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Espontânea

Desta pesquisa Datafolha o que os especialistas prestam atenção mesmo é resposta espontânea, quando o eleitor é convidado a mencionar o seu preferido sem que o pesquisador exiba uma lista de nomes, e o quadro é o seguinte:

- Lula: 25%; 

- Serra: 6%; 

- Aécio: 4%; 

- Dilma: 2%; 

- CiroHH e FHC: 1% cada um.

Para onde irão pelo menos 60% deste votos? 

Respondo: para a candidata de Lula.

Fazendo uma analise do quadro politico eleitoral brasileiro, temos os seguintes números.

10%

30% vota na oposição.

30% vota no PT.

30% vota no candidato que Lula apoiar.

Então qual será o resultado da eleição presidencial de 2010?

Dilma 55%

Serra 45%.

PT saudações!

 

Cafajestice feminina

Quando o nosso cortador de grama quebrou, minha mulher ficava sempre me dando a entender que eu devia consertá-lo. 
Mas eu sempre acabava tendo outra coisa para cuidar antes: o carro, o computador, sempre alguma coisa mais importante para mim.
Finalmente ela pensou num jeito esperto de me convencer. 
Certo dia, ao chegar em casa, encontrei-a sentada na grama alta, ocupada em podá-la com uma tesourinha de costura. 
Eu olhei em silêncio por um tempo, me emocionei bastante e depois entrei, em alguns minutos eu voltei com uma escova de dente e lhe entreguei:
- Quando você terminar de cortar a grama, você pode também varrer a calçada....

Depois disso não me lembro de mais nada !!!

Os médicos dizem que eu voltarei a andar, mas mancarei pelo resto da vida.

O casamento é uma relação entre duas pessoas na qual uma está sempre certa, e a outra é o marido...

Inaudível!

Enviado por Ricardo Noblat -
8.12.2008
8h02m
Comentário

No país dos grampos, quanto mais se escuta menos se ouve. Do alto de espantosos 70% de aprovação, Lula parece surdo a tudo que contrarie suas crenças. Seria compreensível se não fosse perigoso.

Do mesmo modo, a maioria dos brasileiros ignora o estrondo que derreteu os mercados lá fora, ajudou a eleger Barack Obama presidente e começa a ecoar por aqui.

O que era doce acabou. O Brasil aproveitou pouco a mais recente fase de ouro da economia mundial. O pior da crise ainda está por vir.

“Yes, we can!”. Mas ainda levará um longo tempo para que possamos celebrar de novo a recuperação da economia.

Fazer o quê? Melhor fingir que se trata de uma “marolinha”, como prefere Lula. E com ele concordam 42% dos 3.486 brasileiros entrevistados pelo Instituto Datafolha na semana passada. Para 78%, a vida vai melhorar em 2009.

Sinto muito, não vai. O Produto Interno Bruto deve crescer bem menos do que se imaginava, o desemprego aumentar e o salário diminuir. Nada que impeça o governo de criar novas despesas ao invés de reduzir as existentes.

A hora é de gastar, aconselha Lula. E não esperem que ele se debruce sobre o leito do paciente e diga com ar maroto ou compungido: “Meu, sifu!”

Isso não se faz. Na verdade, isso um presidente da República não diz de público, salvo se estiver embriagado pelo próprio sucesso.

O “sifu” não foi uma derrapada de mau gosto nunca antes cometida por um presidente. No passado, o presidente Fernando Collor avisou aos interessados que tinha “aquilo roxo”.

Na campanha eleitoral de 2006, Ciro Gomes, duas vezes candidato a presidente da Republica, mandou um adversário “à puta que o pariu”. Mais recentemente definiu Fortaleza como “um puteiro a céu aberto”.

Ao seu estilo, cada um deles prestou tributo ao romano Cícero e ao grego Demóstenes, mestres da oratória.

Os cinco sentidos humanos carimbaram de forma indelével a Era Lula desde o seu início.
Em 2002, Lula saboreou o gosto do poder ao alcance da mão durante uma campanha em que foi o franco favorito o tempo todo – sem falar do Romanné Conti degustado ao lado do publicitário Duda Mendonça.

2003 foi o ano da visão. O mundo contemplou extasiado a figura do ex-retirante da seca, ex-metalúrgico, ex-líder sindical que finalmente fora eleito presidente do Brasil.

O olfato dos mais sensíveis denunciou que algo cheirava mal no segundo semestre de 2004. O cheiro ruim se impôs dali há um ano quando o mensalão fez o governo tremer e Lula duvidar da possibilidade do segundo mandato.

