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Dilma nega hipótese de ampliar tempo de contribuição à Previdência

A assessoria de imprensa de Dilma Rousseff, negou hoje, por meio de nota, que ela poderá fazer mudanças na Previdência caso seja eleita em outubro.
A hipótese veio à tona ontem, em São Paulo, após a petista destacar o "bônus demográfico" do país, com uma população ativa maior do que a parcela de dependentes. "A terceira idade está ficando difícil. Vamos ter de estender ela um pouco mais para lá", disse Dilma na ocasião.
Questionada depois sobre eventuais mudanças, ela afirmou que se tratava de uma piada. "Eu sempre acho que (o governo) vai ter que olhar a questão etária do país e tomar providências. Mas fiz uma brincadeira comigo mesma, porque eu não tenho vergonha de dizer que tenho 62 anos", acrescentou.
"Ao contrário do que está sendo veiculado hoje nos meios de comunicação, a pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, não fez referências a mudanças no sistema previdenciário. Ela apenas comentou a questão do bônus demográfico no Brasil que é o número maior de pessoas em idade ativa no mercado de trabalho do que o total de aposentados e crianças na população", diz a nota.
Fernando Taquari | Valor)

Tudo de mais é veneno

Lula e o PT estão dando corda demais ao PMDB.

Não é de hoje que afirmo isto - leia Aqui -.

  • Em São Paulo Quercia - PMDB - apoia Serra.
  • No Rio Sérgio Cabral - PMDB - tem o apoio de Lula e do PT.
E também querem que o PT ceda a cabeça de chapa em Minas.

Será um erro tremendo se o PT não lançar os Pimentel - Fernando e José -, o primeiro ao governo mineiro. O segundo para dispuatr uma vaga para no senado pelo Ceará.

Em Minas Gerais, Hélio Costa candidato, o tucano Anastácia é eleito.

Como diz o ditado: Quem muito se abaixa, mostra a bunda.
  
Do jeito que o PT tá se baixando para o PMDB vai mostrar até o sul.

PMDB entregará propostas para Dilma na próxima semana, diz Temer


Eduardo BrescianiDo G1, em Brasília
O presidente do PMDB, Michel Temer, afirmou nesta terça-feira (1) que na próxima semana o partido entregará à pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, suas propostas para um programa de governo. As propostas do PMDB foram divulgadas na semana passada e Temer já foi indicado pela Executiva do partido para ser vice na chapa de Dilma. A oficialização da aliança acontecerá apenas nas convenções partidárias.
O programa do PMDB defende a autonomia do Banco Central, a criação de uma poupança para crianças beneficiadas pelo programa Bolsa Família, a limitação de gastos públicos, a criação de um programa de combate ao crack, entre outros temas.
As propostas serão levadas à Dilma para ajudar na construção de um programa de governo para a aliança. O PT já aprovou também um progra ma que deverá ser usado da mesma forma. A entrega da parte do PMDB será feita pelo próprio Temer. “Nos encontraremos na semana que vem. Vamos entregar o programa do PMDB”, afirmou o pré-candidato a vice.
Questionado se há ruídos na aliança no que diz respeito à composição em Minas Gerais, o presidente do PMDB negou que exista o problema. “Minas já está se resolvendo, está tudo certo”.

Reação Briguilina


É claro que se aguarda do dignatário da nação uma postura de respeito à lei. É muito ruim quando o presidente da República não dá o exemplo. O exemplo vem de cima. Isso nos deixa perplexos.
Marco Aurélio Mello, ministro do Supremo Tribunal Federal

É claro que um ministro do STF quando dá uma declaração desta "fora dos autos", está entregando a senha para que colegas tucademospigolpistas apelem para o tapetão. Tenta com isto intimidar Lula/Dilma e o PT...


Sabe o que eu faço depois duma desta?...


Rezo todo dia, o dia todo, pedindo a Deus e o Diabo que eles tentem. Assim ganhamos no voto e na marra. 


Paguem prá ver covardes.


Corja!!!

Frase do dia

“Existem milhões e milhões de razões para a gente construir a paz, mas não existe uma única razão para a gente construir a guerra”, Lula. 




Laguardia disse...

Só existe uma razão para se construir a paz - O amor ao próximo.

Há milhões de motivos para se construir a guerra
1. Intolerância
2. Ganância
3. Egoísmo
4. Megalomania
5. Sede de poder
7. Discriminação racial
9. Inveja
10. Tentativa de impor idéias pela força

Estas são apenas dez. Tenho certeza que você poderá pensar em muitas outras.

