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Carluxo solta mais uma mentira


O mafioso que cuida das fake news da famiglia divulgou áudio de outro porteiro do condomínio Vivendas da Barra. 

A polícia civil do Rio de Janeiro já desmentiu o Carluxo.

É as milícias estão em guerra aberta. 

Quem paga o pato é o pobre povo brasileiro.

Triste.

É assim que se combate a corrupção



O vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão com galhardia inesperada deu uma leve estocada no sejumoru"(...) Quando me perguntam, eu respondo claramente, com tranquilidade. Temos que falar."

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Bolsogate

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O relatório do Coaf e o silêncio dos inocentes, por Fábio de Oliveira Ribeiro
- O silêncio mais eloquente e ensurdecedor é de Sérgio Moro, o héroi e exemplo da moral e ética bolsonariana, furou os tímpanos dos seus admiradores - 
a imprensa divulgou o primeiro o primeiro grande escândalo financeiro do clã Bolsonaro. Refiro-me, obviamente, às movimentações financeiras suspeitas e possivelmente criminosas de um empregado que foram detectadas pelo COAF. Jair Bolsonaro não quis se manifestar sobre o assunto. Sérgio Moro preferiu ficar em silêncio.
Antes mesmo de assumir o poder o novo governo piscou. Como devemos interpretar o silêncio do presidente e do seu futuro Ministro da Justiça.
Jair Bolsonaro diz que é o Trump brasileiro, mas o episódio evidenciou que ele não está à altura do seu modelo. Acusado de ter chegado à presidência dos EUA com ajuda da Rússia, Donald Trump partiu para o ataque. Sempre que o assunto é levantado ele chama os jornalistas de mentirosos, acusa o FBI de partidarismo e diz que está sendo cruelmente perseguido pelos derrotados. Trump faz qualquer coisa, menos ficar em silêncio porque isso poderia ser interpretado como um sinal de fraqueza ou, pior, de culpa.
Muito embora a CF/88 garanta ao suspeito o direito de ficar em silêncio para não fornecer informações que possam incriminá-lo, o silêncio do novo presidente é perigoso. Ao demonstrar fraqueza, Bolsonaro irá se tornar uma presa fácil daqueles que desejam chegar ao cofre controlando o presidente da república. Acuado, Trump ataca. Seu clone brasileiro contudo preferiu enfiar a cabeça na areia como se fosse um avestruz.
O escândalo financeiro-familiar e a maneira como o futuro presidente reagiu ao episódio evidenciam também a principal debilidade de Bolsonaro. Ele é um bicho do mato. Bolsonaro não tem e provavelmente nunca terá a mesma desenvoltura que Donald Trump ou aquela ousadia pessoal que marcou a carreira de Lula e que o transformou num líder mundialmente respeitado. Bolsonaro bateu continência para um assessor de Trump. O que ele fará quando encontrar Trump? Se curvar para beijar a mão do colega norte-americano?
Sérgio Moro fez carreira dando entrevistas sobre a Lava Jato e proferindo palestras contra a corrupção. Agora que faz parte de um governo que está afundando na lama antes mesmo de tomar posse o herói de telenovela jornalística da Rede Globo não foi capaz de defender seus princípios doa a quem doer. A dor que ele deve estar sentindo não é pequena.
O relatório do COAF não atingiu apenas o novo governo. Ele deu uma paulada em Sérgio Moro derrubando-o do pedestal em que ele havia se colocado. Acostumado a pairar sobre todos os políticos como se fosse o avatar de uma divindade purificadora que havia vindo ao mundo dos homens para purificá-lo de toda a corrupção, Sérgio Moro se viu rebaixado de herói da Lava Jato à consiglieri do clã mafioso que conseguiu assaltar o poder.
A reputação de Sérgio Moro foi destruída pelo silêncio dele. É óbvio que ela não poderá ser recuperada quando ele defender seus novos patrões colocando-se no mesmo nível que eles. A única maneira de Sérgio Moro se livrar desse dilema será empregar alguma artimanha jurídica para anular a prova fornecida pelo COAF. O diabo é que não sendo juiz ele não pode corrigir o curso dos acontecimentos de próprio punho.
O silêncio de Bolsonaro e de Sérgio Moro sobre o escândalo milionário também parece funcionar como um rito de passagem. Mas para explicar essa hipótese será necessário recorrer a um especialista:
“O ritual de iniciação é uma pedagogia que vai do grupo ao indivíduo, da tribo aos jovens. Pedagogia de afirmação, e não de diálogo: é por isso que os iniciados devem permanecer silenciosos quando torturados, Quem cala consente. Em que consentem os jovens? Consentem em aceitar-se no papel que passaram a ter: o de membros integrais da comunidade. Nada falta, nada sobra. E estão irreversivelmente marcados como tais. Eis, portanto, o segredo que, na iniciação do grupo é revelado aos jovens; ‘Sois um dos nossos. Cada um de vós é semelhante a nós, cada um de vós é semelhante aos outros. Cada um de vós ocupa entre nós o mesmo espaço e o mesmo lugar: conservá-los-eis. Nenhum de vós nos é inferior, nem superior. E não vos podereis esquecer disso. As mesmas marcas sobre o vosso corpo vos servirão sempre como uma lembrança disso.’
Ou, em outros termos, a sociedade dita a sua lei aos seus membros, inscreve o texto da lei sobre a superfície dos corpos. Supõe-se, pois, que ninguém se esquece da lei que serve de fundamento à vida social da tribo.” (A sociedade contra o Estado, Pierre Clastres, editora Cosacnaify, São Paulo, 2007, p. 202/203)
O relatório do COAF divulgado pela imprensa tatuou nos corpos dos membros do clã Bolsonaro e no corpo de Sérgio Moro - refiro-me aqui não aos corpos físicos dos envolvidos e sim às projeções deles que existem em público e para o público - a principal lei que estrutura a sociedade brasileira: vocês também são corruptos, vocês não são nem melhores nem piores que os outros corruptos, entre homens corrompidos vocês estão entre iguais e não podem se esquecer disso.
Sérgio Moro e Jair Bolsonaro ficaram em silêncio e, portanto, cumpriram o ritual de passagem. O mar de lama chegou ao poder e conseguirá governar, desde que generosamente se espalhe em todas as direções sem negar a qualquer corrupto seu merecido quinhão. Esta semana Sérgio Moro finalmente se tornou um igual entre os “mais iguais”. Ele está pronto para assumir seu principal dever funcionar: gerenciar juridicamente a corrupção governamental e defendê-la contra os ataques desferidos pelos adversários dos que se deixam corromper e, principalmente, daqueles que irão comprar favores públicos.

