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Fim de novela

O destino às vezes tem uma forma estranha de se manifestar. Ora são aqueles encontros a que a gente comparece sem confirmação de presença, porque é uma imposição compulsória, ora porque alivia tensões, acabando expectativas ou simplesmente mandando recados recheados de dúvidas, que podem prolongar uma história ou um enredo que se lhe pareça interessante. Ontem esse destino se manifestou.


Já estava decidido dentro de mim transformar-lhe numa lembrança adormecida, enterrada bem fundo no coração e nunca mais acordá-la, por conta da sua estranha forma de querer bem, de amar, de demonstrar gostar de alguém, quando o telefone tocou e era você. 

Cheguei a achar estranho o que bem poderia ter sido uma coisa comum entre amigos que se curtem, mas não foi. Foi como se esse destino quisesse dar uma sobrevida a um sentimento que bem sabe ser puro, ser verdadeiro, ser profundo. Foi bom ter ido ao seu encontro e descobrir que aquela mulher, tantas vezes recebida com alegria na festa única de abraços parecidos, estava distante. 

Tê-la ali, tão ao alcance das mãos, nunca pareceu tão distante. Se um dia cheguei a sentir vontades quase incontidas de tomar seu rosto entre minhas mãos, bebê-lo em beijos intermináveis, sentir as batidas do seu coração quase a sair pelo decote generoso e farto, amoldando suas formas aos meus contornos e deixar que a linguagem de desejos coincidentes falasse por si, um simples aperto de mãos me pareceu o bastante. A descoberta surpreendeu-me e ao mesmo tempo entristeceu-me. A viagem do céu ao inferno é rápida, a paisagem é uma desolação só, mas o baque é único e a dor, se é que dá tempo a gente sentir, é única, rápida e a gente assimila sem nem ao menos sentir a profundidade. 

De repente, a mulher maravilhosa, única e especial, bem ali, bem diante de mim, havia ido embora na sua essência e eu me sentia diante de uma sombra sem muita definição, um arremedo de uma silhueta bem recortada e consistente. Se seus braços um dia foram espécie de porto seguro para a fragilidade da minha nau de carências, em meio às tormentas de solidão, agora podiam se cruzar, se fechar em defesa fosse do que fosse, porque as experiências de tantas borrascas me ensinaram que a calma aparente do olho dos furacões serve para aliviar o medo e refazer forças para novas lutas, novas batalhas e com elas aprendi a expandir meus horizontes sem restringir as expectativas de sobrevivência, sem grandes receios de lutar para sair dali com vida. 

Minha coragem agora é bem maior e a sua indiferença foi um santo remédio, uma vacina forte. As provações dessas experiências circunstantes me ensinaram a não esperar por milagres. Já disse e vou repetir mil vezes se mil vezes ainda for preciso: tudo na vida tem um começo, um meio e um fim. Se amanheço, posso começar; e se começo, tenho um dia inteiro para viver com intensidade as emoções de um momento que se me apresente como especial. 

Depois, entardeço, mas não deixo que esmoreçam as esperanças no advento do dia seguinte, e quando anoiteço, durmo com meus sonhos, coleciono as lembranças mais caras; e se no dia seguinte tudo foi devorado pelo passado voraz, alimento-me de saudades que ninguém me toma e de lembranças que ninguém apaga.

Posso continuar gostando de você pelo que você foi e pelo que representou enquanto representava o papel de mulher apaixonada ou deslumbrada com as cores cúmplices das noites coniventes. A pessoa em que você se transformou, indo e vindo, como se nada tivesse acontecido, nem mesmo sei quem é e por ela não nutro nenhum sentimento, seja ele qual for. 

Para mim, aquele aperto de mão foi como o final de uma novela em que todos escapam, em que nada faz sentido, sem bandidos ou mocinhos, mas por detrás dele, existe a recordação de um abraço especial e um beijo único, mas aí já é outra história. Fim da novela; agora, só as letrinhas...

A. CAPIBARIBE NETO



por Luis Fernando Verissimo

Os porteiros

Os porteiros de cinema da minha adolescência foram os últimos exemplos de intransigência moral da nossa história. “Proibido até 18 anos”, sinal de que no filme — invariavelmente francês ou italiano — aparecia um seio nu, com sorte até dois, era proibido até 18 e não tinha conversa. Menores de 18 anos não podiam ver um seio nu na tela, sob pena de se costumarem e saírem a reivindicar seios nus na vida real.