A FARSA DA FUMAÇA


por Carlos Chagas
Ontem transcorreu o Dia Internacional contra o Fumo. Poderia, também, ser chamado de Dia Internacional da Farsa. O cigarro faz mal? Faz. Mata? Mata. Deve ser proibido? Deve.

Então por que não o proíbem, no mundo e no Brasil? Ficam  assustando a humanidade com os milhares de elementos tóxicos que os fumantes ingerem. Impõem imagens degradantes nos maços de cigarro e alertam para a iminência de  incontáveis doenças mortais.  Humilham e agridem  com proibições muito justas entremeadas de perseguições descabidas a quem fuma. 

Óbvio  que fumar em ambientes fechados onde existem não fumantes é um acinte. Mas torna-se  um exagero  obrigar quem fuma a ir parar na chuva quando seria natural a existência de locais bafejados  pelo  ar livre ou protegidos por   exaustores, os fumódromos.  Já se fumou nos aviões,  as empresas aéreas até   distribuíam cigarros. Uma evidente agressão aos passageiros. Só que proibir que o cidadão fume no próprio carro é demais.

Tudo,  no entanto, são subterfúgios. Farsas. Porque se é para acabar com o cigarro que mata, a solução única  seria proibir o funcionamento das fábricas de cigarro. Bem como o plantio e o cultivo do fumo. Não é o que dizem fazer com a coca e a papoula, mas não fazem, para evitar a cocaína, a heroína e agora  o craque?

Nessa hora falta coragem.  Porque como no caso das drogas,  a indústria do fumo  é poderosa. Paga impostos monumentais, além de contribuir para as campanhas de todos os candidatos, nos países democráticos.  Uma atividade que fatura e movimenta bilhões. É ela que mata, mas como pertence ao  sistema econômico-financeiro, continua liberada e até estimulada.

Poderíamos seguir no raciocínio. Deve-se combater e tentar acabar com o crime e com as guerras?  Por que, então, as nações desenvolvidas dispõem de amplíssimas indústrias bélicas? Fabricam-se armas grandes e pequenas como se fabricam   sardinhas em lata. Alguém  se preocupa em interromper a atividade do complexo industrial-militar?

Em todos esses casos,  além de faltar coragem, falta vergonha.

Simetria

Dou uma pela outra e não quero volta.
Uma não vale nada, a outra idem.
É trocar 6 por meia dúzia.

O Guerreiro

José Serra faz muito bem em apontar o dedo na direção do presidente da Bolívia que não quer obedecer cegamente às ordens de Washington. 


Podia prometer, se eleito, guerra à Bolívia, à Venezuela e ao Equador, nações rebeldes ao jugo norte-americano. 


Mostrar-se-a tão subserviente quando seu chefe, FHC, quando no governo.

Movimentos sociais aprovam projeto contra neoliberalismo tucano



    Mil e oitocentos representantes de movimentos sociais de 23 estados aprovaram ontem, em São Paulo, o Projeto Brasil 2010, documento que unifica bandeiras de diversos movimentos em uma agenda comum. A aprovação ocorreu durante a 2ª Assembleia Nacional dos Movimentos Sociais, que discutiu as reformas necessárias ao país e a atuação das centrais [...]

Consumo leva indústria e varejo a prever melhor ano da história

O brasileiro engrenou, no início deste ano, um ritmo de consumo nunca visto para o período. Empresas constataram, entre janeiro e março, crescimento recorde, em produção e vendas, e preveem o melhor ano da história.
Houve picos tanto nos bens duráveis (como eletrodomésticos) como nos não duráveis (alimentos).
Queda no desemprego, renda maior e crédito, fatores que ampliaram o poder de consumo das classes C e D, além de IPI reduzido e até a Copa do Mundo pressionam as altas.
A indústria de higiene pessoal e cosméticos produziu 10% a mais no primeiro bimestre contra igual período de 2009, recorde do setor. Os destaques foram os condicionadores (21%) e os esmaltes (26%).
A venda de computadores subiu 23% entre janeiro e março sobre igual período de 2009. Só não superou 2005, quando, com corte de PIS/ Cofins, cresceu 28%.
Nos notebooks, a alta foi de 70%. “Crédito estimula a compra”, diz Hugo Valério, diretor da Associação Brasileira da Indústria Eletroeletrônica.
Sem IPI até março, montadores produziram 24% mais carros no trimestre. A indústria de eletrodomésticos vendeu 25% mais itens da linha branca (o IPI acabou para eles em janeiro).
O impacto da volta do imposto já foi sentido, mas a venda de eletrodomésticos ainda cresce. “Venderemos 10% mais neste ano”, diz o presidente da associação Eletros, dos fabricantes de eletrodomésticos e TVs, Lourival Kiçula.
Maior varejista do país, o Grupo Pão de Açúcar prevê crescer 10% na venda de alimentos. “As classes D e E põem 60% mais produtos no carrinho do que há dez anos”, diz o vice-presidente, José Roberto Tambasco.
A comerciária Tatiana Menezes, 29, comprou com o novo cartão de crédito TV, cafeteira, celular e roupas para ela e a filha Yasmin, 7.
“Agora, compro o que quero e pago como quero. Vou quitar a TV e comprar mais.” O irmão repassou-lhe um notebook recém-comprado e já encomendou outro. 