Foi quando ele ameaçou renunciar à presidência da República se o PT não desse um jeito de impedir que o publicitário mineiro Marcos Valério abrisse o bico como ameaçava fazer. O jeito foi tão bem dado que Valério, hoje, preso, permanece de bico fechado.

Em 2006, Lula sentiu que era possível dar a volta por cima. Saiu para o corpo-a-corpo percorrendo todas as regiões do país e ameaçando jogar o povão contra as elites interessadas em derrubá-lo.

Manipulador de primeira, esse Lula. As elites jamais estiveram tão satisfeitas com um presidente.

Dotado de notável tato político, montou uma poderosa aliança e derrotou um oponente capaz da proeza de ter no segundo turno menos votos do que no primeiro. Atingiu o zênite. E sonhou com o terceiro mandato consecutivo.

O episódio do “sifu” é emblemático do ano em que o grampo mais famoso é aquele que só se conhece por transcrição.

O governo tapa os ouvidos às críticas da oposição. Essa se faz de surda a quem lhe cobra coerência e uma proposta de governo consistente para o futuro.

O delegado Protógenes Queiroz não ouve a Polícia Federal, que não ouve a Agência Brasileira de Inteligência. Nem o ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal, ouve o juiz federal Fausto De Sanctis – e vice-versa.

Ao publicar na página do Palácio do Planalto na internet o mais extravagante discurso feito por Lula, o responsável pela tarefa foi bastante feliz ao trocar o “sifu” pela expressão “inaudível”. Nada marca melhor 2008.

Respondendo a IKA

IKA disse...
Laguardia, por favor me responda: O Brasil está melhor hoje, ou estava melhor quando governado por FHC?Esta crise economica atual é responsabilidade do atual governo ou não?Se o país tivesse do mesmo jeito que FHC entregou a Lula, nos estariamos sofrendo suas consequencias, com maior ou menor intensidade?Aguardo respostas.
6 de Dezembro de 2008 16:53

Laguardia disse...
Ika Parece que você não acompanha o que escrevo ou esquece rápido demais.
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O Brasil começou a melhorar em 1994 com implementação, no governo de Itamar Franco, do Plano Real. É só verificar os indicadores econômicos do IBGE, e da FGV.
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O governo Lula só deu continuidade a política econômica implantada por Itamar Franco com a nomeação de Henrique Meirelles para presidente do Banco Central.
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O país, quando Itamar saiu já estava melhor do que quando Sarney saiu e quando FHC saiu já estava melhor do que quando Itamar saiu e hoje está melhor do que quando FHC saiu.
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Isto se chama melhoria continua.
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No entanto, se o governo tivesse aproveitado melhor as oportunidades de antes da crise poderíamos estar ainda melhor. Vou detalhar esta idéia melhor num próximo post.
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O país está pior em um outro aspecto que não o econômico, e economia não é tudo na vida de um povo.
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Está cada vez pior na questão da honestidade e da ética.
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Está pior na questão da segurança pública. O governo hoje já não controla as favelas nos grandes centros. Quem está presente lá e impõe sua lei é o tráfico. Verdade que este processo não começou com o atual governo, mas piorou.
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Está pior no atendimento a saúde. Pessoas continuam morrendo nas filas do SUS e com as empidemias de dengue, febre amarela, tuberculose etc. Também verdade que este governo não começou com isto, mas nada fez para melhorar.
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Está pior na qualidade da educação. E que fez o governo? Em vez de melhorar a qualidade da educação pública estabeleceu quotas para que alunos egressos das escolas públicas tenham acesso a Universidade. Piorou o nível de ecucação. Tapou o sol com a peneira.
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Piorou a Seguridade Social. Quem se aposentou com 10 salários Mínimos hoje recebe bem menos, e o governo se opõe ao projeto de Paulo Paim do próprio PT para reverte esta situação.
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Piorou o sistema de saneamento básico, que provocam mais doenças e mortes de inocentes.
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Todas estas maselas e outras que não mencionei não começaram com este governo. Mas este governo tem gasto uma pequena fração do orçamento para estas áreas devido a sua incompetência.
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Finalizando. Na área econômica estamos bem, uma melhor distribuição de renda, um aumento no número de integrantes da classe média, tudo isto vem ocorrendo paulatinamente desde 1994. Mas estamos pior em outras áreas.

Vexames 2

O post Vexames está recheado de meias verdades. Conta a verdade, mas não toda a verdade no afã de salvar a cara do governo.
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1) Primeira meia verdade - É verdade que o manete estava na posição errada. Culpa de dois pelotos mortos que não podem se defender. Muito comodo. Culpam-se os mortos e safam-se os verdadeiros culpados.