Entre os 13 anos, quando tive minha primeira experiência sexual digna desse nome — com começo, meio, fim e, acima de tudo, parceira —, e os 18, vi exatamente 23 seios nus, contabilizados aí dez pares completos e três avulsos vistos fortuitamente (decote descuidado, etc.) que registrei como brindes.
Eram seios reais, vivos e palpitantes, não impressos, pintados, esculpidos, projetados numa tela ou sonhados. Desses 23 devo ter tocado nuns 14 (preciso consultar minhas anotações). Mas não adiantaria usar esta argumentação com o porteiro do cinema. Sustentar que os seios da Martinne Carol não teriam nada de novo para me dizer, pois não podiam ser tão diferentes assim dos da Ivani, não colaria.
Com menos de 18 anos não entrava e pronto. Pela lei, eu não tinha idade para ver seios. Se tivesse visto algum por minha conta, não era responsabilidade do porteiro.
Já porteiro de baile era mais, por assim dizer, conversável. O truque para convencê-lo a deixar você entrar no salão do clube sem convite era escolher um argumento — por exemplo “preciso entrar e dizer pra minha irmã que nossa mãe foi pro hospital” — e insistir, insistir sempre.
Oferecer propina não adiantava e, mesmo, quem tinha dinheiro?
Uma boa história podia despertar compaixão, ou pelo menos admiração pelo seu valor literário, no porteiro. Ou então o porteiro simplesmente cedia para livrar-se da insistência do postulante. “Entra, vai.”
Existia, no meu tempo de ir a bailes, um conversador de porteiro legendário. Especialista em entrar sem pagar ou sem convite que encarava cada porteiro como um desafio à sua criatividade e poder de persuasão, e que raramente falhava. Mas às vezes encontrava um porteiro que já o conhecia de outras tentativas. Certa vez ocorreu o seguinte diálogo:
— Você de novo?
— Desta vez é sério. Eu preciso entrar.
— Não.
— É uma questão de vida ou morte.
— Não.
— Minha namorada está aí dentro. Meu maior rival, um canalha, está aí dentro. Os dois podem estar dançando juntos neste momento. Tive uma briga com a namorada e preciso dizer pra ela que me arrependo. Que podemos voltar ao que era antes. Que ela não caia na conversa do canalha.
— Fale com ela amanhã.
— Não posso. Estou com uma doença terminal. Talvez não passe desta noite. Me deixa entrar?
— Não.
— Mas eu...
— Não.
— Está bem. Tome.
E tirou do bolso um convite, que deu para o porteiro. Tinha convite, mas entrar em baile sem precisar conversar o porteiro era contra os seus princípios.

NOTA LEGAL! VALE À PENA LER PARA ENTENDER O CASO E O MOTIVO DE DIZER NÃO A ELA.

LEIA COM BASTANTE ATENÇÃO!!!!!!!!!!!

Alguem tem alguma duvida de que estamos numa ditadura branca da Receita Federal ????? A nossa mídia está comprada pelos anúncios do governo... A OAB de braços cruzados vendo tudo passar sem fazer nada... Estamos sem apoio!

ESTA VALE A PENA DIVULGAR, VEJA BEM O QUE FAZER CPF NA NOTA FISCAL
LEIAM DEVAGAR E PROCUREM CAPTAR OS DETALHES DESTA TRAMA

o Governo do Distrito Federal iniciou um programa para incentivar as pessoas a exigirem a Nota Fiscal no ato de cada compra.

O negócio funciona mais ou menos assim: Você está no restaurante, acabou de fazer sua refeição e vai até o caixa pagar a conta. Neste instante, você menciona que deseja a Nota Fiscal da sua refeição. Então o operador solicita seu CPF (sem CPF não funciona) e emite a nota. Você guarda esta nota e posteriormente (após uns 2 meses), pode consultar um site da Secretaria da Fazenda. Lá vão constar todas as notas que você solicitou, bem como um Crédito a seu favor. Esse
crédito que o governo vai conceder a você, será usado para diminuir no valor de impostos, como o IPTU e IPVA.

Mas é importante lembrar apenas que a proporção é mais ou menos assim: de R$ 400,00 em ICMS (e não sobre o valor do total gasto) voce vai ganhar o desconto de R$ 1,00. Ou seja, para que vc ganhe esse R$ 1,00 você deverá acumular, em gastos, mais de R$ 1.500,00. Está em dúvida? Faça o teste!

Olha a pegadinha ! ! ! Preste muita atenção na jogada do governo. Você pede a Nota Fiscal, o restaurante paga mais ICMS para o governo. . .