Pesadelo

Dilma apresenta propostas de crescimento sustentável da economia


Ullisses Campbell
A pré-candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff (PT), almoçou ontem com o milionário Eike Batista, o empreiteiro Marcelo Bahia e o empresário holandês Kees Kruythoff, além de outros integrantes da elite financeira do Brasil. Para o encontro, a petista levou seu coordenador de pré-campanha, Antonio Palocci, o pré-candidato ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante, e a ex-prefeita Marta Suplicy.

O almoço com os empresários ricos ocorreu logo depois da participação de Dilma no fórum A construção da 5ª maior economia do mundo, promovido pela revista Exame. A petista ficou ao lado de Eike e do economista e presidente da RGE Monitor, Nouriel Roubini. Apesar de estar ladeada de homens com muito dinheiro, o cardápio escolhido foi simples. A pré-candidata optou por filé mignon e um vinho chileno barato, cuja garrafa pode ser encontrada até por R$ 30. A simplicidade do almoço fora pré-acertada entre os assessores da ex-ministra e dos empresários milionários.

Da refeição, Eike Batista saiu impressionado com Dilma, que falou e gesticulou bastante no encontro. “Ela acredita que vai consertar o Brasil. Dá para perceber uma vontade cívica nela”, disse a amigos logo após o almoço. No fim do encontro, Dilma apertou a mão dos milionários. Disse que gostaria de encontrar-se com eles em outro momento para discutir economia.

No fórum, Dilma defendeu para economistas e jornalistas o uso dos fundos de pensão para garantir os financiamentos de infraestrutura do país. “A economia brasileira não pode depender apenas dos recursos do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), pois os recursos são sempre para empresas privadas. Não podemos continuar assim”, disse a petista.

Segundo ela, algumas empresas utilizam o mercado de capitais para investir os recursos que recebem do governo. “Não conseguiremos o funding (consolidação financeira das dívidas de curto prazo) da infraestrutura sem a presença dos fundos de pensão, atuando de forma mais forte. Há ainda a possibilidade do lançamento de debêntures e financiamento privado de longo prazo”, ressaltou. Pelas suas contas, o Brasil pode crescer 5% ao ano até 2014 sem aumentar a inflação. Para alcançar essa meta, disse a ex-ministra, os investimentos devem atingir 22% do PIB, o que contribuiria para que a oferta de crédito alcançasse 70% do PIB.

Dilma reiterou o seu compromisso com a política de metas de inflação, a manutenção do equilíbrio fiscal com a meta de superavit primário e a persistência do câmbio flutuante. Em discurso, disse ainda que o Brasil será uma economia desenvolvida, mas, para se chegar a esse patamar, é preciso erradicar a miséria, composta pela população com renda de meio salário mínimo por mês. 

“O presidente Lula tirou 24 milhões de pessoas desta situação, mas ainda restam 53 milhões de brasileiros nesta faixa”, ressaltou.

Lula visita à fábrica da Volkswagen, formatura do programa Próximo Passo e Cepal

Agenda presidencialO presidente Lula inicia sua agenda nesta terça-feira (1º/6) em São Bernardo do Campo (SP), visitando a fabrica da Volkswagen, onde terá reunião com representantes do Sindicato dos Metalúrgicos da Alemanha, da diretoria da empresa e do Comitê Mundial dos Trabalhadores do grupo Volkswagen. Em seguida, o presidente sobrevoará as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Habitação e Saneamento no Parque Heliópolis, em São Paulo (SP).
Às 12h30, participa da cerimônia de formatura em construção civil de alunos do programa Próximo Passo, que será realizada no Clube Atlético Juventus, no bairro da Mooca, em São Paulo.
Às 15 horas, o presidente Lula parte para Brasília, onde participa às 17h30 do encerramento do seminário de Alto Nível da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal).

