalhando na área de finanças da campanha, não recolheu dinheiro que não chegou à campanha. Eu teria sabido. Se sou o candidato, eu saberia. Isso não aconteceu. Não existiu nenhum desvio. Ele é totalmente inocente”.

“NÃO COMETAM ESSE ERRO”
    Entre as duas declarações de Serra – a de que desconhecia Paulo Preto e a de que “ele é totalmente inocente” –, o próprio Paulo Preto resolveu reaparecer.  Em entrevista à Folha de São Paulo, cobrou de Serra que o defenda.
    ”Não somos amigos, mas ele me conhece muito bem. Até por uma questão de satisfação ao país, ele tem que responder. (…) Acho um absurdo não ter resposta, porque quem cala, consente”, reclamou Paulo Preto. E lançou uma espécie de advertência aos companheiros tucanos:
    ”Não se larga um líder ferido na estrada a troco de nada. Não cometam esse erro”.
    Paulo Preto garantiu à Folha que não arrecadou dinheiro para o PSDB, “mas que criou melhores condições para que houvesse aporte de recursos em campanhas. Isso porque, diz ele, deu a palavra final e fez os pagamentos no prazo às empreiteiras que atuaram nas grandes obras de São Paulo, como o Rodoanel e a ampliação da Marginal” do Tietê.
    ”Ninguém nesse governo deu condições das empresas apoiarem mais recursos politicamente do que eu”.
    Ontem, em entrevista ao portal R7, o advogado de Paulo Preto, José Luis Oliveira Lima, afirmou que seu cliente está processando por danos morais, calúnia a difamação os tucanos que o acusaram de ter arrecadado ilegalmente R$ 4 milhões para a campanha de Serra. Segundo o advogado, os processados são o vice-presidente nacional do PSDB, Eduardo Jorge, e o tesoureiro-adjunto do partido, Evandro Lossacco.

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Porque fazem carnaval na violação de sigilos

 A Receita Federal instaurou as investigações devidas, a apuração prossegue e essa pauta tucana na mídia sobre o tema da violação dos sigilos fiscais continua rendendo um carnaval. Antes sobre Eduardo Jorge Caldas Pereira, vice-presidente executivo nacional do PSDB. Agora dizem que houve violação do sigilo também de Luiz Carlos Mendonça de Barros, Ricardo Sérgio de Oliveira, e de um primo de José Serra, Gregório Marin Preciado.

Se fosse quebra do sigilo de um petista, podem ter certeza, os jornais estariam escrachando os dados todos, a declaração de renda e bens inteira, do primeiro ao último item. Sem se dar ao trabalho de informar como quebraram o sigilo ou como as informações lhes chegaram. A mídia considera-se dona de um poder absoluto, e repito, se fosse um petista, teria violado e publicado o sigilo simplesmente, sem se preocupar em apontar funcionários da Receita eventualmente envolvidos na história.

Mas, como é sobre violação de dados dos tucanos, que se encontravam sob segredo legal na Receita Federal, só noticiam o fato, apontam os atingidos com uma roupagem que os torna uns coitadinhos vítimas. Nenhuma linha ou palavra sobre como obtiveram essas informações, nada de fonte ou local.

Querem entender bem essa história? Ela não passa de vacina para esconder o que as declarações dizem e contém. É preventiva, é precaução para o que pode vir a público um dia quando estiverem concluídas as apurações relativas a Eduardo Jorge que estava sendo investigado pela Receita Federal.
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Quem é e o que fez Eduardo Jorge, o tucano que mídia e Serra tanto defendem

Está em plena ação a tentativa tosca, mas muito empedernida, da imprensa e do tucanato para criar um novo factóide político ao estilo "caso Francenildo". Sob o pretexto de transformar o político tucano Eduardo Jorge em mais uma vítima dos "falsos dossiês de petistas aloprados", a mídia anti-Lula está dando cada vez mais espaço para o episódio do suposto vazamento dos dados fiscais do dirigente tucano.

Um dos mais ativos defensores de Eduardo Jorge, vulgo EJ, atualmente tem sido o próprio presidenciável tucano José Serra, em cuja campanha Eduardo Jorge tem papel de destaque. 

Mas esta mesma mídia e lideranças tucanas que se escandalizam com o suposto vazamento de informações financeiras de Eduardo Jorge não esclarecem em momento algum quem é e o que fez este sujeito para merecer o papel de protagonista desta novela midiática onde o suspeito é transformado em vítima. 