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Luis Nassif: xadrez do inacreditável mundos dos bolsonaros

1ª peça - Os núcleos do poder
Conforme já descrevemos em outros Xadrez, há quatro grupos iniciais de poder do futuro governo Bolsonaro.
  1. A corte familiar, englobando os três filhos, mais os ministros ideológicos.
  2. A núcleo militar, ocupando a infraestrutura e monitorando as ações de Bolsonaro, corrigindo cada declaração estapafúrdia.
  3. Paulo Guedes e seus chicagos boys.
  4. Correndo por fora, Sérgio Moro tentando fincar uma torre fora do alcance de Bolsonaro.

2ª Peça – sobre a a família Bolsonaro

Trata-se de um jogo de fácil previsão:
  1. Bolsonaro, o Jair, é emocionalmente frágil, intelectual e socialmente dependente dos filhos.
  2. Os filhos têm a agressividade dos toscos. Não se trata meramente de grossura. Grosso por grosso, ACM era, assim como Gilmar Mendes e outros personagens da política, mas que sabem utilizar a grossura como recurso político. Os Bolsonaro são grossos de graça, primários, valentões de rede social.
  3. Agora, as revelações do COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) comprovam que a família compartilha hábitos comuns ao baixo clero político, de receber mesadas e dinheiro de fontes desconhecidas. Não têm escrúpulos, mas também não têm a sofisticação para as grandes tacadas.
  4. O caso COAF foi apenas um aperitivo. A rapidez com que Carlos Bolsonaro e o futuro governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, correram a anunciar negócios milionários com Israel, na área de segurança, mostra um apetite e uma imprudência que atropelam qualquer noção de autopreservação.
  5. Há pistas que surgiram ao longo dos últimos tempos, mostrando ligações dos Bolsonaro com policiais ligados a milícias. Pode ser que sejam apenas apoiadores da família. Mas, com a total falta de noção dos irmãos, e com dinheiro brotando nas contas dos seguranças, reforçam as suspeitas de seu envolvimento com as milícias.
  6. A maneira como reagiram às denúncias demonstra falta de malícia a toda prova. Indagado sobre o dinheiro recebido pelo segurança, Carlos Bolsonaro limitou-se a responder que ele é de sua estrita confiança e não há nada que o desabone. Claro que é de sua estrita confiança! Como o contador de Al Capone era de sua estrita confiança. Só faltava terceirizar operações dessa natureza para alguém que não merecesse sua confiança.
  7. Indagado sobre o tema, Onyx Lorenzoni, o porta-voz político, limitou-se a perguntar “onde estava a COAF” nos escândalos petistas. Recorreu ao álibi universal – de se defender mencionando o PT -, sem saber que a COAF foi peça central no rastreamento do dinheiro pela Lava Jato.
  8. O pai Jair teve comportamento pior. Depois de segurar a taça do campeonato do Palmeira com total desenvoltura, alegou recomendação médica para fugir do primeiro evento público após a divulgação da denúncia. Bateu em retirada mesmo.
Tem-se aí, portanto, um quadro de ampla vulnerabilidade para a governabilidade do futuro governo.

