Mais de dois anos depois Laurinha acorda e revela o olha mais lindo do mundo pois revela o infinito amor que seu Pai, Avó, tios e demais familiares lhes tem.
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Acorda Laurinha
- Enquanto Laurinha dorme, muitos estão acordando para fé -
Como muitos anjos estão entrando no Grupo agora e me perguntando o que realmente aconteceu, resolvi escrever essa triste história mas com a certeza de que uma boa parte dela irá nos trazer muita alegria ao despertar da nossa Laurinha.
Um breve relato do que aconteceu com nossa família e nos colocou na situação em que estamos vivendo desse 02/14.
Minha prima Paula Teixeira Praciano ficou feliz ao saber que estava grávida e muito feliz ao saber que iria dar à luz a uma menina que chamaria de Laura.
Paulinha como chamamos, foi acompanhada por um "profissional" durante os 9 meses de gestação, sempre feliz e sem nenhum problema de saúde ela seguia com sua gestação normal...
Por várias vezes citou a vontade que tinha em ter o seu parto normal mas o "profissional" não aceitava.
Chegou o grande dia, um dia de felicidade, lembranças prontas, enxoval de princesa para recebermos a mais nova integrante da família. Paulinha estava no apartamento de uma "conceituada" maternidade daqui de Fortaleza quando uma auxiliar de enfermagem veio aplicar uma injeção em sua veia dizendo que o médico já estava a caminho e que havia solicitado por telefone que esse medicamento (Kefazol) fosse aplicado para agilizar o procedimento.
Em instantes Paulinha começou a se sentir mal... O corre, corre foi grande junto ao desespero dos familiares que lá se encontravam...
Quando depois de um certo momento, chega um "médico" que não constatou que a mesma estava tendo um choque-anafilático, olhou pra Paulinha e não chegou nem mesmo a realizar alguns testes e mandou a auxiliar aplicar Dramin.
Paulinha só piorava pois quem entende sabe o que é um choque-anafilático. Até então nada do seu obstetra e nem ninguém da sua equipe chegar ao hospital...
O tempo passou e quando decidiram retirar Paulinha do apartamento para a UTI na tentativa de reanima-la já era tarde.
Retiraram Laurinha que apesar de ter passado por toda agonia da mãe, já fazia bastante tempo que estava sem oxigenação no seu cérebro. Laurinha passou muitos meses no hospital lutando para sobreviver.
Hoje Laurinha encontra-se em uma UTI na casa da minha tia sua vó materna, uma UTI que foi montada dentro do quarto que era de Paulinha sua mãe.
Laurinha Hoje se alimenta por sonda, faz vários tratamentos como fisioterapia, fonoaudiologia dentre outros.
Perdemos uma familiar cheia de vida, beleza e saúde.
Minha tia perdeu sua filha maravilhosa, seu esposo uma esposa espetacular, meus primos uma irmã extraordinária e Laurinha perdeu uma mãe perfeita que seria a melhor mãe do mundo.
Nossa família perdeu um capítulo do nosso livro, um capítulo que seria belo e repleto de amor....
Nossa família perdeu, perdeu,perdeu...
Minha tia perdeu a razão de viver e vive hoje em função dessa pequena semente que ainda luta junto com amor de todos nós familiares e dos anjos desse grupo para que consiga superar todas essas dificuldades e ter uma melhor qualidade de vida.
E o hospital perdeu o que? Perdeu uma paciente dentre várias?
O "médico" perdeu o que?
Uma cliente que com certeza não fará falta?
Estamos lutando, estamos lutando pela recuperação da Laurinha, pela paz ou um pouco de paz na nossa família e também pela justiça dos homens perante tanto descaso e falta de humanismo.
Vejo grupos lutando pelos direitos dos animais!
Vejo direitos humanos lutando por pessoas que fazem somente o que não presta e quando olho pra nossa situação vejo apenas a gente família e graças a Deus esse grupo maravilhoso que criei e que nos sustenta e nos ajuda dia a dia.
Mas por onde anda a justiça?
Será tão cega que ainda não conseguiu enxergar tudo isso que passamos e ainda estamos passando?
Será tão lenta que se perderá no tempo?
Vamos sim continuar lutando e clamando por justiça e para que os meios de comunicação nacional ouçam o nosso clamor e nosso pedido por JUSTIÇA.
Querer justiça não é se vingar!
Vingança a gente faz com as próprias mãos, acreditamos apesar da morosidade que a justiça irá sim colocar um ponto final nessa parte que lhe cabe pois o ponto final para nos começou no dia 06/02/2014.
por Matheus Teixeira
Acorda Laurinha
Há um ano família de Laurinha aguarda que ela saia do coma
Em momentos de recordações, as festas de aniversários são sempre bem lembradas, principalmente a de um ano. Não importa se a comemoração foi grande ou bem simples, essa é uma data importante e marcante, afinal é o primeiro aniversário.
