Aniversário de Cora Coralina

SABER VIVER

Não sei se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.

Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.

E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta, nem longa demais,
Mas que seja intensa, verdadeira e pura,
Enquanto durar.
***
No dia 20 de agosto de 1889 nasceu Ana Lins do Guimarães Peixoto Brêtas, mais conhecida como #CoraCoralina. Mulher simples, poetisa e doceira, teve seu primeiro livro publicado aos 76 anos.

Francisco Costa - eleger Lula será pouco

Temer fechou o hospital do câncer, que atendia a 500 crianças; nos hospitais fluminenses está faltando anestesia e linha de sutura; museus estão fechando; os salários estão congelados e os investimentos públicos, parados; a dívida pública chegando na estratosfera (já é quase o triplo da dívida pública deixada por Dilma); a taxa de desemprego continua na sua taxa ascendente; a arrecadação, cada vez menor...

O país não está parado, mas regredindo. Só há dinheiro para as emendas parlamentares, para compras de votos, capazes de manter essa situação, e para o pagamento do sistema financeiro.

A corrupção nunca esteve tão ativa, começa no gabinete da presidência da república e termina nas periferias urbanas, entre policiais e bandidos, com os políticos em atividade única: impedir investigações, a operação Lava Jato acabou.

A Polícia Rodoviária Federal, por falta de combustível e manutenção da frota de veículos ficou limitada a atender aos acidentes com vítimas, com armas, drogas e contrabando em trânsito livre nas estradas brasileiras; a SAMU só está atendendo enfartados, acidentados no trânsito e suspeitos de traumatismo craniano ou de coluna vertebral, com os telefonistas fazendo as triagens, à distância; 200 000 caminhões estão parados, por falta de carga (ironia: os caminhoneiros foram fundamentais na queda de Dilma, por causa do aumento de centavos no preço do diesel, depois de ter ficado dois anos com o preço congelado).

E Lula com isso, cara pálida? Me perguntará o ocasional leitor mais atento.
Não se esqueça que uma PEC impôs esta situação pelos próximos vinte anos, o que quer dizer que, cumprindo-se o que está evidente, eleito, Lula terá que ter a maioria do parlamento para, com sucessivas PEC, desmanchar o desmonte promovido pelos golpistas nesse pouco mais de um ano de usurpação do poder.
Por mais completo e eficiente que seja um atleta, vestido numa camisa de força ou num escafandro o máximo que conseguirá será se manter de pé.

Ou a esquerda faz maioria no parlamento ou estaremos entregando Lula para o mesmo destino de Collor e Dilma, a deposição, ou para o incêndio da sua rica e rara biografia, por absoluta impossibilidade de fazer qualquer coisa.
Os golpistas entregarão a Lula um país em situação de pós guerra, arrasado, em situação muitíssimo pior que a que FHC o entregou.

Aos companheiros que ficam com essas perguntinhas altamente relevantes: “se as eleições fossem hoje, em quem você votaria, Lula ou Bolsonaro, Lula ou Ciro, Lula ou Aécio, Lula ou Marina...?”

Aconselho que comecem a perguntar: se as eleições fossem hoje, em que candidato a deputado federal você votaria, em que candidato a senador você votaria?

O mais é tietagem.

O ladrão Temer paralisa combate trabalho infantil, alega falta de verba enquanto perdoa de 78 bilhões de empresários



Coluna dominical de Janio de Freitas, na Folha


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São Paulo - suspensão de negociações de acordo com Cunha parece birra
   
A suspensão, pelos procuradores da Lava Jato, das negociações para a delação premiada de Eduardo Cunha tem versões demais. No que mais interessa, nenhuma tem importância. A suspensão, sim, contém ameaças variadas à necessária verificação de ganhos ilícitos, de uma parte, e vantagens empresariais, de outra, em setores apenas sobrevoados ou nem considerados até agora nas delações e alegadas investigações.
Entre os já citados na Lava Jato, Cunha é, sem dúvida, quem mais conhece –por experiência pessoal e por sua bagagem de informações– a diversidade de setores e personagens ativos no mundo das transações obscuras. Exemplo recente da relevância de delações de Cunha veio da própria Polícia Federal, investigadora na Lava Jato.
Em relatório ao ministro Edson Fachin, a PF diz que "não encontrou" elementos comprometedores de Aécio Neves no chamado caso Furnas, que cochila há uns dez anos. Haja ou não o comprometimento comentado há muito tempo, não encontrar não significa inexistir. Cunha, a quem Aécio tratou no Congresso com muita deferência, conhece por dentro todo o caso. Desde a nomeação, para Furnas, do indicado de Aécio, Dimas Toledo.
Habitação popular? É com Cunha mesmo. Telefonia, negócios brasileiros e portugueses em torno da Oi são com Cunha. Caixa Econômica, seus (ex-)vices Geddel Vieira Lima e Moreira Franco e negócios ainda não apurados ou nem conhecidos são com Cunha. Dinheiro para determinadas votações na Câmara? Posto Ipiranga. Quer dizer, Eduardo Cunha, como tantos assuntos mais.
Não há dúvida de que as revelações oferecidas por Cunha para o acordo de premiação estão aquém do valor possível. Mas nem como pressão é promissor o corte das negociações, a um mês da substituição de Rodrigo Janot por uma situação de incógnita. Mais parece birra da presunção paranoide de alguns salvadores do país, confrontados com as resistências do seu prisioneiro.