_"Ah! Mas eu vou ganhar um desconto no meu IPVA !" É verdade. Você ganha um desconto de R$ 1,00 e paga R$ 10,00 a mais nos seus impostos. Que vantagem Maria leva? Além disso o governo agora estará controlando sua vida, seus gastos, etc. Cada nota que você pede, você fornece seu CPF, logo o governo tem condições de avaliar quanto foi sua verdadeira renda (independente dela ser formal ou informal). Se você gastou e pediu Nota Fiscal, é porque você tinha dinheiro. E se você tinha dinheiro é porque você ganhou. E se você ganhou, você tem que prestar contas ao "Leão".
Consequentemente, isso vai acabar gerando mais Imposto de Renda para cada um de nós.
Note que essa jogada não é só do GDF. É uma iniciativa do Governo Federal juntamente com todos os estados do Brasil. Tudo está acontecendo sorrateiramente.

Sem que ninguém perceba, o governo está assumindo o controle total sobre a vida financeira de cada cidadão. Tenho fé, que ainda possamos perceber e escapar dessa armadilha.

DIGA NÃO a Nota Legal. Não temos SAÚDE, não temos EDUCAÇÃO, não temos TRANSPORTE COLETIVO E AINDA VAMOS PAGAR MAIS IMPOSTOS... ESTÁ BEM CLARO, ELES FICARAM SEM A CPMF E LOGO CRIARIAM ALGO SIMILAR... E ESTA É AINDA PIOR, POIS CONTROLA SUA VIDA... LHE DÁ FALSO PODER DE DESCONTO... TUDO UMA GRANDE JOGADA.... FAÇA SUA PARTE E DIGA NÃO AO PROGRAMA NOTA LEGAL.

Já somos "escravos" do governo, por ter que trabalhar 4 meses de cada ano só para pagar impostos (sobram apenas 8 meses para sustentar a família). Imagine se eu permitir que o governo tenha controle total sobre minha vida. Aí que eu vou ver o que é ser "escravo"!

Espero que esta mensagem chegue as mãos de um "boca grande", que seria a pessoa ideal para "colocar a boca no trombone". Se dependermos do restante da imprensa e da mídia, estamos "ferrados e mal pagos".
Dilson de Paula CRC-DF 8346

Coisa de mulher

Um dia, uma dona de casa buscava gravetos para o fogão à lenha para fazer o almoço para sua família. Cortando o galho de uma árvore tombada, seu machado caiu no rio. A mulher suplicou a Jesus que lhe ajudasse. 


Ele apareceu e perguntou:

- Por que você está chorando? A mulher respondeu que seu machado havia caído no rio. E Jesus entrou no rio, de onde tirou um machado com detalhes em ouro e perguntou:

- É este seu machado? A mulher respondeu:

- Não Jesus, não é esse. Jesus entrou novamente no rio e tirou um machado de prata: 

- É este o seu? 

- Também não. Jesus voltou ao rio e tirou um machado comum, de madeira, e perguntou:

- É este teu machado?
- Sim!

Jesus ficou contente com a sinceridade da mulher, e mandou-a de volta para casa, dando-lhe os três machados de presente. 

Um dia, a mulher e seu marido estavam passeando no campo quando ele tropeçou e caiu no rio. A mulher, então, suplicou a Jesus por ajuda. Ele apareceu e perguntou:

- Mulher, por que você está chorando? 
- A mulher respondeu que seu esposo caíra no rio. 

Imediatamente Jesus mergulhou e tirou o Rodrigo Santoro, e perguntou: 

- É este seu marido? 
- Sim, sim, respondeu a mulher.  E Jesus se enfureceu...

- Mulher mentirosa!!! - exclamou. Rapidamente a mulher se explicou: 

Jesus, perdoe-me, foi um mal-entendido. Se eu dissesse que não era, o Senhor tiraria o Gianecchini do rio; depois, se eu dissesse que também não era, o Senhor tiraria meu marido; e quando eu dissesse que sim, era ele, o Senhor mandaria eu ficar com os três. Mas eu sou uma mulher humilde, e não poderia cometer trigamia... 
Só por isso eu disse 'Sim' para o primeiro deles. 

E Jesus achou justo, e a perdoou. 

Moral da história: 
Mulher mente de um jeito que até Jesus acredita. 

Blog do Charles Bakalarczyk: OVNIs em São Luiz Gonzaga?

