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Poesia

O amor não é hereditário
O amor não é sanguíneo
O Amor não é transexual
O amor não é hétero
O amor não é trans
O amor não é feminino
...
O amor É amor!

Para proteger Temer o juiz (?) Sérgio Moro anulou 41 perguntas de Cunha

 Por que Moro anulou as perguntas do Cunha sobre Yunes e Henri, por Jeferson Miola

Num dos processos em que é réu na Lava Jato, Eduardo Cunha arrolou para testemunho de defesa, dentre outros, seu sócio golpista Michel Temer.

Em despacho de 28 de novembro de 2016, o juiz Sérgio Moro anulou 21 das 41 perguntas preparadas por Eduardo Cunha para a oitiva de Temer: considerou treze "inapropriadas" e oito sem "pertinência com objeto da ação penal".

No grupo das "impertinentes", estavam as perguntas 35, 36 e 37, que se referiam a José Yunes – histórico dirigente do PMDB, super amigo de mais de meio século de Temer e assessor especial da Presidência que se demitiu do cargo ocupado no Planalto depois da publicidade da delação do diretor da Odebrecht Cláudio Melo Filho:

- 35: "Qual relação de Vossa Excelência [Temer] com o Sr. José Yunes"?;

- 36: "O Sr. José Yunes recebeu alguma contribuição de campanha para alguma eleição de Vossa Excelência ou do PMDB?";

- 37: "Caso Vossa Excelência tenha recebido, as contribuições foram realizadas de forma oficial ou não declarada?".

Cláudio Melo Filho detalhou que um dos pagamentos pedidos por Temer, de R$ 4 milhões, "ocorreu entre 10 de agosto e o final de setembro de 2014 na Rua Capitão Francisco, 90, Jardim Europa, sede do escritório de Advocacia José Yunes e Associados".

As perguntas 31 e 34, consideradas "inapropriadas" por Moro, se referiam a João Augusto Henriques, empresário-lobista do PMDB que está preso desde setembro de 2015 por envolvimento na corrupção na Petrobrás:

- 31: "Vossa Excelência conhece o Sr. João Augusto Henriques?";

- 34: "Vossa Excelência tem conhecimento se houve alguma reunião sua com fornecedores da área internacional da Petrobrás com vistas à doação de campanha para as eleições de 2010, no seu escritório político na Avenida Antônio Batuira, nº 470, em São Paulo/SP, juntamente com o Sr. João Augusto Henriques?".

Na delação, o diretor da Odebrecht Márcio Faria citou João Henriques como participante de reunião no escritório de Temer, com a presença do próprio Temer, para acertar as propinas para o PMDB, tal como Cunha insinuou na pergunta 34, inclusive com a mesma riqueza de detalhes sobre data e local de encontros: em 2010, no escritório do Temer!

No despacho que justificou a anulação de mais da metade das perguntas do Cunha, justamente aquelas que incriminam Temer, Moro abdicou da condição de julgador e atuou como advogado de defesa, usando argumentos para proteger e absolver Temer por antecipação:

[1] "apesar da afirmação [de Cerveró] de que teria procurado o então Deputado Federal Michel Temer para lograr apoio político para permanecer no cargo de Diretor da Petrobrás, não há qualquer referência de que a busca por tal apoio envolveu algo de ilícito ou mesmo que a conversa então havida tenha tido conteúdo ilícito" [sic]; e

[2] "não há qualquer notícia do envolvimento do Exmo. Sr. Presidente da República nos crimes que constituem objeto desta ação penal" [sic].

O conteúdo das delações dos lobistas da Odebrecht seguramente era do conhecimento prévio do onipotente e onipresente juiz titular da Lava Jato e dos procuradores e policiais tucanos da força-tarefa. Como, todavia, tais delações não atingem Lula e o PT; mas sim políticos do PMDB, PSDB, DEM, PSD, Moro anulou seletivamente as perguntas que poderiam esclarecer fatos e revelar a verdade sobre a corrupção na Petrobrás.

Moro não age sempre com a mesma "parcimônia" processual; é um juiz posicionado, com clara orientação partidária. Nos processos nos quais Lula foi abusivamente convertido em réu, Moro fica com sangue nos olhos, rechaça perícias técnicas, dificulta oitiva de testemunhas de defesa, atua como acusador e não como juiz, constrange advogados, é parcial e cerceia o direito de defesa.

Na caçada obsessiva ao Lula, e diante da monumental ausência de provas, Moro se apega a uma "inabalável convicção" para tentar condenar o ex-presidente.

Nas últimas semanas, com a crise terminal do governo golpista e o avanço das delações que incriminam o PSDB, PMDB, DEM e todo o bloco golpista, mas não atingem Lula, Moro e os justiceiros da Lava Jato partiram para a fabricação em série de ações policiais e judiciais delirantes contra o ex-presidente. A obsessão maníaca destes seres bíblicos da força-tarefa da Lava Jato ainda os levará a acusar Lula pelo derretimento da calota polar do planeta.