Minha opinião: 
Birra uma ova!
A quadrilha de Curitiba está torturando e chantageando descaradamente Eduardo Cunha, da mesma forma como fez com Léo Pinheiro. Enquanto Cunha não denunciar Lula, continua preso e sem acordo de delação premiada. O Brasil assiste de braços cruzados servidores do Estado, pagos com nossos impostos cometerem crimes impunemente. Vergonha!

Não existem fenômenos, por Fernando Horta


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Quando o Oscar jogava basquete, invariavelmente os analistas e comentaristas das partidas chamavam-no de "mão santa". Como se um dom divino o tivesse atingido e fosse responsável pelas cestas. Numa entrevista, vi ele dizer que odiava ser chamado desta forma, que ele ficava fazendo 2000 lances livres após os treinos, todos os dias, para depois dizerem que aquilo era "santo".


Lula não é um "fenômeno". Falam como se houvesse uma ligação divina que brilhasse em Lula.
Alguém que desde a década de 70 levanta 3 ou 4 horas da manhã para falar com empregados na porta das fábricas, que viaja pelo Brasil falando e ouvindo gente de todas as cores, de todos os tipos e com todos os sotaques não pode ser chamado de "fenômeno". É diminuir o trabalho, a história e a capacidade que tem Lula.
Como uma imensa piada de mal gosto, no Brasil atual temos um grupo de classe média que cultua TODAS as qualidades que Lula tem: esforço pessoal, determinação, coragem, conhecimento real e não apenas acadêmico, humildade e etc. Mas pagam fortunas para "empresários", que não têm tais qualidades, falarem por embuste, enquanto criminalizam tudo o que Lula fez.
É errado até mesmo colocá-los em comparação. Viveremos 100 anos e não haverá outro Lula. E não haverá porque hoje ninguém quer pagar o preço que Lula pagou nas décadas de 70 e 80. Não existem "fenômenos".
Enquanto uns colhem das multidões a quem plantaram - por décadas -, outros precisam de seguranças para fugir de ovos.

O banimento de Lula, por Jeferson Miola

O golpe pode não terminar em 2018, mas se tornar mais violento e ilegítimo
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A situação política brasileira nunca foi tão imprevisível como atualmente; são tempos de enorme imponderabilidade. Denúncias e escândalos se sucedem vertiginosamente, a Nação é desmanchada com incrível ferocidade e o Estado de Direito está sendo violentado até a morte por ataques contínuos à democracia.

Isso tudo se desenrola num ambiente de exceção jurídica e de caos institucional em que viceja a atuação anômala dos não-eleitos – os empoderados sem voto popular – na arena da política: a mídia, o judiciário, ministério público, polícia federal, sistema financeiro e o grande capital.

Todo arsenal de análise da conjuntura e prospecção do futuro que era válido até antes do golpe de 2016, hoje já não oferece muita utilidade. Se é difícil estimar as tendências para o dia seguinte, prospectar saídas de médio e longo prazos para a situação atual é uma tarefa irrealizável.

Chegamos, por outro lado, a um ponto em que valores e referências como a sensatez, a decência e a legalidade perderam totalmente sentido. Quem, em sã consciência, poderia imaginar que o conspirador Michel Temer ainda continuaria ocupando o Palácio do Planalto mesmo após ser flagrado altas horas da noite, numa agenda secreta, combinando crimes com um empresário-corruptor?

A blindagem assegurada ao Temer pela Câmara dos Deputados, com o objetivo de impedir seu julgamento pelo STF, é um marco da desfaçatez, do cinismo e da hipocrisia reinantes. A mesma maioria corrupta [e titular de inigualável ficha criminal] que derrubou a Presidente Dilma, protegeu o chefe da cleptocracia flagrado praticando nada menos que os crimes de corrupção, organização criminosa, obstrução da justiça e prevaricação.

Com este vale-tudo da política e da justiça, toda classe de vilania e tirania passou a ser autorizada, aceita e validada. No Brasil golpeado e submetido ao regime de exceção, vige um “novo normal” à margem do Estado de Direito e da democracia.