Blog do Charles Bakalarczyk: OVNIs em São Luiz Gonzaga? Hoje à tarde, pelas 14 horas, quando se aproximavam nuvens carregadas sobre São Luiz Gonzaga (RS), oriundas do sul/sudoeste, resolvi fotografar a movimentação atmosférica. Para minha surpresa, flagrei uma atividade alienígena: dois OVNIs/UFOs que se escondiam, em paralelo, por entre as nuvens, certamente numa daquelas missões de reconhecimento. Só não entendo o seguinte:...

por Marcos Coimbra

[...] Ofélia e as suas
 Havia anos que Fernando Henrique não fazia tanto sucesso. Esta semana, nada teve tanto ibope quanto sua recomendação aos companheiros de PSDB: “parar a disputa pelo povão com o PT” e ir à procura das “novas classes médias”.
Analistas, comentaristas, colunistas e blogueiros passaram os últimos dias debruçados sobre ela. Não foi a mais polêmica das declarações do ex-presidente. Mas foi, sem dúvida, uma das mais surpreendentes.
Ele tem um histórico curioso nessa matéria. Enquanto esteve na academia e mesmo mais tarde, no início de sua vida como político profissional, Fernando Henrique era conhecido pela verve e a capacidade de verbalização. Suas palestras nas universidades e simpósios mundo afora encantavam. As platéias ficavam cativadas por suas elaborações originais e frases elegantes.
Quando começou a ganhar mais evidência na política, continuou no mesmo diapasão. No Congresso, cunhou frases famosas, algumas cruéis contra quem era seu inimigo na ocasião. Quem não se lembra do que dizia de Sarney, que a “crise viajava” quando ele deixava Brasília?
Até amigos eram, frequentemente, alvo de seu frasismo (caso não estivessem por perto). Com notável capacidade de síntese, com três palavras conseguia encontrar o lado pior de uma pessoa.
Da campanha presidencial de 1994 em diante, no entanto, as coisas mudaram. Ao invés de achar facilmente a boa frase, passou a se complicar com declarações desnecessárias e inconvenientes. Nelas, na maior parte das vezes, não se percebia nem espírito crítico, nem inteligência.
Em muitas, até inesperados preconceitos apareciam. Como aceitar a frase do “pé na cozinha”, vinda de quem havia escrito uma análise tão importante e progressista sobre a escravidão no Brasil? E, quando quis explicá-la falando do carinho pela “mãe preta”, só piorou o problema.
E o “esqueçam o que eu escrevi”? E os “aposentados vagabundos”? Por algumas, pagou um preço injusto, pois sequer é certo que as tivesse dito (pelo menos, com as palavras através das quais entraram para o imaginário popular).
Nos “vagabundos”, por exemplo, seu alvo não eram todos os aposentados, só os precoces. Apesar disso, como, àquela altura, já era tido e havido como político elitista, nunca mais se livrou da frase na sua pior versão. Tornou-se símbolo de seu desprezo pelas pessoas mais pobres.
E esta de agora, que já está entrando para nosso anedotário como o “esqueçam o povão”?
É certo que nenhuma, desde quando deixou o Planalto, provocou reações tão intensas. Quem acompanhou o noticiário político, em qualquer mídia, da terça feira em diante, viu mais FHC nestes dias que em quaisquer outros dos últimos anos. 

Joias

[...] de crochê

Em Quixeramobim, no Sertão Central, a artesã Maria Lúcia Chaves lança coleção com as formas da natureza
São cogumelos, ninhos de beija-flor, esferas e flores, tudo feito em crochê. Sem nunca ter dado um só ponto com a linha de algodão, a artesã partiu para um desafio maior: manusear fios de prata. Após várias tentativas, ela conseguiu levar a técnica artesanal para a produção das joias. No começo, os dedos ficavam feridos, tamanha a dificuldade de feitura. Em compensação, a cada nova peça sobram motivos para comemorar.

Casada com o designer de joias, Antonio Rabelo, Lúcia aproveita os resíduos da prata descartados no ateliê da família. Em algumas criações, ela acrescenta pedras semipreciosas, a exemplo da ametista, granada e ônix preto, todas disponíveis na região.
MAIS INFORMAÇÕES
Fotos: Marília Camelo