O mercado como ele é

Empresários vivem de propagar:

"Os contratos devem ser cumpridos. Os contratos devem ser respeitados. Os contratos não podem ser revistos..."

Mas, quando uma empresa não cumpri contratos, não respeita contratos, que dizem eles? Nada.

Cadê a grita da Fiesp, da CNI, da FIRS e de qualquel outra entidade patronal sobre o que a Ford aprontou no Rio Grande do Sul?...

Recebeu R$ 127 milhões do Estado e foi instalar a fabrica na Bahia. Recebendo quanto R$ mais, quem sabe?

Este tal mercado, empresas e empresários são uns FHCs - farsantes, hipócritas, canalhas -.

Corja!

O mundo contra o “terrorismo de Estado”

O ataque israelense, am águas internacionais, ao navio de uma ONG humanitária turca com mantimentos para Gaza deixou pelo menos 10 ativistas mortos, gerou repúdio mundial ao Estado judeu e mudanças no Oriente Médio. 


A Turquia, maior parceira comercial de Israel, classificou de “pirataria” e “terrorismo de Estado” a ação, condenada pelos 15 membros do Conselho de Segurança da ONU, incluindo o Brasil. 


Israel justificou a invasão como forma de impedir “terroristas” de se infiltrarem na região controlada pelo Hamas. 

Dilma dispara no Rio

Apoio de Cabral e Garotinho fez a diferença

A pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rouseff, lidera a última 
pesquisa do Ibope entre eleitores do Rio com 44% das intenções de voto, 17 pontos à frente do tucano José Serra. Marina Silva (PV) surge com 10% das intenções. 


Segundo analistas, o apoio do governador Sérgio Cabral e do ex-governador Anthony Garotinho alavancou a candidatura de Dilma no estado.

Kátia Abreu vai à fila dos que não querem ser vice de Serra

 Fábio Pozzebom/ABrNão se sabe, por ora, quem será o vice de José Serra. Cresce, porém, a lista dos que não desejam ser.

Na fila dos não-vices estão dois grão-duques do tucanato: Aécio Neves e Tasso Jereissati. Antes deles, já havia tomado posição o líder ‘demo’ Agripino Maia.

Na madrugada desta terça (1º), Kátia Abreu (DEM-TO), senadora e presidente da Confederação Nacional da Agricultura, avisou no twitter:

“A imprensa menciona meu nome pra vice do Serra. Não tenho intenção. Estou muito bem na CNA. Meu projeto só começou. Voto no Serra”.

Mantido esse ritmo, a coisa ainda vai bater, por exclusão, no porteiro do PSDB.

Ciro e Dilma se aproximam

Interlocutores de Ciro e Dilma têm conversado nas últimas semanas com o objetivo de articular um acordo. 
Um encontro chegou a ser agendado mas foi desmarcado a pedido de Ciro, que precisou se ausentar de Brasília.
Foto: AEAmpliar
Ciro e Dilma juntos, em abril deste ano
Os dois podem se encontrar na sexta-feira, em Fortaleza. Dilma foi convidada pela senadora Patrícia Saboya (PSB-CE) para o casamento de Lívia, filha de Ciro e da senadora. 
Dilma, no entanto, ainda não confirmou presença no casamento que terá como padrinhos o governador do Ceará (e tio da noiva), Cid Gomes (PSB), e o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), aliado histórico de Ciro.
O deputado foi procurado em seu gabinete em Brasília, mas até 19h não respondeu às ligações. O presidente do PSB de São Paulo, deputado Márcio França, acredita em um entendimento, mas disse que a iniciativa tem que partir de Dilma. “É como em uma partida de tênis. Quem ganha pede desculpas e quem perde diz obrigado”, disse França.
Segundo fontes na campanha de Dilma, a candidata deve telefonar para Ciro quando tiver segurança de que o deputado aceitará o convite para um encontro.

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O Ódio de Classe




O maior e mais grave problema do país

Não é a inflação e nem a carga tributária. Muito menos os custos financeiros, ou a educação insuficiente, ou mesmo a infraestrutura deficiente. Nosso mais sério problema é a dívida interna e os juros altos. É essa taxa Selic elevada que a remunera. Só para se ter uma idéia da gravidade da questão, nos últimos doze meses pagamos R$ 179 bi de juros da dívida pública, o correspondente a 5,42% do PIB.