Antes de mais nada, é preciso esclarecer duas coisas. Primeiro: por que os tucanos, tão queridos da família Frias, não perguntam à Folha de S. Paulo, que divulgou a "denúncia" inicialmente, quem foi que repassou as informações ao jornal? Assim, não seria preciso realizar sindicâncias nem processos judiciais, gastando tempo e dinheiro dos órgãos públicos. Basta aFolha revelar quem é sua fonte. Ou será que as informações chegaram ao jornal por e-mail anônimo, como se fosse um spam, da mesma forma que a ficha falsa de Dilma Rousseff publicada pela Folha? Ao proteger sua fonte sob a desculpa esfarrapada do direito ao "sigilo da fonte", a Folha deixa muitas margens para que se suspeite de uma armação urdida pelo próprio jornal para prejudicar a campanha presidencial da candidata petista. 

Segundo: se Eduardo Jorge fosse candidato nestas eleições de 2010, seus bens teriam que ser declarados e tornados públicos por força da legislação eleitoral. Estariam, neste momento, expostos para quem quisesse ver no site do TSE. Portanto, não é razoável que um dirigente partidário, que já foi homem de confiança de FHC e ministro no governo tucano, tenha tanto receio de que sua declaração de Imposto de Renda torne-se pública. Ou melhor, há razões sim para ter medo. E muitas delas são explicadas em dezenas de matérias que foram publicadas na imprensa ao longo dos últimos dez anos e que ajudam a revelar quem é o que fez Eduardo Jorge. 

Caldas costuma levar às barras dos tribunais todos os veículos de comunicação e procuradores de justiça que ousam revelar a participação dele em negociatas suspeitas. Até os veículos que agora o protegem por conta do imaginário "dossiê" já foram processados pelo tucano e tiveram que se calar. Mas com o advento da internet, já não é mais possível esconder seu passado. 

Nesta matéria do jornal Hora do Povo (clique aqui para ler), pode-se contemplar algumas das manchas que enodam a biografia do emplumado Eduardo Jorge Caldas Pereira.

E para não dizerem que são denúncias da "esquerda", há também esta outra matéria (clique aqui para ler), da direitista revista Veja, de julho de 2000, que ajuda a desvendar os "rastros do ex-assessor de FHC".

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Caso Eduardo Jorge - Cheiro de armação

Quem sintetizou bem o objetivo da insistência da oposição nessa história do Eduardo Jorge (EJ) foi nossa candidata, Dilma Rousseff, quando afirmou na sabatina apresentada pela Record News que essas acusações são uma tentativa de vincular o PT ao caso com o objetivo de prejudicá-la na disputa eleitoral. 

"É muito estranho atribuir um vazamento na Receita à minha campanha. Não há prova, há ilações, acusações infundadas. Recentemente a diretoria da Petrobras (na CPI da estatal) teve seus dados fiscais vazados e nem por isso dissemos que foi a oposição", alertou Dilma. 

Realmente, quanto mais o caso EJ anda, mais fica no ar o cheiro de armação.  Continua>>>
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Folha - Jogo de palavras para manipular a notícia

A Folha, como sempre, faz jogo duplo com a notícia sobre o acesso ao Imposto de Renda de Eduardo Jorge, sempre na linha de tentar culpar a campanha da candidata Dilma Rousseff

A nota divulgada pela Receita afirma claramente que o acesso foi legal e que não houve violação externa de informações das declarações do IR do vice-presidente do PSDB.

"Não houve violação ou invasão por parte de terceiros aos sistemas informatizados da instituição. Foram identificados todos os acessos às declarações do contribuinte Eduardo Jorge Caldas Pereira dos exercícios de 2008 e 2009. Os acessos ocorreram por pessoas autorizadas, mediante uso de senha pessoal e certificação digital", diz nota da Receita, divulgada ontem. Continua>>>

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Que Serra não venha mais com este tró-lo-lo

Vamos ver se nesta campanha o Serra ainda vem com trólolo que foi ele quem criou o programa de combate a AIDS, o seguro desemprego e a lei dos genéricos.

  • O programa de combate a AIDS de tanta colaboração que tem sequer podemos apontar nomes. O PROGRAMA DE COMBATE A AIDS NÃO TEM DONO.
  • O seguro desemprego foi criado em 27 de fevereiro de 1987 durante o governo José Sarney. Nesta época José Serra era secretário de Economia e Planejamento do governador Franco Montoro.
  • A lei do genérico teve (podemos dizer) como pai biológico o deputado federal Eduardo Jorge PT e o pai adotivo Jamil Haddad então ministro da saúde do presidente Itamar Franco.  
Estamos entendidos tucademospiguistas ou tenho que desenhar como diz o meu amigo Laguardia?