Produção: Daniele Gonzaga

Modelo: Carol Amâncio

Marcas: Ferrer Corset 8666.7787 / Lela 3219.1444

Joias: Maria Lúcia Chaves (88) 3441.0832 / (85) 8718.5372

CRISTINA PIONERREPÓRTER

por Luis Nassif

A pressão pela alta da Selic

Na presidência do Conselho de Economia da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), convidou diversos "cabeças de planilha" para integrar o órgão e abriu amplo espaço para suas apresentações. A intenção era uma discussão aberta que permitisse diluir os chavões do pensamento de merado.
Nas últimas semanas, parece ter caído a ficha do velho mago. Não existe a chamada teoria econômica científica, neutra. Primeiro, definem-se os interesses de grupos. Depois, adota-se a teoria que melhor atendam a esses interesses.
***
É o caso agora da pressão pelo aumento de juros.
Há dois enormes desafios pela frente, frutos da conjuntura internacional e da interna.
Internacionalmente, um enorme aumento da liquidez internacional – consequência da decisão norte-americana de inundar o mercado de dólares, que provocou dois movimentos simultâneos. De um lado, um choque de preços das principais commodities internacionais, com reflexos sobre a inflação mundial – e a brasileira. De outro, uma invasão de dólares especulativos, provocando apreciação perigosa do real.
Quanto mais aumenta o diferencial de juros, maior a valorização do real, com todas as consequências conhecidas: destruição gradativa do parque industrial brasileiro, aumento do rombo nas contas externas, necessidade de ampliação dos custos financeiros de carregamento de reservas cambiais etc.
***
O aumento de juros tem uma função única: reduzir a demanda interna.
Há outras maneiras de se atuar sobre a demanda, redução de prazos de financiamento, cobrança de IOF sobre crédito, aumento no compulsório, enfim um conjunto de medidas – denominadas de "prudenciais"- que reduzem a atividade econômica, sem pressionar o câmbio.
Há um porém. Quando aumentam os juros, há ganhadores – os investidores em renda fixa e, mais que isso, o capital externo que ganha com juros e com a apreciação cambial. É isso o que define o tom das críticas
***
Há sinais claros de queda da atividade econômica.
Os principais focos de alta de preços até agora – alimentos – deverão entrar em franca desaceleração com a nova safra. No momento, os índices anualizados de inflação devem-se exclusivamente a efeitos sazonais.
***
Por exemplo, os preços agrícolas no IPA (Índice de Preços no Atacado) subiram 18,7% apenas entre agosto e novembro do ano passado. De janeiro a abril, vieram se somar mais 7,3%.
À medida que da contagem do acumulado de 12 meses os meses do segundo semestre do ano passado forem sendo substituídos por índices menores nos mesmos meses de 2011, cairá o IPA agrícola e o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Ampliado).
Se a inflação média de alimentos no atacado se fixar em 0,18% de maio em diante, a inflação anual de alimentos cairá dos 28,24% do ano passado para 8,83% este ano.
É uma questão de meses para começar a haver a redução da inflação acumulada do IPCA. Mas, enquanto não vem, há o jogo pesado para aumentar os juros. 

Dez Mandamentos para Paz na Família

D

  
1. Tenha e viva a Palavra de Deus, amando o próximo como a si mesmo


2. Ame-se, confie em si mesmo, em sua família e ajude a criar um
ambiente de amor e paz ao seu redor...mo

3. Reserve momentos para brincar e se divertir com sua família,
pois a criança aprende brincando, e a diversão aproxima as pessoas...

 4. Eduque se filho através da conversa, do carinho e do apoio e
tome cuidado: quem bate para ensinar está ensinando a bater...

5. Participe com sua família da vida da comunidade, evitando as
más companhias e diversões que incentivem a violência...

6. Procure resolver os problemas com calma e aprenda com as
situações difíceis, buscando em tudo o seu lado positivo...

7. Partilhe seus sentimentos com sinceridade, dizendo o que você
pensa e ouvindo o que os outros têm para dizer...

8. Respeite as pessoas que pensam diferente de você, pois as
diferenças são uma verdadeira riqueza para cada um e para o grupo...

9. Dê bons exemplos, pois a melhor palavra é o nosso jeito de
ser...

10. Peça desculpas quando ofender alguém e perdoe de coração
quando se sentir ofendido, pois o perdão é o maior gesto de amor
que podemos demonstrar...

Prosopéia

Diz a lenda que Carro Véio [ o rei do elogio] ao chegar em casa, ouviu um barulho vindo do quintal. Foi averiguar e constatou haver um ladrão tentando levar sua criação de galinha. Aproximou-se vagarosamente do indivíduo e, constatando que pulava o muro com os animais, disse-lhe: 

oh, bucéfalo anácronico não o interpelo pelo valor intrínseco dos bípedes, mas sim pelo ato vil e sorrateiro de profanares o recôndito da minha habitação, levando meus ovíparos a sorrelfa e a socapa. Se fazes isso por necessidade, transijo; mas se é para zombares da minha elevada prosopopéia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com minha bengala, bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que te reduzirei a quinquagésima potência que o vulgo denomina nada. 

E o ladrão, totalmente baratinado, sem entender coisa alguma, pergunta:
 resumino dôto, eu levo ou dêxo as galinhas?

por Delfim Netto


É fato. O sistema financeiro precisa de controles, pois está sempre tentado a "voltar ao local do crime". Os governos não podem ignorar essa realidade. Foto: Evelson de Freitas/AE
Cuidado com os falcões do mercado

As dúvidas se dissiparam. Não há, praticamente, divergências sérias sobre as causas da crise de 2008-2009 que abalou as finanças mundiais e produziu a tragédia do desemprego para o número espantoso (calculado por baixo) de 30 milhões de honestos trabalhadores.