Se tudo pode ser feito sem obediência às normas e às regras instituídas e, além disso, em afronta ao pacto social de 1988, então tudo estará autorizado, tudo estará validado, e o Brasil continuará o mergulho trágico nas profundezas do regime de exceção.

A partir do momento em que o establishment consumou, com a cumplicidade do STF, o processo fraudulento que derrubou uma Presidente honesta e inocente para colocar em seu lugar um conspirador corrupto, iniciou-se o festival de arbitrariedades e abusos que está longe de acabar.

Neste festival, encontra-se juiz de primeira instância atuando como acusador que aplica o direito penal do inimigo para condenar seu inimigo sem provas, e também se encontra juiz da Suprema Corte que, além de conceder liberdade a criminosos ricos com os quais mantém relações privadas, também atua como militante do PSDB e conselheiro político do réu entrincheirado no Planalto.

A oligarquia não desfechou o golpe de 2016 pensando em devolver a normalidade democrática ao Brasil em seguida, logo na eleição seguinte – no caso, na de 2018, se for mantida. Para assegurar que isso não aconteça, o establishment trabalha para impedir, por todas as maneiras e meios, que as forças progressistas, nacionalistas e de esquerda tenham chances eleitorais de reconquistar o governo do país.

A hipótese de impedimento judicial da candidatura do ex-presidente Lula ganhou força nos últimos meses. A dúvida que faz com que este recall do golpe [Lula banido] seja feito, é saber se a exclusão ilegal dele da eleição causará a comoção popular que se supunha. A elite já aposta que isso não deverá ocorrer.

A eleição de 2018 sem o Lula na urna eletrônica será uma eleição suja, manipulada; uma eleição com enorme déficit democrático. O governo eleito numa eleição como esta será um governo carente de legitimidade, que enfrentará instabilidade política e conflito social intenso.

A continuidade do desmanche selvagem do Brasil e o aprofundamento do pacto de dominação rentista-liberal é a opção de guerra da oligarquia dominante contra o povo brasileiro e o ideal de Nação.

Este processo, contudo, não se dará sem resistências que serão crescentes, em padrões presumivelmente mais radicais e duros que atualmente.

A tentativa de contenção da luta e da resistência democrática será na base da repressão, da violência institucional e da supressão de direitos civis que são típicos em Estados de Exceção.

Caso não ocorra uma drástica mudança da correlação de forças em favor do povo, o futuro imediato que se anuncia para o país não será de restauração democrática, mas de incremento da violência e da ilegitimidade do regime de exceção.

O banimento político do Lula, neste sentido, é essencial para a concretização do plano da oligarquia golpista. A caravana do Lula pelo Brasil, iniciada em Salvador ontem, 18/8/2017, consagra o vínculo épico e mítico do maior personagem popular com seu povo – a classe dominante demonstra faro estratégico quando decide exterminar Lula.

Decoração



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Amo cores

Por que ser contra o pagamento do ensino universitário público? por Roberto Kraenkel

Minha opinião: Sou absolutamente a favor da cobrança de mensalidade de quem pode pagar. E quanto "aumentar o campo de influência dos valores neoliberais", por que limitar este "campo" apenas ao ensino fundamental e médio, coberto pelas escolas privadas?...Está conversa de limitar o "conteúdo ideológico" é pura blablarinagem. A realidade é que a elite paga o ensino mais barato - fundamental e médio - e recebe de graça o mais caro - universitário -, bancado pelos impostos cobrados aos mais pobres. Este é o fato.