Para a bebê Laurinha, conhecida pela campanha "Acorda Laurinha", por permanecer em estado de coma desde que nasceu, a situação foi diferente das convencionais. Apesar de a família celebrar bastante o dom de sua existência, eles também clamam por justiça.
No último dia 6 de fevereiro, Laurinha completou um ano, esta também foi a data de morte de sua mãe, Paula Praciano, carinhosamente chamada de Paulinha. Ela sofreu um choque anafilático depois de tomar uma injeção para prevenir infecção hospitalar, que a fez passar mal e ser encaminhada para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), e a neném precisou ser retirada às pressas. Devido à falta de oxigênio, Laurinha possui uma grave sequela cerebral.
Desde o ano passado, sua família pede justiça pelo falecimento de sua mãe. Em maio de 2014, seus parentes iniciaram uma movimentação para juntar provas contra o obstetra em questão. "Conversamos com advogados para fazermos tudo com bastante embasamento. E, de lá para cá, as atividades ainda não andaram muito. Entramos em duas instâncias a civil e a criminal, mas a Justiça é muito lenta", comenta Ádamo Cruz, pai da pequena Laurinha.
Nem todas as pessoas envolvidas no caso foram ouvidas. "O processo está praticamente parado. Damos entrevistas, divulgamos esse caso na mídia e nas redes sociais para tentarmos fazer com que as coisas aconteçam. Precisamos da ajuda da população", afirma o pai.
Delegacia
Para o tio da bebê, Romeu Praciano, um dos momentos mais difíceis foi quando necessitou levar sua mãe para a delegacia. "Quando precisei levar minha mãe para dar o depoimento dela, não aguentei, chorei demais. Foi uma das piores horas, evitamos falar sobre o assunto, mas não aguentei", revela.
O movimento "Acorda Laurinha", que teve início nas redes sociais, é reconhecido por diversas pessoas. "Fizemos um grupo no Facebook para que os nossos familiares pudessem acompanhar mais de perto o que estava acontecendo. Alguns deles não moram nem no Brasil. Depois foram surgindo amigos dos nossos parentes, e o grupo tomou uma proporção gigante", explica o pai.
Objetivo da ação é fazer com que o mesmo caso não aconteça novamente. "Queremos que isso não ocorra com outras pessoas. Laurinha era um bebê perfeito, minha irmã fez o pré-natal certinho, por um descaso, por falta de atenção à vida das duas essa fatalidade sucedeu-se", relata Romeu Praciano.
Com mais de 100 mil adeptos, a iniciativa ajuda os familiares de Paulinha a superar as dificuldades. "Isso tem sido muito gratificante. Recebo mais de 50 mensagens por dia. Pessoas de várias partes do mundo as enviam. Teve uma vez que uma pessoa escreveu pra mim do Vaticano", conta Ádamo.
Falar sobre Laurinha é sempre emocionante. Seus familiares comemoraram cada pequena vitória da neném. Cada choro, cada demonstração de vida sensibiliza todos à sua volta.
A neném obteve algumas melhoras significativas, como ficar em casa, mas ainda permanece em estado de coma. "No dia 13 de fevereiro fez seis meses que ela está em casa. Para isso, tivemos que fazer uma reforma, temos uma UTI dentro de casa. Ela continua respirando por aparelhos e se alimentando por meio de sonda. Mas agora tem mais convívio com a gente e é rodeada de amor o tempo todo", relata seu tio, Romeu Praciano.
O quarto de Laurinha precisou ser todo readaptado para receber a bebê. "Tivemos que fazer uma série de mudanças para adequar essa UTI dentro de casa. O local conta com vários aparelhos: respirador, bomba injetora, aspirador, aerossol, máquina da tosse, entre outros aparatos. Além disso, ela precisa ser drenada de três em três horas", explica o pai da neném, Ádamo Cruz.
Aparelhos
Na "home care", a criança tem sessões diárias de fisioterapia e fonoaudiologia. Os aparelhos que a ela se conectam e auxiliam na respiração são acompanhados por equipe de médicos que se reveza nos cuidados. Uma equipe de enfermagem a acompanha 24 horas.
Os aparatos foram fornecidos pelo plano de saúde da criança. "Na verdade a gente tem um plano de saúde dos melhores. A cobertura é bem abrangente. A única coisa que o plano não cobre são os médicos especialistas e alguns exames, daí sai do nosso bolso mesmo", elucida Ádamo.
Ana Beatriz Vieira
do Grupo Acorda Laurinha
Anoiteço em oração:
Senhor, cura as feridas abertas, transforma minhas fraquezas em força, ilumina onde meu coração está escuro, revive toda e qualquer pontinha de esperança que morrer em mim.
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