A crise aconteceu sob as vistas dos grandes bancos centrais que admitiram o uso de “derivativos” sobre os quais tinham muito pouco entendimento. É certo que algumas inovações financeiras ajudaram a acelerar o crescimento mundial. Economistas respeitados passaram a acreditar que tinham modelos matemáticos apoiados numa fórmula de distribuição dos riscos. Isso já existia em estudos desde o início do século XX. Eles foram evoluindo até se difundir a crença de que existia uma forma de controlar o risco, o que destruiu a concepção sob a qual a distribuição era calculada.

Hoje, tanto economistas como os bancos centrais admitem que “não entendiam como as coisas estavam acontecendo”. Um fato interessante é a reedição recente do famoso Relatório Pécora que examinou as causas da crise de 1929. Pécora foi o procurador de Justiça chamado pelo Congresso americano para “salvar” a comissão parlamentar, cujos trabalhos estavam terminando sem esclarecer grande coisa sobre as causas reais do cataclismo financeiro que derrubou a Bolsa de Nova York e produzia um rastro de destruição em toda a economia mundial.

O procurador deixou “de cuecas” os grandes banqueiros que sustentaram a especulação e levou o maior deles, JP Morgan, a confessar que tinha clientes “privilegiados” com os quais o banco fazia operações “especiais”. A história se repete. As causas da atual crise são muito semelhantes às de 1929 que desaguou na “Grande Depressão” do século passado. Quando se assiste às perturbações sociais, ao drama que estão vivendo as sociedades europeias é correto concluir que elas estão pagando o preço da salvação de seus sistemas financeiros, por parte de governos cúmplices que permitiram a “desregulação”.

A economia de mercado não vai sobreviver se insistir em aceitar as desigualdades crescentes que estão desestruturando sociedades que alcançaram bons níveis de bem-estar e se acostumaram com certa estabilidade financeira. É o caso, por exemplo, dos Estados Unidos, uma sociedade relativamente igualitária, mas onde os índices de desigualdade vêm crescendo dramaticamente. Num outro extremo, a economia chinesa desenvolve-se com grande rapidez. Em menos de 30 anos, saiu da penumbra de um regime socialista para se tornar a segunda potência global, mas a desigualdade triplicou.

A China está aprendendo a conviver com esses problemas de flutuação, que são íncitos ao desenvolvimento capitalista. As crises talvez possam ser evitadas, mas raramente são previsíveis. Uma das conclusões interessantes da recente conferência patrocinada pelo FMI envolve a confissão de seus economistas: 

“Nós nunca vamos saber (pelo menos não sabemos até agora) se algum dia vamos ter instrumentos para impedir as crises produzidas pelo homem, pois elas têm origem em sua própria psicologia. Ele tem fases de grande entusiasmo quando aumenta a vontade de correr riscos e vai até o momento em que algum fato o perturba e o faz perder o entusiasmo”.

Não tem solução. O sistema financeiro precisa de controles, porque está sempre tentado “a voltar ao local do crime”. O papel dos governos é não ignorar essa verdade. Na luta interna entre o “mercado” e o Estado, a conclusão é que o “Estado indutor” é peça fundamental no funcionamento do regime democrático republicano, sob controle constitucional. O Brasil tem sido um bom exemplo – e isso foi mostrado no auge da crise em 2008 – de como o Estado indutor funcionou, permitindo ao governo privilegiar o setor produtivo da economia com medidas de suporte às suas atividades vitais, garantindo o emprego industrial e a sustentação dos níveis de consumo da população, enquanto grande parte da economia mundial derretia-se ao concentrar esforços no socorro aos bancos.

Estamos outra vez em meio ao embate em que o “mercado”, pela voz de seus “falcões”, exige novas altas dos juros, para que a inflação termine 2011 no centro da meta (4,5%). Por que motivo o Brasil deve restringir-se apenas à elevação da taxa de juros (que já é a segunda maior do mundo!), derrubando o crescimento e cortando o emprego de nossos patrícios, apenas para satisfazer a ambição dos tais “falcões” do mercado financeiro? Por que não dar um voto de confiança à política monetária mais sofisticada posta em prática pelo novo Banco Central?

Floricultura

 Liquidação!!!

Flores, rosas rão baratas que até mesmo os maridos vão comprá-las.

por Zé Dirceu

O que aconteceu com a intervenção na Líbia?

Enquanto o barril de pólvora em que se converteu o Oriente Médio explode em sucessivos países - há um mês a bola da vez é a Síria, conforme nota abaixo - continua o imobilismo do Ocidente em relação ao problema. Em relação a Líbia, a Síria, e a toda a Península Arábica.
A pergunta mais pertinente a se fazer, e que não cala é: o que aconteceu com a intervenção na Líbia, onde havia e há uma guerra civil?