As duas primeiras delações dos diretores da Odebrecht comprovam que Moro não é um juiz, mas um tucano de toga que atua motivado por interesses partidários. A anulação seletiva das perguntas do Cunha para proteger Temer é prova incontornável de que Moro não tem isenção e imparcialidade para continuar atuando na Operação Lava Jato; ele prevaricou e feriu a Lei da Magistratura e se colocou em suspeição; está ética e funcionalmente impedido de prosseguir julgando o caso.

Editorial, por Saul Leblon

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O golpe que vem
Sem uma FAU - Frente Ampla Única - capaz de resistir, repactuar e desenvolver o país, o golpe o golpe levará a Nação a uma encruzilhada histórica, sangrenta e desesperadora...

Gênio total




Vale a pena lê:

Briguilinks

Abuso de autoridade

Defesa do ex-presidente move ação por danos morais e cobra R$ 1 milhão do procurador da Lava Jato

Silas Malafaia: Oh, não





Nada como um dia após o outro

A letra prescreve, desde que o velhaco assina
ou
Condução coercitiva para os outros é refresco


Silas Malafaia

Só para lembrar > "O juiz Sérgio Moro não cometeu nenhuma ilegalidade ao convocar, coercitivamente, Lula para depor. Só falácia de petistas.



É A TENTATIVA PARA ME DESMORALIZAR NA OPINIÃO PÚBLICA. NÃO PODERIA TER SIDO CONVIDADO PARA DEPOR? VERGONHOSO!

Perguntas do dia

Será que o Pastor Silas Malafaia ainda acha que quem depõe na polícia é bandido, e que bandido bom é bandido morto?


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É necessário resistir à Cruzada anti-corrupção

[de bens intencionados o inferno e igrejas estão abarrotados, que o digam os Cunhas, Magnos e Malafaias da vida]
por Guilherme Scalzilli - também publicado no Le Monde Diplomatique Brasil

Enquanto a esquerda brasileira busca novas agendas e programas, o tema da corrupção vem ganhando protagonismo cada vez maior nos seus debates. Vejo essa tendência com perplexidade e desalento, pois a considero um erro conceitual e estratégico grave, que pode mesmo inviabilizar a sobrevivência do progressismo organizado no país.
Chamo doravante de Cruzada o amplo repertório subjetivo que acompanha a pauta anticorrupção nos moldes atuais. O termo abarca tanto o viés místico da plataforma quanto seu imaginário bélico, ambos tendo como principal símbolo a operação Lava Jato, apesar de não restritos a ela. A qualificação busca espelhar também o uso sectário do programa, o hábito de desqualificar seus críticos por suposto apoio a alas “infiéis”.
Logo de saída notamos que o espírito da Cruzada guarda uma contradição insanável: precisa ser inflexível na propaganda, mas tolerante na aplicação. Levada a purismos extremos, ela jamais daria conta das minúcias irregulares da vida social, das instituições públicas e do setor corporativo. Por outro lado, admitindo sua inviabilidade prática, perde o sentido isonômico e universalista que a justifica, ou parece justificar.
Considerando que as próprias infantarias cruzadas sucumbiriam ao rigorismo total, apela-se para uma relativização seletiva. O alvo então se restringe à demonizada classe política, mais especificamente ao “outro” malfeitor que não desfruta das simpatias ocasionais dos fiscalizadores (partidárias, religiosas, performativas). E é exatamente esse farisaísmo que termina por arruinar os bons propósitos da empreitada.

Temer agradece

Agradeço aos coxinhas, paneleiros e midiotários. Sem a valiosa contribuição desse trio de imbecis nós não teríamos derrubado uma mulher honesta para que nossa quadrilha assumisse o poder.
Muito obrigado babacas!


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Charge do dia

PowerPoint ataca com as maluquices de sempre
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Brasil 247: Dilma cortou em 43% contrato da propina da Odebrecht a Temer e Cunha

O contrato da Petrobras com a Odebrecht que gerou propinas para o PMDB, segundo a delação de executivo Márcio Faria, que mencionou uma reunião com Michel Temer, Eduardo Cunha e o lobista João Augusto Henriques para tratar do tema, foi reduzido em 43% pela presidente deposta Dilma Rousseff, quando a Petrobras era comandada por Graça Foster; o superfaturamento teria sido de nada menos que US$ 360 milhões; de acordo com o delator, na reunião com Temer, Cunha e Henriques, ficou acertado que as doações ao PMDB teriam como contrapartida contratos na Petrobras; conspiração contra Dilma pode ter tido origem no combate à corrupção
247 – Na noite de ontem, uma nova delação premiada da Odebrecht atingiu Michel Temer. Ela foi feita pelo executivo Márcio Faria, ex-vice-presidente da empreiteira, que relatou um encontro no escritório de Michel Temer, em São Paulo, com Eduardo Cunha e o lobista João Augusto Henriques, às vésperas da eleição presidencial de 2010.