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Por que?
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Vejamos o que diz a notícia indicada pelo post Vexame:
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São Paulo - A polícia de São Paulo considera que a posição errada de um dos manetes (alavanca que acelera a turbina do avião) durante o pouso do Airbus A320 da TAM, foi a principal causa do acidente no Aeroporto de Congonhas em 17 de julho de 2007, que resultou na morte de 199 pessoas.
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“O fator principal do acidente foi o fato de o manete correspondente ao motor do lado direito ter sido deixado na posição climb [subida], que quer dizer aceleração, ou seja, posição de decolagem, enquanto o outro manete estava na posição correta, que é a posição reverso”, explicou nesta quarta-feira (19) o delegado responsável pelo inquérito,o titular do 15º Distrito Policial da cidade de São Paulo, Antonio Carlos Menezes Barbosa.
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O delegado ressaltou que as investigações apontaram ser muito remota a hipótese de que tenha havido um problema técnico no equipamento. No entanto, as análises nas peças do avião, realizadas na França, não foram conclusivas.
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“De forma que nós não podemos afirmar com 100% de certeza que tenha havido um erro humano”, disse.Menezes lembrou que antes do acidente no aeroporto de Congonhas, mais quatro haviam acontecido em outras partes do mundo, desde 2002, com as mesmas causas, ou seja, o manete ter sido deixado na posição de subida na hora do pouso.
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De acordo com o delegado, em razão desses acidentes, a fabricante da aeronave emitiu comunicado às operadoras e às autoridades aeronáuticas sobre a implantação de um dispositivo sonoro e visual no painel do avião para que o erro fosse evitado. “Por razões que nós ignoramos, esse dispositivo saiu em uma categoria chamada desejável, ou seja, não obrigatória. E isso foi homologado pela autoridade aeronáutica francesa e brasileira”, afirmou.
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Além do erro da posição da manete, a polícia elencou no inquérito “fatores contribuintes” ao acidente. Segundo Menezes, uma série de inobservâncias de regras de segurança de vôo foi constatada pela investigação. Ele citou, por exemplo, o descumprimento da recomendação de que, após um longo período de estiagem e após a reforma de uma pista de um aeroporto, seja feita a medição do coeficiente de atrito da pista durante precipitações pluviométricas.
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“No dia do acidente, às 17h01, houve a interdição da pista, devido à reclamação de um piloto da Gol. Uma vez interditada, essa pista foi liberada após dez minutos, tendo os funcionários da Infraero se limitado a verificar se havia ou não poça d’água. Segundo as normas, haveria necessidade de medir o coeficiente de atrito. Temos informações de que foi feita a medição de coeficiente, mas antes que começassem as chuvas”, disse."
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Se o reverso do avião não do motor direito não estivesse com defeito, inoperante ou pinado a manete estaria na posição correta.

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Culpa da TAM que permite que seus aviões vôem em condições inapropriadas. Culpa das autoridades reguladoras que não cumpriram e ainda não cumprem sua obrigação de ficacalização. Resultado: 200 mortos. Um preço muito alto - O relatório da polícia indiciou diversas outras pessoas. A manete na posição errada não foi a única causa do acidente. Mas é fácil falar meias verdades e culpar quem não pode se defender.
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2) Segunda meia verdade é o acidente com o avião da Gol. É verdade que os pilotos do Legacy desligaram o transponder, e que caso estivesse ligado provavelmente teria evitado o acidente.

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Mas esta não foi a causa principal.
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Nem todo o avião tem transponder.

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Lendo o relatório da investigação, vê-se que outras causas foram apontadas.

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Os pilotos receberam dos controladores de vôo de São José dos Campos instruções de se manterem até Manaus na altitude errada a partir de Brasilia. Isto colocou o avião num cureso de choque com o jato da Gol.

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Os controladores de vôo de Brasilia não perceberam o erro, por uma série de motivos.

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De novo, é mais fácil culpar pilotos estrangeiros do que assumir os erros do sistema. Os pilotos do Legacy tiveram sim sua parte de culpa. Poderiam ter evitado o acidente, mas o transponder estar desligado não foi a causa principal, foi a causa acessória.

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Instruções erradas quanto a altitude em que o Legacy deveria estar voando a partir de Brasilia até Manaus, a falta de verificação, pelos controladores de vôo em Brasilia, da altitude em que o Legacy estava voando, pontos mortos no sistema de radar forma as causas principais.