Chegaram a constituir um Conselho Nacional Líbio, da oposição, composto inclusive por ex-ministros do governo Muamar Kaddhafi. Dele participavam o ex-ministro da Justiça, Mustafá Abdell Jalil, e outros, como o ministro do Comércio Exterior, Ali Al-Issawi, além de personagens como  Mohomoud Jabril, que voltou do exílio para presidir o Conselho de Desenvolvimento Econômico, a convite de Said, filho de Kaddhafi. Fracassaram todos. 

Na Líbia não há rebelião, é guerra civil
Como vemos, na Líbia não se trata de uma rebelião ou de manifestações reprimidas, mas de uma guerra civil, com o governo de direito constituído e do outro lado um governo provisório, com bandeira, um exército, inclusive com a participação de Ahmed Zubeir Sherif, único descendente do Rei Idris I, deposto por Kaddhafi.

Sherif luta ao lado de Omar Hariri, ministro da Defesa dos rebeldes, ex-companheiro de Kaddhafi no golpe de 1969 e depois preso numa tentativa de depor o coronel-presidente que até hoje governa a Líbia.

Outras perguntas que se fazem hoje: como ficaram o Iêmen e Bahrein? Onde estão a União Européia (UE) e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN)? Qual foi o resultado dessa aventura? Por que as Nações Unidas se calam sobre esses países e agora buscam, ao lado da União Africana e da UE, negociar com o governo Kaddhafi?

Como ficaram o Iêmen e o Bahrein?

E negociar sem ter apoio dos chamados rebeldes, hoje totalmente dependentes da OTAN e de países como a França, sem o que já estariam derrotados. A quem interessa esconder os objetivos e programa dos rebeldes, monarquistas, em sua maioria simpáticos ao Ocidente, ao livre mercado e ao secularismo e cuja bandeira tremula em suas manifestações e entrevistas?

Não podemos esquecer que o presidente Muamar Kaddhafi, depois de 10 anos de bloqueio, com pesadas sanções econômicas, foi salvo do isolamento internacional antes por Nelson Mandela e depois pelos próprios Estados Unidos quando, então, lhes era conveniente.


Logo que saiu dos 27 anos de prisão, Mandela visitou a Líbia para agradecer o apoio que Kaddhafi deu à luta contra o racismo e o regime sul-africano.

JESUS CRISTO COELHO! Um texto delicioso de ler e bem crítico quando a comemoração da páscoa nos dias atuais.



-Papai, o que é Páscoa?
- Ora, Páscoa é... bem... é uma festa religiosa!
- Igual ao Natal?
- É parecido. Só que no Natal comemora-se o nascimento de Jesus, e na Páscoa, se não me engano, comemora-se a sua ressurreição.
- Ressurreição?
- É, ressurreição. Marta, vem cá!
- Sim?
- Explica pra esse garoto o que é ressurreição pra eu poder ler o meu jornal.
- Bom, meu filho, ressurreição é tornar a viver após ter morrido. Foi o que aconteceu com Jesus, três dias depois de ter sido crucificado.
Ele ressuscitou e subiu aos céus. Entendeu?
- Mais ou menos... Mamãe, Jesus era um coelho?
- Que é isso menino? Não me fale uma bobagem dessas! Coelho! Jesus Cristo é o Papai do Céu! Nem parece que esse menino foi batizado! Jorge, esse menino não pode crescer desse jeito, sem ir numa missa pelo menos aos domingos. Até parece que não lhe demos uma educação cristã! Já pensou se ele solta uma besteira dessas na escola? Deus me perdoe! Amanhã mesmo vou matricular esse moleque no catecismo!
- Mamãe, mas o Papai do Céu não é Deus?
- É filho, Jesus e Deus são a mesma coisa. Você vai estudar isso no catecismo. É a Trindade. Deus é Pai, Filho e Espírito Santo.
- O Espírito Santo também é Deus?
- É sim.
- E Minas Gerais?
- Sacrilégio!!!
- É por isso que a Ilha da Trindade fica perto do Espírito Santo?
- Não é o Estado do Espírito Santo que compõe a Trindade, meu filho, é o Espírito Santo de Deus. É um negócio meio complicado, nem a mamãe entende direito. Mas se você perguntar no catecismo a professora explica tudinho!
- Bom, se Jesus não é um coelho, quem é o coelho da Páscoa?
- Eu sei lá! É uma tradição. É igual a Papai Noel, só que ao invés de presente ele traz ovinhos.
- Coelho bota ovo?
- Chega! Deixa eu ir fazer o almoço que eu ganho mais!
- Papai, não era melhor que fosse galinha da Páscoa?
- Era... era melhor, sim... ou então urubu.
- Papai, Jesus nasceu no dia 25 de dezembro, né? Que dia que ele morreu?
- Isso eu sei: na Sexta-feira Santa.
- Que dia e que mês?
- (???) Sabe que eu nunca pensei nisso? Eu só aprendi que ele morreu na Sexta-feira Santa e ressuscitou três dias depois, no Sábado de Aleluia.
- Um dia depois!
- Não, três dias depois.
- Então morreu na quarta-feira.
- Não! Morreu na Sexta-feira Santa... ou terá sido na Quarta-feira de Cinzas? Ah, garoto, vê se não me confunde! Morreu na sexta mesmo e ressuscitou no sábado, três dias depois! Como? Pergunte à sua professora de catecismo!
- Papai, por que amarraram um monte de bonecos de pano lá na rua?
- É que hoje é Sábado de Aleluia, e o pessoal vai fazer a malhação do Judas. Judas foi o apóstolo que traiu Jesus.
- O Judas traiu Jesus no sábado?
- Claro que não! Se Jesus morreu na sexta!!!
- Então por que eles não malham o Judas no dia certo?
- Ui...
- Papai, qual era o sobrenome de Jesus?
- Cristo. Jesus Cristo.
- Só?
- Que eu saiba sim, por quê?
- Não sei não, mas tenho um palpite de que o nome dele era Jesus Cristo Coelho. Só assim esse negócio de coelho da Páscoa faz sentido, não acha?
- Ai Coitada!
- Coitada de quem?
- Da sua professora de catecismo!