Para efeito de comparação, e para se ter uma idéia do que isso significa, lembro que o governo federal não consegue investir mais do que o equivalente a 1,5% do PIB. Precisamos ter muito nítida a consciência de que cada 1% a mais na Selic representa um aumento de quase R$ 20 bi a mais de pagamento do serviço da dívida interna. Coisa estratosférica!

Como o Banco Central (BC), seguindo o mercado, pretende elevar a taxa em 3% durante o ano - já a elevou em 1,5% de janeiro até agora - dá para se ter uma ideia do volume de recursos desviados dos investimentos e gastos sociais para os rentistas, para aqueles que detém os títulos públicos, para a especulação que aumenta a cada dia.

Inflação e Selic em alta, repito, constituem uma mistura explosiva para a dívida pública.

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Diálogo na América do Sul deve servir de exemplo diplomático

Claudio Lembo

Os países desta América do Sul sempre foram desconsiderados no jogo político internacional. Alinhavam-se automaticamente a países centrais e abandonavam suas posições e interesses.
O fenômeno refletia a presença dominante de descendentes de europeus nos espaços privilegiados da administração pública. Entre os países hispanofalantes, os descendentes de espanhóis e os “criollos” eram dominantes.
Toda a política girava em torno de suas pessoas e, por elas, era dirigida. As nações indígenas eram marginalizadas e, quando possível, exterminadas. Ficavam submersas em zonas miseráveis e exploradas sem limites.
Por toda a América do Sul, as lutas populares foram intensas e dominadas por meio da força. Quando necessário, governos lançavam-se em guerras contra Estados vizinhos, na busca de um derivativo.
Com os conflitos exteriores, o nacionalismo tornava-se uma força incontrolável, mas frágil em termos de busca de soluções para as questões efetivas que atormentavam as populações.
Este mesmo nacionalismo frágil incentivou, muitas vezes, ódio contra o vizinho, mesmo que este se preserva em absoluta passividade. Ódios artificiais foram criados.
Argentinos e chilenos se enfrentaram. Peruanos e chilenos terçaram armas. Bolivianos e paraguaios combateram. Paraguaios e brasileiros lutaram. São algumas recordações melancólicas do passado desta América do Sul.
Alguns destes conflitos foram incentivados por poderosos interesses econômicos de empresas mineradoras ou transportadoras de produtos primários.
Outras vezes, os governos dos países desenvolvidos agiam mediante boicotes e violação de trados internacionais. Sempre mediante o uso da força ou da ameaça de seu uso contra os povos sul americanos.
As chancelarias europeias e muitos governantes do hemisfério norte procuravam na busca de efetiva dominação, lançar países contra países, tornando a América do Sul área de instabilidade.
Com a instabilidade surgia a insegurança e com esta a ausência de investimentos duradouros. Tudo era extrativismo de produtos primários com a utilização dos povos locais até a inanição.
Ditaduras perversas subjugavam as sociedades e vedavam qualquer espaço de participação as cadeias se encontravam repletas de adversários dos regimes ditatoriais.
Estes, por seu turno, obedeciam fielmente às diretrizes dos que contavam com interesses econômicos a serem protegidos contra os riscos da nacionalização das riquezas.
Surgiram os movimentos de democratização. Tardios, é verdade. Somente no passado Século XX, após regimes de extrema violência contra os direitos humanos, a situação começou a se alterar.
Com a queda das ditaduras, os povos sul americanos puderam dialogar sem preconceitos ou tolas concepções guerreiras ao estilo europeu. Os estrategistas já não examinavam cenários de futuros combates.
Os exércitos deixaram de se municiar prevendo futuros embates militares. Tratados comerciais substituíram acordos bélicos. As armas atômicas foram abandonadas, em acordo que honra a argentinos e brasileiros.
Pequenas rusgas comerciais são resolvidas em mesa de negociação, apesar de aparências enganadoras de profundo conflito. Os governantes da América do Sul apreenderam, com seus povos, a dialogar.
Este ambiente pode servir de exemplo para outras regiões. Os povos devem utilizar a diplomacia para afastar polêmicas profundas ou conflitos desnecessários.
A indústria da guerra é nefasta. A utilização da confrontação bélica, entre povos com os mesmos problemas e as mesmas origens, é no mínimo doentia.
Os países sul americanos devem continuar a operar reuniões continuas de seus lideres em organismos criados, neste espaço geográfico, com este objetivo. Nada de agressões verbais.
Estas não levam a nada. Só causaram transtornos no passado. Serviram àqueles que desejam dominar a América do Sul. Seu progresso, no entanto, exige união e ausência de quaisquer agressões.
Nosso sangue é comum.