3ª Peça – a esperteza de Sérgio Moro

Bolsogate explicado



Os mais de hum milhão e duzentos mil reais movimentados pelo assessor do filho caçula do presidente eleito, Jair Bolsonaro, foram depositados na conta do motorista para que ele pagasse as depesas da reforma no sítio de Lula em Atibaia. 

Quanto a dinheiro na conta da primeira dama, Michelle Bolsonaro, o presidente explicou hoje, que foi pagamento de um empréstimo. Disse ele que foram 10 parcelas de 4 mil reais cada. Pronto, tá tudo perfeitamente explicado.

Mas, perai...o Coaf tem registrado 10 depósitos de 4.900 reais (49.000) e mais um cheque de 24 mil, total 69 mil - sugestivo -. 

Perguntado sobre estas incoerências Bolsonaro deu uma de Sejumoru, disse ele: "Isso não vem ao caso. Está tudo explicado, no mínimos detalhes".
Há controvérsias.

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Bolsogate: e aí Dallagnol, Sejumoru, vão investigar?

Face o até agora sabido requer-se:
  • A abertura de procedimento de investigação, com vistas a apurar a participação dos primeiros representados em possíveis ilícitos criminais e administrativos, sejam incluídas as pessoas de MÁRCIA AGUIAR, NATHÁLIA AGUIAR E EVELYN AGUIAR.
  • Instauração de procedimentos civis e administrativos, com vistas a analisar possível prática de Improbidade Administrativa dos primeiros representados, sejam incluídas as pessoas de MÁRCIA AGUIAR, NATHÁLIA AGUIAR E EVELYN AGUIAR;
  • Acionamento da Secretaria da Receita Federal do Brasil, com o objetivo de verificar se a segunda representada declarou ao fisco o recebimento dos valores indicados nas denúncias (R$ 24.000,00), sejam incluídas, tendo em vista os valores que movimentaram, as pessoas de MÁRCIA AGUIAR, NATHÁLIA AGUIAR E EVELYN AGUIAR.
  • Determinar a quebra do sigilo bancário, fiscal e telefônico de todos os representados, inclusive aquelas indicadas no presente aditamento. 


Manchetes sobre o Bolsogate

  • Bolsogate Moro se cala
  • Bolsogate já vale meio Fiat Elba
  • Conexões do PM Queiroz envolve, Flávio, Michelle e Jair Bolsonaro
  • Indagado sobre o Bolsogate, Onyx Lorenzoni ataca o Coaf e abandona entrevista
  • Bolsonaro alega "recomendação médica" e silencia sobre escândalo que envolve o filho, a esposa e ele

Carniça

- Este cheiro é do governo que tá saindo ou do que está saindo?



- Dos dois!
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Reinaldo Azevedo: os BOLSOnaros e o motorista


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Coaf -Conselho de Controle de Atividades Financeiras - também aponta que Queiros - o motorista -, fez transações suspeitas com sua filha, ex-funcionária de Jair Bolsonaro

O Coaf apontou transações atípicas entre a conta de Queiroz e de sua filha, Nathalia Melo de Queiroz. Até o mês passado, ela era assessora lotada no gabinete do próprio Jair Bolsonaro, presidente eleito. Informa reportagem do Estadão:
“Nathalia é citada em dois trechos do relatório. O documento não deixa claro os valores individuais das transferências entre ela e seu pai, mas junto ao nome de Nathalia está o valor total de R$ 84 mil. A filha do PM foi nomeada em dezembro de 2016 para trabalhar como secretária parlamentar no gabinete de Bolsonaro na Câmara. No dia 15 de outubro deste ano ela foi exonerada, mesma data em que seu pai deixou o gabinete de Flávio, na Alerj. Nathalia recebeu em setembro, pelo gabinete de Jair, um salário de R$ 10.088,42.”