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Vejamos o que diz a reporte mencionada pelo post Vexames:
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"O relatório final da Aeronáutica sobre o acidente entre o Boeing da Gol e o jato Legacy, em 29 de setembro de 2006, com 154 mortos, tem 261 páginas e será apresentado na próxima quarta-feira, esclarecendo a principal e praticamente única dúvida que ainda persistia: o transponder do Legacy foi manuseado de forma errada pelos pilotos e entrou em "stand by" inadvertidamente.
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Se estivesse operando normalmente, o equipamento teria evitado o acidente, porque é ele que aciona o TCAS, sistema anti-colisão capaz de desviar o avião de qualquer alvo sólido que esteja à frente, mesmo à revelia dos pilotos.
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Seria a última chance de impedir o choque, depois de uma série de erros, desde displicência até falta de comunicação, que o relatório confirma tanto dos pilotos norte-americanos Joe Lepore e Jan Paladino, do Legacy, quanto dos controladores do Cindacta (Centro Integrado de Defesa Aérea e de Controle de Tráfego Aéreo) em Brasília e em São José dos Campos (SP), de onde o Legacy decolou para seu primeiro vôo.
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Também é comodo culpar os Controladores de vôo ignorando o fato que atuam com uma carga elevada de trabalho, tendo que controlar número excessivo de aeronaves fizeram com que os controladores não percebessem o erro do plano de vôo autorizado pelo controle aéreo de São José dos Campos.

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Temos que ter a hombridade de assumir nossos erros e principalmente de falar a verdade, toda a verdade.

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Mas o que esperar dos admiradores de um presidente que defende a mentira e a meia verdade como forma de manter o poder?

Vexames

A posição errada do manete foi a causa decisiva para o acidente da TAM em Congonhas, em julho de 2007. Sabe-se oficialmente disso há alguns tempo

"Causa decisiva" quer dizer o seguinte: se o manete não estivesse na posição errada, o acidente não teria acontecido. 

A polícia indiciou um punhado de gente que não poderia ter evitado o infausto acontecimento. Era previsível que a polícia agisse asim, dado que hoje em dia difícil mesmo é encontrar uma operação policial que não esteja contaminada pela política. Mas fatos são fatos. Estivesse o manete na posição certa, os passageiros e tripulantes do vôo da TAM não teriam morrido naquela noite. Nada a ver com a aderência da pista. Como até para um leigo como eu era possível deduzir em tempo (quase) real, bastando algumas noções de Física de colégio, algum ceticismo jornalístico diante das declarações dos políticos e porta-vozes (Voando ou derrapando?, de 18 de julho de 2007, A esperança é o grooving, de 20 de julho) e alguma atenção para o que diziam os entendidos

Ou seja, toda a conversa sobre a falta de aderência da pista foi, ao longo de todo o tempo, apenas a face visível de uma operação política contra o governo federal, operação em que homens e mulheres de boa fé -ou alguma dose de ingenuidade- serviram de coadjuvantes. 

Hoje, Eliane Cantanhêde (Na Folha de S.Paulo, para assinantes) e Tânia Monteiro (Em O Estado de S.Paulo) trazem reportagens com o relatório final do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) sobre outro acidente: a colisão entre o Legacy e o boeing da Gol, em setembro de 2006. 

Em resumo, concluiu-se irrefutavelmente que os pilotos americanos do Legacy desligaram o transponder, que se estivesse ligado teria evitado o choque que matou todos os ocupantes do vôo comercial. 

Primeiro vexame: o das autoridades brasileiras, que permitiram aos pilotos do Legacy voltar para os Estados Unidos, onde certamente terão melhores condições de escapar para a impunidade. Para isso, contarão com o apoio dos papagaios nativos de sempre.

Os (quase sempre) valentões. Os de veia inchada no pecoço, os que vivem exigindo do Brasil atitudes duras em relação aos vizinhos latinos. Hoje devem estar encolhidinhos debaixo do cobertor, mas por meses bateram palmas para os pilotos americanos e seus aliados entre os controladores de vôo, reverberando o "colapso" do sistema brasileiro de controle aéreo. 

Aqui chegamos ao segundo vexame: o protagonizado pelos sindicatos de controladores, que tentaram surfar sobre cadáveres para, a qualquer custo, proteger colegas que descumpriram regulamentos e contribuíram para a tragédia. Sem contar que os sindicatos tentaram também aproveitar a comoção para auferir vantagens pecuniárias, com a tal "desmilitarização" do controle do tráfego aéreo nacional. 

Que (terceiro vexame) aliás contava com o apoio e a torcida do Palácio do Planalto e do então Ministério da Defesa. Que até hoje não esclareceram por que tanto esforço e energia dispendidos na tentativa de privatizar o sistema. Muita saúva, como se sabe, é um dos problemas do Brasil. Criou-se até uma crise militar. Outro assunto encerrado. E, se quiser, faça uma busca por gol+legacy e poderá ver o que escrevi a respeito.