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O pagamento de mensalidades pelo ensino universitário público no Brasil sempre vem à tona quando as universidades enfrentam problemas financeiros.  A pergunta  retórica que se ouve amiúde é : por que não cobrar de quem pode pagar? Pois bem, aqui vão algumas razões.
O que está em jogo quando se fala da cobrança pelo ensino público é muito mais do que uma questão financeira, que - de toda forma -  é sempre momentânea. Trata-se, antes de mais nada,  de aumentar o campo de influência dos valores (neo)liberais. Explico-me:  ao tornar as  universidades pagas, faz-se com que nelas se introduza uma nova escala de valores, uma escala monetária. Assim, com o passar do tempo certamente as melhores universidades quererão cobrar mais caro que outras – pois na ética neoliberal isto é absolutamente natural. Haverá diferença de preço entre cursos. E, internamente, haverá valorização de atividades que atraiam mais dinheiro para a universidade. Docentes mais populares ou que atraiam mais verbas tornam-se mais prestigiados. Estudantes transformam-se em clientes. Valores passam, portanto, a ser monetizados. O conteúdo ideológico é óbvio, levando a uma naturalização do conceito de que o valor em dinheiro é um fundamento ético adequado para todo tipo de decisões, não só universitárias.
Está, portanto, explícito o caráter ideológico do embate ao redor da questão do pagamento do ensino. Mas a discussão sobre o tema não para aí.
Para um liberal, a situação acima parecerá normal, desejável até.  Trata-se aí de questão de fé, ou de definição de valores morais.  Pouco há, portanto, a debater. A quem não concorda com esta visão, caberá combate-la dentro do jogo de forças na sociedade.
Mais importante, parece ser a questão que se origina da constatação de que, em países como os Estados Unidos e o Reino Unido, o ensino universitário é pago.  É verdade que algumas das melhores universidades do mundo são pagas  - mas não todas(há universidades de ponta na Europa continental que são totalmente gratuitas). E antes que surja alguém argumentando que as universidades no topo dos rankings mundiais são pagas, cabe notar que tais rankings foram desenhados para elas e não são instrumentos sérios de avaliação.  Mas, de todo modo, sim,  há boas universidades pagas.  Não há portanto como se dizer que o pagamento acabará com as  universidades, mas sim que as tornará mais elitistas e organizadas ao redor de princípios de mercado. As exceções de praxe são universidade de longa tradição. Mas, cabe mesmo comparar nossas universidades com estas exceções?
É muito mais cabível comparar nossas melhores universidades com universidades médias do mundo desenvolvido. E o que se constata nelas?  Constata-se que as universidades que adotam o modelo mercantil  são extremamente problemáticas. Abrem-se e fecham-se cursos por demanda, interferindo assim na própria autonomia intelectual que o corpo docente delas deveria gozar.  Traçam-se planos estratégicos que inibem a criatividade que está na raiz do saber científico e intelectual.  Criam-se metas de captação de verbas pelos docentes. E criam-se estudantes devedores vida afora.
No contexto brasileiro,  os problemas apontados acima são mais agudos. É impossível não se espantar com  o enorme grau de desigualdade social no Brasil.  O ensino público gratuito para camadas de mais baixa renda é uma das bases de combate a estes desiquilíbrios históricos. É dar a estas camadas o acesso a um instrumental intelectual que as grande maioria das universidades privadas baratas está muito longe de oferecer.  É dar-lhes o grão do saber.
E desenha-se aqui o confronto de classes impresso na questão do pagamento do ensino universitário.  Os pobres brasileiros não tem como paga-las.  Em silêncio,  certa classe média regozija-se de não ter que conviver com eles em pé de igualdade. A ideia de que tal situação poderia ser evitada com um programa de bolsas é ingênua. Tomada de novos valores, a universidade funcionará com os valores de eficiência financeira. Algumas poucas bolsas serão dadas para fins de  gerenciamento de imagem
Não é de se estranhar que, no desastroso cenário político brasileiro, esta questão volte a ser debatida. Quem a levanta, e quem defende o pagamento do ensino público universitário, são setores da sociedade que obviamente poderiam pagar por ele. Defendem apenas sua posição social.

Aposentadoria e Aposentadorias

Dilma Rousseff, aposentou-se com 68 anos de idade. Depois de comprovar - documentalmente - 36 anos, 10 meses e 21 dias de serviços prestados. Vencimentos? Um pouco mais de 5 mil reais - teto do INSS -.

 
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Quanto aos golpistas e corruptos (abaixo), que tal a Veja e o Jornal Nacional se debruçarem sobre as aposentadorias deles? Ou isso não vem ao caso?
Apudemolo

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Adereço Supremo

O Brasil do golpe, por Vera Nilce Correia Cordeiro

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Andar à noite no Rio de Janeiro dá tristeza.  Fui ao teatro, aqui mesmo em Copacabana, e os bares que antes viviam cheios, com pessoas em pé bebendo,  agora sobram lugares, o teatro que antes se tinha que comprar ingresso com antecedência cheguei na hora e meu lugar de preferência vazio,  a platéia ficou ocupada pela metade.  
Quando o ator falou da falta de patrocínio,  quase disse que muitos da classe teatral foram às ruas pedir o golpe.  

As ruas que às 10 horas sempre estavam com muita gente circulando contam-se os que estão nelas, poucos carros nas ruas a essa hora.  

Se for por medo que as pessoas estão se recolhendo é bom saberem que quanto mais nos acovardamos mais os bandidos tomam conta dos espaços.  Mas acredito  que também essa situação seja por conta da queda do poder aquisitivo.  

Logo muitos entrarão em depressão,  os que não saem de casa e os que não têm para quem vender seus serviços.  

Hoje numa pequena galeria vi que neste mês três lojas fecharam. 

É o Brasil do golpe!