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Comentário do internauta


A imagem pode conter: texto que diz "Renan Araújo @RenanAraujo1960 Decepcionado com esses roubos da família de Lula. Tem mil denúncias, mas nunca aparece prova, depósito, conta de banco. É sempre um "teria", um "poderia", um "seria". Gosto de corrupção assim, como da famiglia Bolsonaro, com conta do laranja, saques altos em dinheiro, depósitos."

Decepcionado com esses roubos da família de Lula. Tem mil denúncias, mas nunca aparece uma prova, depósito, saque, conta de banco...É sempre um "teria", um "poderia", um seria.
Gosto de corrupção assim, como da famiglia Bolsonaro, com conta do laranja, saques em dinheiro vivo, altos depósitos, tranferências

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Twitter da hora


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Se fosse a prima do amigo do enteado da sogra, do ex-assessor do deputado,irmão do filho do amigo do Lula, as redações dos jornalões e da TV e os altivos Procuradores da República do Paraná e o paladino Moro estariam clamando por prisão preventiva.

@deodatoramalho 
Sobre o 1,2 milhão movimentado pelo assessor do caçula de Jair Bolsonaro, que para completar destinou 24 mil reais a primeira dama, Michelle Bolsonaro.

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Tudo em famiglia



Documentos do Coaf provam que assessor de Flávio Bolsonaro destinou 24 mil reais para Michelle Bolsonaro - esposa do presidente eleito Jair Bolsonaro -. A pergunta que fica é:
De onde veio esse milhão e duzentos mil?

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Roque Santeiro e Viúva Porcina pegos com a mão na botija


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Por Mauro Lopes, para o Jornalistas pela Democracia – Quando o governo de Fernando Collor começou a acabar? Quando tornou-se público que Paulo César Farias (o PC Farias), o tesoureiro de sua campanha presidencial, era também o caixa dos gastos da família Collor. Quando Temer acabou de vez como presidente com algum poder? Quando apareceu o "coronel Lima" (João Baptista Lima Filho), que cumpre a mesma função que já foi a de PC Farias. O novo governo nem começou, mas já apareceu o PC Farias e o coronel Lima da família Bolsonaro, que estava lotado no gabinete de Flávio Bolsnonaro na Assembleia Legislativa do Rio. O nome dele é Fabrício José Carlos de Queiroz, policial militar como o caixa de Temer, um "faz tudo", como acontece muito nessas situações - misto de assessor parlamentar, motorista, guarda-costas e, claro, o cara da grana (leia aqui). 


Uma hora ia aparecer, estava claro desde o princípio. Apareceu. E o governo, que nem começou, já tem cheiro de fim. Quem flagrou o esquema foi o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras). Nada menos que R$ 1,2 milhão de reais flagrados passeando nas contas de um modesto PM. O Coaf foi informado da existência de Queiroz-PC-Lima pelo banco onde o sujeito tem conta, que informou as movimentações porque elas são “incompatíveis com o patrimônio, a atividade econômica ou ocupação profissional e a capacidade financeira” do ex-assessor parlamentar de Flávio. 

Sim, ex-assessor, porque, convenientemente, Queiroz foi exonerado do gabinete do filho mais velho de Bolsonaro em 15 de outubro. Não sem antes passar um cheque de R$ 24 mil destinado à futura primeira-dama Michelle Bolsonaro. A compensação do cheque em favor da mulher do presidente eleito Jair Bolsonaro aparece na lista sobre valores pagos pelo PM. É o que apareceu, por enquanto. Mas, como é típico nestas situações, cheque é sempre uma imprudência. O relatório do Coaf indica que foram encontradas na conta transações envolvendo dinheiro em espécie, embora Queiroz exercesse uma atividade cuja "característica é a utilização de outros instrumentos de transferência de recurso".

Apareceu o rastro do dinheiro. O primeiro rastro.