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Armando Coelho - A caravana de Lula segue e a “Bridge Project Band” desafina


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As páginas do roteiro são incertas. Mas, a usina do golpe está fora de nossas fronteiras e isso é fato consumado. Além da metodologia manjada, consta na WikiLeaks que em 2009, já havia menção ao juiz Sérgio Moro, como participante do “Bridge Project” (Projeto Pontes). Qualquer semelhança com o projeto “Ponte para o Futuro” do impostor Fora Temer pode ser mera coincidência. Também por coincidência, datam daquela data as urdiduras que resultaram em projetos que mais tarde foram convertidos em leis sancionadas pela Presidenta Dilma Rousseff, que, aliás, acabaram se voltando contra o Partido dos Trabalhadores, conforme conveniência.
Não indicadores isolados. Logo os brasileiros tomaram conhecimento das espionagens contra a legítima Presidenta Dilma Rousseff, praticadas pelos bisbilhoteiros americanos, que desde cedo buscavam os caminhos para a tacada final. Ainda que burramente, dentro e fora da PF fosse alardeado que o PT havia aparelhado a instituição, o partido não conseguiu emplacar sequer um carcereiro e não se tem notícia de que na Receita, Justiça e Ministério Público o partido tenha conseguido encaixar um chefe de protocolo. Como o problema não era gestão nem de roubalheira, coisa e tal, os meios de comunicação assumiram o lado promíscuo da sabotagem. Moralismo uma ova!

2013 e a reedição das Caravanas da Cidadania


Mais uma vez não teve o merecido destaque, mas é de extrema importância o pronunciamento em que o ex-presidente Lula anunciou que retoma no ano que vem as visitas a todos os pontos do país, numa reedição das caravanas da cidadania que ele fez até 2002, com as quais visitou todo o Brasil. Foram aquelas caravanas que o tornaram o mais preparado dentre os candidatos a presidente da República até então e lhe possibilitaram os dois governos (2003-2010) plenos de realizações.

“Só existe uma possibilidade de eles me derrotarem. É trabalharem mais do que eu. Mas se ficar um vagabundo, numa sala com ar-condicionado, falando mal de mim, vai perder", disse o ex-presidente ao discursar na posse da nova diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC - seu berço político -, em São Bernardo do Campo.

O pronunciamento vem um dia após ele receber no Instituto Lula a visita de solidariedade de oito governadores de Estado - inclusive um do PSDB - do ato realizado na Câmara dos Deputados, no qual parlamentares do PT e dos partidos aliados lhe hipotecaram apoio, e na mesma semana em que o ministro secretário-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, postou vídeo no site do partido, no qual conclama os petistas a ganharem as ruas em defesa do ex-presidente.


"O que mais machuca os meus adversários é o meu sucesso. Eu às vezes compreendo a mágoa deles. (...) Tem gente que olha na minha cara e pensa que eu sou burro. Eu tenho um pouco de inteligência e consigo compreender o jogo que eles fazem."

No pronunciamento, ele  lembrou que ajudou a eleger a presidenta Dilma Rousseff em 2010 e Fernando Haddad em São Paulo neste ano. Nesse momento, prometeu voltar a percorrer o país em 2013 para ajudar o PT a conquistar mais espaço e a consolidar a unidade e as alianças da esquerda em todo o país.

"Não se preocupem com os ataques. Há uma razão para isso. Em 2010, quando elegemos a Dilma, a Dilma era um poste. Então, vencemos. Agora, quando apresentamos o Fernando Haddad aqui, era outro poste. Vencemos.  Eu fiquei um ano fora da presidência. Eu tinha uma meta que era deixar a companheira Dilma construir a sua cara de semelhança com a presidência."

O que diferencia os governos do PT e os dos outros


"Viajei para 36 países no primeiro ano. Depois, em outubro, fiquei um ano debilitado. Se eles não me pegaram quando minha barba não existia, agora que eu estou deixando ela crescer novamente vai ser muito difícil, porque no ano que vem estarei, para alegria de muitos e para tristeza de poucos, voltando a andar por este país", acentuou. 

O ex-presidente adiantou que quer reforçar a aliança entre os partidos de esquerda. "Eu vou voltar a andar pelo Brasil porque acho que nós ainda temos muita coisa para fazer. Temos que ajudar cada vez mais a presidenta Dilma a fazer cada vez mais por este país. Temos que ganhar ainda muitos governos de Estado, muitas prefeituras, temos que ganhar muita coisa. Temos que trabalhar forte para manter a aliança de esquerda neste país: PT, PCdoB, PSB e PDT. Trabalhar com os setores progressistas da sociedade." 

O ex-presidente Lula lembrou, ainda, conquistas de seus governos nas áreas da educação e habitação para apontar diferença entre sua gestão e a dos antecessores. "Como eles previam o meu fracasso - eu era o próprio Titanic -,  eles não perceberam a construção que nós fizemos."


Clique aqui e ouça a íntegra do discurso do ex-presidente Lula.
José Dirceu