Luís Fernando Veríssimo.

Blog do Charles Bakalarczyk: Manguaceiro Aécio Neves: faça o que eu digo, não faça o que eu faço!

Blog do Charles Bakalarczyk: Manguaceiro Aécio Neves: faça o que eu digo, não faça o que eu faço!

por Paulo Henrique Amorim


Cadê a grana da Plimvatização ?

No I Encontro de Blogueiros (sujos) de SP – clique aqui para ler “Paulo Bernardo vai ter uma conversinha com a deputada Erundina, da Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão”, este ansioso blogueiro entrou de penetra.

E o presidente da mesa, Celso Jardim, um dos responsáveis pelo sucesso estrondoso do Blog da Dilma e, ele, próprio ilustre blogueiro, deu a palavra a este ansioso blogueiro.

Este ansioso blogueiro fez dois pedidos aos deputados federais ali presentes, Luiza Erundina e Paulo Teixeira:

- Primeiro, que procurassem saber a quem do PiG (*) o FHC dava grana.

Clique aqui para ler “Venício quer saber a quem do PiG (*) o FHC dava grana”.

Este ansioso blogueiro sugeriu que o pedido se concentrasse na gestão do Ministro da Secom Andrea Matarazzo, que, depois, ilustrou a História da Diplomacia Brasileira como embaixador em Roma.

O ansioso blogueiro também desconfia que  a Globo fosse especialmente beneficiada. 

Com 50% da audiência, recebia do Governo FHC 90% da verba do Governo Federal para televisão.

Mas, esperava que os dois parlamentares obtivessem informações mais precisas.

- Segundo, este ansioso blogueiro pediu que os dois parlamentares requisitassem à Polícia Federal a íntegra do relatório do delegado Saadi, na sequência da Operação Satiagraha.

Por que só a Época tem acesso a esse relatório, e divulga partes selecionadíssimas ?

Clique aqui para ler também “PF: Dantas é a grana do valerioduto. Época não consegue esconder”.

aqui para ler “Época revela como Dantas operava com FHC”. 

Divulga os trechos que teoricamente provam o “mensalão”  do PT e escondem o que está lá: os e-mails e documentos que incriminam Dantas, FHC, Cerra e o Ministro Gilmar Dantas (**).

O deputado Teixeira anunciou publicamente – e sob entusiasmados aplausos – que vai redigir os dois requerimentos.

Quer saber onde o FHC botava a grana.

E quer ler a integra do documento oficial do delegado Saadi e que só a Época (da Globo) pode ler.

Este ansioso blogueiro, em nome dos que assistiram – inclusive via internet – ao I Encontro, vai ficar de olho.

A deputada Erundina anunciou, também, que vai encaminhar ao Tribunal de Contas da União, um órgão de assessoria do Congresso, um requerimento para saber para onde foi o dinheiro da privatização do FHC.

Quem sabe foi parar na publicidade da Globo ?

E assim teria nascido a Plimvatização ?